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UVIR - _ . Laboratório de Mecânica de Precisão Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Mecânica Caixa Postal 476 - EMC Florianópolis/SC - 88.010-970 T e l . : - 5 5 (48)331 9395 Fax : - 55(48) 234 1519 E-mail: lmp@tmp.ufsc.br http://wvAV.Imp.ufsc.br/ Tecnologia da Usinagem com Ferramentas de Corte de Geometria Definida - Parte 1 Traduzido e adaptado por Prof. Dr. Eng. Rolf Bertrand Schroeter e Prof. Dr.-lng. Walter Lindolfo Weingaertner do livro "Fertigungsverfahren — Drehen, Bohren, Frãsen", . de Prof. Dr.-lng. Dr. h.cmult. Wilfried Kõnig e Prof. Dr.-lng. Fritz Klocke. Proibida a reprodução sem autorização dos autores e tradutores. Prof.. Dr. Eng. Rolf Bertrand Schroeter Prof. Dr.- lng. Walter Lindolfo Weingaertner Florianópolis, Março de 2002 2 Prefácio para o Compêndio "Processos de Fabricação" Funções chaves para a qualidade e a produção económica são a escolha do ' processo e a sequência de produção na fabricação. A tecnologia dos processos de fabricação é uma das ferramentas, básicas para o engenheiro de fabricação. Também o engenheiro de projeto deve ter experiência ftesta área, visto que no profeto inicía-se a definição dos custos de produção. Entretanto o estudante/ bem como o profissional da área, está diante de uma lacuna de informações. Até o . momento não existia uma publicação que abrangesse todos os processos -de fabricação eque tivesse como orientação principal--a'tecnologia de fabricação, - Para preencher esta lacuna, os volumes publicados pretendem apresentar as características dos principais processos de fabricação - com e :sem remoção da cavacos - tanto através da apresentação dos princípios dos processos quanto na explicação dos fenómenos a eles relacionados, quando isto for necessário. • • Os elementos de máquina, acionamentos e de comandos- são amplamente abordads nos livros de M . Weck, sob o título "Máquinas-Ferramentas". Questões económicas, assim como a otimização da situação de máquinas no processo de fabricação, são tratadas, por W.. Eversheím nos volumes "Organização na Técnica, de Produção". A subdivisão do trabalho "Processos de Fabricação" nos seguintes volumes: Volume 1 - Tornear; Fresar, Furar. - ' Volume 2 - RetifícaçãOj; Brunimento, Lapidação. Volume 3 — Remoção e- Geração. Volume'4 - Conformarão Maciça. Volume 5—Trabalho em Chapas, compreende grupos de processos com 'princípios semelhantes.. .. Na área da técnica de conformação fo i feita uma divisão com relação ao tipo de peça abordada na discussão. No primeiro livro é apresentado um capítulo, sobre tolerâncias de fabricação e questões metrológicas na tecnologia de fabricação. Procurou-se apresentar, em cada volume, os processos de fabricação de uma forma enciclopédica. A estrutura lógica e didática parte do princípio de um processo de fabricação e dele deduz a solicitação da ferramenta e consequentemente permitirá ao r leitor deduzir a solicitação de ferramentas compostas. Só então é feita a abordagem e divisão ení. processos de fabricação isolados.. A_sequêncía de livros aqui apresentada pretende-, em primeiro lugar, orientar os novos engenheiros na área de fabricação e profeta A eles é apresentada a tecnologia dos processos de fabricação. Entretanto hão apenas o engenheiro é visado por este trabalho, mas também o prático ou o técnico, que poderão renovar ou ampliar seus conhecimentos através destes livros. A multiplicidade dos problemas de fabricação é tão grande como a diversidade dos produtos, de forma que nem todos os problemas poderão ser solucionados como mostrado nestes livros. Desejamos, com os mesmos, oferecer aos leitores os pontos de partida com os quais estes possam, através da dedução e das ferramentas de engenharia, ter sucesso na solução de seus problemas. Aachen, agosto de 1997 Wllfríed Koníg Frite Khcke 4 Prefác io pa ra o V o l u m e 1 ' T o r n e a r , Fresar, Fu ra r " 'Os processos de-fabricação com remoção de cavaco com ferra mentas de geometria de corte definida sempre foram e continuam sendo os principais processos de fabricação, principalmente na produção de peças unitárias'e pequenas, séries, devido aos grandes volumes de material que podem ser removidos por unidade de tempo e à grande flexibilidade destes processos. Partindo dos aspectos comuns entre os diversos processos de fabricação com ferramenta de corte de geometria definida e suas variações, este l?vro"inicia!merrfe trata dos fenómenos que ocorrem no gume da ferramenta durante a usinagem e das solicitações sobre a ferramenta decorrentes destes processos. A partir daí são abordadas as propriedades necessárias aos materiais de ferramentas "de corte, bem como aspectos de sua fabricação e aplicações mais usuais. Um capítulo específico sobre a usinabílidade dos principais materiais dá ao leitor o conhecimento necessário para o domínio de problemas de usinagem na prática. O v> conhecimento da-interdependência entre material da peça, material da ferramenta e de parâmetros de usinagem forma a base para que se possa eferuar alterações no processo de usinagem com vistas a um aumento na produtividade e permitem definir, no estado de profefo, reduções consideráveis dos problemas, de usinagem e custos de ^ fabricação. ^ Finalmente são discutidos aspectos sobre a tecnologia dos seguintes processos de fabricação: torneamento, fresamento, furacão, brochamento, aplaínamenío, serramenfo e suas variantes de processo. Estes processos são analisados quanto às suas principais características gerais, bem como características tecnológicas espedficas e de ferramentas. Este livro é baseado-na preleção 'Tecnologia de Fabricação i, II", bem como dos exercícios referentes ao tema e que são apresentados na RVvTH-Universidade Técnica de Aachen, Alemanha. A quinta edição fo i refrabalhada, e o capítulo referente às técnicas de medição foi reestruturado, de modo a abordar com maior profundidade exigências metrológicas nos processos de fabricação. Também foram observados os desenvolvimentos na área de monitoramento de processos e na área de usinagem dura e a seco. O capítulo de 5 materiais de corte e ferramentas de corte foi reescrita e adaptado às novas normas vigentes, bem como foram profundamente discutidos aspectos. relacionados ao emprego e às características de revestimentos de-ferramentas. Por sua colaboração na elaboração deste livro agradecemos aos nossos assistentes, os senhores Dípl.-lng. M. Vullers, Dipl.-lng. C. Kopialka, Dipl.-lng. W. Severt, Dipl.-lng. N. Winands, Dipl.-lng. J. Liermann, Dípl.-lng. M. Rehse, Dipl.-lng. M. Failbõhmer, Dipl.-lng. V. Zinkann, Dípl.-lng. G . Eisenbtãtter, Dipl.-lng. K. Gerschwiller, - Dipl.-lng. R. Fritsch, Dipl.-lng. M. Fieber, Dr.-lng. A. Neises, bem como o Dípl.-lng. M. Pôhfs, também responsável pela coordenação dos trabalhos para elaboração deste livro. Agradecemos também aos muitos ex-assísfentes que- trabalharam na elaboração da primeira edição e agora ocupam posições de destaque na Indústria. Nosso agradecimento vale, da mesma forma, para todos os colaboradoras e colaboradores de área de metalografia e parte técnica, assim como à Editora Springer-Verlag pelo. apoio à elaboração e publicação deste livro. Aachen, agosto de 1997 • Wílfried Kõnig Fritz Klocke 6 índ ice • Parte ! Simbologia 14 1 Introdução 19 2 Precisão Dimensional e Tecnologia^ de Medição de Peças „ 22 2.1 Exigências de precisão 22 2.2 Erros--geométricos de fabricação..- -22 2.2.1 Erros de forma 23 2.2.2 Erros de dimensão 24 2.2.3 Erros.de posição , 25 2.2.4 Rugosidade..., 26 2.3 Técnica de medição 32 2.3.1 Embasamento32 2.3.2 Princípios de medição . 35 2.3.3. Erros de medição - 44 2.3.4 Instrumentos de medição para a verificação de comprimento e erros de fo rma • 46 2.3.5 Processos e equipamentos para a determinação da qualidade de superfícies técnicas 6 2 3 Fundamentos de Usinagem 79 3.1 Definições básicas — "... — 79 3.T.1 Movimentos ; 79 3.1.2 Direções dos movimentos •- - 80 3.1.3 Velocidades ' 82 3.1.4-Grandezas de corte 8 2 3 .2 Noções sobre geometria de ferramentas de corte 84 3.3 O processo de corte 89 3.3.1 Solicitações na cunha de corte 92 3.4 Desgaste ..- —•• 98 Vy Vy 7 3.4.1 Formas de desgaste e grandezas a serem medidas no desgaste.. 98... 3.4.2 Causas e mecanismos.de desgaste '. • 100 3.5"lnfluêncías_da geometria da ferramenta no processo 11-1. 4 Materiais de Ferramentas de Corte e suas Aplicações 115 4.1 Aços para ferramentas 11 8 - 4.1.1 Aços para trabalho a frio ': 118 . 4.1.2 Aços rápidos • '.. 120 4.2 Metais duros :-. 123 4.2.1 Desenvolvimento histórico.. '. 124 4.2.2 Fabricação de metais duros .... 126 4.2.3 Componentes do metal duro e suas propriedades 127 4.2.4 Formação da estrutura : 130 4.2.5 Classificação de metais duros 131 4.2.ó Revestimentos de ferramentas de metais duros 140 4.3 Materiais cerâmicos '. -160 4.3.1 Cerâmicas de corte à base de A l 2 0 3 1 62 4.3.2 Cerâmicas de corte não-óxidas 1 68 4.4 Materiais de corte altamente duros não-metálicos 1 71 4.5 Formas de ferramentas 180 4.5.1 Ferramentas de aço maciças. 180 4.5.2 Ferramentas com pastilhas soldadas 182 4.5.3 Ferramentas com insertos intercambiáves 183 4.6. Preparação das ferramentas. 