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Comitê de Ergonomia

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COERGO - Comitê de Ergonomia 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alunos: Maisa Freitas da Silva, Maria da Conceição Alves Romeiro e 
Manoel Edvaldo 
COERGO - Comitê de Ergonomia 
 
 
2 
A Empresa 
 
 Foi visitado um canteiro de obras na cidade de Valparaiso de Goiás, 
localizado perto da avenida principal do Valparaiso 2, que emprega 16 
colaboradores, em fase de fundação com grau de risco 3 de acordo com a NR– 
4, Quadro I. Os 16 colaboradores são distribuídos entre pedreiros, carpinteiros 
e ferreiros, executando tarefas diversas, como: preparo e lançamento de 
concreto, montagem e colocação das formas, armação das ferragens. 
 
Tabela 1 – Grau de Escolaridade dos funcionários do canteiro 
ESCOLARIDADE PERCENTUAL 
Até o 1° grau 47% 
Ate o 2°grau 45% 
Até o 3° grau 8% 
 
Análise das Questões Ergonômicas 
Pedreiro: 
Postura – postura inadequada durante o preparo da massa na própria obra, 
utilizando a betoneira. 
Movimentos Repetitivos – Atividade de retirar o concreto do carro-de-mão e 
coloca no local da concretagem. 
Vibração – utilização do vibrador, para adensar o concreto já na forma. 
Força – Ao transportar o concreto nos carros de mão 
Ruídos – utilização da betoneira. 
Ferreiro: 
Postura - postura errada durante a armação da estrutura, As posturas 
dominantes eram as inclinadas e as totalmente inclinadas, apresentando estas 
um grande esforço na coluna dos trabalhadores. 
Movimentos Repetitivos – Na armação das ferragens, onde os trabalhadores 
precisavam torcer o punho várias vezes. 
Peso – necessários de 4 a 5 homens para colocar a armadura dentro de um 
tubulão, O peso estimado por volta dos 200kg. 
Carpinteiro: 
COERGO - Comitê de Ergonomia 
 
 
3 
Postura – postura errada na junção das formas de compensado através de 
pregos. 
Ruído – utilização de serra elétrica. 
Peso – carga bastante pesada durante o transporte dos painéis de 
compensado do local de armazenamento para o local da montagem dos 
mesmos. 
 
Condições Ambientais 
 As medidas tomadas para minimizar o desconforto do operário são 
provisórias assim dificultando, além da construção civil ser um ambiente hostil, 
e desenvolve sob influência de agente químicos e físicos, como: poeira, 
vibrações, ruídos e calor. 
 As doenças que mais afastaram trabalhadores dos seus postos de trabalho 
nos últimos anos, três delas tem a ver com a coluna, como: dor lombar, dor nas 
costas e transtornos de discos invertebrais. 
 
Organização do Canteiro 
 Se atentar para o fluxo de materiais e pessoas. 
 Local de centrais de produção e de cada elemento. 
 Após a montagem o canteiro deve ser limpo, organizado e desimpedido, 
principalmente nas passagens, escadas e vias de circulação, os entulhos 
devem ser removidos e regularmente coletados. 
 
Principais causas de acidentes 
 Treinamento precário; 
 Erros na execução; 
 Alta rotatividade de mão-de-obra; 
 Utilização inadequada de materiais e equipamentos; 
 Más condições de trabalho nos canteiros; 
 Falta de planejamento adequado; 
 Uso incorreto ou ausência de equipamento de proteção; 
 Terceirização indevidamente realizada. 
 
