Buscar

unidade 3 esgoto sanitc3a1rio1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 182 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 182 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 182 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO 
SANTOSANTO
DEA 07778DEA 07778
Instalações Hidráulicas e 
Sanitá ias P ediaisSanitárias Prediais
Curso: Engenharia Civil
Prof. Diogo Costa Buarque
diogo.buarque@gmail.comg q g
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO 
SANTOSANTO
03606HID 03606
Instalações Técnicas IInstalações Técnicas I
Curso: ArquiteturaCurso: Arquitetura
Prof. Diogo Costa Buarque
diogo.buarque@gmail.comg q g
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIAo UNIDADE I – INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
o UNIDADE II – INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTEo UNIDADE II INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE
o UNIDADE III – INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTOS
ÁSANITÁRIOS
UNIDADE IV INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUASo UNIDADE IV – INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS
PLUVIAIS
o UNIDADE V – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE COMBATE A
INCÊNDIO
3
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO 
SANTOSANTO
UNIDADE IIIUNIDADE III
Instalações Prediais de sta ações ed a s de
Esgotos Sanitários (IPES)
Prof. Diogo Costa Buarque
Organização do capítulo
o Introdução e normativa
o Evolução histórica
o Condições gerais de projetoç g p j
o Partes de uma instalação predial de esgoto 
sanitáriosanitário
o Dispositivos
d l ão Sistemas de ventilação
o Traçado das instalações de esgoto e ventilação
o Dimensionamento pela NBR 8160/99
o Reuso de águas cinzas
02/08/2013 5
o Reuso de águas cinzas
Introdução - IPES
Norma
NBR 8160/99
02/08/2013 6
Introdução - IPES
Condições gerais
Projetos de uma Instalação Predial de Esgoto Sanitário 
devem atender as Exigências e recomendações estabelecidas 
pela norma NBR 8160/1999:pela norma NBR 8160/1999:
o Permitir rápido escoamento dos esgotos e facilitar 
desobstruções.
o Vedar a passagem de gases e animais das tubulações para o 
interior das edificações.
o Não permitir vazamentos, escape de gases e formação de 
d ó it i t i d t b l õdepósitos no interior das tubulações.
o Impedir a poluição de água potável.
02/08/2013 7
Introdução - IPES
Condições gerais
o O desenvolvimento das tubulações deve ser preferencialmente 
retilíneo
o Os esgotos sanitários são formados basicamente por matéria o Os esgotos sanitários são formados basicamente por matéria 
orgânica biodegradável. A decomposição desta matéria orgânica 
gera gases que devem ser impedidos de entrar para o interior dos 
prédios. prédios. 
o A instalação de esgotos primários compreende o conjunto de 
tubulações e dispositivos onde tem acesso gases provenientes do 
coletor públicocoletor público.
o A instalação de esgotos secundários compreende o conjunto de 
tubulações e dispositivos onde não tem acesso gases provenientes 
do coletor público do coletor público. 
o Todos os aparelhos sanitários devem ser ligados a tubulações de 
esgotos primários com a interposição de desconectores.
02/08/2013 8
Introdução - IPES
Condições gerais
02/08/2013 9
Evolução histórica das IPES
Idade média
Durante os 1000 anos que se 
seguiram a queda do Império 
Romano, a humanidade não o a o, a u a dade ão
tomou banho. Mesmo as classes 
abastadas preferiam os perfumes 
do que os banhos...q
Nos monastérios se encontravam 
ainda os poucos exemplos de 
preocupação higiênica: os pés p p ç g p
eram lavados semanalmente e se 
tomava banho 2 até 4 vezes por 
ano!!!!
Solução para o destino dos dejetos: 
“água vai” ...
02/08/2013 10
Evolução histórica das IPES
Idade média
A obtenção de água potável foi sempre um grave problema e era a 
sua contaminação a responsável pela maior parte das doenças 
que assolavam a humanidade.que asso a a a u a dade
Acreditava-se que os maus odores eram os geradores de doenças e 
epidemias.
Somente no final do século XVIII verificou-se que os únicos Somente no final do século XVIII verificou-se que os únicos 
inconvenientes dos gases era o mau odor e a redução do 
oxigênio.
O que a falta de higiene acarretava efetivamente eram condições O que a falta de higiene acarretava efetivamente eram condições 
de proliferação de micróbios e contaminação da água.
02/08/2013 11
Evolução histórica das IPES
Idade média
Solução ao “vai água”: Casa de banhos no 
interior das casas e um poço onde eram 
jogados os dejetos ou sobre os quais se jogados os dejetos ou sob e os qua s se
construía uma latrina no exterior das 
casas.
02/08/2013 12
Evolução histórica das IPES
Idade média
Solução ao “vai água”: Casa de 
banhos no interior das casas e um 
poço onde eram jogados os dejetos poço o de e a jogados os dejetos
ou sobre os quais se construía uma 
latrina no exterior das casas.
02/08/2013 13
Evolução histórica das IPES
02/08/2013 14
Evolução histórica das IPES
Intenso processo de urbanização
Século XIX
Intenso processo de urbanização.
Códigos de construção em edificações.
Vaso sanitário: a fim de reduzir os odores do ambiente e facilitar a 
t i ã d d j t it d l d i à posterior remoção de dejetos, evitando que eles se aderissem às 
paredes, o recipiente era parcialmente cheio de água. Não tinha, 
no começo, um sentido de sifão.
02/08/2013 15
Evolução histórica das IPES
Final do século XIX: vasos de pedestal
Única peça de cerâmica com o sifão incorporado
Século XIX
Única peça de cerâmica com o sifão incorporado
- eficiente limpeza sem necessidade de móvel de madeira ao seu 
redor;
abriu o caminho para a produção em massa e a baixo custo- abriu o caminho para a produção em massa e a baixo custo.
02/08/2013 16
Evolução histórica das IPES
Atualidade: vasos sanitários de pedestal
02/08/2013 17
Evolução histórica das IPES
Atualidade: vasos sanitários para todas as situações!!
Sede da assembléia da 
Associação mundial Associação mundial 
dos toiletes
02/08/2013 18Nunca se sabe!!
Evolução histórica das IPES
Século XIX
Mesmo que se utilizavam sifões, 
eles não eram ventilados por 
desconhecimento dos fenômenos desconhecimento dos fenômenos 
de sifonagem ... e continuam os 
problemas com os maus odores
As setas indicam a saída 
de maus odores
02/08/2013 19
de maus odores
Evolução histórica das IPES
Século XIX
Primeiras análises indicando o sifão 
como elemento de fecho hídrico, 
evitando o retorno dos odoresevitando o retorno dos odores.
O sifão corria sério risco de perder o 
seu fecho hídrico pelas variações seu fecho hídrico pelas variações 
de pressão a que estava sujeito o 
sistema todo.
Na segunda metade do século foi 
introduzida a idéia de ventilação 
em um tubo especial para isso.
Nova Iorque: cidade pioneira com 
uma lei sobre ventilação de sifões
02/08/2013 20
Evolução histórica das IPES
Resumo 1. Tubo de queda único (sem sifão)
Banheiros permanentemente 
invadidos pelos maus odores
02/08/2013 21
invadidos pelos maus odores
Evolução histórica das IPES
Resumo 2. Dois tubos de queda (sem sifão)
Banheiros permanentemente 
invadidos pelos maus odores
02/08/2013 22
invadidos pelos maus odores
Evolução histórica das IPES
Resumo 3. Introdução dos desconectores
 Desconector: dispositivo provido de fecho hídrico destinado
a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao
deslocamento do esgoto.
 Sifões caixas sifonadas ralos sifonados caixas retentoras Sifões, caixas sifonadas, ralos sifonados, caixas retentoras.
 Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidosp p g
por desconectores. (vaso sanitário, mictórios, pias de
cozinha, etc.).
 O desconector pode atender a um aparelho ou a um
conjunto de aparelhos de uma mesma unidade autônoma.
02/08/2013 23
Evolução histórica das IPES
Resumo 3. Introdução dos desconectores
Sifão:
Componente separador destinado a impedir a passagem dos 
gases do interior das tubulações parao ambiente sanitário.
02/08/2013 24
Evolução histórica das IPES
Resumo 3. Introdução dos desconectores
Fenômenos que afetam os fechos hídricos dos sifões:
1. Sifonagem
Conjunto de fenômenos determinantes da redução total ou parcial 
da coluna d’água em um sifãoda coluna d’água em um sifão.
2. Evaporaçãop ç
•periodicidade de uso dos aparelhos sanitários;
•velocidade de evaporação da água do sifão;
função das 
características do local e 
da área de exposição
usualmente considerada: 1,3 a 11,4 mm/semana, para
um período de não utilização de 4 semanas
02/08/2013 25
um período de não utilização de 4 semanas.
Evolução histórica das IPES
Resumo 3. Introdução dos desconectores
Autossifonagem:
Desconectores afetados pela variação de pressão provocada pela p ç p p p
descarga dos aparelhos, a ponto de perderem toda a sua água.
o Ocorre quando o ramal de descarga é muito comprido e de seção muito 
Pressão negativa
pequena, chegando a encher completamente a canalização horizontal, antes de 
atingir o tubo de queda (pressão) 
Ar borbulha 
através do 
sifão
Água oscila 
no sifão Fecho hídrico 
residual
Parte da 
água 
preenche o 
sifão
26
Evolução histórica das IPES
Resumo 4. Dois tubos de queda totalmente ventilados
Custo (muita tubulação)
02/08/2013 27
Evolução histórica das IPES
Resumo 5. Um tubo de queda com ventilação 
no p óp io t bo de q edano próprio tubo de queda
02/08/2013 28
Condições gerais de projeto
As águas servidas são as águas que já foram usadas nas 
atividades humanas e podem ser classificadas como:atividades humanas e podem ser classificadas como:
 Águas negras são aquelas 
áprovenientes do vaso sanitário e da pia 
de cozinha, ou seja, águas ricas em 
matéria orgânica e bactérias com 
t i l t ê ipotencial patogênico.
 Águas cinzas são aquelas Água negras
provenientes do chuveiro, banheira, 
lavatório de banheiro e máquina de lavar 
roupas. Essas águas são ricas em sabão, 
sólidos suspensos e matéria orgânica e 
podem possuir pequenas quantidades de 
bactérias.