190 5 Cuidados no Uso de Ferramentas de Corte 193 5.1 Manuseio e manutenção deferramentas de corte: 193 5.2 Manutenção e gerenciamento de ferramentas de corte ; 194 5.2.1 Princípios básicos 194 5.2.2 Prevenção do contato entre as ferramentas 195 5.2.3 Prevenção contra oxidação 195 5.3 Aplicação de tecnologia e manutenção de ferramentas de corte 196- 8 5.3.1 Ferramentas de corte adequadas ao processo de corte 1 96 .. 5.3.2 Cuidados no preparo de ferramentas de corte .... 1 97 5.3.3instalação da ferramenta na máquina - _ 1.97 5.3.4 Considerações na escolha das condições de corte v 1 97 ó Meios Lub ri-refrigerantes 199 6.1 Generalidades 199 6.2 Funções dos fluidos de corte : 201 6.2.1 Redução do atrito entre ferramenta é" cavaco 202 6.2.2 Refrigeração da ferramenta 203 6.2.3 Refrigeração da peça 204 6.2.4 Expulsão dos cavacos gerados : .• 204 ' 6.2.5 Melhoria do acabamento superficial 204 6.2.6 Refrigeração da máquina-ferramenta 205 6.2.7 Melhorias de caráter económico 205 6.3 Tipos de: lubri-refrigerantes 206 6.3.1 Óleos de corte , ' ' 206 6.3.2 Óleos emulsionáveis 207 6.3.3 Fluidos sintéticos 207 6.3.4 Fluidos gasosos 207 6.4 Efeitos do uso de fluidos de corte 208 ó.5Tendências no uso- de f luidos de corte 214 6.5.1 Alternativas ecológicas - 216 7-Usinabilidade ~ 220 7.1 O Termo "Usinabil idade" 220 7.2 Testes de usinabilidade....- 221 ^> 7.2.1 Critério vida da ferramenta 222 ^ 7.2.2 Critério força de usinagem 228 ^ 7.2.3 Critério: qualidade superficial 231 ^ 7.2.4 Critério formação de cavaco .• 235 ^ 7.3 Fatores influentes sobre a usinabilidade de aços 237 \ 9 7.3.1 Usinabilidade em função do teor de carbono 238 7.3.2 Influências dos elementos de-.liga sobre a usinabil idade. _ 244 7.3.3 Usinabilidade_em dependência do tratamento térmico 247 7.3.4 Usinabilidade de aço endurecidos 254 7.4 Usinabilidade de Diferentes Aços . 2 6 2 . 7.4.1 Usinabilidade de aços para autómatos 263... 7.4.2 Usinabilidade de aços de cementação 268^ 7.4.3 Usinabilidade de aços de beneficia mento 270 7.4.4 Usinabilidade de aços de nitretação 275 7.4.5 Usinabilidade de aços-ferramenta 27ó 7.4.6 Usinabilidade de aços inoxidáveis resistentes ao calor 278 - 7.5 Usinabilidade de Ferros Fundidos 279 7.5.1 Influência da composição química na usinabilidade de ferros fundidos ' 280 7.5.2 Características de usinabilidade de ferros fundidos 281 7.6, Usinabilidade de Ligas de Alumínio , 2 9 5 7.6.1 Definição e designações.. 295 7.6.2 Estruturas e usinabilidade 296 7.6.3 Características necessárias às máquinas-ferramentas para a usinagem de ligas de alumínio 304 7.7 Usinabil idade de Ligas à Base de Cobre 304 7.8. Usinabilidade de Ligas à Base de Níquel 309 7.9 Usinabilidade de Ligas à Base de Cobalto 315 7.10 Usinabilidade de Titânio : • 3 1 8 8 Determinação de Condições Económicas de Usinagem 3 2 7 8.1 Otimização da ;condições de corte 3 2 7 8.2 Limites para os métodos de corte "337 8.3 Determinação e otimização dos parâmetros de corte 343 9 Bibliografia 351 10 Parte Simbologia 10 1 Introdução - 15 2 Torneamento - 1 ó 2.1 Generalidades.... . 16- 2.2 Tipos de torneamento . 1 9 2.2.1 Torneamento cilíndrico : 19 2.2.2 Torneamento plano (faceamento e sangramento) •' 24 2.2.3 Torneamento de perfil . 25 2.2.4 Torneamento de forma , 26 2.2.5. Torneamento helicoidal 28 2.3 Máquinas-ferramentas para o torneamento • 29, 2.3.1 Características de importância para a classificação 29 2.3.2 Tomos universais 29 2.3.3 Tornos revólver 30 2.3.4 Tomos automáticos 31 2.3.5 Tornos copiadores 32 . 2.3.ó Tornos especiais 3 2 .2.4 Fixação de peças no torneamento.... 33 2.4.1 Entre pontas - - 34. 2 .4 .2 Pinças 34 2.4.3 Placas de castanhas 36 2.4.4 Placas defixação- magnética e:a vácuo _ .- . 36 2.5 Ferramentas para o torneamento 37 2.5.1 Ferramentas inteiriças 3 7 2.5.2 Ferramentas com insertos soldados 39 2.5.3 Ferramentas com insertos intercambiáveis 40 2.6 Parâmetros de corte e variáveis de trabalho no torneamento 43 2.6.1 Séleção de ferramentas , 2.6.2 Requisitos de potência para o torneamento ". 2.6.3 Velocidade, avanço e profundidade de corte..... 3 Fresamento 3.1 Generalidades 3.2 Variações do processo de fresamento e características específicas 3.2 • 1 Fresamento frontal 3.2.2 Fresamento tangencial 3.2.3 Fresamento de perfil - 3.2.4 Fresamento de topo ..... . 3.2.5 Fresamento por geração .". 3.3 Geometrias obtidas no fresamento 3.3.1 Obtenção de superfícies planas 3.3.2 Obtenção de superfícies circulares e cilíndricas... 3.3.3- Obtenção de roscas....: 3 .3.4 Obtenção de superfícies perfiladas 3.3.5 Cópia de superfícies 3.4 Fontes de vibração no fresamento 3.5 Máquinas-ferramentas para o fresamento 3.5.1 Exigências construtivas para fresadoras.... 3.5.2 Formas construtivas de fresadoras 3.6 Fixação de peças no fresamento _ 3.6.1 Ajuste das peças nos sistemas de fixação : 3.7 Ferramentas para fresamento • 3.7.1 Tipos de fresas - 3.8 Influência dos principais parâmetros de-corte no fresamento .... 3.8.1 Taxa de usinagem em relação à profundidade de corte axial e ao avanço 3.8.2 Taxa de usinagem em relação à profundidade de corte radial e ao diâmetro da ferramenta - - " . . . 12 ^ 3.8-3 Influência da posição relativa entre.peça e ferramenta no . ^ desgaste da fresa.;.- ' 99 3.8.4 Influência da velocidade de corte no desgaste da" fresa 101 - 3 3.9 Fresamento de alta-velocidade (noções básicas) '. 102 y 3.9.1 Generalidades , .' 102 X 3.9.2 Usinabilidade de alguns materiais no uso de. tecnologia H S C . . . 1 05 ^ 4 Furacão,. 1 1 2 y 4.1 Generalidades 112 ~^ 4.2 Variantes do processo de furacão e características específicas das y ferramentas -. 113 ^ .4 .2 .1 Furacão com brocas helicoidais 113 " y 4.2.2 Furacão de furos curtos 126 4.2.3 Furacão profunda 128 y4.2.4 Rebaixamento ^ 138 w 4.3 Máquinas-ferramentas para a furacão ' 140 y 4.4 Fixação de ferramentas na furacão 144 4.4.1 Tipos de fixação 144 y 4.5 Qual idade no processo de furacão 146 —- 4.5.1 Erros comuns na geometria do furo. . . 147 ^ 5 Alargamento 150 ^ 5.1 Generalidades 150 . 5.2 Classificação dos alargadores i ' 152 T 5.3 Geometria de alargadores " 155 y 5.4 Escolha do tipo de alargador ~ 156 \ 5.5 Alargamento com ferramentas de g u m e único regulável.' 165 y 5.5.1 Generalidades 165 5.5.2 Geometria de corte 166 ^ 5.5.3 Construção e regulagem das ferramentas 1 69 - 5.6 Parâmetros para operações de alargamento. 171 5.6.1 Velocidade de corte... 172 13 *. • 5.6.2 Avanço-.-.w.... v.. ., ......êk§ok~^?!^E: .5.6-3 'Fluido.de corte ....... 173 6 Ròsqueamento .....^-......^..^,..,^,>.,......^.T„«v. . . . . 4 . . ^ ^ . . . . . 1^4 6.1 Generalidades „ . . . W T ? ^ r w ^ , , « ^ . , - ¥ « v ! K ; . . . . . . „ ^ > ^ í . 174 6.2 Tipos de ròsqueamento... -...^.,...v 1 7*4- 6.2.1.Tornea.fTtento.com ferç^e^§sj.p^glés-ou^múJdilplas'de.filetaç*....., 174 . , , . , ^ . , 6 ^ 2 . 2 ^ $ ^ ;> ra ngencia is^ou ciEcuiejTes. ,. ............ 179 t.r». •.^6^^JLu^\Vaafi\ã^00(^^sfQis^., . ^ ^ ^ . ^ ...-áU4*w>M V§2 • -&JZ.4: R o s q . u é « i ^ . 184 6.2.5 ^ ^ ^ p ^ p ^ p ^ p p S É 5 < a § . . - — i - - - ^ - - ^ ^ ' ^ ^ ^ ^ M ^ . 1.88 6.2.6 ^ l e , ! ^ ^ ^ ^ 192 6.2.7 .Rasqueam^ l?-5 :. . .. - :;i' /jm?*.. 7. Bibliograttà^-...,-. ... , ~W - - ? è É ^«M9S^* ' ^^~^ -^ : " * * *— * T#**4.» ' 1 9-7 - . .... . . . . . . ^&g&ftí?1 -.;;«. f • > * . > • • < . . . :».>>; . . , •• - •• . . r ^ r v f . - í - ' . •'" - 5 ""••< . - . . ... ;< " • ' •• • ..• ij-.-íí-.v ;• , •. • „ • " ' rfvií;,'.. .' '. .t.ví'*? '• 5» 3 14 Sim b o l o g i o a 9 [mm] penetração de trabalho [mm] profundidade de corte [mm] profundidade mínima de. corte b [mm] largura de corte b [mm] largura do canal sangrado - c m [mm] desgaste no gume transversal medido em relação ao gume de corte (largura) • z Q ' [mm] desgaste no gume transversal medido em relação ao gume de corte .(altura)' Q velocidade de "corte para uma vida de 1 minuto Cv vida para uma velocidade de corte me 1 m/min d • [mm] diâmetro da peça [mm] diâmetro da peça bruta [mm] diâmetro da peça acabada ' / d 2 [mm] diâmetro d a engrenagem 0 [mm] diâmetro e [mm] excentricidade f [mm] avanço i ' [mrrr] avanço axial i . [mm] avanço da engrenagem vy t [mm/dente] .avança p o r dente F .