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A Escola Neoclássica e a visão marginalista

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A Escola Neoclássica e a visão marginalista
 
Principais autores a compor a visão marginalista
Precursores: 
Antoine Cournot (pioneiro na maximização de lucros, em 1838)
Hermann Gossen (pioneiro no uso da utilidade marginal, em 1854).
William Stanley Jevons – The Theory of Political Economy (1871).
Léon Walras – Eléments d’Economie Politique Pure (1874).
Alfred Marshall – Principles of Economics (1890).
Carl Menger - Grundsätze der Volkswirtschaftslehre .(1871)(fundador da escola austríaca, menos matematizada)
Knut Wicksell.
Principais Ideias
Não se estuda mais classes sociais, mas agentes econômicos possuidores de fatores de produção, todos homogeneizados. Há a possibilidade de substituí-los uns por outros (os fatores).
Os agentes maximizam sua utilidade, entendida como tudo aquilo que supre necessidades, traz prazer ou felicidade ou diminui a dor.
O consumidor com para as utilidades marginais dos bens com o seu preço. Estes devem ser proporcionais àquelas. Ou seja, o valor é apoiado na utilidade marginal.
A economia tenderia a um estado de equilíbrio, que pode ser analisado para o conjunto da economia – equilíbrio geral – ou para os setores específicos – equilíbrio parcial.
A escassez acarreta que a produtividade marginal seja decrescente, pois há uma hierarquia no uso dos fatores.
A alocação de recursos
A economia neoclássica propõe uma nova definição de Economia (não mais Economia Política): a ciência que estuda a alocação de recursos finitos para a satisfação de necessidades e desejos infinitos. Percebam como a questão do crescimento e da acumulação desaparecem dessa definição.
Qual o mecanismo de alocação? Justamente o sistema de preços, que reflete a oferta (custos) e a demanda (necessidades e desejos, ou benefícios). Assim, a teoria do valor é central nas teorias marginalistas.
Na visão do equilíbrio geral, de Walras, há uma interdependência entre oferta e demanda nos diversos setores e o equilíbrio de todos os mercados é calculável apenas com equações simultâneas: estático. Não há teoria de como é alcançado. A matemática é mais rigorosa.
Oferta e demanda
É só no equilíbrio parcial , desenvolvido por Marshall, que podemos pensar na demanda e oferta setoriais se confrontando e levando a um equilíbrio. Ele é mais realista é mais propenso a aceitar diferenças nas decisões decorrentes de restrições temporais. Há equilíbrios de curtíssimo, curto e longo prazo. No entanto, isso não chega a configurar uma abordagem dinâmica.
Pelo lado da oferta, produtores podem escolher entre diferentes técnicas e só pagam aos trabalhadores se sua produtividade marginal compensar o seu salário real.
Cabe chamar a atenção entretanto que uma curva de oferta setorial só faz sentido num tipo de mercado em que o produtor não tenha nenhum poder e tenha que aceitar o preço dado – aqui também é difícil entender como o equilíbrio seria alcançado se nenhum produtor individual mexesse no seu preço.
Escola austríaca
O texto não dá destaque, mas entre os autores da visão marginalista, os austríacos, acabaram por ter visão um pouco diferente. Embora também deem importância à utilidade marginal, não creem que valha a pena matematizar muito, porque a complexidade das situações é muito grande e a matematização implica abstraí-la. Sua visão é mais dinâmica e dão maior importância ao progresso técnico, considerado como parte da Economia e não algo fora dela. O mercado para eles não é importante apenas como alocador, mas como indutor de progresso técnico (Schumpeter) ou como grande e democrático processador de informações (Hayek).

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