 
COERGO - Comitê de Ergonomia 
 
 
4 
Implantação do COERGO 
Etapas de Implantação 
 Reunião com a direção da Empresa, objetivando apresentar a 
importância para a mesma e mostrar a nossa metodologia de trabalho; 
 Definir os membros do COERGO, o comitê foi escolhido pela empresa; 
 Curso Básico de Ergonomia, este treinamento é de suma importância 
para capacitar os membros do comitê, abrangendo os conceitos 
ergonômicos, custo e benefício, LER/DORT, histórico e as aplicações da 
ergonomia no cotidiano, noções de biomecânica ocupacional, análise 
dos postos de trabalho, organização do trabalho e fatores humanos. O 
conteúdo programático tem como intuito permitir aos participantes o 
desempenho de suas atividades laborais com uma visão mais critica da 
organização do trabalho e dos postos de trabalho. A carga horário foi de 
9h, recomendou-se um programa de uma treinamento de 1h para todos 
os colaboradores, que no futuro facilitarão o trabalho do COERGO. 
 Reuniões Mensais 
Tabela 2 – Membros do Comitê 
Descrição da Função 
Encarregado de produção 
Trabalhador 
Coordenador do Comitê 
Secretaria 
Profissionais da área de saúde 
 
 O comitê ficou a cargo de convidar outros profissionais para participar 
quando se fizer necessário. 
 
Cronograma e ata de reuniões 
 As reuniões ocorreram formalmente a cada 15 dias, nas terças-feiras, ás 
15:00 horas, com 1h de duração, todos os assuntos foram registrados em ata, 
com cópia para todos e a cada nova reunião era feito o acompanhamento da 
ata anterior. Os registros e o cronograma de reuniões formam um importante 
histórico para futuras atividades com enfoque ergonômico nos programas 
internos de capacitação, aplicação de soluções ergonômicas e nos manuais de 
integração de novos funcionários, permitindo também comprovar a 
preocupação da empresa com os conceitos de ergonomia perante comunidade 
e órgãos oficiais. 
 
COERGO - Comitê de Ergonomia 
 
 
5 
 O COERGO identificou quais os processos que mais geraram afastamento 
dos colaboradores por problemas ergonômicos e a freqüência dos mesmos: 
LER/DORT 
Perda Parcial da Audição 
 
Identificação do Problema 
 
Soluções Ergonômicas 
 Movimentos Repetitivos 
 Posturas Antiergonômicas 
 Carregamento de objetos pesados de 
modo indevido 
 Estresse devido à transitoriedade e 
alta rotatividade 
 Sobrecarga de serviço 
 Instalação de pausas regulares para 
recuperação física; 
 Posicionamento dos materiais em frente aos 
trabalhadores, evitando o uso de torções de 
coluna; 
 Proporcionar plataforma para colocação de 
materiais, evitando as inclinações de coluna 
durante o trabalho em pé; 
 Organização e limpeza do canteiro de obras, 
minimizando os deslocamentos e 
proporcionando que estes estejam livres de 
obstáculos; 
 Disponibilizar uma banqueta para evitar que 
o pedreiro ajoelhe-se no chão, durante as 
etapas iniciais do levantamento de paredes; 
 Proporcionar a utilização de colheres de 
pedreiro com cabo ergonômico, evitando 
desvios forçados de punho ou ação 
compensatória dos cotovelos e ombros; 
 Utilização de tijolos menores ou 
carregamento em quantidade menor, 
minimizando a carga ofertada aos membros 
superiores. 
Doenças que os trabalhadores da 
construção civil estão vulneráveis 
 
 Distúrbios músculos-ligamentares: 
Distenção, Tenossinovites e tendinites. 
 
 Distúrbios Osteomusculares 
relacionados a DORT 
 
 Problemas Vasculares; 
 Perda Parcial da Audição; 
 Lombalgia; 
 Pulso Aberto; 
 Hipertensão; 
 Diabetes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COERGO - Comitê de Ergonomia 
 
 
6 
Referências Bibliográficas 
 
 
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/09/1520341-veja-as-doencas-que-
mais-dao-afastamento-no-inss.shtml.Acesso em: 29 março 2016 
http://www.copacabanarunners.net/degeneracao-disco.html.Acesso em: 29 
março 2016 
http://blog.inbep.com.br/as-7-doencas-que-provocam-afastamento-do-trabalho/. 
Acesso em: 29 março 2016 
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/projetica/article/viewFile/7725/6856. 
Acesso em: 29 março 2016

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