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* * * PLANO DIRETOR belo horizonte * * * Lei de Uso e Ocupação do Solo (Lei n.º 2.662/76) Elaborada por técnicos do PLAMBEL (planejamento da região metropolitana de belo horizonte), tinha caráter funcionalista, reforçando as tendências vigentes de ocupação e uso do solo. Na década de 70, a cidade era o próprio retrato do caos. Com um milhão de habitantes, belo Horizonte continuava crescendo desordenadamente. Nas regiões norte e oeste e nos municípios vizinhos, com a criação de distritos industriais e a instalação de empresas multinacionais, a população tornou-se cada vez mais densa. Na tentativa de resolver os problemas causados pela falta de planejamento, foram tomadas várias medidas: criou-se o Plambel e instituiu-se a Região Metropolitana de Belo Horizonte. [60’s/70’s] * * * Lei de Uso e Ocupação do Solo (Lei n.º 4.034/85) Atualizou a lei anterior, mantendo os critérios de uso e ocupação, consolidando o processo de segregação sócio espacial e a estrutura radioconcêntrica da cidade. [80’s/90’s] * * * PLANO DIRETOR novos princípios da política urbana + realidades locais instrumento básico de planejamento e de gestão do município finalidade: orientar a atuação do poder público e da iniciativa privada na construção dos espaços urbano e rural na oferta dos serviços públicos essenciais, visando assegurar melhores condições de vida para a população e ordenar o pleno desenvolvimento da função social da cidade quem participa: prefeito municipal + população + câmara municipal * * * PLANO DIRETOR novos princípios da política urbana + realidades locais o que se espera: que proponha meios para garantir e incentivar a participação popular na gestão do município + que aponte rumos para um desenvolvimento local economicamente viável, socialmente justo e ecologicamente equilibrado. que proponha soluções para a melhoria da qualidade da gestão pública local, tornando-a mais apta a utilizar os recursos públicos e a prestar melhores serviços à população que apresente diretrizes e instrumentos para que os investimentos em saneamento, transporte coletivo, saúde, educação, equipamentos urbanos, habitação popular sejam adequadamente distribuídos e beneficiem toda a população que proponha diretrizes para proteger o meio ambiente, os mananciais, as áreas verdes e o patrimônio histórico local * * * mobilizar a sociedade coordenação da prefeitura 2. constituir o núcleo gestor comunidade + administração pública 3. preparar o processo definição das etapas + levantamento de dados 4. lançar e divulgar informação da sociedade + palestras 5. capacitar 6. leitura participativa da cidade leitura técnica + leitura comunitária 7. formular a estratégia/construir o pacto definir os instrumentos do estatuto da cidade 8. projeto de lei 9. discutir na câmara 10. implementar o plano 11. monitorar o plano etapas de elaboração do plano diretor – ministério das cidades * * * Obrigatório para municípios com mais de 20.000 habitantes Obrigatório para municípios que integram regiões metropolitanas Obrigatório para municípios que possuem empreendimentos de impacto ambiental Obrigatório para municípios com potencial turístico Deve considerar as características de cada lugar para indicar soluções e caminhos PLANO DIRETOR * * * PLANO DIRETOR DE BELO HORIZONTE * * * OBJETIVOS DIRETRIZES REFERENTES A: Desenvolvimento Econômico Diretrizes Sociais Desenvolvimento Urbano/ Intervenções na Estrutura Urbana: destacando-se: Política Urbana (diretrizes) Centros e Centralidades, Área Central e Pampulha Memória e Patrimônio Cultural Sistema Viário e de Transportes Segurança Pública Meio Ambiente e Saneamento Favelas e Áreas de Risco Geológico Política Habitacional CONTEÚDO BÁSICO * * * DIRETRIZES DE ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA Anterior ao Estatuto da Cidade, o Plano Diretor de Belo Horizonte já contemplava alguns instrumentos instituídos pelo Estatuto. GESTÃO E MONITORAMENTO DA POLÍTICA URBANA OBRAS PRIORITÁRIAS * * * CONFLITOS DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE BELO HORIZONTE (conforme estudos elaborados no início dos anos 90): CIDADE REAL - DESAFIOS PARA A POLÍTICA URBANA segregação sócio-espacial e exclusão social, evidenciadas por: Alta concentração das atividades de comércio e prestação de serviços; Distribuição desigual de serviços urbanos entre áreas centrais e periféricas; Alta concentração populacional em favelas e áreas impróprias à moradia; conflitos de fluidez do trânsito e mobilidade da população, devido à sobrecarga do sistema viário e de transporte de estrutura radioconcêntrica; uso inadequado dos espaços públicos: conflitos entre pedestres, veículos e comércio informal; crescente obstrução visual dos elementos naturais da paisagem urbana e dos bens de interesse cultural; progressiva redução dos padrões de qualidade ambiental. * * * Redução das desigualdades entre centro e periferia, mediante: oferta de moradia digna para todos / universalização das infra-estruturas e serviços urbanos desconcentração das atividades urbanas Efetiva apropriação da cidade pela população e sua consolidação como pólo de importância regional, mediante: valorização do referencial simbólico requalificação da área central, fortalecimento e formação de centros e centralidades fora desta área ampliação dos espaços de convivência e resgate dos espaços públicos METAS PRINCIPAIS DA POLÍTICA URBANA * * * Melhoria das condições de mobilidade da população no espaço urbano, mediante: ações estruturantes de transporte e trânsito regulação do uso do solo, visando à aproximação entre moradia, emprego e serviços Ocupação do solo urbano de forma ambientalmente equilibrada e compatível com a capacidade da infra-estrutura instalada Adequação do uso e da ocupação do solo com vistas ao desenvolvimento urbano sustentado e inclusivo. Promoção de parcerias entre o Poder Público e empreendedores particulares, para viabilização de projetos de interesse público Estruturação de um sistema municipal de Planejamento e Gestão urbana democratizado, descentralizado e integrado, e atento ao dinamismo da cidade. * * * MACROZONEAMENTO definido em função de: possibilidades de adensamento (em virtude da capacidade das infra-estruturas, acessibilidade e condições geológicas); necessidade de preservação e proteção cultural e ambiental; usos especiais existentes ou propostos. DIRETRIZES DE ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL * * * DESCENTRALIZAÇÃO DE USOS estratégia para a desconcentração urbana, formação e fortalecimento de centros e centralidades. Implementam esta diretriz: a LPOUS e a legislação ambiental, mediante: - flexibilização da localização dos usos (LPOUS) - mitigação dos impactos negativos dos usos: indicação de medidas mitigadoras (LPOUS), licenciamento ambiental a proposta de Sistema Viário e de Transporte (alteração da estrutura radioconcêntrica) * * * ÁREAS DE DIRETRIZES ESPECIAIS – ADEs: Sobrezoneamento, que indica tratamento específico para áreas especiais dos pontos de vista histórico-cultural, urbanístico e/ou ambiental. ADEs são áreas sujeitas a normas especiais de uso e ocupação do solo. * * * INSTRUMENTOS DE GESTÃO E MONITORAMENTO PREVISTOS: COMPUR – Conselho Municipal de Política Urbana CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICA URBANA PLANOS REGIONAIS E LOCAIS GESTÃO E MONITORAMENTO DA POLÍTICA URBANA * * * CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICA URBANA A Conferência, realizada pelo COMPUR, é um momento privilegiado de participação da população no planejamento urbano: discutindo a cidade, avaliando a condução da política urbana e indicando correções em sua trajetória. OBJETIVOS: avaliar o conteúdoe os impactos da implementação do Plano Diretor e da LPOUS sugerir alterações, a serem aprovadas por lei, nas normas urbanísticas e no cronograma de investimentos prioritários em obras. PERIODICIDADE: Quadrienal, devendo ser convocada no 1.º ano de governo.
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