02/08/2013 29Água cinzas
Condições gerais de projeto
O sistema predial de esgoto deve ser projetado de modo a:
Impedir a poluição da água de consumo e de gêneros 
alimentícios evitando as interconexões.
Impedir formação de depósitos no interior das tubulações.
Permitir o rápido escoamento dos esgotos.
Impedir que os gases provenientes do sistema de esgotamento Impedir que os gases provenientes do sistema de esgotamento 
sanitário atinjam o interior do prédio ou áreas de utilização.
Impossibilitar o acesso de animais e insetos para o interior do 
sistemasistema.
Permitir que os seus componentes sejam facilmente 
inspecionados; 
ãImpossibilitar o acesso de esgoto no sistema de ventilação.
Manter o fecho hídrico (sob quaisquer condições de 
funcionamento da rede).
02/08/2013 30
Condições gerais de projeto
Para se projetar convenientemente tais instalações, é necessário:
Bitola suficiente para a vazão de cada ramal e tronco; 
Declividade da tubulação adequada para um bom escoamento;Declividade da tubulação adequada para um bom escoamento;
Traçados convenientes, evitando-se curvas verticais e horizontais;
Curvas devem ser preferencialmente de 45º. Quando inevitável as 
curvas de 90º deverão ser de raios longos utilizando se peças curvas de 90º deverão ser de raios longos, utilizando-se peças 
de inspeção antes e depois das mesmas;
Abundância de caixas de inspeção, principalmente nas curvas; 
C l ã d i d d i h Colocação de caixa de gordura na cozinha; 
O subsistema de esgoto sanitário deve ser separador absoluto em 
relação ao sistema predial de águas pluviais, não deve existir 
nenhuma ligação entre os sistemas;
Disposição final dos efluentes deve ser feita em rede pública ou em 
sistema particular de tratamento.
02/08/2013 31
Condições gerais de projeto
Sistemas públicos de esgotos
Sistema Separador Absoluto 
Sistema Unitário: quando 
as águas pluviais e 
residuárias são lançadas 
Sistema Separador Absoluto 
(Universal): quando existem duas 
redes absolutamente separadas, 
uma para receber águas pluviais e residuárias são lançadas 
na mesma rede ou galeria
uma para receber águas pluviais e 
outra para receber esgotos 
sanitários
02/08/2013 32
Elementos do Sistema
02/08/2013 33
Elementos do Sistema
Esgoto secundário
Esgoto primário
02/08/2013 34
Partes de uma IPES
 Canalizações para coleta e afastamento das águas servidas
◦ Ramal de descarga
◦ Ramal de esgoto
◦ Tubos de queda
◦ Subcoletores
◦ Coletor predial
 Desconectores
 Canalizações para ventilação Canalizações para ventilação
 Dispositivos especiais
C i d i ã◦ Caixas de inspeção
◦ Caixas retentoras de gordura
◦ Caixas de passagem 
02/08/2013 35
Partes de uma IPES
 Dimensionamento das canalizações para coleta e 
afastamento das águas servidas
 função das descargas dos aparelhos sanitários a que  função das descargas dos aparelhos sanitários a que 
servem, cuja descarga é definida em função do número de 
unidades de descargas, ou UNIDADE HUNTER DE 
CONTRIBUIÇÃO (UHC)Ç ( )
 UHC: fator probabilístico numérico que representa a 
frequência habitual de utilização associada à vazão típica de frequência habitual de utilização associada à vazão típica de 
cada peça de um conjunto de aparelhos em funcionamento 
simultâneo em hora do dia de máximo funcionamento
 Uma UHC corresponde uma descarga de 28 L/min, ou a 
descarga de um lavatório de residência.
02/08/2013 36
Partes de uma IPES
02/08/2013 37
Partes de uma IPES
1 - Ramal de descarga: parte da tubulação que recebe os efluentes 
dos aparelhos sanitáriosdos aparelhos sanitários.
2 - Ramal de Esgoto: parte da tubulação que recebe os efluentes 
dos ramais de descarga.
3 T bo de Q eda pa te da t b lação q e ecebe os afl entes do 3 - Tubo de Queda: parte da tubulação que recebe os afluentes do 
ramal de esgoto ou ramal de descarga.
4 - Subcoletores: Canalização, normalmente horizontal, que recebe 
fl t d i t b d d l d tefluentes de um ou mais tubo de queda, ou ramal de esgoto.
5 - Coletores: parte da tubulação que recebe os efluentes dos 
subcoletores.
6 - Desconectores: aparelho separador destinado a impedir a 
passagem dos gases do interior das tubulações para o ambiente 
sanitário. São os sifões e as caixas e ralos sifonados, como também 
o sifão incorporado ao vaso sanitário.
7 - Tubo Ventilador: parte da tubulação de ventilação ligada a 
desconectores ou ramal de descarga dos aparelhos sanitários.
02/08/2013 38
Partes de uma IPES
8 - Ramal de Ventilação: parte da tubulação que interliga o 
desconecto o amal de desca ga o amal de esgoto de m o desconector ou ramal de descarga ou ramal de esgoto de um ou 
mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou a um 
tubo ventilador primário.
9 C l d V til ã t d t b l ã ti l 9 - Coluna de Ventilação: parte da tubulação vertical que 
interliga os ramais de ventilação e/ou tubos ventiladores 
individuais diretamente com a atmosfera, ou a um tubo 
ventilador primário ou a um barrilete de ventilaçãoventilador primário, ou a um barrilete de ventilação.
10 - Barrilete de Ventilação: parte da tubulação horizontal que 
interliga dois ou mais tubos ventiladores com a atmosfera.
á é11 - Tubo Ventilador Primário: é o tubo ventilador em 
prolongamento do tubo de queda acima do ramal mais alto a ele 
ligado, tendo a extremidade aberta para a atmosfera, situada 
i d b t d édiacima da cobertura do prédio.
12 – Ralos sifonados e caixas sifonadas: Esses equipamentos 
possuem um "septo" que forma um fecho hídrico (desconector). 
02/08/2013 39
Partes de uma IPES
13 – Ralo seco: Não possui sifão. São utilizadospara coleta de 
ág a de te aço o á eas de se iço ch ei os pe mitindo m água de terraço ou áreas de serviço, chuveiros, permitindo um 
rápido escoamento das águas. 
14 – Caixa de gordura: Destinada a evitar depósito de gordura 
 d i t d t b l ã d di i i ã d nas paredes internas da tubulação, provocando a diminuição do 
diâmetro da mesma. 
02/08/2013 40
Partes de uma IPES
Coletor público: Tubulação pertencente ao 
sistema público de esgotos sanitários e destinada a 
receber e conduzir os efluentes dos coletores 
di i
Tubo de queda
prediais
RRua
Subcoletores
Coletor Predial
Caixa de inspeção
02/08/2013 41
Partes de uma IPES
Coletor público Caixa de inspeçãoColetor público p ç
Rua
Tubo de queda
Subcoletores
Coletor Predial: Trecho de tubulação compreendido entre a 
última inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga e 
o coletor público ou sistema particularp p
02/08/2013 42
Partes de uma IPES
Coletor público
Rua
Tubo de queda
Subcoletores
Rua
Coletor Predial Caixa de inspeção: Caixa destinada 
a permitir a inspeção, limpeza e p p ç p
desobstrução das tubulações.
02/08/2013 43
Partes de uma IPES
Caixa de inspeção
Rua
Tubo de queda
Rua
Subcoletores: Tubulação que recebe 
efluentes de um ou mais tubos de queda ou 
Coletor Predial
ramais de esgoto
02/08/2013 44
Partes de uma IPES
Ramal de 
ventilação
Tubo de queda: Tubulação vertical 
que recebe efluentes de subcoletores, 
ramais de esgoto e ramais de descarga.
ventilação
g g
Coluna de 
Ramal de 
Esgoto
Ralo Sifonado
Coluna de 
Ventilação
Esgoto
subcoletores
02/08/2013 45
Partes de uma IPES
Ramal de 
ventilação
Tubo de queda
C l d 
ventilação
Coluna de 
Ventilação: É a canalização 
vertical destinada à ventilação 
d d t it d 
Ramal de 
Esgoto
Ralo Sifonado
dos desconectores situados em 
pavimentos superpostos. Sua 
extremidade superior é aberta à 
atmosfera, ou ligada ao tubo 
Esgoto
atmosfera, ou ligada ao tubo 
ventilador primário.
subcoletores
02/08/2013 46
Partes de uma IPES
R l d til ã 
Tubo de queda
Ramal de ventilação: Tubo 
ventilador interligando o 
desconector ou ramal de descarga 
de um ou mais aparelhos sanitários 
Coluna de ventilação
de um ou mais aparelhos sanitários 
a uma coluna de ventilação ou a um 
tubo ventilador primário
Ramal de 
Esgoto
Ralo Sifonado
Coluna de ventilação Esgoto
subcoletores
02/08/2013 47
Partes de uma IPES
Tubo de queda
Ramal de ventilação
Coluna de ventilação
Ramal de Esgoto: Tubulação que 
recebe efluentes de ramais de 
Ralo Sifonado
Coluna de ventilação
descarga.
subcoletores
02/08/2013 48
Partes de uma IPES
Ramal de ventilação
Tubo de queda
Ramal de ventilação
Ralo Sifonado: Caixa sifonada de Coluna de ventilação
Ramal de Esgoto
Ralo Sifonado: Caixa sifonada, de 
grelha ou de tampa, destinada a 
receber água de lavagem do piso e 
efluentes da instalação de esgoto 
secundário em um mesmo pavimento.
subcoletores
02/08/2013 49
Partes de uma IPES
Tubo ventilador 
primário: Prolongamento 
do tubo de queda acima do 
0,30 m (mínimo)
ramal mais alto a ele ligado e 
com extremidade superior 
aberta à atmosfera situada 
acima da cobertura do prédio Aparelho acima da cobertura do prédio psanitário
Tubo de queda
0,30 m
Ramal de 
descarga
Sifão
02/08/2013 50
Partes de uma IPES
Tubo ventilador primário
Aparelho sanitário: Aparelho ligado 
à instalação predial e destinado ao uso da p
água para fins higiênicos ou a receber 
dejetos e águas servidas.