[N] força de usinagem F c [N] força de corte Ff [N] força de avanço FP [N] força-passiva b [mm] espessura de corte . N—y h [mm] altura da fenda de medição h' [mm] espessura do cavaco [mm] espessura média do cavaca H [mm] altura de montagem do gume em relação à peça constante da equação para determinação da vida relação de desgaste força específica- de corte - ' _ [U$/peça] custo de fabricação por peça [mm] largura do lábio da cratera [mm] afastamento médio da. região mais profund .cratera • . . . _ - [U$/h] custo de máquina e operador por hora [mm] profundidade da cratera [U$/h] . custo de-ferramenta por vida fator de correção para o desgaste d a ferramenta [mm] comprimento de medição. . '. [mm] comprimento da peça [mm] percurso de corte [mm] comprimento de corte circular . [mm] comprimento unitário de medição [mm] comprimento fatal de medição [mm] comprimento principal de corte [mm] comprimento secundária de carte [mm] comprimento de teste [mm] comprimento do chanfro de entrada tamanho do lote de peças a fabricar [mmj suporte percentuaf de um perfif de rugosidade [mm] desgaste da guia lateral [rpm] número de rotações da peça ou da-ferramenta [rpm] número de rotações da fresa geradora [kW] potência de corte • [mm] altura do lasca mento do gume [mm] largura do lascamento do gume „ [mm 3 /min] taxa de usinagem [mm] raio de quina . [u,m] desvio médio aritmético de rugosidade ló F\ . grau de recalque = [N/rnnrt^ • resistência à fração • ' .. Knax [pm] profundidade máxima individua! de rugosidade Rf [jim] profundidade máxima de rugosidade Rj. - [jim] média aritmética das rugosídades singulares SV a [mm] deslocamento do gume no sentido do flanco SVy - [mm] deslocamento do gume no sentido da face t e [min] tempo de fabricação fh [min] tempo principal t n [min] tempos secundários t; [min] tempo de preparação t w [min] - tempo de troca de ferramenta T [min] vida da ferramenta T [min] profundidade de mergulho T K vida útil da ferramenta para o critério desaste de cratera Tyg vida útil da ferramenta para o critério desaste de f lanco Up unidade de potência v c [m/min] velocidade de corte- v ^ velocidade de corte inicial velocidade média na qual ocorre o desgaste hiperpropordonal ^ .. v e [m/min] velocidade de corte efetiva v f [m/min] velocidade de avanço VB [mm] desgaste de flanco VB' [mm] desgaste de flanco no ponto' média da gume V, [m3] volume, por peça . V z [m3] volume por tempo W [mm] desgaste da quina da broca helicoidal z número de dentes da ferramenta Zq número de espiras rugosidade unitária usinabilidade relacionada ao desgaste usinabilidade relacionado ao cavaco expoente da equação de Kienzie • ângulo de incidência (ângulo de folga). carbonetos de tungsténio ângulo de incidência ortogonal ângulo de Incidência passivo do gume secundário ângulo de inclinação .. .. ângulo de cunha fase de cobalto no metal duro ângulo de inclinação ângulo de direção do gume (ângulo de posição) ângulo de direção do gume secundário ângulo de direção do gume secundário ângulo de hélice da broca ângulo de affura do cabeçote automático de roscar ângulo de quina grau de deformação dos materiais passo axial grau de deformação no plano de cisaihamento energia de deformação por cisaihamento ângulo- de cisaihamento ângulo de saída carbonetos de titânio, tântalo e nióbio ângulo de Inclinação ângulo de saída ortogonal ângulo de saída radial ângulo de saída axial ângulo de saída do gume secundário [graus] [grausf [graus] ... [graus].. • [graus] - [graus]-• [graus] P Q {graus]' ' [grausj- . [m/rn in]1' • > 0: ângulo cie-ataque •>---.:'••.. v • "ângj í /J j í -a j^t^ - ângujc^deKstaqu^ -s . ângulo de|^g'è]amento-.^::A . « t >f; •.... ân§Ml:è5det!n®1'írpBção..v. •... í ^ v . } . . . t ângulo efétivo deie.érte•- » -.«^iíx,- - ângufo'-deTfrifél^p^<^Dv-••••• r- ~4=£*tt i ^ T ^ è í # d f e d â í f e í ^ i á t i ^ € r m e n t e - . -•• •coeficiente-de atritod©*H5f>* v •? *'* 'ângulo* de- ponta ' DíHvt • ângulo do.ga/r/nretransv.e^oíltssícr •' 'intervalo de velocidade detaotteb ol . -xwãm - h oíuf .-iô 19 1 i n t r o d u ç ã o Os processos de fabricação surgiram em épocas remotas, quando ó homem percebeu que a transformação da matéria-prima da natureza lhe poderia trazer benefícios para suprimento das necessidades básicas. Utilizando dispositivos como os mostrados na f igura 1 .1 , já na idade da' pedra o homem fabricava utensílios" para a sua sobrevivência. - Serra para Pedras do Período Neolítico a - Movimento de Avanço b - Movimento de Corte Figura 1.1 - Serra para pedras do período neolítico [10] Com o desenvolvimento social, intelectual e económico da humanidade, as exigências de conforto e o consumo de bens foram aumentando progressivamente e estes, juntamente com as máquinas, aparelhos e equipamentos utilizados na sua produção passarama fazer parte do cotidiano. Cada vez mais a produção em massa tornou-se uma necessidade e o domínio de. tecnologias para tal mais valioso.' As descobertas científicas e o desenvolvimento de tecnologias e processos de fabricação foram fundamentais neste contexto, tendo sido grandes alavancas para o progresso. A maioria dos livros especializados define fabricação como o ato de transformar matérias-primas em produtos acabados através de diversos processos, seguindo planos bem organizados em todos os aspectos. A importância da fabricação pode ser melhor entendida observando-se que a maioria dos objetos ao nosso redor têm formas e dimensões diferentes e também a maioria deles é composta por diferentes materiais, transformados a partir de diferentes matérias- 20 primas por uma grande variedade de processos. Portanto não é nenhuma surpresa que nos países industrializados a fabricação compreenda um- terço do produto interno -bruto (valor de todos os produtos e serviços produzidos). Qualquer que sefa o processo, a fabricação envolve, projeto, .seleção de material e de um método adequado, realizados com base em requisitos técnicos e económicos, para que sejam minimizados custos e que o produto possa ser competitivo no mercado. . A figura T.2 mostra a classificação dos processos de fabricação dentro da área metal-mecânica, que sem dúvida tem grande importância económica e tecnológica na cadeia de produção, destacando os processos de usinagem, importantes tanto na fabricação de componentes para equipamentos e máquinas como em produtos acabados. r Fundir Dividir Processo de Fabr icação Conformar L impar Juntar Recobrir Al terar Propr. Us inar com Ferramenta de Geometr ia Definida a si- s_ CD i_ CS -— .-C cã F- l i . i t < CD CO Desmontar Evacuar Usinar c o m Ferramenta de Geomet r ia Não-Def in ida s 5E c ca CL. 5 ca ca .ca- co "ca Remover 8 5 £ i 1 t ,3 -2 O F- LU o o o ! & "8. "S. m q rr: m Figura 1.2 - Classificação dos processos de fabricação - adaptado de [1 0] Os processos de usinagem tiveram um progresso significativo ao longo dos anos, pela otimização de técnicas, desenvolvimento de máquinas-ferramentas mais 21 precisas,,com maior potência e versatilidade, pelo desenvolvimento de tecnologias paralelas como a eletrôníca apl icada nos comandos utilizados nas máquinas e pelo, descobrimento de novos materiais de ferramentas. Uma boa visão geral do assunto e o acompanhamento da evolução proporcionada pelo desenvolvimento da tecnologia é de fundamental importância para o profissional que atua nessa área. O entendimento desde os princípios e fenómenos físicos envolvidos e da dinâmica dos . processos até os princípios de funcionamento e o conhecimento das possibilidades de aplicação de equipamentos, máquinas e acessórios são ferramentas importantes no auxílio à tomada de decisões rápidas e que gerem bons resultados. Essa apostila aborda na sua primeira parte'conceitos básicos sobre medição, usinagem com ferramentas de geometria definida, materiais para ferramentas e alguns dos aspectos relevantes nos processos de usinagem, como usinabilidade, custos em usinagem, uso de fluidos lubri-refrigerantes, causas e mecanismos de desgaste de ferramentas e os cuidados necessários para conservação e utilização das mesmas--.Na: segunda parte são abordados alguns processos de usinagem mostrando-se.características específicas de cada um deles, como valores usuais-de alguns parâmetros de usinagem, fixações de peças e. ferramentas e características de máquinas. Os processos de torneamento, fresamento e furacão tiveram destaque neste texto por tratarem-se de processos mais importantes na indústria de um modo geral. 22. 2 Precisão Dimensional e Tecnologia de Medição de Peças 2.1 Exigências de precisão A tecnologia de medição deve garantir que as exigências feitas a Um produto sejam realmente alcançadas no processo de fabricação. Uma das funções da metrologia, portanto, é determinar as dimensões de uma peça pronta e verificar os desvios relacionados com as dimensões pré-determinadas pelo projetista. Estes desvios devem estar situados dentro de certas tolerâncias, que definem a utilização de uma certa peça para sua função específica. Para a análise da peça são necessários instrumentos e técnicas de medição apropriados que permitam determinar as dimensões e/ou características geométricas e superficiais da mesma deforma isolada. Deve-se almejar numa fabricação económica que as tolerâncias dimensionais sejam reproduzidas, somente até o nível extremamente necessário para reduzir o custo de fabricação e-medição. A função, do projetista é, portanto, exigir as tolerâncias que permitam o cumprimento da função do componente, bem como garantir a possibilidade da substituição de elementos desgastados. 2.2 Erros geométricos de fabricação Dependendo, do . processo de. fabricação pode-se ter erros diferentes que se caracterizam por propriedades deficientes da peça ou por erros geométricos. Erros que se referem às propriedades da peça são, por "exemplo, erros produzidos por Tratamento térmico das peças, que têm consequências sobre a estrutura, dureza e resistência da mesma. Porém os erros mais frequentes que ocorrem na fabricação são os erros geométricos, que podem estar situados no âmbito macroscópico ou microscópico. Para a análise sistemática, os erros são subdivididos de acordo com' a figura 2.1 em erros singulares, que são analisados.com maior detalhe no item seguinte. 