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Unidade 05 Apostila_completa

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS 
 1 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
 
DISCIPLINA: ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
PROFESSORA: Romina Batista de Lucena de Souza 
 
 
UNIDADE 5. ATIVO NÃO CIRCULANTE: INVESTIMENTOS, IMOBILIZADO E INTANGÍVEL 
Pela nova estrutura do Balanço Patrimonial, definida pela Comissão de Valores Mobiliários, na 
Deliberação nº 488/05, os grupos Ativo Permanente e Realizável a Longo Prazo passam a constituir o Ativo 
Não Circulante, que contém: Realizável a Longo Prazo, o Investimento, o Imobilizado, o Intangível. 
5.1 INVESTIMENTOS 
 
Conceito 
 De acordo com o estabelecido no inciso III do artigo 179 da Lei nº 6.404/1976, classificam-se como 
investimentos, as contas representativas das participações permanentes em outras sociedades e dos 
direitos de qualquer natureza, não classificáveis no Ativo Circulante ou no Ativo Realizável a Longo Prazo, e 
que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa. 
 
 Classificação 
 Conforme o dispositivo legal supracitado, existem duas modalidades de investimentos que devem 
figurar neste subgrupo do Ativo Não Circulante: 
a. Participações permanentes em outras sociedades (Investimentos em Coligadas e Controladas); 
e 
b. Direitos de qualquer natureza, não classificáveis no Ativo Circulante ou no Ativo Realizável a Longo 
Prazo. 
 
5.2 IMOBILIZADO 
 
 Conceito 
 Conforme estabelece o inciso IV do artigo 179 da Lei nº 6.404/1976, considera-se Ativo Imobilizado os 
direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da 
empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à 
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. 
 
 
 
 
 
 
 
ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
Unidade 5 
 
2 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
CLASSIFICAÇÃO DE BENS NO ATIVO IMOBILIZADO 
 
Um dos principais objetivos da Lei 11.638/2007 é a busca pela maior transparência das 
Demonstrações Contábeis das empresas. O que se almeja com isso é que instrumentos contábeis como o 
Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE), entre outros, reflitam, de fato, 
a realidade econômica e financeira das entidades. 
Diante disso, a Lei 11.638/2007 alterou a redação original do Inciso IV do Art. 179 da Lei 6.404/76, 
referente à classificação das contas patrimoniais, o qual determinava que no ativo imobilizado deveriam ser 
incluídos os bens “destinados a manutenção das atividades da companhia e da empresa, ou exercidos com 
essa finalidade...” (Lei 6.404/76, art. 179, IV, alterado pela Lei 11.638/2007). Já a redação atual, promovida 
pela Lei 11.638/2007 determina que devem ser classificados: 
no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos 
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou 
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que 
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; 
(BRASIL, 2007, grifo nosso) 
 
Entende-se por riscos “as possibilidades de perdas devidas à capacidade ociosa ou obsolescência 
tecnológica e de variações no retorno em função de alterações nas condições econômicas” (CONSELHO 
FEDERAL DE CONTABILIDADE – CFC, 2008, A) e por benefícios a “expectativa de funcionamento lucrativo 
durante a vida econômica do ativo e de ganhos derivados de aumentos de valor ou de realização do valor 
residual”. (CFC, 2008, A). 
Entende-se por Controle desses bens o arrendamento mercantil financeiro. Esse item passa a integrar o 
Ativo Imobilizado, ou seja, incorporou os bens que não são de propriedade da entidade, mas cujos controles, 
riscos e benefícios são por ele exercidos. 
Arrendamento mercantil 
Leasing ou arrendamento mercantil é o contrato pelo qual uma pessoa jurídica 
(arrendadora) entrega a outra pessoa, física ou jurídica (arrendatário), por tempo determinado, 
um bem comprado pela primeira de acordo com as especificações ditadas pela segunda, sendo 
facultado ao arrendatário, ao término do contrato, a compra do bem, mediante o pagamento de 
um preço residual, oferecendo assim, recursos para a aquisição de bens sem que o 
arrendatário tenha que dispor de capital (Lei nº 6.099, de 12/09/1974, e alterada pela Lei nº 
7.132, de 26/11/1983). 
 
ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
Unidade 5 
 
3 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
Natureza do Ativo Imobilizado 
Ativo imobilizado compreende bens físicos usados nos negócios da entidade, com vida útil superior a um ano 
e não destinados a venda. As normas contábeis do ativo imobilizado estão previstas no CPC 27 – Ativo 
Imobilizado. 
Esse pronunciamento define ativo imobilizado como o item tangível que: 
a) É mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços para aluguel a outros, 
ou para fins administrativos; 
e 
b) Se espera utilizar por mais de um período. 
 
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das 
atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que 
transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens. 
 
Conforme a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado (CPC 27) temos: 
Reconhecimento 
O custo de um ativo imobilizado somente deve ser reconhecido ser forem atendidas as seguintes condições: 
a) For provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; 
e 
b) O custo do item puder ser mensurado confiavelmente. 
 
Mensuração: 
 O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis 
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
 
Subtrações do Imobilizado 
A - DEPRECIAÇÃO 
Conceito 
 É a perda referente aos bens materiais. Recebe esse nome quando se refere a bens do Ativo 
Imobilizado. Por que depreciar? Quando a empresa compra bens para uso próprio, ela efetua um gasto. Esse 
gasto, considerado investimento, não pode ser contabilizado como despesa no momento em que a compra foi 
efetuada. Entretanto, esses bens, sendo utilizados pela empresa, desgastam-se, perdem valor. Por esse 
ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
Unidade 5 
 
4 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
motivo é feita a depreciação. Por meio dela, a empresa pode considerar como despesa o valor gasto na 
aquisição dos seus bens de uso. 
 A partir do primeiro mês de instalação e colocação do bem, em condições de produzir, será iniciada a 
contagem do tempo, para cálculo da depreciação. 
 O valor contábil do bem é obtido pelo valor original, menos a depreciação acumulada referente ao 
mesmo bem. 
 Chama-se valor residual o valor que sobra, depois de terminada a vida útil do bem (e a depreciação), 
ou seja, valor residual = Custo de aquisição – depreciação. O valor residual é a parcela do custo de aquisição 
que não está sujeita a depreciação. 
ATENÇÃO: Obras de arte, prédios não alugados (nem utilizados) e terrenos não são 
depreciáveis. 
Em relação à depreciação: 
O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. 
A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e 
em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.O Valor Contábil de um bem depreciado corresponde à diferença entre o custo de aquisição (este pode 
sofrer acréscimos posteriores) e a depreciação acumulada. Assim, se um equipamento foi adquirido por 
$12.000 e possui uma depreciação acumulada de 30%, teremos: 
 12.000 x 30% 
Equipamentos $ 12.000 
Depreciação acumulada $ 3.600.................... Valor contábil = $ 8.400 
Valor depreciável 
É o custo de um ativo menos o seu valor residual. 
 Assim, no exemplo anterior, se fosse estimado um valor residual de $ 2.000, sendo a depreciação acumulada 
de 30%, teríamos: 
 ($ 12.000 - $ 2.000) x 30% 
- Equipamentos $ 12.000 
 
- Depreciação acumulada $ 3.000.................... Valor contábil = $ 9.000 
 
 
ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
Unidade 5 
 
5 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
Exemplificando valor contábil: 
Um veículo comprado por R$ 10.000,00, sendo sua depreciação de 20% ao ano, já foi depreciado por 3 anos, 
teremos: 
Custo de aquisição R$ 10.000,00 
Valor da depreciação R$ 6.000,00 
Valor contábil do bem R$ 4.000,00 
 