Tubo de queda
Ramal de 
descarga
Sifão
02/08/2013 51
Partes de uma IPES
Tubo ventilador primário
Aparelho sanitário Ramal de descarga: Tubulação que 
recebe diretamente efluentes de recebe diretamente efluentes de 
aparelhos sanitários
Tubo de queda
Sifão
02/08/2013 52
Partes de uma IPES
Tubo ventilador primário
Aparelho sanitário
R l d dRamal de descarga
Tubo de queda
Sifã ÉSifão: É o desconector destinado a 
receber águas de lavagem de pisos e 
efluentes da instalação de esgoto 
secundário
02/08/2013 53
secundário.
Partes de uma IPES
Coletor Predial
1o
Caixas de 
inspeção
1o
subcoletoresTubo de 
recalque
Bomba
subsolo
Coletor público
Caixa coletora: Caixa de destino das águas 
servidas que exigem elevação mecânica.
Bomba
02/08/2013 54
Partes de uma IPES
Caixa Sifonada (desconector)
RaloRamal de Descarga
Esgoto Secundário
Ventilação
R l d til ã R l d E t
Esgoto primário
Ramal de ventilação
Coluna de ventilação
Ramal de Esgoto
Tubo de Queda
•Esgoto primário: acesso de gases provenientes do 
l t úbli d di iti d t t t
02/08/2013 55
coletor público ou dos dispositivos de tratamento.
•Esgoto secundário: sem acesso de gases provenientes 
do coletor público ou dos dispositivos de tratamento.
Partes de uma IPES
02/08/2013 56
Partes de uma IPES
02/08/2013 57
Partes de uma IPES
02/08/2013 58
Partes de uma IPES
Instalação de banheiro 
(pavimento térreo)
Instalação de banheiro 
(pavimento tipo)
02/08/2013 59
(pavimento tipo)
Partes de uma IPES
Tubo ventilador Tubo ventilador 
primário
Aparelho 
sanitário
á
Ramal de 
3o
Esgoto secundário
Esgoto primário
Tubo de queda
Coluna de 
Ventilação
ventilação
2o
Ventilação
Coletor público
Ramal de 
Esgoto
Ramal de 
SifãoCaixa de 
inspeção 1oRua
Sub-coletores
Ralo Sifonado
Coletor Predial
Ramal de 
descarga
02/08/2013 60
Partes de uma IPES
Tubo 
ventilador 
5o
ventilador 
primário
4o
3o
Ramal de 
ventilaçãoColuna de 
2o
3o
Coletor 
Predial Coletor 
úbli
Ventilação
1o
Rua
Caixas de 
inspeção
público
Tubo de 
subsolo
Caixa coletora
Tubo de 
recalque
subcoletoresBomba
02/08/2013 61
Bomba
Partes de uma IPES
02/08/2013 62
Dispositivos
Aparelhos sanitários
São aparelhos ligados à instalação predial e destinados ao uso de 
água para fins higiênicos ou a receber dejetos ou águas 
servidas.se das
Bacia sanitária: aparelho sanitário destinado a receber 
exclusivamente dejetos humanosexclusivamente dejetos humanos.
Os aparelhos sanitários a serem instalados no sistema de 
t itá i desgotos sanitários devem:
Impedir a contaminação da água potável;
Possibilitar acesso e manutenção adequada;
Oferecer ao usuário conforto adequado à finalidade de 
utilização. 
02/08/2013 63
utilização. 
Dispositivos
Desconectores
Deve ser assegurada a manutenção do fecho hídrico dos desconectores 
durante as solicitações impostas pelo ambiente (evaporação, ação do 
vento, variações de pressão do ambiente) e pelo uso propriamente dito e to, a ações de p essão do a b e te) e pe o uso p op a e te d to
(sucção e sobrepressão).
Incorporado
Caixa LavaCaixa Lava-
louças
Lavatórios B h i
02/08/2013 64
Lavatórios Banheiras
Dispositivos
Desconectores (caixa sifonada)
LAVATÓRIOS
RAMAIS DE DESGARGARAMAIS DE DESGARGA
BANHEIRAS
BIDÊSBIDÊS
RALOS
ESGOTO SECUNDÁRIO
02/08/2013 65
ESGOTO SECUNDÁRIO
Dispositivos
Dimensões das caixas sifonadas fabricadas pela “Tigre” 
Desconectores (caixa sifonada)
DN da 
caixa
Altura 
da caixa
DN 
da 
saída
Número de 
Entradas
100 100 40 1
100 100 50 1
100 150 50 3100 150 50 3
150 150 50 7
150 185 75 7
250 172 50 3250 172 50 3
250 ? 75 ?
Diâmetro de uma caixa sifonada é escolhido em função da soma das UHC Diâmetro de uma caixa sifonada é escolhido em função da soma das UHC 
contribuintes, usando-se 100mm até 6UHC, 150mm até 15UHC e250mm
para valores que superem (não excessivamente) 15UHC.
O diâmetro de saída da caixa sifonada também é função da soma das UHC 
02/08/2013 66
O diâmetro de saída da caixa sifonada também é função da soma das UHC 
contribuintes, usando-se 40mm até 3UHC, 50mm até 6UHC e 75mm até 
20UHC. 
Dispositivos
Desconectores (caixa sifonada)
entrada
Colo 
alto
Caixa ou Ralo 
Sifonado
com Grelha
(conforme NBR 8160) 125Até 10
100Até 6
DNUHC
150Até 15
DN conforme a 
tabela
Altura do fecho 
hídrico ≥ 50 mm Bujão de inspeção
Saída
Bujão
Altura do fecho 
hídrico ≥ 50 mm
As caixas sifonadas só podem receber despejos da 
própria unidade autônoma na qual estiverem ligadas
02/08/2013 67
própria unidade autônoma na qual estiverem ligadas
Dispositivos complementares
 Caixas de Gordura
Água de 
chuva
 Caixas de Gordura
 Poços de Visita
 Caixas de Inspeção –
d b flpodem receber efluentes 
fecais.
Devem ser perfeitamente 
impermeabilizados, providos de 
di iti d d dispositivos adequados para 
inspeção, possuir tampa de 
fecho hermético, ser 
devidamente ventilados e 
02/08/2013 68
devidamente ventilados e 
constituídos de materiais não 
atacáveis pelo esgoto.
Dispositivos complementares
l d d há fl d
Caixa de gordura
 Instalada quando há efluentes gordurosos;
 Instalada em local de fácil acesso e ventilação;
 Características:
o capacidade de acumulação da gordura entre cada operação de limpeza;
o dispositivos de entrada e de saída convenientemente projetados para
possibilitar que o afluente e o efluente escoem normalmente;possibilitar que o afluente e o efluente escoem normalmente;
o as caixas de gordura devem ser divididas em duas câmaras, uma
receptora e outra vertedoura, separadas por um septo não removível.
o altura entre a entrada e a saída suficiente para reter a gordurao altura entre a entrada e a saída suficiente para reter a gordura,
evitando-se o arraste do material juntamente com o efluente;
o vedação adequada para evitar a penetração de insetos, pequenos
animais, águas de lavagem de pisos ou de águas pluviais, etc.
 As pias de cozinha ou máquinas de lavar louças instaladas em vários
pavimentos sobrepostos devem descarregar em tubos de queda
exclusivos que conduzam o esgoto para caixas de gordura coletivas,
d d d d i d d i di id i d
02/08/2013 69
sendo vedado o uso de caixas de gordura individuais nos andares.
Dispositivos complementares
Caixa de gordura
Executada no local
Pré-fabricadas
02/08/2013 70
Dispositivos complementares
Caixa de gordura
a) Caixa de Gordura Pequena (CGP): usada para a coleta de 
apenas uma cozinha. Dimensões:
o Diâmetro interno: 0,30 m;o Diâmetro interno: 0,30 m;
o Parte submersa do septo: 0,20 m;
o Capacidade de retenção: 18 L;
Diâmetro nominal da tubulação de saída: 75 mmo Diâmetro nominal da tubulação de saída: 75 mm.
b) Caixa de Gordura Simples (CGS): usada para coleta de até 
duas cozinhas. Dimensões: 
o Diâmetro interno: 0,40 m;
o Parte submersa do septo: 0,20 m;o Parte submersa do septo: 0,20 m;
o Capacidade de retenção: 31 L;
o Diâmetro nominal da tubulação de saída: 75 mm.
02/08/2013 71
Dispositivos complementares
Caixa de gordura
c) Caixa de Gordura Dupla (CGD): usada para a coleta de três 
até 12 cozinhas. Dimensões:
o Diâmetro interno: 0,60 m;o Diâmetro interno: 0,60 m;
o Parte submersa do septo: 0,35 m;
o Capacidade de retenção: 120 L;
Diâmetro nominal da tubulação de saída: 100 mmo Diâmetro nominal da tubulação de saída: 100 mm.
d) Caixa de Gordura Especial (CGE): usada em coletas de mais 
de doze cozinhas (restaurantes, escolas, hospitais, quartéis, etc).
o Distância mínima entre o septo e a saída: 0,20 m;
o Volume da câmara de retenção de gordura: V = 2·N + 20, sendo N o o Volume da câmara de retenção de gordura: V 2 N + 20, sendo N o 
número de pessoas servidas pelas cozinhas que contribuem para a 
caixa de gordura, no turno de maior afluxo, e V, o volume em litros.
o Altura molhada: 0,60 m;
02/08/2013
o Parte submersa do septo: 0,40 m;
o Diâmetro nominal mínimo da tubulação de saída: 100 mm. 72
Dispositivos complementares
Caixa de passagem
Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de 
esgoto sanitário.
Características:
o Quando cilíndricas, ter diâmetro mínimo igual a 0,15 m e, 
quando prismáticas de base poligonal, permitir na base a q p p g , p
inscrição de um círculo de diâmetro mínimo igual a 0,15 m;
o Ser providas de tampa cega, quando previstas em instalações 
de esgoto primário;
l í l 0 0o Ter altura mínima igual a 0,10 m;
o Ter tubulação de saída dimensionada em função do ramal de 
esgoto, sendo o diâmetro mínimo igual a DN 50.
