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1 Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 2/23 Geometria Lx vão menor Ly vão maior h espessura da laje y x L > 2 laje armada em uma direção (apoiada na direção do vão menor) = 2 laje armada em cruz (apoiada nas 2 direções) L 2 Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 3/23 Identificação laje isolada quando não há laje contígua ou, se houver, esta não estiver no mesmo nível laje contínua quando a laje contígua é solidária; cada apoio intermediário é considerado como um engastamento elástico : o 1 2 o vão da estrutura = L = vão livre + revestimentos distância entre centros de apoios vão teórico L a a L + + 2 2 largura do apoio onde a espessura da laje h Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças Vinculação típica 4/23 3 Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 5/23 Ações sobre as lajes a) Peso próprio b) Revestimentos e enchimentos c) Carga acidental d) Alvenarias sobre lajes e) Outras ações especiais Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 6/23 a) Peso próprio Necessário conhecer h g = h kPa (kN/m2) onde peso específico do concreto armado = 25 kN/m3 (NBR6118:2007 - 8.2.2 ) Espessura mínima h : (NBR6118:2003 - 13.2.4.1 ) a) 5 cm lajes de cobertura não em balanço b) 7 cm lajes de piso ou de cobertura em balanço c) 10 cm lajes para veículos leves (≤ 30 kN) d) 12 cm lajes para veículos pesados (> 30 kN) e) 15 cm lajes com protensão f) 16 cm lajes lisas ; 14 cm lajes-cogumelo 4 Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 7/23 Verificação da flecha A verificação da flecha em lajes é dispensada caso seja atendido o item 1.4.1 das Recomendações do Ibracon, onde a altura útil pode ser estimada como: est x y x L d (2,5 0,1 n) 100 L L 0,7L 3L (balanço) n número de bordas engastadas no menor vão Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 8/23 Cobrimento e altura útil cobrimento nominal mínimo para lajes revestidas = 2,0 cm (classe de agressividade II - observação 2 da Tabela 7.2 da NBR6118:2007) c = cobrimento nominal (com tolerância Δc = 10 mm) c = cmin + Δc Obs: para controle rigoroso do cobrimento → Δc = 5 mm d = altura útil = h - cobrimento - ø (diâmetro da armadura) d h – 2,5 cm 5 Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 9/23 b) Revestimentos e enchimentos revestimentos de forros 0,1 a 0,5 kN/m2 revestimentos de pisos 0,5 a 1,0 kN/m2 enchimento para canalizações (escória) 10 kN/m3 (rebaixos de 20 a 30 cm) enchimento para caimentos (argamassas) 15 kN/m3 (espessuras de até 5 cm) Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 10/23 c) Carga acidental A NBR 6120 fixa valores para situações usuais. Para o caso de edifícios residenciais: 0,5 kN/m2 forros 1,5 kN/m2 dormitórios, salas, copas, banheiros residenciais 2,0 kN/m2 áreas de serviço residenciais 6 Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 11/23 d) Alvenarias sobre lajes 2Peso total da alvenariaalv (kN/m ) Área teórica da laje 3 3 Peso total da alvenaria (kN) Volume (m ) peso específico (kN/m ) Peso específico típico de alvenaria acabada Tijolos cerâmicos = 13 kN/m3 Tijolos maciços = 18 kN/m3 Blocos de concreto = 16 kN/m3 Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 12/23 Momentos fletores Obtidos por meio da Teoria das Placas para 2,0 (vide Tabela de Bares - Tab. 2.5 - Pinheiro) admite-se que os apoios são indeslocáveis na vertical Para > 2,0 a laje funciona como uma viga de largura unitária (a tabela 2.5 também fornece estes momentos fletores) 7 Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 13/23 Distribuição de momentos fletores 2 xp Lk 100 mx = x k my = y k Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 14/23 Compatibilização de momentos fletores As tabelas de Bares determinam os momentos fletores para o caso de lajes isoladas. No entanto, o momento fletor deve ser obrigatoriamente o mesmo na borda comum de 2 lajes contínuas. 8 Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 15/23 Compatibilização de momentos fletores * , 1 2 1 X X 2 X 0 8 X 1 2admitindo X X Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 16/23 Armadura de flexão , ( ) ( / ) 2 ww c d 2d s s b 100 cm b d k d h 2 5 cmm m a k cm m d x sx y sy para 2, quando cresce : m cresce a armadura principal maior m decresce a armadura principal menor 9 Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 17/23 Armadura mínima Posição Elemento estrutural sem armadura ativa negativa ρs > ρmín = 0,15% (aço CA-50 e concreto C20) positiva de lajes armadas nas duas direções ρs > 0,67.ρmín positiva (principal) de lajes armadas em uma direção ρs > ρmín positiva de distribuição de lajes armadas em uma direção s mín 20% armad. principal 0,9 cm²/m 0,5. Obs: e ρmín = 0,15% s s w A b h Ver NBR-6118:2007 - Tab 17.3 para outros valores de min Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 18/23 Detalhamento da armadura espaçamento máximo entre as barras (smáx) armadura principal: smáx 2h; 20 cm armadura de distribuição: smáx 33 cm diâmetro máximo: ∅máx ≤ h 8 (NBR 6118:2003 – item 20.1) Armadura Superior Armadura Inferior (negativa) (positiva) Ganchos apenas em apoios externos Ganchos nas 2 extremidades 10 Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 19/23 Armadura alternada a = 25% do maior Lx entre os dois painéis de laje Armadura inferior normalmente é de menor bitola e de grande comprimento, não sendo usual variar o seu tamanho. Armadura superior é de maior bitola e normalmente é detalhada com espaçamento alternado em relação ao centro do apoio interno para economizar aço. Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 20/23 Linhas de ruptura Inclinações da linha de ruptura 45º mesma vinculação 60º lado mais rígido 90º borda livre 11 Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 21/23 Reações de apoio 1 AB x y p A v = v (kN/m) l 3 AC y x p A v = v (kN/m) l '2 CD x y p A v = v (kN/m) l BDv = 0 Reações de apoio: vide tabela 2.2.a - Pinheiro com Xpv = 10 l Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 22/23 Verificação de cisalhamento em lajes onde: Sd Rd Rd 1 1 v kN/m MPa v v k (12 4 ) d % d cm É dispensado armar lajes contra o cisalhamento quando (19.4.1): 2/3 RD ck ck c s1 s1 1 s1 2 0,0525 f ( e f MPa) a a 100 % 2 % 100 d d armadura inferior ancorada com: a no apoio (cm /m) d k 1,6 1(d cm) 100 12 Estruturas de Concreto II - 01-Lajes maciças 23/23 Ler a respeito destes assuntos GIONGO, J.S. - Concreto armado. Projeto estrutural de edifícios. EESC-USP, São Carlos, 1994. ROCHA, A.M. - Curso prático de concreto armado. Rio de Janeiro, Científica, 1982. Vol. 1 VASCONCELOS, A.C. (org.) – Prática recomendada IBRACON para estruturas de edifícios de nível 1 – estruturas de pequeno porte. São Paulo, IBRACON, 2002 Observação: Estes slides são apresentações das notas de aula do Prof. Dr. Ângelo Rubens Migliore Júnior
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