Valor Residual 
É quanto se espera recuperar do valor do bem no final da sua vida útil. Se consideramos a 
efervescência da tecnologia, em que a cada dia ou a cada hora surge uma nova é pouco provável determinar 
na data presente (hoje) quanto se espera recuperar no final da sua vida útil. Se uma empresa adquire um 
equipamento industrial hoje e coloca em operação normal, hoje terá que se determinar quanto se espera 
recuperar no final da sua vida útil, por exemplo, daqui a dez anos. A constante mudança tecnológica não 
permite sequer dizer quanto este equipamento industrial estará valendo daqui a um ano, dois anos, imagine 
tentar determinar o seu valor residual num prazo mais longo. 
NOTA: Em face da dificuldade de se determinar o valor recuperável no final da vida útil (valor residual), a 
praxe é considerar o valor residual a zero, razão pela qual a depreciação é calculada sobre o valor original do 
bem. (Contabilidade Geral para Concurso Público. José Carlos Marion, Walter Nobuyuri Yamada. _ 2,ed_ São 
Paulo: Altas, 2010. p.219.) 
Exemplificando o valor residual: 
Um outro veículo comprado por R$ 10.000,00, sendo sua depreciação de 20% ao ano, já foi depreciado por 3 
anos, e tem uma previsão de realização de R$ 1.000,00 ao final do seu período de depreciação. 
(+) Custo de aquisição R$ 10.000,00 
(-) Valor residual R$ 1.000,00 
(=) Base cálculo para calcular a depreciação R$ 9.000,00 
Valor da depreciação R$ 5.400,00 
Valor contábil do bem R$ 3.600,00 
ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
Unidade 5 
 
6 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
 
O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado, CPC 27.67 – Ativo Imobilizado: 
a) Por ocasião de sua alienação; 
ou 
b) Quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com sua utilização ou alienação. 
 
Exemplo de baixa de bem deteriorado : 
A administração da Entidade X decidiu baixar uma máquina do ativo imobilizado devido ao fato de que o bem 
estava deteriorado. Na data da baixa, o valor de custo da máquina era de $ 2.000 e a depreciação 
acumulada, $ 1.600. 
A Entidade X faria o seguinte lançamento contábil: 
D – Depreciação Acumulada_Máquina (Ativo Imobilizado)...........................$ 1.600 
D – Perda com a baixa de ativo imobilizado (Resultado)...............................$ 400 
C – Custo de aquisição_Máquina (Ativo Imobilizado)....................................$ 2.000 
 
Exemplo de baixa de bem por venda e com lucro : 
A administração da Entidade X vendeu a vista um veículo do ativo imobilizado por $ 500. Na data da baixa o 
valor de custo do veículo era de $ 3.000, e a depreciação acumulada, $ 2.600. 
A Entidade X faria o seguinte lançamento contábil: 
D – Caixa (Ativo Circulante).........................................................................$ 500 
D – Depreciação Acumulada de Veículos (Ativo Imobilizado).....................$ 2.600 
C – Custo de Aquisição - Veículos (Ativo Imobilizado)................................$ 3.000 
C – Ganho com a baixa de Ativo Imobilizado (Resultado)...........................$ 100 
 
Exemplo de baixa de bem por venda e com prejuízo : 
A administação da Entidade X vendeu a vista um veículo do ativo imobilizado por $ 250. Na data da baixa o 
valor de custo do veículo era de $ 3.000, e a depreciação acumulada, $ 2.600. 
ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
Unidade 5 
 