Se receberem efluentes de pias de cozinha ou mictórios devem ser 
providas de tampas herméticas. No caso de mictórios, devem ser 
de material não atacável pela urina
02/08/2013 73
de material não atacável pela urina.
Dispositivos complementares
Caixa de passagem
02/08/2013 74
Dispositivos complementares
Caixa coletora
Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija 
elevação mecânica. Quando não for possível que os efluentes 
sejam lançados por gravidade no coletor público
a) Caixa coletora que recebe efluentes de bacias sanitárias:
 profundidade mínima de 0 90 m; 
sejam lançados, por gravidade, no coletor público.
 profundidade mínima de 0,90 m; 
 fundo inclinado para impedir a deposição de materiais sólidos 
quando a caixa for esvaziada; 
 deve ser ventilada por um tubo ventilador, independente de 
outra ventilação usada no prédio; 
 dois grupos motobomba para funcionamento alternado; g p p ;
 deve permitir a passagem de esferas com diâmetro de 0,06 m; 
 diâmetro da tubulação de recalque não deverá ser inferior a 
75mm
02/08/2013 75
75mm.
Dispositivos complementares
Caixa coletora
02/08/2013 76
Dispositivos complementares
Caixa coletora
Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija 
elevação mecânica.
b) Caixa coletora que não recebe efluentes de bacias sanitárias:
 profundidade mínima de 0 60 m;  profundidade mínima de 0,60 m; 
 fundo inclinado para impedir a deposição de materiais sólidos 
quando a caixa for esvaziada; 
 deve ser ventilada por um tubo ventilador, independente de outra 
ventilação usada no prédio; 
 dois grupos motobomba para funcionamento alternado; 
 deve permitir a passagem de esferas com diâmetro de 0,018m; 
 diâmetro da tubulação de recalque não deverá ser inferior a 
40mm.
02/08/2013 77
Dispositivos complementares
Dispositivos de inspeção
 Para garantir a acessibilidade aos elementos do sistema, devem 
ser respeitadas no mínimo as seguintes condições:
◦ a distância entre dois dispositivos de inspeção não deve 
ser superior a 25,00 m;
◦ a distância entre a ligação do coletor predial com o público e 
 di iti d i ã i ó i ã d o dispositivo de inspeção mais próximo não deve ser 
superior a 15,00 m;
◦ os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de 
esgoto de bacias sanitárias, caixas de gordura e caixas g , g
sifonadas, medidos entre os mesmos e os dispositivos de 
inspeção, não devem ser superiores a 10,00 m.
 Os desvios as mudanças de declividade e a junção de tubulações  Os desvios, as mudanças de declividade e a junção de tubulações 
enterradas devem ser feitos mediante o emprego de caixas de 
inspeção ou poços de visita.
02/08/2013 78
Dispositivos complementares
Dispositivos de inspeção
Distância máxima = 15m
Distância 
máxima = 25m Distância 
máxima = 10m
79
Dispositivos complementares
Dispositivos de inspeção
Características:
◦ abertura suficiente para permitir as desobstruções com a 
utilização de equipamentos mecânicosde limpeza;
◦ tampa hermética removível; e
◦ quando embutidos em paredes no interior de residências, 
escritórios, áreas públicas, etc., não devem ser instalados com , p , ,
as tampas salientes.
02/08/2013 80
Dispositivos complementares
 Caixa de inspeção (CI):
◦ Permite inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de 
declividade e/ou direção das tubulações./ ç ç
◦ Profundidade máxima: 1,0 m;
C f il í l◦ Conter uma tampa, facilmente removível;
◦ Forma: prismática - lado interno mínimo de 0,60 m;
◦ cilíndrica - diâmetro mínimo de 0,60 m;cilíndrica diâmetro mínimo de 0,60 m;
◦ Concreto, alvenaria ou cimento-amianto.
02/08/2013 81
Dispositivos complementares
 Caixa de Inspeção
02/08/2013 82
Dispositivos complementares
 Poço de Visita (PV):
◦ Permite acesso às canalizações e realização de limpeza e 
desobstruçãodesobstrução
◦ Facilita a junção de coletores, mudanças de declividade, de cota, 
de material ou de seções
â á d◦ Distância máxima entre PVs de 25m
◦ Dispositivo de inspeção para profundidades maiores do que 1m; Dispositivo de inspeção para profundidades maiores do que 1m; 
◦ Forma: prismática - lado interno mínimo de 1,10 m 
◦ cilíndrica - diâmetro mínimo de 1,10 m;
◦ Tampa removível; 
◦ Câmara de acesso (parte superior com diâmetro mín. 0,60m); 
◦ Câmara de trabalho (balão) localizada na parte inferior
02/08/2013 83
◦ Câmara de trabalho (balão) localizada na parte inferior.
Dispositivos complementares
 Poço de Visita
Anéis de concreto armado 
pré-moldado
02/08/2013 84
Dispositivos complementares
 Poço de Visita
Alvenaria
02/08/2013 85
Dispositivos complementares
 Poço de Visita
Perda de altura!
02/08/2013 86
Dispositivos complementares
CAIXA DE 
Instalações de recalque
CAIXA DE 
INSPEÇÃO
CAIXA 
COLETORA
POR GRAVIDADE INSPEÇÃO OU 
POÇO DE VISITA 
OU RAMAL DE 
ESGOTO OU BOMBEAMENTO
EFLUENTES
INSPEÇÃO COLETORA ESGOTO OU COLETOR 
PREDIAL OU 
SISTEMA DE 
TRATAMENTO
Com vaso sanitário
TRATAMENTO
POR GRAVIDADESem vaso sanitário
CAIXA 
SIFONADA 
CAIXA 
COLETORA
BOMBEAMENTO
EFLUENTES
Dmin > 0,4m
Funcionamento das bombas automático e alternado, comandado por chaves magnéticas 
conjugadas com chaves de bóia dispositivo de alarme caso de falhas
02/08/2013 87
conjugadas com chaves de bóia – dispositivo de alarme – caso de falhas
Sistemas de ventilação
Classificação
Sistema de coluna única
02/08/2013 88
Sistemas de ventilação
Classificação
Sistema modificado com 
uma coluna e um tubo de 
queda ventiladoq
02/08/2013 89
Sistemas de ventilação
Classificação
Sistema com ventilação 
secundária
02/08/2013 90
Sistemas de ventilação
Importância da ventilação dos desconectores
Ventilação: permite a exaustão dos
gases e assegura que o esgoto será
submetido sempre à pressão atmosférica
Desconector: impede a
passagem de gases para o
esgoto secundário
Esgoto Primário: tem contato
direto com material fecal e,
esgoto secundário
Esgoto Secundário: vem
do lavatório, ralo, chuveiro,
etcdireto com material fecal e,
portanto, contém gases
etc.
 Evitar que o acúmulo de gases à jusante, no interior da canalização
de esgoto primário, possa produzir uma pressão superior à do fecho
hídrico;;
 Evitar o rompimento do fecho hídrico por sucção, que poderá ocorrer,
caso a canalização de esgoto primário funcione como conduto
forçado mesmo que por um breve momento
02/08/2013 91
forçado, mesmo que por um breve momento.
Sistemas de ventilação
Importância da ventilação dos desconectores
AUTOSSIFONAMENTO: sifonamento que ocorre devido à própria
descarga do aparelho sanitário. Ocorre quando o ramal de descarga é
muito comprido e de seção muito pequena, chegando a encher
completamente a canalização horizontal, antes de atingir o tubo de queda,
e a canalização passa então a trabalhar sobre pressão, produzindo
condições para que haja aspiração da última quantidade de água
descarregada que deveria formar o fecho hídrico no sifãodescarregada, que deveria formar o fecho hídrico no sifão.
Pressão negativa
02/08/2013 92
Ar borbulha 
através do 
sifão
Água oscila 
no sifão Fecho hídrico 
residual
Parte da 
água 
preenche o 
sifão
Sistemas de ventilação
Importância da ventilação dos desconectores
SIFONAGEM INDUZIDA (+): durante a queda, a água
descarregada pela bacia sanitária comprime o ar situado abaixo,
exercendo pressão sobre as colunas que estão nos sifões abaixoexercendo pressão sobre as colunas que estão nos sifões abaixo.
Caso não houvesse a possibilidade de saída, o ar comprimido
tenderia a romper o fecho hídrico através do fenômeno
denominado sifonamento por compressão o que possibilitaria adenominado sifonamento por compressão, o que possibilitaria a
entrada dos gases das canalizações para o interior dos
compartimentos sanitários. A presença de ramais de ventilação,
ligados à coluna de ventilação evita tal fato;ligados à coluna de ventilação evita tal fato;
SIFONAGEM INDUZIDA (-): é o fenômeno oposto, já que ao
descer a coluna líquida tende a provocar o vácuo parcial nadescer, a coluna líquida tende a provocar o vácuo parcial na
parte superior da canalização. O prolongamento do tubo de
queda até a cobertura, diminui a possibilidade de ocorrência
desse fenômeno
02/08/2013 93
desse fenômeno.
Sistemas de ventilação
Importância da ventilação dos desconectores
02/08/2013 94
Sistemas de ventilação
Importância da ventilação dos desconectores
 A norma brasileira faz várias recomendações, merecendo destaque:
◦ as pias de copa e de cozinha devem ser dotadas de sifões mesmop p
quando forem ligadas à caixas retentoras de gordura;
◦ não devem ser usados sifões, ralos sifonados ou caixa sifonadas
í ã ócujo fecho hídrico dependa da ação de partes móveis ou de
divisões internas removíveis que, em caso de defeito, possam
deixar passar gases;
◦ todo desconector deve satisfazer às seguintes condições:
 Apresentar fecho hídrico com altura mínima de 50 mm;
Apresentar orifício de saída com diâmetro igual ou maior ao do Apresentar orifício de saída com diâmetro igual ou maior ao do
ramal de descarga a ele ligado;
 devem ser munidos de bujões com rosca na parte inferior ou de
qualquer outro meio para fácil limpeza e inspeção
02/08/2013 95
qualquer outro meio para fácil limpeza e inspeção.
