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Arte Bizantina, contexto histórico e características

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ARTE BIZANTINA
CONTEXTO HISTÓRICO E CARACTERISTICAS
Arquitetura e Urbanismo
Estética e Historia da Arte
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Turma: 16N1A
Grupo: João Paula Barbosa Moura
 Leticia Fernandes Almeida
 Rodrigo Alves Moraes
 Sérgio Farley Pereira dos Santos
FACET – Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas
 A arte Bizantina teve seu centro de difusão a partir da cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, e desenvolveu-se a princípio incorporando características provenientes de regiões orientais, como a Ásia Menor e a Síria.
 A aceitação do cristianismo a partir do reinado de Constantino e sua oficialização por Teodósio procuraram fazer com que a religião tivesse um importante papel como difusor didático da fé ao mesmo tempo que serviria para demonstrar a grandeza do Imperador que mantinha seu caráter sagrado e governava em nome de Deus.
 A tentativa de preservar o caráter universal do Império fez com que o cristianismo no oriente destacasse aspectos de outras religiões, isso explica o desenvolvimento de rituais, cânticos e basílicas.
 O apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o reinado de Justiniano 
( 526-565 d.C. ), considerada como a Idade de Ouro do império.
 (Justiniano)
A ARTE BIZANTINA E A SUA ORIGEM
PINTURAS, ESCULTURAS E MOSAICOS NA ARTE BIZANTINA
 A pintura bizantina não teve grande desenvolvimento, pois assim como a escultura sofreram forte obstáculo devido ao movimento iconoclasta . Encontramos três elementos distintos: os ícones, pinturas em painéis portáteis, com a imagem da Virgem Maria, de cristo ou de santos; as miniaturas, pinturas usadas nas ilustrações dos livros, portanto vinculadas com a temática da obra; e os afrescos, técnica de pintura mural onde a tinta era aplicada no revestimento das paredes, ainda úmidos, garantindo sua fixação.
 Destaca-se na escultura o trabalho com o marfim, principalmente os dípticos, obra em baixo relevo, formada por dois pequenos painéis que se fecham, ou trípticos, obras semelhantes às anteriores, porém com uma parte central e duas partes laterais que se fecham. 
 O Mosaico foi uma forma de expressão artística importante no Império Bizantino, principalmente durante seu apogeu, no reinado de Justiniano, consistindo na formação de uma figura com pequenos pedaços de pedras colocadas sobre o cimento fresco de uma parede. A arte do mosaico serviu para retratar o Imperador ou a imperatriz, destacando-se ainda a figura dos profetas.
Conselho dos Arcanjos. Bulgária, séc. XIV.
‘Teodora’
 O grande destaque da arquitetura foi a construção de Igrejas, facilmente compreendido dado o caráter teocrático do Império Bizantino. A necessidade de construir Igrejas espaçosas e monumentais, determinou a utilização de cúpulas sustentadas por colunas, onde haviam os capitéis, trabalhados e decorados com revestimento de ouro, destacando-se a influência grega.
 A Igreja de Santa Sofia é o mais grandioso exemplo dessa arquitetura, onde trabalharam mais de dez mil homens durante quase seis anos. Por fora o templo era muito simples, porém internamente apresentava grande suntuosidade, utilizando-se de mosaicos com formas geométricas, de cenas do Evangelho.
A ARTE BIZANTINA NA ARQUITETURA
CARACTERISTICAS DA ARQUITETURA BIZANTINA
 O estilo caracteriza-se pela grande utilização de mosaicos vitrificados e pelos ícones, pinturas sacras normalmente feitas sobre madeira, com disposição tríptica. 
 A arquitetura é marcada pelo processamento das várias influências estéticas recebidas pelo Império Bizantino. Também destacou-se no desenvolvimento da engenharia e de técnicas construtivas arrojadas, tendo sido responsável pela difusão de novas formas e tipologias de cúpulas. Uma das novidades da arquitetura religiosa bizantina do século VI é a combinação das plantas basilical e central, cujo máximo expoente é, sem dúvida, Santa Sofia de Constantinopla. 
 O elemento principal e dominante é sua cúpula. Esta não é, entretanto, uma invenção bizantina. Sua origem remonta um longo passado, tanto no mediterrâneo oriental quanto no ocidental. Apesar de existirem construções cupuladas no oriente, desde vários milênios antes de Cristo, a exemplo das cúpulas da Mesopotâmia, ou mesmo as cúpulas ovulares de Khirokitia em Chipre, assim como também na arte helenística, é contudo em Roma, onde esta forma arquitetônica alcançará sua maior expressão. 
BASILICA DE HAGIA SOPHIA (SANTA SOFIA)
 A Basílica de Santa Sofia é uma das mais importantes construções do Império Bizantino.
Entre os anos 532 e 537, foi construído um grande edifício para ser a catedral de Constantinopla. A construção, promovida pelo Império Bizantino, seria a base de uma das mais famosas basílicas do mundo atual. Na ocasião, o templo religioso foi erigido no local onde já havia uma grande construção em relação às outras igrejas. No mesmo local levantou-se uma basílica de grandes proporções nomeada de Santa Sofia.
 