7 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
A Entidade X faria o seguinte lançamento contábil: 
D – Caixa (Ativo Circulante).......................................................................$ 250 
D – Depreciação Acumulada de Veículos (Ativo Imobilizado)...................$ 2.600 
D – Perda com a baixa de Ativo Imobilizado (Resultado)..........................$ 150 
C – Custo de Aquisição - Veículos (Ativo Imobilizado)...............................$ 3.000 
Taxa Anual da Depreciação 
 Para cálculo da taxa anual de Depreciação é necessário estimar a vida útil do bem, isto é, quanto ele 
vai durar, levando em consideração as Causas Físicas (o uso, o desgaste natural e a ação dos elementos da 
natureza) e as Causas Funcionais (a inadequação e o obsoletismo, considerando o aparecimento de 
substitutos mais aperfeiçoados). 
 Então, a taxa de Depreciação Anual é estabelecida em função do prazo de vida útil do bem a 
depreciar. Assim, se um bem pode ter a duração de cinco anos, admite-se uma taxa anual de 20%, isto 
porque a taxa anual corresponde à divisão de 100% pelo número de anos do prazo de vida útil do bem. 
 Os prazos usualmente admitidos, bem como as respectivas taxas de depreciação, dos bens mais 
comuns em quase todo tipo de empresa são: 
Contas Vida útil estimada Taxas (% a.a) 
Computadores 5 anos 20% a.a 
Imóveis, exceto terrenos 25 anos 4% a.a 
Instalações 10 anos 10% a.a 
Móveis e Utensílios 10 anos 10% a.a 
Veículos 5 anos 20% a.a 
Fonte: Moura, Osni (2009, p. 239). 
No que tange à vida útil de um ativo, o NBT TG 27 – Ativo Imobilizado preconiza que ela é 
determinada em função do tempo em que a entidade espera que ele seja útil para suas operações. Por outro 
lado, a vida econômica de um bem, é o período em se espera que esse bem seja utilizado (que seja útil), 
independente do usuário. Entretanto, a entidade, por meio de sua política de gestão, pode considerar o uso 
do ativo por um período “X” e, após aliená-lo para outro usuário, para o qual esse ativo ainda terá utilidade. 
Diante disso, infere-se que a vida útil e a vida econômica de um bem nem sempre são iguais. 
 Inicialmente deve-se estimar um tempo de vida útil econômica para o bem, que poderá ser baseado 
nos critérios anteriores, porém, periodicamente as empresas deverão efetuar análise sobre a recuperação 
ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
Unidade 5 
 
8 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
dos valores registrados no imobilizado a fim de que sejam revisados e ajustados os critérios utilizados para a 
determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação. 
Depreciação de bens adquiridos usados 
Diante da incerteza de como determinar a vida útil de um bem adquirido usado, e consequentemente taxa 
anual de depreciação, é que a Instrução Normativa nº 103, de 17/10/84, propõe que para determinação da 
taxa se passe a considerar como prazo de vida útil o maior entre os seguintes: 
a. metade do prazo de vida útil admissível para o bem adquirido novo; 
 
b. restante da vida útil do bem, considerada em relaçãoà primeira instalação ou utilização. 
 
A opção “b” traz como fator limitante à necessidade de se saber a data de instalação ou início da 
utilização do bem em outra empresa, ou seja, quando começou a ser depreciado, o que nem sempre é 
possível. 
 Exemplo: 
No tocante à opção “a”, imaginemos que a empresa “ABC Ltda” tenha adquirido móveis usados; 
informações colhidas na empresa vendedora indicam que esses móveis já estavam em uso por seis anos, e 
que o prazo normal de depreciação desses móveis, caso fossem novos, seria de 10 anos, ou seja, a uma 
taxa norma de depreciação de 10% ao ano. Nesse caso, devemos tomar como base para cálculo da 
depreciação o previsto no item “a”, por ser a metade da vida útil do bem. Com isso, consideramos a vida útil 
de cinco anos, com uma taxa anual de 20%. 
 Em outra hipótese, imaginemos que a empresa “ABC Ltda” tivesse adquirido móveis usados já em uso 
há quatro anos, e que o prazo normal de depreciação desses móveis, caso fossem novos, seria de 10 anos. 
Nesse caso, devemos tomar como base para cálculo da depreciação o restante da vida útil do bem, em 
relação à primeira instalação, pois como o bem tinha sido utilizado por quatro anos, o tempo a ser depreciado 
de seis anos é superior ao previsto na opção “a”. 
 