23 - Erro de cilindriádade í. a I Figura 2.1 - Erros de geometria de fabricação e sua definição (segundo Kienzle, DíN 74Ó2) [1] 2.2.1 Enros de. forma Define-se erro de forma como sendo o. desvio de uma geometria padrão em relação à forma básica reta, plana, circular ou cilíndrica. A seguir serão mostrados alguns exemplos de erros de forma e suas causas. - O motivo para o surgimento de um desvio de forma cónico no torneamento longitudinal muitas vezes decorre do fato de que a fixação da peça não está paralela ao sentido de trabalho. Para peças muito compridas o diâmetro pode estar acrescido do valor de duas vezes o valor de recuo do gume, decorrente.do desgaste da ferramenta ao longo da usinagem do cil indro. - A forma de barril acontece quando a peça, por exemplo na- retífica, é fletida por um esforço de corte de ação radial. - O erro de cilindricidade pode ocorrer na furacão de furos profundos com ferramentas espirais em decorrência do desvio da ferramenta ocasionados por comprimentos diferentes dos gumes principais ou pela usinagem da superfície numa 24 posição inclinada. Ern erros de cilíndricidade, geralmente se distinguem vários casos. Pode-se ter um erro da linha evolvente des.viando-se de uma reta, como mostrado na. figura 2 . 1 . As superfícies de topo e a superfície evolvente de um cilindro podem fazer um ângulo diferente de 90° , ou g forma da seção pode desviar da forma circular. No último caso citado, trata-se de um erro de circularidade, e. ao invés de uma forma circular, pode-se ter a forma de uma elipse ou de um isoespesso. - O erro de circularidade pode ocorrer devido a uma fixação não carreta da peça. O torneamento interno de um tubo fixado externamente por uma placa de três castanhas, por exemplo, produzirá após a soltura da peça da placa uma forma, diferente da forma inicial redonda em decorrência da deformação elástica, ou seja, o raio nos pontos da fixação terá uma dimensão maior. 2.2.2 Erros de dimensão Entende-se. como-erro de dimensão o desvio de uma medida padrão de um componente, definidapela utilização posterior do produto, e Indicada no desenho da peça. Esse erro de. dimensão não obrigatoriamente leva a uma inutilização da peca acabada; frequentemente ele pode ser corrigido através de um.trabalho posterior.. Um exemplo para a formação de erros de dimensão está mostrado na figura 2 .2 : No torneamento longitudinal de. peças cilíndricas é possível surgir erros de dimensão quando para o mesmo posicionamento na máquina a peça bruta apresenta variação de diâmetro. Em decorrência disso tem-se uma variação d a seção de usinagem e também uma variação da força de usinagem, que por sua vez leva a diversas deformações da máquina-ferramenta, ferramenta e peça. Além disso, por exemplo, o desgaste do rebolo na retífica plana de peças na produção em série pode^ levar a um erro dimensional da peça se não for feita uma compensação do desgaste correspondente na regulagem da máquina. 25 e E o c o "33 E «o Q 1000T I I a - N - -co 300 - • > SOO- UJ CO Q. 400- CO 200-ç> 200- O U- 0 - co 10 f TJ m e 5 - cu "O o 0 - LU Sentido de avanço Percurso de corte Material da peça Material da ferramenta Velocidade de corte Avanço Geometria da ferramenta Percurso de corte Ck55 N HM P 30 v c = 160 m/min f = 0,25 mm To «o Xr 6 o 5 o 0° 70° 90°Í0,8 mm Figura 2.2 Influência de uma variação da força passiva sobre a variação do diâmetro da peça [1] 2.2.3 Erros de posição Erros de posição são desvios de uma aresta, linha ou de uma superfície de uma peça, em relação à posição desejada. De uma maneira geral, pode-se afirmar que a posição entre duas superfícies ou eixos pode ser definida, com suficiente precisão, pelo afastamento ou indicações dos ângulos entre elas. Na prática, os desvios de posição, mais importantes são: - Desvio de posição paralela entre duas superfícies, - Desvio de dois eixos e dois planos entre si. 26 Na figura 2.1 (parte central superior) está representado o desvio de dois eixos, de •uma peça rotativa. .Uma possibilidade do surgimento desse tipo de erro.de posição decorre da fixação imprecisa da peça nas castanhas. O desvio de .eixos nem sempre mostra-se da forma representada. Os dois eixos também podem cortar-se sob um ângulo determinado ou se posicionarem tortos um em relação ao outro, isso significa que eles,não se. interceptam e também não são paralelos. ' 2.2.4 Rugosidade - - Todo objeto é definido por uma ou mais superfícies. Na fabricação de peças não é possível produzir superfícies ideais. As superfícies de uma peça são, se observadas ao microscópio, dotadas de regiões com maiores ou menores planicidades que são definidas como sendo rugosidade da peça mesmo que essas superfícies, num aspecto macroscópico, pareçam-perfeitamente lisas. O desvio total entre a superfície real e a superfície ideal de projeto é definido como "desvio de forma" que, para uma distinção mais fina é dividido em seis ordens, desde desvios grosseiros até desvios finos, representados na figura 2.3. Na maioria das técnicas de, medição empregadas para a avaliação dos desvios da estrutura superficial observa-se e mede-se os desvios de segunda ordem e de ordem superior. A escolha dos cortes na. superfície deve ser feita de tal forma que eles sejam estatisticamente representativos para a superfície total. O' desvio >de fo rma da superfície, dependendo das exigências,- pode ser quantificado com o auxílio de cortes através de superfícies ou com auxílio de superfícies suporte. É possível obter cortes de uma superfície por planos que cortam a mesma em um determinado ângulo (geralmente ângulo reto) com relação à superfície geométrica ideal, ou por corres planos equidistantes à..superfície'Ideal, de projeto. • 27 Desvios de forma ( Seção de pertíl apresentada aumentada) Exemplos para cada tipo de desvio de forma Exemplos para o surgimento do desvio- I .Ordem : Desvio de Forma Desnfveiarnento Ovalado Defeito nas'guias de máquinas - ferramenta, deformações por flexão da máquina ou da peça, fixação incorreta da peça; deformações devido a-temperatura, desgaste 2. Ordem: Ondulações Ondas Fixação excêntrica oú defeito de forma de uma fresa, vibrações da rraquina-ferrarnenta. da ferramenta ou da peça 3.0rdem : R 0 G 0 S i ; D "A D E Rarfturas Forma do gume da ferramenta, avanço ou profundidade de corte 4.0rdcm: R 0 G 0 S i ; D "A D E Esfrias Escamas Picos •Processo de formação de cavaco (cavaco arrancado, cavaco cisalhado, gume postiço), deformação do material por jato de areia, formação de ressaltos devido ao tratamento galvanico < S.Ordem: N3o é mais possível a representação gráfica de maneira simplificada R 0 G 0 S i ; D "A D E Estrutura do material processo de cristalização, rnodificação da superfície por ação quirrica (Ex^ decapagem), processo de corrosão 6.0rdem: Mão è mais possivel a representação gráfica de maneirasimplifícada Estrutura reticulada do material Processos fisicos e químicos da estrutura do material, tensões e deslizamentos da estrutura cristalina Superposição dos desvios deforma de 1. até.4. ^^^^^^^^^^^^^^^^^^Ê^^^^^^^^^^^Ê ordem Figura 2.3- - Exemplos dos desvios de forma de uma superfície (de acordo com norma DIN 4760) [Tl Dependendo da posição da superfície de. corte em relação a superfície geométrica ideal obtemos cortes em perfil, cortes tangenciais ou cortes equidistantes, figura 2.4. Cortes em perfis, são cortes normais ou cortes inclinados à superfície, que são obtidos pelo corte mecânico do corpo de prova em um plano cortante, pela apalpação puntual ou contínua de. uma superfície por meio de um elemento de contato ou ainda por um processo óptico. No caso de um corte tangencial, o corte da superfície é localizado de uma forma paralela à superfície tangencial,, na superfície geométrica ideal da peça. Cortes equidistantes são cortes na superfície, nos quais a superfície de corte mantém um afastamento constante da superfície geométrica ideal (eventualmente também em superfícies curvas). Se essa superfície geométrica idea íé um plano, então as superfícies equidistantes são também superfícies tangenciais . 28 Corte tangencial em uma superfície plana Corta tangencial em um cilindro Figura2.4 - Verificação da estrutura superficial de uma superfície por cortes [1] Define-se como sendo o perfil de uma. superfície, a linha de corte produzida pelo corte em perfil da mesma. Portanto, a imagem do perfil da superfície das linhas de corte é a imagem de uma secção paralela e similar de uma superfície de corte. . Na descrição da técnica de medição de uma superfície com um corte de perfil é necessário definir alguns concertos básicos, figura 2 .5 . Em um perfil há distinção entre o comprimento de teste " l t " do corte superficial, que é adquirido através de técnicas de medição e o comprimento de medição T que é empregado para a determinação, da qualidade da superfície (I é sempre menor que IJ. O perfil geometricamente ideal corresponde à superfície geometricamente ideal. O perfil real é o perfil medido de uma superfície, e em decorrência disso depende do processo de medição. E a representação mais aproximada da superfície real. Processos de medição diversos poderrrfornecer perfis reais diferentes. O perfil de referência é o perfil ao qual são relacionados os desvios de forma da superfície. Denomina-se perfil médio o perfil que deslocado paralelamente ao perfil de referência, corta o perfil real de forma que a soma das áreas F o i, formadas pelo perfil real acima da linha do perfil médio, sefaigual a soma das áreas F u i, formadas pelo 29 perfil real abaixo do perfil médio. O perfil de base, que é medido no comprimento dé referência, é aquele que corta ,o perfil real no ponto mais afastado em relação, ao perfil geometricamente ideal. • " • - . Perfil geometricamente ideai . Perfil real , — Perfil de referencia H _ — / \ K T \ N _ m \—Perfil de base I In •4—— ». R ? =Altura máxima do perfil I =Segmento de medição da njgosioaóe y ( =Artura máxirrB do pico do perfil • \ =Segmento total de contato do apaipador y R m ^Profundidade máxirna do vale do perfil í v =Segmento de avanço inicial H = Ponto mais alto do perfil | n =Segmento final da equiíbrio ^ X = Ponto mais baixo do perfil rn = Perfil medo Figura 2.5 - Conceitos básicos da técnica de medição de uma superfície Fonte: DIN 4782/ÍSO 4287/1 [1] Os valores verticais dos desvios de forma de 3 f l a 5 3 ordem são determinados no comprimento de referência de' rugosidade " I " . São obtidos de medições feitas num plano normal ao perfil geometricamente ideal das distâncias de pontos ordenados que se situam em1" diferentes perfis. A unidade da medida é o micrometro (1 pm = 0,001 mm). - Altura máxima do perfil Distância entre a linha do perfil e a linha de base. A máxima altura do perfil é a maior distância medida normalmente ao perfil geométrico ideal do perfil real ao perfil de referência. -Máx ima profundidade de alisamento Rp: Afastamento do ponto mais-alto do perfil em relação ao perfil médio , dentro da faixa de medição de rugosidade 1. - Máxima profundidade de perfil de referência R,,,: Afastamento do ponto mais baixo do perfil em relação à linha média do perfil m dentro da faixa de medição de rugosidade I. = Desvio do perfil — Altura do pico = ProfunrJdade do vale — Distância do perfil real ao perfil médio = Parceia da superfície com material — Parcela da superfície sem material 30 - Rugosidade média R^ Média aritmética dos valores absolutos dos afastamentos "h" do perfil real ao perfil" médio dentro da faixa de medição de rugosidade j": - " = • RaJ~)\h.\-dx ' (2.1) - As rugosidades singulares Z, (Z, = Z, a Z 5 ) : São definidas corno sendo o afastamento de duas linhas paralelas à linha média (perfil médio), que tangenciam, em um dos trechos de medição singular, o perfil' de rugosidade no ponto mais elevado e mais baixo, figura 2.ó. - Média da rugosidade R ^ : E definida como sendo a média aritmética das rugosidades singulares dos cinco trechos'de medição sucessivos. - A rugosidade máxima R ^ : É definida como sendo a maior rugosidade singular Z\, por exemplo Z 5 na figura 2.ó, que é verificada ao longo do trecho de medição l m . Figura 2.ó - Definição da Média da Rugosidade R^ (Segundo Norma DIN 4768) [1] As medidas horizontais são definidas pela projeção normal' de pontos sobre o perfil ideal que estão localizados-sobre o,mesmo perfil, f igura .2.7.. Se o.perfil de referência é deslocado paralelamente pelo valor "c" em relação ao perfil geometricamente ideal, então ele corta os trechos l c l , 1^ até 1^, do perfil real. O comprimento de suporte l t é a soma das projeções dos trechos l c l , 1^, ! „ , sobre o 31 perfil geometricamente"ideal (soma dos trechos l d / 1^, I J em comparação córneo- trecho de medição de rugosidade I. A unidade de medida é"o milímetro .(mm). Para caracterizar em qual afastamento "c" em relação ao perfil de referência foi definido o comprimento de suporte, atrás do símbolo l t é colocado o valor de "c" em micrometros. Assim, por exemplo, \p_5 = define que o comprimento de suporte M r foi determinado para um afastamento de 0,25 u,m do perfil de-referência. O suporte percentual de um. perfil M r é a '.relação entre o comprimento de suporte I,. e o comprimento de referência I: A f r = 1 0 0 - ^ - (2.2) Este valor é dado percentualmente. Perfilgeometricarnente ideal Perfil real Figura 2 .7 - Determinação do comprimento de suporte (segundo DIN 4762) [1] 32 2.3 Técnica de medição 2.3.1 Embasamento As funções da-técnica de medição na tecnologia de fabricação são: a) Determinar o posicionamento correto- das ferramentas na máquina-ferramenta, através da medição da peça antes e durante a usinagem. • b) Med i ra peça acabada - em geral só'em cada enésima peça de uma série - para verificar se ocorreu uma variação dõ ponto de setagem da ferramenta decorrente de um desgaste da mesma ou de um deslocamento não desejado do carro porta- ferramenta ou, até mesmo, se a ferramenta deve ser trocada. Através de uma análise estatística dos resultados de medição é possível verificar a tendência de variação dimensional e com isto estipular o ponto no qual as tolerâncias estipuladas de-fabricação são transgredidas, de forma a evitar a usinagem ou a fabricação de peças, sucateadas-. c) Verificar, através, da medição óu comparação de peças prontas - controle, de saída no fornecedor e controle de- entradcr no- consumidor - se as dimensões da peça estão dentro da'tolerâncía desejada e se as qualidades prescritas para. a peça foram mantidas. d) Verificar, em ensaios de 'recepção ou ensaios de controle, as máquinas- ferramentas e ferramentas, para ter ou garantir a qual idade do sistema de fabricação, de forma que as peças fabricadas possam atingir a qualidade desejada. e) Levantar dados para, por exemplo, novos desenvolvimentos ou para o desenvolvimento de melhorias da qual idade d e máquinas e equipamentos assim como para a determinação da influência de erros sobre a máquina-ferramenta. As tarefas descritas nos itens "a" e "b", de forma geral, são executadas como sendo medição de erros, singulares, O item "c" trata da. determinação de qualidades, do sistema de fabricação, que podem' ser determinadas pela verificação das funções ou. pela medição de erros. Alguns termos importantes da técnica de medição na área de fabricação serão esclarecidos abaixo: 33 Medir é um procedimento experimental, no qual uma grandeza de medição em-.*, uma peça (corpo de medição), é comparada com uma grandeza do mesmo tipo (por exemplo, comprimento, temperatura, massa), .que muitas vezes é fida como um "padrão". O resultado de medição consta de um número e de uma unidade de medida, por exemplo, 10 mm, 20°C. No termo "medir" . também está incluída-a- aval iação até o resultado de-.-, medição - como objetivo de uma medição - no entanto pão está incluído o processamento posterior de um resultado de medição. Na calibragem-é verificado se um valor real de uma peça está dentro de uma certa faixa de tolerância (maior ou menor que uma dimensão admissível), isto é, se o desvio do valor real em relação ao valor desejado não foi. ultrapassado (calibre de medição), ou se. os desvios de forma da peça estão dentro dos desvios admissíveis e se a peça pode ser considerada como isenta de erros em relação a uma peça padrão (formação de pares). O resultado da calibragem é peça "boa " ou refugo. . Ensaiar significa verificar se o objeto de ensaio (corpo de prova, equipamento de medição) preenche uma ou várias exigências prescritas ou esperadas e, principalmente, se os limites de erro pré-determinados ou tolerâncias são observadas. Um ensaio sempre traz uma decisão. O resultado de um ensaio é "s im" o u " n ã o " , • . ' O ensaio pode ser subjetivo, através apenas de sensoriamento humano sem equipamentos auxiliares, ou obfetivo, com instrumentos de medição ou ensaio que. podem trabalhar automaticamente. O ensaio subjetivo geralmente leva a apenas uma informação qualitativa. O resultado deste ensaio é, por exemplo: a superfície de uma peça é muito áspera (teste ou ensaio por apalpação);ou : a máquina é muito barulhenta (ensaio auditivo). O ensaio com auxílio de equipamento.de ensaio ou equipamento.de medição leva a um resultado objetivo se o corpo de ensaio ou a medida preenche as condições exigidas. No campo de ensaios de materiais, a palavra "ensaio" geralmente é empregada no sentido anteriormente descrito, mas em muitos casos a palavra ensaio também é entendida como sendo medir. Por exemplo: quando se ensaia um pedaço de aço com 34 relação à sua dureza e resistência à tração sem que com' isso seja. necessária uma comparação com um valor prescrito ou combinado, isto é, uma avaliação sem que seja necessário um laudo sobre_o ensaio. " •'• « . Na metrologia normalmente entende-se como calibrar a verificação de dependência entre sinal de saída e sinal de entrada, por exemplo, entre d medida e a indicação. Em escalas conhecidas'- através da cal ibração verifica-se o erro da. indicação do instrumento de medição ou o- erro de uma" medida. Um exemplo é a calibração de um te.rmopar (comparação da indicação no instrumento de medição de corrente com a temperatura real). ' Na área da'medição'eletrotécnica o termo "calibrar" também multas vezes é empregado para a fabricação da escala de um instrumento de medição durante o processo de fabricação. Isto pode ser feito individualmente em escalas unitárias ou na produção de escalas em série por divisões iguais,, ou ainda sob a utilização de um padrão de escalas. Às vezes o termo "calibrar" ainda é usado para "controlar". Ajustar,, na metrologia, significa"posicionar a indicação de um instrumento de- medida, de"taf forma que o valor Iniciai (por-exemplo, na indicação) parta do valor correto de forma que os valores, reais tenham o menor desvio possível em relação aos'valores indicados ou que os desvios estejam dentro da tolerância de.erro. A ajustagem, portanto, exige uma intervenção no instrumento, o que multas vezes faz com que o Instrumento de medição tenha uma var iação na indicação permanentel A aferição' (aferição oficial), de um instrumento de medição ou de uma medida compreende a verificação de um instrumento-por u m ó r g ã o autorizado de acordo com normas de aferição e a emissão de um certificado de aferição. Multas vezes na técnica a palavra "a fer ição" é empregada no sentido de" uma ajustagem ou cal ibração, ou para ambas as atíyidades. • • . 