Sistemas de ventilação
Importância da ventilação dos desconectores
 De maneira geral, utiliza-se sifão sanitário individual apenas
em mictórios, bacias sanitárias, pias de cozinha, pias dep p
despejo e tanques de lavar.
 O tipo de instalação, mais comumente utilizado, consiste na O tipo de instalação, mais comumente utilizado, consiste na
ligação dos ramais de descarga de lavatórios, banheiras, bidês
e ralos (de boxes de chuveiros, ou de coleta de água de pisos),
à caixas sifonadas.
 Dessa maneira, o ramal de esgoto do efluente da caixa
sifonada seria uma canalização primária enquanto que ossifonada seria uma canalização primária, enquanto que os
ramais de descarga seriam canalizações secundárias.
02/08/2013 96
Sistemas de ventilação
Tubulação de ventilação
 A rede de ventilação é constituída por canalizações que se
iniciam próximas aos sifões e que terminam abertas ao
exterior, possibilitando, assim, a veiculação de ar e gases pelas
mesmas.
 Constituem estas canalizações:Co st tue estas ca a ações
◦ Tubulação de ventilação primária.
◦ Tubulação de ventilação secundária: ramal de ventilação,
colunas de ventilação, barrilete de ventilação, etc.
02/08/2013 97
Sistemas de ventilação
Tubulação de ventilação
Ventilação primária: ar que escoa pelo núcleo do tubo de queda, 
o qual é prolongado até a atmosfera.
Ventilação secundária: ar queescoa pelo interior de colunas, 
ramais ou barriletes de ventilação por tubulação prolongada até a ramais ou barriletes de ventilação, por tubulação prolongada até a 
cobertura, ou então pela utilização de dispositivos de admissão de 
ar.
Toda tubulação de ventilação deve ser instalada com aclive mínimo de 1%, 
de modo que qualquer líquido possa escoar por gravidade para o ramal de 
d d b il d h idescarga ou de esgoto em que o tubo ventilador tenha origem.
02/08/2013 98
Sistemas de ventilação
Usar somente se satisfizer as condições de suficiência de ventilação primária 
Ventilação Primária
Prolongamento do tubo de queda acima da cobertura.
Usar somente se satisfizer as condições de suficiência de ventilação primária 
(anexo C – NBR8160/1999), caso contrário, ventilação primária + secundária
g q
não deve estar situada a menos de 4,00 m de 
qualquer janela, porta ou vão de ventilação
Impedir entrada 
Proteção contra 
Impedir entrada 
de água pluvial
choques ou 
acidentes
02/08/2013 99laje utilizada para outros fins além de 
cobertura
Sistemas de ventilação
Ventilação primária + secundária
Secundária: ramais e colunas de ventilação que interligam os 
ramais de descarga ou esgoto à ventilação primária ou que são 
prolongados acima da cobertura, ou então, se utiliza dispositivos p g , , p
para a admissão de ar. Ramais e colunas de 
ventilação
A distância entre a 
saída do aparelho 
sanitário e a inserção 
d l d l do ramal de ventilação 
deve ser igual a no 
mínimo duas vezes o 
diâmetro do ramal de 
02/08/2013 100
diâmetro do ramal de 
descarga (VS) ou 
esgoto (Caixa Sif).
Sistemas de ventilação
Ventilação primária + secundária
Dispositivo de admissão de ar
02/08/2013 101
Sistemas de ventilação
Di iti d d i ã d 
Ventilação primária + secundária
Dispositivo de admissão de ar
Diafragma interno móvel, quando a pressão é negativa no interior da 
tubulação permite o ingresso de ar até que as oscilações de pressão 
sejam equilibradas
02/08/2013 102
sejam equilibradas.
Sistemas de ventilação
Di iti d d i ã d 
Ventilação primária + secundária
Dispositivo de admissão de ar
02/08/2013 103
Sistemas de ventilação
Ligação da CV aos demais componentes do sistema (TQ)
Tubulação vertical ligada por meio de junção a 45º.
Tubulação horizontal executada acima do eixo da tubulação elevando o
tubo ventilador a uma distância de 15 cm (ou mais) do nível de
átransbordamento do mais elevado dos aparelhos sanitários por ele
ventilado.
0,15 m
02/08/2013 104
Sistemas de ventilação
Ligação da CV ao subcoletor e TQ
Extremidade inferior da coluna de 
ventilação ligada a um subcoletor ou a 
um TQ, em ponto abaixo da ligação do Q, p g ç
primeiro ramal de esgoto ou de 
descarga.
02/08/2013 105
Sistemas de ventilação
Desvio de Tubo de Queda (> 45°)
d iConsiderar como 2 desvioConsiderar como 2 tubos de queda: 
dois sistemas de 
ventilação.
02/08/2013 106
Sistemas de ventilação
Desvio de Tubo de Queda (> 45°)
Acompanhar com a 
coluna de ventilação o 
desvio do tubo de 
quedaqueda.
107
Sistemas de ventilação
Ligação de ramal de ventilação quando da impossibilidade de 
entil ão do m l de de g d b i nitá iventilação do ramal de descarga da bacia sanitária.
Ventilação imediatamente 
abaixo da ligação do 
ramal da bacia sanitária
02/08/2013 108
Sistemas de ventilação
Dispensa de ventilação em ramal de bacia sanitária com menos de 2,40 
m – desde que o tubo de queda receba do mesmo pavimento m – desde que o tubo de queda receba, do mesmo pavimento, 
imediatamente abaixo, outros ramais de esgoto ou de descarga 
devidamente ventilados.
02/08/2013 109
Sistemas de ventilação
Bacias sanitárias instaladas em bateria
Ventilação em circuito
Bacias sanitárias instaladas em bateria
• Tubo ventilador de circuito ligando a CV ao ramal de esgoto entre a última
e penúltima bacia
• Instalar tubo suplementar a cada grupo de no máximo 8 bacias sanitárias
contadas a partir da mais próxima ao TQ
02/08/2013 110
Traçado das instalações de esgoto e ventilação
O traçado das instalações é, basicamente, um estudoO traçado das instalações é, basicamente, um estudo
geométrico, estabelecendo-se as seguintes regras:
 L li ã d t b d d t b d d d á Localização do tubo de queda: o tubo de queda deverá
ser embutido em parede e situado próximo a projeção de
pilar ou parede do térreo.
02/08/2013 111
Traçado das instalações de esgoto e ventilação
O traçado das instalações é, basicamente, um estudoO traçado das instalações é, basicamente, um estudo
geométrico, estabelecendo-se as seguintes regras:
 Li ã d íd d b i itá i t b d Ligação de saída da bacia sanitária com o tubo de
queda: essa ligação deve ser a mais direta possível,
provendo-se a necessidade eventual da colocação de
j õ iti li ã d i if d ljunções para permitir a ligação da caixa sifonada ao ramal
de esgotos;
02/08/2013 112
Traçado das instalações de esgoto e ventilação
O traçado das instalações é, basicamente, um estudoO traçado das instalações é, basicamente, um estudo
geométrico, estabelecendo-se as seguintes regras:
 Li ã d íd d b i itá i t b d Ligação de saída da bacia sanitária com o tubo de
queda
02/08/2013 113
Traçado das instalações de esgoto e ventilação
 Localização da caixa sifonada e ligação ao ramal de esgoto:
 caixa sifonada com grelha: deve-se levar em conta aspectos
estéticos, já que o piso deverá apresentar declividade favorável aoj
escoamento das águas para a caixa;
 caixa sifonada com tampa cega: admite-se sua localização em caixa sifonada com tampa cega: admite se sua localização em
qualquer local do compartimento sanitário.
 Ligação dos ramais de descarga à caixa sifonada: esta Ligação dos ramais de descarga à caixa sifonada: esta
normalmente admite a ligação de até sete ramais de descarga;
ã ã ã Ligação do ramal de ventilação: todo sifão deve ser ventilado, e
a distância entre o ramal de ventilação e o sifão não deve
ultrapassar certas distâncias, dependendo do diâmetro do ramal de
d t (f id l NBR 8160/99)
02/08/2013 114
descarga ou esgoto (fornecida pela NBR 8160/99).
Dimensionamento de IPES
A ti ti d d tá i dA estimativa das descargas está associada
ao número de aparelhos sanitários
li d à li õligados à canalizações.
A norma NBR-8160 fixa os valores destas
unidades para os aparelhos maisp p
comumente utilizados.
02/08/2013 115
Dimensionamento de IPES
02/08/2013 116
Dimensionamento de IPES
Método das unidades de Hunter de contribuição (UHC)
Hunter, R.B. (1923!!). Considerando o
tempo de uso do aparelho e o tempo
d id t d tili õ tidecorrido entre duas utilizações, estima
a vazão de projeto em forma
probabilística.
Define gráficos que relacionam as vazões
de projeto a uma Unidade de Hunter de
Contribuição (UHC – fixture unit) que
foi adotada arbitrariamente igual a 7,5
gpm (28,4 l/min).
Ao mesmo tempo, estima relação entre
UHC e diâmetros das tubulações
02/08/2013 117
ç
Dimensionamento de IPES
Critérios
Tubo de queda –
Tab 6
Ramal de 
E t T b 5
Coluna de 
ventilação –
T b 2
Ramal de descarga –
Tab. 3 e Tab. 4
Esgoto – Tab 5 Tab 2
Ramal de Esgoto –
Tab 5
Ramal de Ventilação –
Tab 1 e Tab 8
02/08/2013 118
Tab 1 e Tab 8
Dimensionamento de IPES
Lavatório Enchimento
BidêBidê
Vaso 
Sanitário
Box
Pilar
02/08/2013 119
Dimensionamento de IPES
Lavatório Enchimento
BidêBidê
Vaso 
Sanitário
Box
Tubo de 
Queda
Pilar
02/08/2013 120
Dimensionamento de IPES
Lavatório Enchimento
 
Bidê
Caixa 
Sifonada
Bidê
Vaso 
Sanitário
Box
Tubo de 
Queda
Pilar
02/08/2013 121
Dimensionamentode IPES
Lavatório Enchimento
 
Bidê
Caixa 
Sifonada
Ralo Seco
Bidê
Vaso 
Sanitário
Box
Tubo de 
Queda
Pilar
02/08/2013 122
Dimensionamento de IPES
Lavatório Enchimento
Tubo de 
Ventilação
Bidê
Caixa
Sifonada
Ralo Seco
Bidê
Vaso 
Sanitário
Box
Tubo de 
Queda
Pilar
02/08/2013 123
Dimensionamento de IPES
Ramal de descarga e ramal de esgoto
Ramal de descarga  DN ver Tabela 3 e Tabela 4 da NBR 8160/99.