Métodos de Cálculo de Depreciação 
 O reconhecimento da perda de capacidade de geração de caixa, comumente conhecida como 
depreciação, pode ser feito de diversas formas, entre as quais destacam-se: 
a. método linear; 
b. método da soma dos anos da vida útil; 
c. método das unidades produzidas. 
 
ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
Unidade 5 
 
9 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
A) MÉTODO LINEAR 
Também conhecido como método das quotas constantes, é o mais utilizado devido a sua simplicidade no 
cálculo e por ser aceito pela legislação fiscal. Caracteriza-se pela utilização de quotas constantes ou iguais 
durante a vida útil do bem, sendo o custo distribuído em função do tempo. 
Exemplo: 
Dados: 
Custo dos Bens (Veículos) R$ 10.000,00 
Valor Residual R$ 2.000,00. 
Pede-se: cálculo da depreciação anual com e sem valor residual. 
Vida útil: 5 anos. 
Taxa anual de depreciação: 100% / 5 = 20% a.a 
a. Cálculo sem valor residual 
20% x 10.000,00 = R$ 2.000,00 p/ ano 
b. Cálculo com valor residual 
20% x 8.000,00 = R$ 1.600,00 p/ ano 
Contabilização sem valor residual no 1º ano 
D- Despesas c/ Depreciação...........................................................$ 2.000 
 C- Depreciação Acumulada de Veículos.......................................$ 2.000 
B) MÉTODO SOMA DOS ANOS DA VIDA ÚTIL ou MÉTODO DE COLE 
 A utilização deste método consiste em aplicar quotas de depreciação decrescentes em função da vida 
útil do bem. Esse método pressupõe a determinação de um denominador constante que é a soma dos 
algarismos dos anos da vida útil do bem. 
Por exemplo: 
Imaginemos que determinado bem tenha a vida útil de cinco anos. 
Nesse caso, teremos: 1+2+3+4+5= 15 ou 5 (5+1): 2 = 15. 
 O numerador da fração é o número de anos restantes da vida útil do bem multiplicado pelo custo do 
bem, menos o valor residual quando estimado. 
Exemplo: 
ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
Unidade 5 
 
10 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
A entidade comprou um ativo imobilizado em 10/01/20X3 pelo valor de R$ 10.000, com valor residual 
estimado em zero e vida útil estimada em cinco anos. 
Ano Fração Valor depreciável Depreciação Anual 
1 5/15 10.000 3.333 
2 4/15 10.000 2.666 
3 3/15 10.000 2.000 
4 2/15 10.000 1.333 
5 1/15 10.000 668 
Total 10.000 
 
C) MÉTODO DAS UNIDADES PRODUZIDAS 
 Consiste em estipular a taxa de depreciação com base no número de unidades produzidas pelo bem 
no período. 
 A quota de depreciação a ser apropriada em cada período é resultado da divisão do número de 
unidades produzidas no período pelo número de unidades estimadas a serem produzidas pelo bem durante 
sua vida útil. 
Exemplo: Suponhamos que uma determinada máquina industrial tenha sua capacidade máxima de produção 
estimada em 50.000 unidades. Considerando que no primeiro mês de operação produziu 200 unidades, veja 
como calcularemos a taxa de depreciação do respectivo período: 
Cálculo: 
50.000 unidades = 100% 
200 unidades = x 
 logo: 
200 x 100/50.000 = 0,4% 
ou 
Quota anual = nº de unidades produzidas no período 
________________________________________ 
 nº de unidades estimadas durante a vida útil 
Quota anual = 200/50.000 x 100 = 0,4% 
 
ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
Unidade 5 
 
11 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
Exemplo: 
A entidade comprou um ativo imobilizado em 10/01/20X3 pelo valor de R$ 10.000, com valor residual 
estimado em zero. A entidade estimou que esse bem produziria 8.000 unidades durante toda a sua vida útil e 
em 20x3 esse ativo imobilizado produziu 1.500 unidades. 
Custo do bem 10.000 
Valor residual (0) 
Valor depreciável 10.000 
Quantidade estimada de unidades que o 
bem produziria toda a sua vida útil 
:8.000 
Quantidade de unidades produzidas pelo 
bem em 20x3 
X1.500 
Depreciação de 20x3 1.875 
 
Nessa metodologia a depreciação reflete o nível de produção do ativo imobilizado. A depreciação do 
imobilizado administrativo é debitada em despesa de depreciação diretamente no resultado do exercício e a 
depreciação do imobilizado utilizada na produção de produtos é debitada como custo de fabricação 
diretamente no estoque (Ativo) de produtos em elaboração. 
Depreciação Acelerada 
 As taxas de depreciação que eram fixadas pela Legislação do Imposto de Renda são para uma 
jornada normal de trabalho (turno de 8 horas). Portanto, quando ocorre a adoção de dois ou três turnos de 8 
horas, quanto aos bens móveis comprovadamente utilizados, poderão ser adotados os coeficientes de 
aceleração de 1,5, quando são dois turnos. Isto porque é admissível que o uso do bem reduzirá a sua vida 
útil. 
 Assim, se a empresa está trabalhando em dois e três turnos, a taxa de Depreciação será: 
Bem Taxa Normal x Coeficiente Taxa 
Acelerada 
Turno 
Máquinas 10% x 1,5 15% 2 
Ferramentas 20% x 1,5 30% 2 
Máquinas 10% x 2,0 20% 3 
ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
Unidade 5 
 
12 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
Ferramentas 20% x 2,0 40% 3 
 
DEPRECIAÇÃO DE EDIFICAÇÕES 
As seguintes normas devem ser observadas, com relação à depreciação de edifícios e construções: 
a) a depreciação deve ser registrada a partir da conclusão da obra e do início da utilização do bem; 
b) o valor das edificações deve estar destacado do valor do custo de aquisição do terreno, admitindo-se 
o destaque baseado em laudo pericial. 
c) Não é admitida a depreciação: 
 - terrenos, salvo em relação aos melhoramentos ou construções; 
- prédios ou construções alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus 
rendimentos ou que sejam destinados à revenda; 
- bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como as obras de arte e as 
antiguidades; 
- bens para os quais haja registro de exaustão. 
 
OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE DEPRECIAÇÃO 
 Quando a depreciação acumulada atingir 100% do valor do bem (custo de aquisição) e estando o 
referido bem ainda em uso na empresa, não haverá mais cálculo nem contabilização de depreciação desse 
bem, permanecendo na contabilidade o bem pelo valor original e a conta Depreciação Acumulada por valor 
idêntico, até que baixado. A contabilização da baixa do bem do Imobilizado é feita debitando-se a conta 
Depreciação Acumulada e creditando-se a conta que registra o respectivo bem. A baixa de bens do 
Imobilizado se dá por alienação (venda),doação, troca, perecimento, sinistro e furto. 
 Os gastos com manutenção e reparos só devem ser integrados ao Imobilizado (somados ao item que 
sofreu a manutenção e reparo se, e somente se, tal manutenção aumentar a vida útil do bem). Caso 
contrário, os gastos com a manutenção devem reconhecidos como despesa do período em que foram 
incorridos. 
A Lei 6.404/76 (também chamada Lei das S/A), em seu artigo 8º, admitia a possibilidade, até 
31.12.2007, de se avaliarem os ativos de uma companhia pelo seu valor de mercado, chamando isto de 
reavaliação de ativos. Na reavaliação abandonava-se o custo do bem original, corrigido monetariamente até 
31.12.1995, e utilizava-se o novo valor econômico do ativo, obtido a partir de um laudo de avaliação. O valor 
da reavaliação do ativo imobilizado é a diferença entre o valor líquido contábil do bem e o valor de mercado, 
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Unidade 5 
 