35 2.3.2 Princípios de medição Generalidades ' .. Medir basicamente é comparar. Condição primária no procedimento de medição, portanto, é a existência de um padrão-de comparação. Este padrão sempre é um instrumento de medição-adaptado-para-a finalidade, específica. Na sua forma' mais simples, por exemplo, para a medição de um comprimento, o instrumento é um bastão ou uma fita métrica que geralmente está dividido em subdivisões iguais. Este. padrão serve para medir o comprimento desejado. A incerteza de medição~neste procedimento, no entanto, é muito grande. Para o aumento da certeza de medição deve ser melhorada a qualidade de leitura no instrumento de medição. Para.medições normalmente são empregados instrumentos de medição para.os quais o valor de medição pode ser verificado com elementos específicos e pode ser processado de tal forma, que ele. possa ser indicado com a precisão desejada. O fluxo de sinais'-.entre a grandeza a-ser medida, como sinal de entrada e indicação, compreende: um transdutor, um transformador, um amplificador, um transmissor de informação e novamente um transformador. Nem sempre todos, esses segmentos devem ser percorridos. Os elementos situados no fluxo dos sinais serão explicados a seguir, f igura 2 .8r ' • - Energia auxiliar Quantidade a ser. medida Processador Transdutor Amplificador Processador Transdutor Amplificador Indicação Transdutor Transmissor do valor medido Figura 2.8 - Fluxo do sinal entre a grandeza medida e a indicação [1] 36 No transdutor o valor de um sinal é modificado sem que hafa uma variação da dimensão física. Entende-se como sendo um transformador, um equipamento que mud.a a dimensão-física de uma grandeza, por exemplo, um deslocamento linear em pressão ou uma diferença de pressão, uma força em uma tensão, etc. O amplificador promove a variação do nível de energia do sinal, por exemplo, com auxílio de válvulas, ou • de transistores. -Aqui sempre há a necessidade de uma energia complementar, por exemplo,-de uma bateria ou da rede elétrica. Com auxílio de um transmissor de sinal, o sinal medido pode ser transmitido ou transportado por um certo percurso sem que sua dimensão seja mudada, por exemplo, por uma rede elétrica ou uma rede pneumática. Aqui a grandeza-do sinal pode ser diminuída em decorrência da perda de carga no sistema. Dependendo do tipo da grandeza a ser medida e dos elementos situados no fluxo do sinal, distinguem-se os seguintes princípios. de < medição:-, mecânicos, ópticos, elétricos e pneumáticos, onde, entre a grandeza a ser medida e a indicação, ainda podem, existir combinações dos princípios de medição acima citados. O diversos princípios de medição serão descritos, a seguir. Princípio de medição.mecânico Em instrumentos que trabalham com esse princípio de medição, o sinal de saída é detectado de maneira puramente mecânica. A grandeza a ser rhedida, por exemplo u m : comprimento, é- tomada na peça com auxílio de apalpadores e . e m . seguida amplificada por alavancas, engrenagens, cremalheiras, fitas torcidas, etc . Um problema grave que encontramos no princípio de medição mecânico é a movimentação mecânica propriamente dita, uma vez que para cada movimento é necessário deslocar massas, necessrtando-se de-força. Ao mesmo tempo, com toda a movimentação temos o atrito nos mancais das alavancas e. nos. acionamentos por engrenagem, que também apresenta-se na forma-de uma força. Como com- estes instrumentos que trabalham pelo princípio de medição mecânico só é possível realizar medição por contato, é exercida uma .pressão ou, uma, força sobre a peça a ser medida que normalmente não é .constante sobre toda a faixa de medição. Essas forças, mesmo sendo muito pequenas, muitas vezes podem levar à danificação da 37 peça, por exemplo na medição da espessura de folhas finas plásticas ou- metálicas, ou pode provocar deformações elásticas no sistema peça-instrumento dè . medida", levando a erros de medição. Além disso, geralmente temos mancais de eixos em furos que acoplam os sistemas de amplificação mecânica que não são totalmente isentos de folga. ' r O princípio de-medição mecânico só é adequado .para'medições estáticas ou para a medição de dimensões apenas com pequenas variações durante o tempo, uma vez que a inércia de um sistema de medição: deve .ser levada em conta durante o tempo de medição. - O local da medição e da indicação não • pode ser separado fisicamente. Em decorrência disto necessita-se de um espaço relativamente, grande para medições pelo princípio mecânico. • - - As menores dimensões a serem medidas, em decorrência das dificuldades acima apresentadas estão situadas na faixa de micrometros. Princípio de medição, óptico • ' ' >• . Neste princípio, de. medição é aproveitado o deslocamento retilíneo da luz, bem como a natureza ondulatória da luz. Um percurso a ser medido,' por exemplo o.diâmetro de'um furo, pode ser medido com auxílio de um sistema óptico constituído de" várias lentes, prismas e espelhos, e amplificado de tal forma que seu-comprimento pode ser determinado em uma escala existente na entrada d o sistema óptico. Essa leitura pode ser feita pela observação em uma ocular ou o objeto a ser medido pôde ser projetado sobre: uma tela adequada. Assim pode-se teruma ampliação que vai depender da combinação das lentes utilizadas. ' Se o objeto a" ser medido, é demasiadamente grande que não possa ser visto na sua totalidade nó instrumento de medição ópt ico, então ele deve ser deslocado com. sistemas mecânicos de precisão, onde as linhas de referência na peça são colocadas em concordância com as linhas de referência do.sistema óptico. O percurso desse deslocamento então representa o comprimento a ser medido . Nestes equipamentos a 38 precisão-. de-meçlição..também é. da ordem de micrometros em razão dos ajustes mecânicos necessários. - .:. Para.;.medições • de comprimento muito precisas faz-se uso-da característica ondulatória da luz. Feixes luminosos podem se reforçar ou se eliminar por refração ou reflexão. ' " . " Na figura 2.9 temos a representação de como em luz de mesma fase coerente chegamos a. uma adição da intensidade luminosa,-áo passo, que para dois feixes luminosos em fase oposta nós temos a eliminação de luz. Na figura 2.10 temos o princípio de medição de um comprimento com o auxílio da medição interferométrica. Uma fonte de luz L envia um feixe de luz monocromático- em fase coerente. O feixe de luz se divide em duas parcelas.no espelho P e segue para dois espelhos com reflexão total A e B. Do espelho B uma parcela do feixe de luz (feixe de referência) é-novamente refletido através do espelho P e outra parcela é refletida para um detector de foto F. O espelho móvel A reflete luz (feixe de medição) através da espelho P, onde o feixe de medição se sobrepõe com o eixo de referência, isto é, onde. eles interferem conjuntamente, para' incidir num detector de foto F.. Luz rrxxwOTrrótica coerente X Comprimento de onda k = constante <p = 0 gr, Quadratura de "fases (deslocamento) Figura 2.9 - Formas Ondulatórias de Ondas Luminosas [1] 39 . Se o espelho A for movimentado paralelamente ao eixo de luz ocorrem oscilações da intensidade da luz corri*a, eliminação da luz ou'reforço, em razão da variação do comprimento, do caminho entre as duas parcelas de "feixe no „ponto de sobreposição no espelho dividido . Essa interferência ocorre através do princípio de superposição. A amplitude da onda resultante é igual a soma das amplitudes das ondas individuais. Aqui é possível medir comprimentos na ordem de.grandeza de meio' comprimento de onda da luz empregada. . . . . . . Interferência em dois planos (Interferência de Fraunhofersche) Diferença de posição Amplificação (a = 0) Eirrninaçáo(a = 0) 1' 7 2~ 1" A 2d l/n-sen *a ' lnterferômetro de Micheison Sen i n = Senp z = 0,1,2... z = 0,1,2... . z Número de ordem de mterrerêrtcia n índice de refreçáo Figura 2.10 - Interferência da luz [1] Uma vantagem considerável do princípio de medição óptico é que mede-se sem contato com a peça e em decorrência disto não se exerce nenhuma força sobre o objeto a ser medido. Princípio de medição eléfrico Este princípio de medição baseía-se na-característica de que uma modificação de uma grandeza mecânica provoca .uma modificação, de uma grandeza elétrica. A grandeza elétrica influenciada pode ser uma resistência ôhmica, uma variação capacitiva ou uma variação indutiva. 40 " R = — =- ' "[Cl] " ' (Lei de' Ohm para 'condutor linear) / A • Simplificadamente, no deslocamento de um apalpador tem-se uma resistência ao deslize, que atua como um divisor de tensão resultando numa variação desta que indica o percurso deslocado pelo apalpador. A variação da resistênciq ôhmica de um fio pelo qual passa uma corrente pode ser feita pela variação de comprimento e variação de seção transversal em decorrência, por exemplo, de uma força de tração aplicada sobre ele. Este efeito é utilizado em extenso metros, cuja aplicação encontra-se especialmente para a medição de forças que provocam a .deformação de componentes . O princípio de medição capacitivo baseia-se no princípio de um condensador de disco ou placas, com uma superfície de placa constante e variação no afastamento entre placas, provocando assim uma variação de capacitando. Para isso, no entanto, é necessário que entre os discos ou entre as placas tenha-se um dielétrico que não varie sua composição durante a utilização . Nas aplicações técnicas das medições de comprimento tem-se condensadores de placa que por um- lado são constituídos pela própria peça e por outro lado pelo transdutor. Este processo é aplicado raramente, uma vez que ele é bastante sensível às intempéries do meio ambiente- (pó, umidade, etc), o que leva a imprecisões de medição.. - O princípio mais empregado para a medição- d e . deslocamentos ou de comprimentos é o princípio indutivo, figura 2 . 