Ramal de esgoto  DN ver Tabela 5 da NBR 8160/99.
Todos os trechos horizontais previstos no sistema de coleta e
transporte de esgoto devem possibilitar o escoamento de efluentes
por gravidade, devendo, para isto, apresentar declividadepor gravidade, devendo, para isto, apresentar declividade
constante. Recomendam-se as seguintes declividades:
2% para DN  75 mm2% para DN  75 mm
1% para DN  100 mm
02/08/2013 124
Dimensionamento de IPES
Ramal de descarga e ramal de esgoto
As mudanças de direção nos trechos horizontais devem
f i â l l i l ºser feitas com peças com ângulo central igual a 45º
(curva ou junção)
A d d di ã (h i t l ti l iAs mudanças de direção (horizontal para vertical ou vice
versa) podem ser feitas com peças com ângulo central
igual a 90º
Diâmetro mínimo da tubulação 40 mm
02/08/2013 125
Dimensionamento de IPES
Ramal de descargad d s g
e ramal de esgoto
Tabela 3
Fonte: NBR 8160/99
02/08/2013 126
Dimensionamento de IPES
Ramal de descarga e ramal de esgoto
Para aparelhos não relacionados na Tabela 3
Tabela 4
Fonte: NBR 8160/99
02/08/2013 127
Dimensionamento de IPES
Ramal de descarga e ramal de esgoto
Tabela 5
F NBR 8160/99Fonte: NBR 8160/99
02/08/2013 128
Dimensionamento de IPES
Bd - 1 UHC – DN 40Ramal de descarga e
ramal de esgotoramal de esgoto
 Dimensionamento – Dimensionamento 
Ramais de Esgoto: NBR 
08160
Lv - 1 UHC – DN 40
Lv – 2UHC DN 40
2 UHC – DN 40
Dn 40
2UHC
Dn 50
4UHC
Dn 50
6UHC
Dn 75
8UHC
02/08/2013 129
Dimensionamento de IPES
Dimensionados a partir da somatória de UHC de todos os aparelhos
Tubos de queda
Dimensionados a partir da somatória de UHC de todos os aparelhos
contribuintes ao tubo de queda.
 Sempre que possível, os tubos de queda, devem ser instalados emp q p , q ,
um único alinhamento.
Desvios devem ser feitos com peças formando ângulo central igual
ou inferior a 90º, de preferência com curvas de raio longo ou duas
curvas de 45º.
 Edifícios de 2 ou + andares: Cuidados para evitar o retorno de Edifícios de 2 ou + andares: Cuidados para evitar o retorno de
espuma (pias, tanques, máquinas de lavar) – não realizar ligações
em regiões de ocorrência de sobrepressões (figura a seguir).
Devem ser previstos tubos de queda especiais para pias de cozinha
e máquinas de lavar louças, providos de ventilação primária, os
q ais de em desca ega em cai a de go d a coleti a
02/08/2013 130
quais devem descarregar em caixa de gordura coletiva.
Dimensionamento de IPES
Mudança de direção 
para impedir o 
retorno de espuma
Tubos de queda
retorno de espuma
02/08/2013 131Zonas de sobrepressão (40  e 10 )
Dimensionamento de IPES
Tubos de queda
Visita 
obrigatória
Desvio vertical: a < 45o : mesmo DN
 > 45o 1) t d i b UHC d a > 45o : 1) parte de cima com base nas UHC dos 
aparelhos acima do desvio, 2) parte horizontal como coletor, e 3) 
parte abaixo do desvio com base nas UHC de todos os aparelhos 
que descarregam no tubo de queda
02/08/2013 132
que descarregam no tubo de queda.
Dimensionamento de IPES
Tubos de queda
Quando existe pelo menos 1 tubo
ventilador primário, dispensa-se a
prolongação dos demais tubos de queda
1
prolongação dos demais tubos de queda
quando:
o o comprimento não exceda 1/4 da
2altura total do prédio, medida na
vertical do referido tubo;
o não receba mais de 36 UHC;
2
3
1o não receba mais de 36 UHC;
o tenha a coluna de ventilação
prolongada até acima da cobertura ou
ã t i t t
1
4
em conexão com outra existente,
respeitados os limites da tabela 2 da
norma (dimensionamento ventilação).
02/08/2013 133
Dimensionamento de IPES
Tubos de queda
Tabela 6
F NBR 8160/99Fonte: NBR 8160/99
Nota: o diâmetro do tubo de queda não deve ser menor que o de qualquer 
ramal contribuinte
02/08/2013 134
ramal contribuinte.
Dimensionamento de IPES
Tubos de queda
7 pavimentos
DN 75
1 pavimento
DN 75 DN 100
Dn 75
8UHC8UHC
Total 56 UHC (7 x 8UHC)
Não tem vaso sanitário ligado
Total 24 UHC (1 x 24UHC)
Tem vaso sanitário ligado=> DN100 
02/08/2013 135
g
Dimensionamento de IPES
Coletores e subcoletores
 Devem ser de preferência retilíneos;
 Os desvios devem ser feitos com peças com ângulo central igual Os desvios devem ser feitos com peças com ângulo central igual
ou inferior a 45º, com elementos que permitam a inspeção;
 Escoamento por gravidade; Escoamento por gravidade;
 Valores mínimos de declividade:
2% para DN  75
1% para DN  100
 Declividade máxima: 5%
02/08/2013 136
Dimensionamento de IPES
Coletores e subcoletores
 No coletor predial não devem existir peças, com exceção para a
válvula de retenção de esgoto.ç g
 Variação de diâmetro – uso de dispositivos de inspeção.
 Quando as tubulações forem aparentes as interligações de ramais Quando as tubulações forem aparentes, as interligações de ramais
de descarga, ramais de esgoto e subcoletores devem ser feitas
através de junções a 45° com dispositivos de inspeção nosatravés de junções a 45 , com dispositivos de inspeção nos
trechos adjacentes. Quando as tubulações forem enterradas,
devem ser feitas através de caixa de inspeção ou poço de visita.devem ser feitas através de caixa de inspeção ou poço de visita.
 Em prédios de mais de 2 andares, caixas de inspeção a pelo
menos 2m de distância dos tubos de queda que contribuem a ela
02/08/2013 137
menos 2m de distância dos tubos de queda que contribuem a ela.
Dimensionamento de IPES
Coletores e subcoletores
 O coletor predial e os subcoletores podem ser dimensionados pela
somatória das UHC conforme os valores da tabela 7 da NBRsomatória das UHC conforme os valores da tabela 7 da NBR
8160/99. O coletor predial deve ter diâmetro nominal mínimo
DN 100.
 No dimensionamento do coletor predial e dos subcoletores em
prédios residenciais, deve ser considerado apenas o aparelhoprédios residenciais, deve ser considerado apenas o aparelho
de maior descarga de cada banheiro para a somatória do
número de UHC.
 Nos demais casos, devem ser considerados todos os aparelhos
contribuintes para o cálculo do número de UHC.
02/08/2013 138
contribuintes para o cálculo do número de UHC.
Dimensionamento de IPES
Coletores e subcoletores
Tabela 7
Fonte: NBR 8160/99
02/08/2013 139
Fonte: NBR 8160/99
Dimensionamento de IPES
Bs 6
L 1
Coletores e subcoletores
Lv 1
Ch 2
Bd 1
10 UHC7 UHC
Bd 1
∑UH
C
10Bs 6
Lv 1
10 UHC7 UHC
∑UH
C
7
SC: ∑∑UHC = 24
TQ: ∑∑UHC = 34
TQ DN 100
SC – DN 100
C – DN 100
1% 2%
TQ – DN 100
02/08/2013 140
2%
Dimensionamento de IPES
Ramais de ventilação
Tabela 8
Fonte: NBR 8160/99
02/08/2013 141
Dimensionamento de IPES
Ramais de ventilação DN 40
DN 50
4 UHC a entila 8 UHC til
DN 50
4 UHC a ventilar
Com bacia sanitária
8 UHC a ventilar
Sem bacia sanitária
02/08/2013 142
Dimensionamento de IPES
Distância máxima de um desconector a ramal de ventilação
Tabela 1
Fonte: NBR 8160/99
DN Ramal de esgoto = 50 mm
Distância máx. (D) = 1,20mDistância máx. (D) 1,20m
02/08/2013 143
Dimensionamento de IPES
Coluna de ventilação
 Diâmetro em função das UHC
de todos os aparelhosdep
contribuição ao tubo de queda.
 Inclui-se no comprimento da Inclui se no comprimento da
coluna de ventilação, o trecho de
tubo ventilador primário entre o
ponto de inserção da coluna e ap ç
extremidade aberta do dito tubo.
Tabela 2
Fonte: NBR 8160/99
02/08/2013 144
Dimensionamento de IPES
Coluna de ventilação
Exemplo:
Edifício de 10 pavimentos:
 TQ: DN100
  = 110 UHC = 110
 Comprimento CV = 33 m
CV: DN75
Tabela 2
Fonte: NBR 8160/99
145
Fonte: NBR 8160/99
02/08/2013
Dimensionamento de IPES
Barrilete de ventilação
 As UHC de cada trecho do
barrilete é a soma das unidades
de todos os tubos de queda
servidos pelo trecho.
 O comprimento a considerar
em todos os trechos de barrilete é
o mais extenso, da base da,
coluna de ventilação mais
distante do extremidade aberta
do barrilete, até essa
Tabela 2
Fonte: NBR 8160/99
extremidade.