13 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
com base em laudo técnico elaborado por três peritos ou entidade especializada. A partir de 01.01.2008, a 
Reserva de Reavaliação foi extinta, por força da Lei 11.638/2007. 
 A Lei nº 11.638/07 prevê a substituição do conceito de Reserva de Reavaliação pelo conceito de 
Ajustes de Avaliação Patrimonial, admitindo ajustes de valores que reduzem ativos (valores negativos), 
enquanto o conceito de Reserva de Reavaliação só admite valores positivos. O artigo 5º da Lei nº 11.638/07 
prevê a possibilidade de a empresa manter os saldos existentes nas reservas de reavaliação até a sua efetiva 
realização, caso não foram estornados em 2008. 
Exaustão 
Conceito 
 Exaustão é o nome que se dá ao esgotamento dos recursos naturais, esgotamento esse que tem 
origem na extração com finalidade econômica. Nesse tópico, o assunto será tratado sob dois enfoques, a 
saber: 
a. exaustão de recursos minerais; 
 
b. exaustão de recursos florestais. 
 
 
 As taxas anuais são calculadas pela relação percentual entre a extração de cada período e o volume 
total estimado (possança) da reserva natural. 
 Outra forma de cálculo das taxas de exaustão é com base no prazo (contratual) da concessão 
(quando há uma concessão do governo). 
a) Exaustão de Recursos Minerais 
De acordo com os arts. 271 a 274 do RIR/94, pode-se computar como custo ou encargo, em cada 
exercício, a importância correspondente à diminuição do valor dos recursos minerais, resultante de sua 
exploração. 
 A quota anual de exaustão será determinada como base no custo de aquisição e corrigida 
monetariamente, entendendo-se, assim, que o tratamento é o mesmo adotado pelo procedimento de cálculo 
da depreciação. 
Determinação da Quota 
 A quota de exaustão será determinada tomando-se por base o seguinte: 
a. pelo volume da produção do ano; 
ou 
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14 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
b. em função do prazo de concessão. 
 
a) PELO VOLUME DA PRODUÇÃO DO ANO 
Nesse caso, considera-se como parâmetro para a determinação da exaustão a quantidade explorada 
no período, em função do total previsto para a jazida. A título de exemplo, imaginemos a seguinte situação: 
a. custo da mina.................................................................................... 120.000,00 
 
b. capacidade de exploração total.......................................................... 10.000 t 
 
c. exploração anual prevista..................................................................... 2.000 t 
 
d. prazo de término da concessão............................................................ 5 anos. 
 
Supondo que a exploração do primeiro ano fosse de 2.500 t, teríamos: 
a. Cálculo da taxa de exaustão do período: 
2.500 t (exploração do período) / 10.000 t (capacidade de exploração total) x 100 = 25%. 
b. Cálculo da exaustão do período: 
% da capacidade total explorada x custo da jazida. 
25% x 120.000,00 = $ 30.000,00 (exaustão do período). 
b) EM FUNÇÃO DO PRAZO DE CONCESSÃO 
 
Quando a produção for inferior à capacidade anual prevista, a exaustão será determinada em função do 
prazo de concessão. 
 Aproveitando os dados do exemplo anterior, imaginemos que a exploração anual não tenha atingindo 
as 2.000 t previstas, ou seja, tenham sido retiradas apenas 1.500 t. Nesse caso, o parâmetro para o cálculo 
da exaustão será o prazo para o término da concessão, isto é, 20% a.a. Dessa forma, a quota de exaustão do 
período será de $ 120.000,00 x 20% = $ 24.000,00. 
c) Exaustão de Recursos Florestais 
 A importância correspondente à diminuição do valor dos recursos florestais, resultante de exploração, 
será computada como custo ou encargo do exercício em que ocorrer tal exploração. 
 Para determinar a quota de exaustão, toma-se como parâmetro o custo de aquisição ou de plantio dos 
recursos florestais, devendo-se também avaliar a dimensão da floresta a ser explorada ou o prazo do contrato 
de exploração. 
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15 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
 
