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RELATàRIO 06

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Universidade Federal da Bahia
Instituto de Física
Disciplina: Fis-123
Linhas Equipotenciais
Experiência – 06
RAFAEL 
PEDRO
Linhas Equipotenciais
a) Medida na Ponta de Prova
Quando colocamos a ponta de prova no líquido procuramos medir através do Galvanômetro a os pontos em que a diferença e potencial é nula, estabelecida entre o ponto fixo e a sonda móvel.
b) Interceptação de duas Linhas Equipotenciais:
Verificamos que as linhas equipotenciais não se cruzam, pois todos os pontos de um mesmo potencial elétrico estão situados numa única linha equipotencial, e estas sempre saem do pólo de maior potencial para o pólo de menor potencial, por exemplo, se duas superfícies equipotenciais se cruzarem o ponto de interseção entre elas não será considerado um ponto equipotencial.
c) Diferença de Potencial no Eletrodo:
Podemos considerar que os eletrodos são equipotenciais por que a sua resistividade é relativamente baixa com relação a resistividade do líquido, então o fluxo de cargas no interior do eletrodo se dá com muito mais facilidade do que no líquido, propiciando uma distribuição de cargas de forma homogênea.
d) Se o Fundo da Cuba não fosse horizontal:
Caso o fundo da cuba não fosse horizontal, haveria uma diferença na quantidade de liquido resistivo ( CuSO4 ) entre os eletrodos, com isso haveria também uma variação na resistividade e na configuração das linhas equipotenciais, e ainda acreditamos que as linhas de corrente tenderiam a se concentrar nas regiões de maior profundidade.
e) Profundidade da cuba x Dielétrico equivalente:
Considerando que o líquido é o meio por onde ocorre o transporte de cargas, e este apresenta uma resistividade relativamente alta com relação aos contatos, quer dizer, dificultando a passagem da corrente. Podemos fazer uma analogia com o dielétrico, pois este também representa uma mudança no meio entre dois condutores.
f) A passagem da equipotencial medida pela sonda móvel passa pela sonda fixa:
Cada equipotencial determinada pela sonda móvel deve passar obrigatoriamente pela sonda fixa, pois as medições feitas correspondem justamente a existência ou não de corrente elétrica entre as sondas. Se não há corrente é porque o potencial dos dois pontos é o mesmo, logo pertencem a uma mesma equipotencial.
g) Configuração x Dimensão:
Para simularmos problemas eletrostáticos em três dimensões poderíamos usar uma cuba com dimensões de aquário, onde colocaríamos a sonda fixa no seu interior tomando o cuidado de isolar toda a sonda com exceção da ponta. A partir daí poderíamos procurar a superfície equipotencial gerada. Ressaltamos também que a medição seria muito mais complexa, visto que trata-se de uma relação tridimensional.
h) Interceptação de duas Linhas Equipotenciais pertencem a uma mesma sup. equipotencial:
Isto ocorre pois como já vimos duas linhas equipotenciais não se cruzam afirmando que várias linhas equipotenciais formam uma superfície equipotencial, e estas são únicas.
 Discussão sobre os temas sugeridos:
Simetria das linhas equipotenciais e de corrente:
As linhas são simétricas, pois os eletrodos estão dispostos simetricamente na cuba e os módulos das cargas que cada um contém são iguais.
As linhas de corrente saem radialmente do eletrodo positivo e se desviam em direção ao eletrodo negativo no qual chegam também radialmente. Como a concentração destas é maior entre as faces mais próximas dos eletrodos, as linhas equipotenciais, que são trajetórias ortogonais as linhas de força em cada ponto se assemelham a elipses cada vez mais circulares a medida que se aproximam dos eletrodos
Configuração das equipotenciais perto dos condutores:
O campo elétrico próximo às placas é muito mais forte fazendo com que nessa região as linhas equipotenciais tenham que seguir a geometria dos condutores.
Linhas de corrente perto dos eletrodos:
Sabendo que as linhas de corrente possuem o mesmo sentido do campo elétrico, ou seja do pólo positivo para o pólo negativo, perto dos eletrodos há tanto convergência quanto divergência, pólo negativo e pólo positivo respectivamente, das linhas de corrente.
Regiões de campo mais intenso x Efeito de Pontas:
O campo é mais intenso nas pontas, pois nesta região deverá ocorrer o acúmulo de cargas.
Estudo dos erros experimentais:
Os erro experimentais neste experimento correspondem a desvios na determinação exata das linhas equipotenciais. Estes erros ocorrem devido: a perpendicularidade da ponta da sonda móvel, pois caso não esteja perpendicular não teremos uma ponta cujas dimensões podem ser desprezadas; o índice de refração do liquido que, caso seja muito grande prejudicará a localização da ponta de prova; ainda podemos destacar a ocorrência de interferências e falhas no sistema como: resistência nos fios, má contatos entre os plugs e os conectores, a possibilidade de um amperímetro descalibrado etc.por fim a sensibilidade e a calibração do galvanômetro são importantes, pois quanto mais sensível ele for maio será sua capacidade de registrar a existência ou não de correntes, principalmente as de valores mínimos, além de erros de leitura do próprio galvanômetro.
Podemos concluir que o experimento foi de grande valia para o aprendizado, visto que a parti de uma configuração simples visualizamos nitidamente as linhas equipotenciais e o seu comportamento perante cada configuração. 
3. Conclusão
2. Tratamento e Análise dos Resultados
1. Experiência

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