02/08/2013 146
Fonte: NBR 8160/99
Dimensionamento de IPES
Outras recomendações da NBR 8160/1999
Para os ramais de esgoto e de descarga, deve-se observar:
 Lavatórios, banheiros, bidês, ralos, chuveiros e
tanques lançam-se em desconectores (sifões) e, depois,
nas canalizações secundárias ou primárias;
 V i tó i l li õ Vasos e mictórios lançam-se nas canalizações
primárias ou em suas caixas de inspeção. Os mictórios só
poderão ligar-se a caixas sifonadas dotadas de tampas
cega;
 Pias de despejo lançam-se nas caixas de gordura,
depois nas tubulações primárias;depois nas tubulações primárias;
 Máquinas de lavar roupa e/ou tanques, situados em
pavimentos superpostos, podem descarregar em tubos
02/08/2013 147
pavimentos superpostos, podem descarregar em tubos
de queda individuais, que se ligam a caixa sifonada
colocada no pavimento térreo.
Dimensionamento de IPES
Outras recomendações da NBR 8160/1999
Canalização 
Caixas 
de 
Canalização 
primária
Pia de 
C i h
Tubos 
de de 
gordura
Caixas de 
inspeção
Cozinha de queda
 Para 1 pia: poderá ser utilizada a caixa de gordura
pequena.
 Até 2 i h i d d á i l Até 2 cozinhas: a caixa de gordura será simples com
volume de mais de 30 litros.
 De 2 até 12 cozinhas: deverá ser usada caixa de De 2 até 12 cozinhas: deverá ser usada caixa de
gordura dupla com volume de, no mínimo, 120 litros.
 Para mais de 12 cozinhas: o volume, em litro, da caixa
02/08/2013 148
, ,
de gordura deverá ser:
V = 20 +2 x N (N = nº de pessoas servidas)
Dimensionamento de IPES
Outras recomendações da NBR 8160/1999
 Os ramais de descarga de vasos sanitários, caixas ou ralos
sifonados, caixas retentoras e sifões, devem ser ligados,
sempre que possível, diretamente a uma caixa de inspeção ou
então a outra tubulação primária perfeitamente inspecionável.
 Os ramais de descarga ou de esgoto, e aparelhos
sanitários, caixas ou ralos sifonados, caixas retentoras e
sifões não podem ser ligados a desvios de tubos de quedasifões não podem ser ligados a desvios de tubos de queda
com declividade menor que 1% ou que recebam efluentes de
mais de quatro pavimentos superpostos.
 Nos casos em que forem ultrapassados os limites previstos
no item anterior, as ligações dos aparelhos situados no
02/08/2013 149
pavimento de desvio devem ser feitas abaixo desse desvio.
Dimensionamento de IPES
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Tubo de queda
Além da Tabela 6, para tubos de queda deve-se observar:
 Diâ t í i t b b d j d Diâmetro mínimo para tubos que recebem despejos de
vasos sanitários: DN 100mm;
 Nas interligações de tubulações horizontais comg ç ç
verticais devem ser empregadas junções de 45 simples
ou duplas, ou tê sanitário. A NBR 8160 não permite que
se utilize cruzetas sanitárias;se utilize cruzetas sanitárias;
 Nenhum tubo de queda terá diâmetro inferior ao da
maior tubulação a ele ligada;
 Nenhum tubo de queda que recebe descargas de pias
de cozinha ou de despejo, deve ter diâmetro inferior a DN
75 mm, exceto em prédios de até 2 pavimentos com o
02/08/2013 150
, p p
tubo de queda recebendo até 6 UHC, quando, então, o
diâmetro poderá ser DN 50 mm;
Dimensionamento de IPES
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Tubo de queda
 Tubo de queda de gordura de pias deverá ser ventilado;
 Quando existirem, num mesmo edifício, banheiros Quando existirem, num mesmo edifício, banheiros
contíguos, situados um ao lado do outro, os ramais de
esgoto de cada banheiro, poderão ligar-se ao mesmo tubo
de queda, o mesmo acontecendo com os tubos deq ,
ventilação individual, que se ligam a uma mesma coluna de
ventilação;
02/08/2013 151
Dimensionamento de IPES
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Coletor e
sub-coletores
 O DN mínimo deverá ser de 100 mm;
sub coletores
 Preferencialmente retilíneos. Nos trechos em deflexão
impostas pela configuração de prédio ou de terreno devemimpostas pela configuração de prédio ou de terreno, devem
ser colocadas caixas de inspeção ou peças de inspeção que
permitam a limpeza e desobstrução dos trechos adjacentes;
 Preferencialmente construídos na parte não edificada do
terreno Quando inevitável sua construção em área edificadaterreno. Quando inevitável sua construção em área edificada,
devem ser tomados cuidados especiais para proteção aos
mesmos e para facilitar a inspeção;
02/08/2013 152
Dimensionamento de IPES
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Coletor e
sub-coletores
 Nas mudanças de direção dos coletores em que não for
sub coletores
 Nas mudanças de direção dos coletores em que não for
possível intercalar caixas de inspeção, devem ser usadas
curvas de ângulo central máximo igual a 90 de raio longo,
preferencialmente de 45 com peças de inspeção parapreferencialmente de 45, com peças de inspeção para
limpeza e desobstrução dos trechos adjacentes.
 As variações de diâmetros dos coletores devem ser feitas
mediante o emprego de caixas de inspeção ou de peças
especiais de ampliação ou redução;especiais de ampliação ou redução;
 Quando as tubulações não forem enterradas, devem ser
02/08/2013 153
usadas junções a 45, com peças de inspeção nos trechos
adjacentes, não sendo permitido peças em (T) ou duplo (T).
Dimensionamento de IPES
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Coletor e
sub-coletores
 No coletor predial ou sub-coletor não deve haver a
sub coletores
o co e o p ed a ou sub co e o ão de e a e a
inserção de quaisquer dispositivos ou embaraços ao natural
escoamento de despejos tais como:
sifões;o sifões;
o fundo de caixas de inspeção de cota inferior à do perfil
do coletor predial ou sub-coletor;
o bolsas de tubulações dentro de caixas de inspeção, etc
 Q d t b l õ f t d i t li õ Quando as tubulações forem enterradas, as interligações
de ramais de descarga, ramais de esgoto e sub-coletores
devem ser feitas através de caixa de inspeção ou poço de
02/08/2013 154
visita;
Dimensionamento de IPES
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Ventilação
 Em prédios de um só pavimento deve existir pelo menos
um tubo ventilador de DN 100, ligado diretamente à caixa
d i ã j ã l t di l b l tde inspeção ou em junção ao coletor predial, subcoletor ou
ramal de descarga de um vaso sanitário e prolongado até
acima da cobertura desse prédio;
 Em prédios de dois ou mais pavimentos, os tubos de
queda devem ser prolongados até acima da cobertura,
sendo todos os desconectores (vasos sanitário sifões esendo todos os desconectores (vasos sanitário, sifões e
caixas sifonadas) providos de ventiladores individuais
ligados à coluna de ventilação;
 Tubulação de ventilação deve ser instalada de modo que
qualquer líquido que entre nela possa escoar-se
completamente por gravidade para dentro do tubo de
02/08/2013 155
completamente por gravidade, para dentro do tubo de
queda, ramal de descarga ou desconector em que o
ventiladortenha origem;
Dimensionamento de IPES
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Ventilação
 Toda coluna de ventilação deve ter:
o Diâmetro uniforme;o Diâmetro uniforme;
o Extremidade inferior ligada a um subcoletor ou a um
tubo de queda em ponto situado abaixo da ligação dotubo de queda, em ponto situado abaixo da ligação do
primeiro ramal de esgoto ou de descarga, ou neste ramal
de esgoto ou de descarga;
o Extremidade superior situada acima da cobertura do
edifício, ou ligada a um tubo ventilador primário a 15 cm,
ou mais, acima do nível de transbordamento da água do
mais elevado aparelho sanitário por ele servido.
02/08/2013 156
Dimensionamento de IPES
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Ventilação
 É dispensada a ventilação do ramal de descarga de um
vaso sanitário auto-sifonado ligado através de ramal
l i b d d di â i á i dexclusivo a um tubo de queda a uma distância máxima de
2,40 m, desde que esse tubo de queda receba, no mesmo
pavimento, imediatamente abaixo, outros ramais de esgotopavimento, imediatamente abaixo, outros ramais de esgoto
ou de descarga devidamente ventilados;
 Consideram-se ventilados os desconectores das caixas Consideram se ventilados os desconectores das caixas
retentoras e das caixas sifonadas quando instaladas em
pavimento térreo e ligadas diretamente a um subcoletor
devidamente ventilado;
02/08/2013 157
Dimensionamento de IPES
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Ventilação
 A extremidade superior dos ramais de ventilação deve ser
ligada a um tubo ventilador primário, a uma coluna de
ventilação ou a outro ramal de ventilação sempre a 15 cmventilação ou a outro ramal de ventilação, sempre a 15 cm,
ou mais, acima do nível de transbordamento da água do
mais alto dos aparelhos servidos. A extremidade inferior pode
li d ifí i d til ã d d tser ligada ao orifício de ventilação do desconector, a uma
distância da soleira do vertedor de descarga do mesmo, não
inferior ao dobro do seu diâmetro;
02/08/2013 158
Simbologia em IPES
02/08/2013 159
Reuso de águas cinzas
Águas servidas
Águas cinzas: provenientes do chuveiro, banheira, 
lavatório de banheiro e máquina de lavar roupas. São 
i bã ólid té i â i ricas em sabão, sólidos suspensos e matéria orgânica e 
podem possuir pequenas quantidades de bactérias.
Água cinzas
02/08/2013 160
Água cinzas
Reuso de águas cinzas
Principais conceitos envolvidos
Geração do 
efluente
Transporte 
adequado
Retenção de 
sólidos
Retenção de 
gordurasgorduras
Retenção de 
carga orgânica
Tratamento de 
baixo custo
Distribuição 
para reuso Reserva
02/08/2013 161
baixo custopara reuso
Reuso de águas cinzas
Uso das águas em edificações
Embora varie de edificação em edificação, a distribuição do 
consumo de água tem, tipicamente, as características 
apresentadas a seguir:apresentadas a seguir:
02/08/2013 162
Reuso de águas cinzas
Uso das águas em edificações
No caso do chuveiro essa percentagem pode ainda aumentar!!
