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01Introdução_MIP_2013_1

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ENTOMOLOGIA 
APLICADA 
São organismos que competem direta ou indiretamente com o homem por alimento, 
matéria prima ou prejudicam a saúde e o bem-estar do homem e animais. 
 Organismos praga 
 Exemplos de organismos que podem se tornar praga 
• Pássaros (marrecos, pardais, pombos, etc.). 
• Mamíferos (ratos, morcegos, capivaras, coelhos, etc.). 
• Patógenos (vírus, bactérias, fungos, etc.): os patógenos que atacam as 
plantas são estudados pela Fitopatologia. 
• Plantas invasoras: são estudados nos cursos de plantas invasoras. 
• Nematóides (são estudados pela Nematologia). 
• Artrópodes (ácaros, diplopodas, aranhas, insetos, etc.) são estudados 
geralmente nos cursos de Entomologia. 
• Moluscos (lesmas e caracóis). 
Conceito de praga (agrícola) 
 Convencional 
Um organismo é considerado praga, quando é constatada sua presença no 
agroecossistema. 
 Do ponto de vista do manejo integrado 
Um organismo só é considerado praga quando causa danos econômicos. 
Causar danos: diretos e indiretos 
Potencial biótico elevado 
Estabilidade 
Danos causados às plantas 
Danos diretos: Ataca o produto que será 
comercializado. 
Danos indiretos: Ataca uma parte da planta 
que não será comercializada, provocando 
alterações fisiológicas e reduzindo a 
produção. 
Atuação indireta: vetores de agentes 
causadores de doença e injeção de 
substâncias toxicogênicas. 
Potencial biótico 
Refere-se à capacidade máxima de reprodução de uma espécie biológica, determinada 
entre outros fatores pela duração do ciclo de vida dessa espécie e o tamanho de sua prole, 
sob condições ambientais ótimas 
Ovo 
Larvas recém nascidas 
Larva 
Pupa 
Adulto 
As fêmeas vivem 10 a 12 dias e põe 
aproximadamente 1000 ovos 
TOTAL 
(24 – 40 dias) 
Lagarta-do-cartucho do milho – Spodoptera frugiperda 
• Por muito tempo o controle de pragas foi realizado de forma sistemática com produtos 
químicos (aplicação por calendário) nas culturas. 
• O poder residual dos produtos era a única base utilizada para a aplicação, muitas 
vezes sem existir se quer a ocorrência da praga ou do dano. 
Poder residual: É o tempo de permanência do agrotóxico 
biologicamente ativo nos vegetais, solo, ar e água, podendo 
causar problemas toxicológicos aos seres vivos; 
 Classificação das pragas de acordo com sua importância 
 Organismos não-praga: São aqueles que sua densidade populacional nunca 
atinge o nível de controle. Correspondem a maioria das espécies fitófagas 
encontradas nos agroecossistemas. 
 Pragas secundárias: São aqueles que raramente atingem o nível de controle 
Exemplo: ácaros na cultura do café. 
 Classificação das pragas de acordo com sua importância 
 Classificação das pragas de acordo com sua importância 
 Pragas chaves: São aqueles organismos que frequentemente ou sempre 
atingem o nível de controle. 
 Esta praga constitui o ponto chave no estabelecimento de sistema de manejo 
das pragas, as quais são geralmente controladas quando se combate a 
praga chave. 
 São poucas as espécies nesta categoria nos 
agroecossistemas, em muitas culturas só 
ocorre uma praga chave. 
Descaso pelas medidas de controle 
Plantio de variedades suscetíveis ao ataque das pragas 
 Fatores favoráveis à ocorrência de pragas 
Diminuição da diversidade de plantas nos agroecossistemas (o plantio de 
monoculturas favorecem as populações das espécies fitófagas "especialistas" e 
diminui as populações dos inimigos naturais das pragas). 
 Fatores favoráveis à ocorrência de pragas 
Falta de rotação de culturas nos agroecossistemas. 
Plantio em regiões ou estações favoráveis ao ataque de pragas. 
Adoção de plantio direto (geralmente há um aumento de insetos que atacam o 
sistema radicular das plantas). 
 Fatores favoráveis à ocorrência de pragas 
Adubação desequilibrada (as plantas mal nutridas são mais susceptíveis ao ataque 
de pragas). 
 Fatores favoráveis à ocorrência de pragas 
Uso inadequado de agroquímicos (uso de dosagem, produto, época de aplicação e 
metodologia inadequados). 
Redução das populações de inimigos naturais em níveis superiores ao das 
populações de pragas 
Problemas causados pelo uso inadequado de agroquímicos 
 Possuem maior mobilidade do que as pragas, ficando assim mais expostos 
aos praguicidas. 
 Ocorrência de maior consumo de pragas contaminadas por praguicidas 
devido a maior facilidade de "captura" destas; 
 Maior concentração de substâncias tóxicas em níveis tróficos mais elevados 
(no caso dos inimigos naturais). 
Ressurgência de pragas (a praga reaparece em safras subsequentes, oriunda de 
lugares de refúgio e dos indivíduos sobreviventes na lavoura, em níveis 
populacionais superiores aos da safra anterior). 
 Erupção de pragas: mudança de "status", de praga secundária para praga chave. 
Exemplo: O uso de inseticidas do grupo dos piretróides no controle do bicho 
mineiro (Perileucoptera coffeella) do cafeeiro pode reduzir a população de ácaros 
predadores do ácaro vermelho que passa para o "status" de praga chave. 
Praga chave Praga secundária 
 Quebra da cadeia alimentar: consiste na redução da população de espécies 
fitófagas, que servem como fonte inicial de alimentação de predadores, os quais 
posteriormente serão essenciais no controle de pragas chaves. 
 Exemplo: Na cultura algodoeira quando se usa semente tratada com inseticida 
sistêmico há uma redução da população de pulgões e tripes. Estes insetos são 
fonte inicial de alimento dos predadores de pragas chaves que surgirão 
posteriormente como o curuquerê do algodoeiro (Alabama argillacea) e lagarta 
das maçãs (Heliothis virescens). 
Resistência das pragas aos inseticidas: consiste no aumento da tolerância das populações a 
doses de um produto anteriormente considerado eficiente no seu controle. 
Inseticida 
Inseticida 
Variabilidade 
Seleção Natural 
Adaptação 
 Modificações na fisiologia das plantas, aumentando a susceptibilidade das 
culturas à pragas. 
 Bioacumulação (acúmulo do praguicida no corpo de um organismo). 
 Biomagnificação (acúmulo do praguicida ao longo da cadeia alimentar). 
Presença de resíduos de praguicidas no solo, ar, água e alimentos. 
Fonte: ANVISA, 2010 
Intoxicações agudas no homem, componentes da fauna, flora e microorganismos. 
 Filosofia tradicional de controle de pragas: segundo essa filosofia, devem ser 
adotadas medidas de controle (geralmente se utiliza o método químico) quando o 
organismo praga está presente, independentemente de outros fatores. 
 Esta filosofia, e o seu uso, se deve entre outros fatores a falta de informações 
disponíveis para a maioria dos agroecossistemas e a simplicidade de sua 
adoção por técnicos e agricultores. 
 Filosofias de controle de pragas 
 Manejo integrado de pragas (MIP): é uma filosofia de controle de pragas que 
procura preservar e incrementar os fatores de mortalidade natural, através do 
uso integrado dos métodos de controle selecionados com base em parâmetros 
econômicos, ecológicos e sociológicos. 
Filosofias de controle de pragas 
 A compreensão dos preceitos do MIP 
requer o conhecimento de alguns 
conceitos básicos. 
 Para entendê-los devemos conhecer a 
relação inseto-fitófago x planta. 
Esquema ilustrando a relação inseto x planta que concretiza o conceito praga 
Perda ou dano 
Dano econômico significativo ($) 
Praga Inseto 
Ataque 
Planta 
Injúria 
 Corresponde a densidade populacional do organismo praga na qual ele causa 
prejuízos de igual valor ao custo de seu controle. 
 