1 1 . Neste princípio o elemento de medição é um núcleo metálico que sedesloca entre duas bobinas- Com isto, varia-se- a resistência à passagem de corrente alternada pelas bobinas. O valor medido ocorre através de uma dessintonização de uma ponte de medição no deslocamento do elemento de medição. Em'decorrência da possibilidade de ter uma ampliação elétrica bastante grande, não há necessidade de efetuar-se uma amplificação mecânica do deslocamento do núcleo ferroso do sistema de medição. Caso seja necessário medir sem contato com esse princípio de medição, trabalha-se com uma semi-ponte, isto é, a ponte de medição consta de apenas uma resistência fixa e uma resistência variável, representada por uma bobina. A variação de (2.3) 41 indução e a variação da resistência à passagem de uma corrente alternada, dá-se em., decorrência da variação do afastamento da peça em 'relação à bobina. O" princípio piezelétrico faz uso da propriedade de certos cristais, que submetidos à compressão, fração ou cisaihamento, apresentam cargas eletrostátícas em suas faces opostas. Para a utilização do sinal (indicação e armazenamento), essas cargas eletrostátícas devem ser transformadas em correntes'e/ou tensões. A vantagem desse princípio de medição é que praticamente não há deformação dos cristais quando são submetidos a uma força, uma vez que esses cristais apresentam uma rigidez muito grande. . . . ^~ . . . . . . . Sensor Sementa medido^ Sensor S t Salda para o ^- amplificador i u. = C . s c = d U* = Tensáo de saída da ponte U, = Tensáo de alimentação da ponte C = Capa cidade . s = Trajeto de Medica o = Constante de campo elétrico í>r = Constante dieietrica A = Área das placas d = Distância entre as piacas .Figura 2 .T l - Sensor indutivo [1] A vantagem.da medição pelo princípio elétrico está fundamentada no.fato de que a região de medida e a região de indicação podem ser facilmente separadas uma da outra. Assim, toma-se geralmente * possível adaptar, transdutores, e m espaços físicos muito restritos. Além disso,, também é possível medir fenómenos físicos que ocorrem em curto, espaço de tempo, onde a massa muito pequena do transdutor é movida com facilidade o u , no caso de medição sem contato, uma pequena força de massa deve ser superada. O sinal de saída pode, sem maiores problemas, ser transformado ou 42 amplificado e transferido para os sistemas de anotação elétrico, òu diretamente ligados ao sistema de aquisição de dados e gravados em fitas magnéticas" ou em memória de computador. Princípio de medição pneumático - Tendo um fluxo de ar comprimido por um canal , -como o mostrado na f igura 2 .12, o volume de ar que,, passa na unidade de tempo pelo canal, para uma temperatura constante do ar na frente e atrás do canal , só depende da pressão de entrada do canal (pressão de alimentação p j , da pressão de saída do canal (pressão, atmosférica p j e da menor seção transversal docanal* ( / ^ J . Mantendo-se as pressões de entrada e de saída constantes, então a quantidade de ar que passa pelo. canal é apenas função da menor seção transversal deste canal e a dependência entre a quantidade de ar que fluí pelo canal é proporcional à menor seção transversal do cera i À ^ . . . V//////////A Pressão deAHraentação p Pressão .Atmosférica p Canal de ASmentacâo de Medição Figura 2 .12 - Conceitos básicos para o princípio de medição pneumático [1] " 4 3 Essa lei pode ser empregada para a medição de comprimentos no caso do ar fluindo por uma tubeira, como mostrado na figura 2 .12 . Se a superfície* da peça se encontra próxima à tubeira e a área cilíndrica da fenda anelar entre a superfície da peça e a tubeira for menor que a área da seção transversal da tubeira, então essa fenda anelar (também denominada de fenda de medição) é a menor seção transversal do canal de fluxo. Uma variação dessa fenda, de medição, pelo deslocamento da peça da posição vertical em. relação a tubeira, provoca uma variação do fluxo de ar pela seção ane la r . Na prática, não se deseja determinar a distância entre a tubeira de medição e a superfície da peça, e sim determinar um comprimento na peça correspondente. Aqui se procede da mesma forma como se procede na utilização de relógios comparadores ou de equipamentos de indicação com apalpaçâo. O equipamento empregado para indicação é acoplado à tubeira de medição e o sistema é aferido com blocos padrões e colocado numa posição zero . A peça que deve ser medida, é então substituída peto bloco, padrão,, de tal. forma que o- comprimento a. ser medido está localizado no sentido do fluxo de saída da tubeira de medição. O valor indicado no instrumento.é a diferença,, ma ior ou .menor,, entre a peça e o bloco padrão. A medição de comprimento pneumática é uma medição de comparação t a í ! q u a l é a-medição com relógios comparadores e apalpadores, e necessitam, portanto, aferição com no mínimo um bloco padrão. Dependendo do tipo e ,da disposição do canal de fluxo de ar, distingue-se medição direta ou sem contato, e medição indireta ou com contato. Trata-se de uma medição direta quando o ar que sai pela tubeira atinge diretamente a superfície da peça, e de uma medição indireta quando o ar sai pela tubeira e incide sobre um sistema apalpador, conforme mostrado na figura 2.13 . A medição direta tem a vantagem de que a força de medição é muito pequena, uma vez que ela depende apenas do fluxo"de ar. Outra vantagem deste sistema é o'' efeito de auto-límpeza. Em decorrência da alta energia"anética do fluxo de ar, tem-se um efeito de limpeza na superfície da peça tão forte que na maioria das vezes as peças nãd precisam ser l impas'corri óleo,'passos de lapidação ó u semelhantes. A desvantagem na medição sem contato é a influência da rugosidade superficial do"' corpo a ser medido. Uma medição com confiabilidade só é possível se a rugosidade 44 média, estiver, na .ordem de grandeza de alguns micrometros ou menor. Rugosidades grandes mascaram os resultados de medição, pois levam a variações.de afastamento entre."rubeíra de medição e superfície da peça.. " Entrada de ar Tubeira Sensor j f ^ - P e ç a Guia Tubeiras de Medição í l . F u r ° d a . l peça Medição s/contato V Medição c/contato -> F i g u r a 2 J 3 - Transdutores Pneumáticos (segundo Níeberding,. Neuss) [1] 2.3.3 Erros de medição Um resultado de medição completamente certo é impossível de ser obtido, figura 2.14. Toda medição tem influências e é mascarada por erros provocados pelo princípio de-medição, peta consideração de certas suposições e por erros do padrão; de medição. Sofre influência também do sistema de medição, das imperfeições do sistema de medição (dispersão e erros, deformações por peso próprio, força de medição e, oscilações de temperatura), das propriedades do corpo a ser. medido (limpeza, características da superfície e erros.de forma das superfícies a serem medidas ou superfícies de referência,.porexemplo, lascamentos.ou deformações, rugosidades- ou erros de circularidade em furos de centragem), das características pessoais do observador (propriedades da visão do observador, capacidade de distinção de assimetrias, tato para a aplicação das forças de medição, mão calma e segura na regulagem do equipamento, etc). Como últimos fatores de influência deve-se citar a 45 variação da temperatura ambiente, i luminação, vibrações", oscilações de tensão'/— comente e írequência, bern : como ; úma'- instalação-não adequada" do sistema de medição que leva . a . um cansaço rápido do pessoal encarregado de efetuar as medições. Os erros provocados durante a medição podem ser classificados em erros aleatórios e erros sistemáticos. Erros aleatórios são erros que resultam de fatores não determináveis'e independem do desejo do observador. Eles são provocados por fenómenos que^não»' podem ser determinados metrologicamente, e decorrem dos instrumentos de medição • (por exemplo, atrito), do objeto a ser medido, do meio ambiente e do próprio operador. Se um mesmo operador repete no mesmo _objeto a mesma medição com o mesmo instrumento sob as mesmas condições/ou se o mesmo operador compara este mesmo instrumento de medição com o mesmo padrão sob as mesmas condições por - várias vezes, então as medições singulares serão distintas uma em relação a outra. Com os erros aleatórios o resultado de medição atinge uma certa incerteza. A certeza de u m resultado de medição pode ser melhorada com o aumento do número de medições e p o r um tratamento estatístico dos: resultados. Ambientar Temperatura, pressão do ar, umidader vibração, luz secundária, campos parasitas Pessoa Física: Aptidão, prática. Perturbação visual, capacidade de avaliação, atenção Equívoco: Erro, erro de