Sonhando acordado
Lavando-se
Ajustando a 
temperatura da água
02/08/2013 163
Reuso de águas cinzas
Diretrizes da NBR 13969 (item 5.6)
Define os usos que pode ser dada a água de reuso: fins que 
exigem qualidade da água não potável, mas sanitariamente 
segura, tais como:
 irrigação dos jardins;
 lavagem dos pisos e veículos;
 manutenção paisagística dos lagos e canais com água;
 vasos sanitários;
 i i ã d í l irrigação de campos agrícolas.
O tipo de reuso pode abranger desde simples recirculação de O tipo de reuso pode abranger desde simples recirculação de 
água de enxágüe de máquina de lavagem, com ou sem 
tratamento aos vasos sanitários, até uma remoção em alto nível 
de poluentes para lavagens de carros
02/08/2013 164
de poluentes para lavagens de carros.
Reuso de águas cinzas
Diretrizes da NBR 13969 (item 5.6)
O reuso local de águas cinzas deve ser planejado de modo a 
permitir seu uso seguro e racional para minimizar o custo de permitir seu uso seguro e racional para minimizar o custo de 
implantação e de operação.
d d f dAssim, devem ser definidos:
 usos previstos para esgoto tratado;
 volume de esgoto a ser utilizado;
 grau de tratamento necessário;
 sistema de reservação e de distribuição; sistema de reservação e de distribuição;
 manual de operação e treinamento dos 
responsáveis.
02/08/2013 165
Reuso de águas cinzas
Exigências mínimas para o uso de águas cinzas (ANA)
a) Água para irrigação, rega de jardim e lavagem de pisos
 não deve conter componentes que agridam as plantas ou que 
estimulem o crescimento de pragas;
 não deve ser abrasiva;
 não deve manchar superfícies;
 não deve propiciar infecções ou a contaminação por vírus ou  não deve propiciar infecções ou a contaminação por vírus ou 
bactérias prejudiciais à saúde humana.
b) Água para descarga em bacias sanitárias) g p g
 não deve apresentar mau-cheiro;
 não deve ser abrasiva;
 não deve manchar superfícies;não deve manchar superfícies;
 não deve deteriorar os metais sanitários;
 não deve propiciar infecções ou a contaminação por vírus ou 
bactérias prejudiciais à saúde humana.
02/08/2013 166
Reuso de águas cinzas
Exigências mínimas para o uso de águas cinzas (ANA)
c) Água para refrigeração e sistema de ar condicionado
 não deve apresentar mau-cheiro;
 não deve ser abrasiva;
 não deve manchar superfícies;
 não deve deteriorar máquinas;
 não deve formar incrustações não deve formar incrustações.
d) Água para água para lavagem de veículos
ã d h não deve apresentar mau-cheiro;
 não deve ser abrasiva;
 não deve manchar superfícies;
 não deve conter sais ou substâncias remanescentes após a secagem;não deve conter sais ou substâncias remanescentes após a secagem;
 não deve propiciar infecções ou a contaminação por vírus ou 
bactérias prejudiciais à saúde humana.
02/08/2013 167
Reuso de águas cinzas
Exigências mínimas para o uso de águas cinzas (ANA)
e) Água para que são utilizadas para lavagem de roupa
 deve ser incolor;
 não deve ser turva;
 não deve apresentar mau-cheiro;
 deve ser livre de algas;
 deve ser livre de partículas sólidas; deve ser livre de partículas sólidas;
 deve ser livre de metais;
 não deve deteriorar os metais sanitários e equipamentos;
 não deve propiciar infecções ou a contaminação por vírus ou 
bactérias prejudiciais à saúde humana.
f) Água para uso ornamental
 deve ser incolor;
 não deve ser turva;
 não deve apresentar mau-cheiro;
ã d d i i i á i i ã d 
02/08/2013 168
 não deve deteriorar os metais sanitários e equipamentos não deve 
propiciar infecções ou a contaminação por vírus ou bactérias 
prejudiciais à saúde humana.
Reuso de águas cinzas
Classes de água para reuso
Definidas em função do uso e de características de qualidade 
da água a serem atendidas para que possam ser incluídas 
em cada classe.
02/08/2013 169
Reuso de águas cinzas
Classes de água para reuso
Classe 1: usadas em descarga de bacias sanitárias, lavagem 
de pisos e fins ornamentais (chafarizes, espelhos de água g
etc.) e lavagem de roupas e de veículos.
Classe 2: usadas em lavagem de agregados preparação de Classe 2: usadas em lavagem de agregados, preparação de 
concreto, compactação do solo e controle de poeira.
Classe 3: irrigação de áreas verdes e rego de jardins.
Cl 4 O d l é Classe 4: O uso preponderante para esta classe é no 
resfriamento de equipamentos de ar condicionado (torres 
de resfriamento).
02/08/2013 170
Reuso de águas cinzas
Sistema de reuso
Principais componentes de um sistema de reuso de águas cinzas:
02/08/2013 171
Reuso de águas cinzas
Sistema de reuso
Exemplo de sistema de reuso atendendo vasos sanitários e torneiras 
dejardins.
02/08/2013 172
Reuso de águas cinzas
Etapas do dimensionamento
 Pontos de coleta de águas cinzas e pontos de uso;
 D i ã d õ di í i Determinação de vazões disponíveis;
 Dimensionamento do sistema de coleta e transporte das 
águas cinzas brutas;águas cinzas brutas;
 Determinação do volume de água a ser armazenado;
 E t b l i t d d á i t t d Estabelecimento dos usos das águas cinzas tratadas;
 Definição dos parâmetros de qualidade da água em função 
dos usos estabelecidos;dos usos estabelecidos;
 Tratamento da água; 
 Dimensionamento do sistema de distribuição de água 
02/08/2013 173
 Dimensionamento do sistema de distribuição de água 
tratada aos pontos de consumo.
Reuso de águas cinzas
Principais vantagens
 Economia gerada pela redução do consumo de água 
potávelpotável
 Economia criada pela redução de efluentes geradosp ç g
 Consequente economia de outros insumos como energia e 
p od tos q ími osprodutos químicos;
 Aumento da disponibilidade de água (proporcionando, no  Aumento da disponibilidade de água (proporcionando, no 
caso das indústrias, por exemplo, aumento de produção sem 
incremento de custos de captação e tratamento).
02/08/2013 174
Reuso de águas cinzas
Principais aspectos a serem cuidados
 Fazer análise da qualidade de água para identificar as reais
características da água cinza produzida no localcaracterísticas da água cinza produzida no local.
 Estudo de alternativas para a estimativa correta da quantidade de
água gerada (oferta) e a quantidade de água destinada àsg g ( ) q g
atividades de fim (demanda).
 Estudo econômico mostrando a viabilidade do sistema. Pode ainda
li d j i d i dser analisado em conjunto com o sistema de reaproveitamento de
águas de chuva.
 O prédio se torna um produtor de água e como tal deve O prédio se torna um produtor de água, e como tal deve
assegurar o seu correto uso e é responsável pela gestão qualitativa
e quantitativa desse insumo.
02/08/2013 175
Reuso de águas cinzas
Principais aspectos a serem cuidados
 O sistema hidráulico deve ser independente e identificado.
 As torneiras de água não potável devem ser de acesso restrito.
 Equipes de pessoas devem ser capacitadas.
 Todo o sistema de reservação e distribuição deve ser claramente
identificado.
02/08/2013 176
EXERCÍCIOS
1) Dimensionar o ramal de esgoto de um banheiro de 1) Dimensionar o ramal de esgoto de um banheiro de 
edifício residencial contendo 1 lavatório, 1 chuveiro e 1 
bidê.
2) Dimensionar o tudo de queda de um edifício residencial 
com 14 pavimentos e 1 apartamento por andar. Cada 
 i b h i 1 b i i á i apartamento possui um banheiro com 1 bacia sanitária, 
1 lavatório, 1 bidê e 1 chuveiro.
3) Dimensionar o tudo de queda de um edifício comercial 
com 20 pavimentos, sendo cada pavimento contendo 5 
bacias sanitárias, 5 lavatórios e 3 mictórios com ,
descarga automática.
02/08/2013 178
EXERCÍCIOS
4) Dimensionar o subcoletor de um edifício residencial com 4) Dimensionar o subcoletor de um edifício residencial com 
12 pavimentos e 2 apartamentos por pavimento, 
conforme esquema abaixo. Cada apartamento possui um 
banheiro contendo 1 bacia sanitária 1 lavatório 1 banheiro contendo 1 bacia sanitária, 1 lavatório, 1 
chuveiro e 1 bidê. 
1% 2%1% 2%
02/08/2013 179
EXERCÍCIOS
5) Dimensionar o ramal e a coluna de ventilação de um 5) Dimensionar o ramal e a coluna de ventilação de um 
edifício residencial de 8 pavimentos com pé direito de 
3,0 m e banheiro contendo 1 bacia sanitária, 1 lavatório, 
1 bidê e 1 chuveiro1 bidê e 1 chuveiro.
6) Dimensionar o ramal e a coluna de ventilação de um 
difí i i l d 20 i é di i d edifício comercial de 20 pavimentos com pé direito de 
3,0 m e banheiro contendo 5 bacias sanitárias, 5 
lavatórios e 3 mictórios com descarga automática.
02/08/2013 180
EXERCÍCIOS
7) Em um prédio de 15 pavimentos calcule o ramal de 7) Em um prédio de 15 pavimentos, calcule o ramal de 
descarga, o ramal de esgoto, o tubo de queda, o ramal 
de ventilação e a coluna de ventilação, considerando os 
dados a seguir:dados a seguir:
• Os ramais de descargas alimentam o vaso sanitário, o 
l ó i llavatório e o ralo;
• O pé direito é de 2,80 m.
02/08/2013 181
EXERCÍCIOS
8) Dimensionar o sistema de esgoto sanitário para o 8) Dimensionar o sistema de esgoto sanitário para o 
banheiro de um edifício residencial com pé direito de 2,8 
m e contendo 12 pavimentos tipo, térreo e subsolo.
02/08/2013 182

Continue navegando