 A Basílica de Santa Sofia passou por três fases em sua história. A primeira foi anexando a primeira grande construção de onde se encontra. A segunda foi uma reformulação encomendada por Teodósio II em 415, mas que foi destruída em grande parte por causa de um incêndio. A reformulação que desta vez se fez necessária gerou a construção que conhecemos hoje. O imperador Justiniano I ordenou a reestruturação da basílica logo após o incêndio, só que providenciando uma basílica muito maior e mais majestosa em relação às anteriores.
 
 Desde sua primeira versão, em 360, até 1453, a Basílica de Santa Sofia, também chamada de Hagia Sofia, foi utilizada pela Igreja Ortodoxa Bizantina. Entre 1204 e 1261, contudo, ela foi ocupada pelos religiosos latinos e transformada em um templo do Patriarcado Latino de Constantinopla, do catolicismo romano. Após 1453, a Basílica de Santa Sofia foi conquistada pela expansão islâmica e tornou-se uma mesquita muçulmana. O domínio islâmico no Oriente manteve a basílica como mesquita até 1931, quando foi secularizada e transformada em um museu.
 
 O nome da basílica é uma transliteração fonética da palavra grega sabedoria. Assim, o nome completo da basílica, na verdade, é Igreja da Santa Sabedoria de Deus. A construção é mundialmente famosa não só por sua bagagem histórica, mas também por sua arquitetura de destaque. Um projeto do médico Isidoro de Mileto e do matemático Antêmio de Trales, ambos gregos. Possui uma enorme cúpula que é considerada um marco da arquitetura. Durante quase mil anos foi a maior catedral do mundo, perdendo o reinado apenas para a Catedral de Sevilha em 1520.
 A Basílica de Santa Sofia possui um patrimônio cultural riquíssimo, testemunho de várias fases da história. Muita coisa se perdeu na revolta civil que destruiu parte da primeira versão da basílica e no incêndio que forçou a construção da forma definitiva. A basílica abrigou a Igreja Ortodoxa por quase mil anos, até se iniciar o Cisma do Oriente, em 1054, que dura até hoje. Quatrocentos anos mais tarde, o Império Otomano conquistou Constantinopla removendo ou cobrindo grande parte do patrimônio e sobrepujando com marcas da cultura islâmica. Com quase cinco séculos de domínio islâmico, Kemal Atatürk determinou que a basílica fosse aberta ao público como museu secular, abrigando e exibindo sua rica história.
Referências
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=46
http://brasilescola.uol.com.br/historiag/arte-bizantina.htm
http://www.infoescola.com/cristianismo/basilica-de-santa-sofia/
Notas introdutórias.
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