 O nível de dano econômico,embora tomado muitas vezes como um valor fixo, é 
variável em função dos seguintes fatores: 
 Nível de dano econômico (ND) 
Preço do produto agrícola (quanto maior o preço do produto menor será 
o nível de dano econômico). 
Custo de controle (quanto maior o custo de controle, maior será o nível 
de dano econômico). 
Capacidade da praga em danificar a cultura. 
Susceptibilidade da cultura à praga. 
 É a densidade populacional da praga, na qual devemos adotar medidas de 
controle, para que esta não cause danos econômicos. Sendo que a diferença entre 
os valores do ND e do NC, deve-se a velocidade de ação dos métodos de controle. 
 Nível de ação ou controle (NA ou NC) 
Corresponde a densidade populacional de um inimigo natural capaz de 
controlar a população da praga. 
 Nível de não-ação (NNA) 
NE 
NC 
ND 
Tempo 
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MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA 
NÍVEIS DE CONTROLE 
AMOSTRAGEM 
TAXONOMIA 
Alicerce para 
decisões do 
manejo 
 Avaliação do agroecossistema 
Componentes do MIP 
 Avaliação da população da praga (amostragem para verificação da 
densidade populacional da praga). 
 
 Avaliação das populações dos inimigos naturais das pragas (amostragem 
para verificação de suas densidades populacionais). 
 
 Estádio fenológico das plantas (verificação do grau de susceptibilidade da 
cultura em cada estádio). 
 
 Avaliação das condições climáticas (as quais podem determinar aumento ou 
decréscimo da população das pragas, inimigos naturais e eficiência dos 
métodos de controle). 
Componentes do MIP 
 Tomada de decisão: Com base na avaliação do agroecossistema combate-se a 
praga, em casos de: 
Componentes do MIP 
 A densidade populacional da praga estiver acima do nível de controle; 
 
 A densidade populacional dos inimigos naturais estiver abaixo do nível de não-
ação; 
 
 A planta estiver no estádio suscetível; 
 
 As condições climáticas estiverem favoráveis à praga. 
Escolha do método de controle 
 Deve-se ter um bom conhecimento de todas as técnicas de controle e escolher 
a mais adequada levando-se em consideração os fatores técnicos, 
econômicos, ecológicos e sociológicos. 
 
 Antes de se utilizar qualquer medida de controle contra alguma praga, é 
necessário que se faça uma boa revisão de literatura sobre a praga em 
questão; boas observações de campo; colher informações de pessoas que 
lidam diretamente com o problema e um bom planejamento das ações. 
 Controle biológico 
 Variedades resistentes 
 Controle cultural 
 Comportamento 
 Físico 
 Genético 
 Legislativos 
 Mecânicos 
 Químico 
Métodos de controle usados no MIP

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