leitura, erro de interpretação, impedância w Peca medita: Peça medida com determinado erro Processo de medição: Grandeza perturbadora não considerada, aptidão, erro de Abbe Aparelho de medição: Incerteza de medição, aptidão, montagem, forças de medição Preparação: Providências de preparação, limpeza, protocolo, caBjracão Figura 2.14 - Fatores para os desvios de grandezas de medição no processo de medição .46 • Erros ^ sistemáticos são provocados pela imperfeição' da medição e dos instrumentos de medição, pela imperfeição do -processo de medição e do objeto a ser medido, bem como por influências do meio ambiente e influências pessoais do opera- dor que podem ser determinadas metro logicamente. Os erros sistemáticos têm um certo valor e um certo sinal que, aplicando-se fatores de correção, podem ser eliminados". O erro "é definido como indicação real negativa na indicação do instrumento. Se o erro não é corrigido, então o resultado de medição não está cometo. Os erros.de medição mais frequentes resultam das influências de oscilações da temperatura sobre posições geométricas e das variações da força de medição. Para • cada medição deve ser analisado a influência dos diversos causadores de erros sobre os resultados da mesma. -' 2.3.4 Instrumentos de medição para a -verificação de comprimento e erros de forma O s : instrumentos para. medir, aferir ou ' ensaiar erros geométricos . de comprimento - e erros d e - f o r m a , baseiam-se nos princípios de. medição "tratados no item 2.3 .2 . Aqui. drferencia-se instrumentos com e sem indicação. Instrumentos sem indicação Blocos padrão são blocos " feitos de aço temperado, metal "duro ou recentemente também de quartzo, cuja seção transversal é retanguíar ou circular e dispõe de duas superfícies paralelas[15]. Estas duas' superfícies de medição são trabalhadas finamente (lapidadas), e são tão planas, que se dois blocos padrão são: montados um sobre o outro após uma limpeza rigorosa, eles permanecem aderidos devido apenas à. força de adesão dos. matéria is, sem estar- preso por qualquer agente adicional. A espessura da fenda entre os dois blocos padrão, resultante da umidade de ar condensada e restos de gordura (em geral de gordura resultante do manuseio do operador), é na maioria dos casos desprezível e inferior a 0,1 [ im. Blocos padrão normalmente são classificados em grupos de 1 j im, 10 u,m, 0,1 mm e 1 mm, de forma que com um conjunto de 4 5 blocos padrão podem ser 47 determinadas todas as medidas entre 3 mm até 1 0 2 , 9 9 9 m m , de 1 u.m em T j im . No máximo são empregados cinco blocos padrão simultaneamente. Ainda ho[e é bastante frequente o uso de blocos padrão para a medição de precisão. O emprego fácil e versátil, no entanto, encontra em contraposição uma série de desvantagens. Os blocos padrão representam apenas uma medida e são muito sensíveis a variações de temperatura, além disso, apresentam desgaste devido à utilização. - . •- -. '• • Calibres sempre representam uma só medida> segundo ã qual são fabricados ou ajustados para uma,medida [7]. Calibres, são o instrumento mais .simples e- muitas vezes o equipamento mais económico para, a fabricação quando se tem um grande número- de componentes a serem medidos.. Eles-são empregados na medição de peças redondas, planas, roscas, ângulos, cones, como também para a medição de formas irregulares como os chapetones. Calibres de teste ou padrão servem para a aferição de' instrumentos de medição,.-bem como para verificação de calibres de fábrica. Esses calibres de fábrica..geralmente--se. apresentam na forma- de-cal ibres passa-não-passa. A diferença;entre o lado- passa e o não-passa. é a diferença dimensional definida pela tolerânciade-fabricação do componente. A lei de Taylor vale para a aferição de tolerância em peças, figura 2 .15 . Ela diz que o lado passa do calibre deve verificar toda a forma geométrica da peça de uma só vez, e que o lado não-passa deve verificar parcialmente a forma geométrica da peça, empregando uma superfície de contato menor possível entre peça e cal ibre. Certamente essa exigência nem sempre, pode .ser cumprida, \á que calibres devem verificar simultaneamente todo o comprimento da superfície de ajuste. Porém isto é impossível de ser realizado, por exemplo, em eixos muito espessos e longos ou em furacões muito profundas, pois os calibres correspondentes se tornariam- muito pesados e difíceis,.de serem manuseados. 48 não passa passa II' 1 1 1 furacão não passa passa erxo não passa furacão quadrada não passa furacão dentada iura 2 . T 5 - Lei de Taylor na Calibração (segundo Kienzie) [1] Instrumentos com indicação Embasamento Em. instrumentos de medição com .indicação podem _ ser acoplados vários sistemas entre a grandeza a ser medida e a indicação, como por exemplo amplificadores, transformadores e alavancas, que têm certa influência sobre o resultado de medição. Geralmente em tais instrumentos vale a dependência, entre a grandeza a ser medida e a indicação (sinal de entrada e o sinal de saída)'mostradas na figura 2 .1ó. Cita-se algumas grandezas que devem ser observadas no manuseio de tais equipamentos de medição. A faixa de indicação representa a faixa de valores que podem ser medidos pelo instrumento de medição. Certos instrumentos de medição, como um termómetro com ampliação, podem indicar mais que uma faixa parcial . 49 A faixa de medição é a parte da faixa de indicação para a qual o erro da indicação está dentro da tolerância requerida. Grandezas de influência Grandezas de medição Entrada 03 "cn CO Resultados de medição Saída Figura 2 .16 - Dependência entre o sinal de entrada e o sinal' de saída de um sistema de medição PI A faixa de medição pode compreender toda a faixa de indicação, ou ser constituída de uma ou mais partes da faixa de indicação. Em instrumentos de medição com mais de uma faixa de medição, as faixas individuais podem apresentar faixas ou limites de erros distintos. 50 •)•• A faixa de supressãóae um instrumento de-medição é a faixa-de resultados de medição, acima da qual podem ser-lidos os .valores de medição.' • - •• • A histerese de. um equipamento de medição é a diferença da indicação gue se obtém para o mesmo valor da medição quando se aproxima a marca do instrumento de medição, parfíndo-se de um valor menor, e em seguida de um valor maior, no início da medição. A histerese de um instrumento de "medição não é constante (devido à. variação do atrito). Por isso índíca-se apenas que a histerese de um equipamento fica abaixo de um certo valor. A sensibilidade de um Instrumento de medição é a relação entre a variação observada na indicação do instrumento e a variação do comprimento a ser medido. A sensibilidade nem. sempre precisa ser constante em-toda a faixa de medição. Na medição de comprimento a sensibilidade é Igual -a relação do comprimento que pode ser medido pelo Instrumento de medição, por exemplo do indicador, com o comprimento do corpo a ser medido, por exemplo do bloco padrão. Exemplo: Um relógio comparador com uma amplif icação de 1000:1 (fator de" proporcional idade'1000) tem sensibilidade de 1 mm/0 ,001 mm,"pois para uma variação da grandeza, a ser medida de um milésimo de milímetro, a indicação se desloca de- um milímetro. Instrumentos Mecânicos Micro metros são constituídos de um fuso, cufa parte frontal é configurada por uma superfície de medição e a outra extremidade • serve como padrão de comparação. O fuso é-. retificado (passo de 0 , 5 ou 1 mm) [ l ó ] ' . Como o eixo do fuso também é o eixo do padrão, não se tem erros de medição de primeira ordem. A faixa de Indicação de um micrômetro é 2 5 mm. A porca no lado externo tem indicações das divisões, de milímetros, inteiros (às, vezes meios). A leitura, é feita no tambor que dispõe de uma subdivisão em cem (ou cinquenta) partes. A leitura de um centésimo de milímetro dá-se "na verificação da coincidência de um traço do tambor com o traço de referência na porca. A incerteza de medição, em princípio, depende das imprecisões das superfícies a serem medidas e de variações na força de medição. Para mícrômetros até um tamanho de 100 m m usados corretamente, •51 normalmente a incerteza de medição tem o rdem.de grandeza• d e . ± 0 , 3 p,m. Para. evitar grandes flutuações, na força de" medição o-fuso- é dotado: de. .uma catraca. As configurações mais usuais de micrômetros são: - •: - Micrômetros para medição externa, onde as superfícies de medição são adequadas à função de medição específica (figura 2.1 7). - Micrômetros para embutímerito em microscópios, máquinas-ferramentas, etc. - Micrômetros para a medição de furacão. - A 3 _ C D £ F G H Arco Figura 2 .17 - Micrômetros externos [1] Relógios comparadores e apalpadores indicam pequenos deslocamentos no apalpador, com uma ampliação bastante grande em escala [17, 18]. O apalpador normalmente é dotado de uma ponta cuja superfície de medição (plana, esférica, forma de cunha, com ponta, arredondada) _ é adaptada. à função de medição específica; a marca de Indicação normalmente é um ponteiro rotativo. A transmissão no sistema de medição pode ser mecânica, óptica, elétrica ou' pneumática. Apalpadores apresentam pequena faixa de indicação; normalmente são empregados em sistemas de medição de comparação.- Relógios comparadores têm ampli f icação mecânica, figura 2 .18
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