Determinação da Quota 
 Para cálculo da quota de exaustão serão observados os seguintes critérios: 
a. Quando se tratar de floresta natural, em que seja impossível a contagem das árvores existentes, pode-se 
calcular a quota pelo percentual de exploração em relação ao volume total da floresta. 
Por exemplo: 
Numa área florestal correspondente a 100 hectares, que no final do exercício ou período-base, teve-se a área 
de 25 hectares utilizada na exploração, tem-se consequentemente um percentual de exploração sobre o 
volume total da floresta de 25%. E esse será o percentual a ser aplicado sobre o valor da floresta registrado 
no ativo no início do exercício. 
b. Quando se tratar de florestas plantadas, onde existe a possibilidade de se fazer a contagem das árvores 
existentes, toma-se por base o percentual da quantidade de árvores extraídas no decorrer do exercício 
em relação à quantidade total de árvores que existia no início do período. 
Por exemplo: 
Numa área de floresta onde foram plantadas 5.000 árvores e cortadas no decorrer do exercício 1.000, 
conclui-se que o percentual de corte de árvores em relação ao total existente no início do exercício é de 20%. 
Forma de Contabilização: 
 D- Despesa de Exaustão 
 C- Exaustão Acumulada 
Nos anos seguintes, a taxa será calculada com base no que foi extraído durante o ano (ou mês). 
No final do ano, a conta Despesa de Exaustão é encerrada, tal que foi explicado no tópico referente à 
Depreciação. 
Redução ao Valor Recuperável (Impairment) 
 O teste de impairment é um teste para avaliar a PERDA de recuperabilidade dos benefícios 
econômicos futuros que um ativo irá gerar para entidade. Assim, se o valor recuperável exceder o contábil, 
não há que se falar em ajustes. Aumentar o valor contábil constitui uma Reavaliação e este procedimento foi 
proibido pela Lei 11.638/2007. 
 O objetivo do Teste de Impairment é estabelecer procedimentos para garantir que os ativos de uma 
entidade não sejam registrados por um valor superior aquele que pode ser recuperado pela geração de 
benefícios ou alienação. Isto é, objetiva que os ativos estejam contabilizados dentro do limite dos valores 
correspondentes ao seu retorno econômico esperado. Logo, o impairment test, visa mensurar a capacidade 
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16 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
de retorno financeiro dos ativos de longa duração (permanentes), permitindo adequar a capacidade de 
geração de benefícios que o bem possui ao seu valor contábil. 
5.3 ATIVO INTAGÍVEL 
Conceito 
 Pelo texto da Lei das Sociedades Anônimas: “amortização é a perda de valor de capital aplicadona 
aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros, com existência ou exercício 
de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado”. 
 A amortização é a perda do valor dos bens intangíveis. 
Os "ativos intangíveis" são aqueles que não têm existência física, ou seja, não se pode tocar, mas tem valor 
econômico e são direitos da Entidade. As normas contábeis de ativos intangíveis estão previstas no NBC TG 
04. 
 
 Exemplo: Direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão do Poder Público, 
Marcas e Patentes, Softwares e o fundo de comércio adquirido. 
Os bens sujeitos à amortização estão classificados no Ativo Não-Circulante – Intangíveis. 
 Na fase de desenvolvimento de projeto interno, a entidade pode em alguns casos identificar um ativo 
intangível e demonstrar que este gerará prováveis benefícios econômicos futuros, uma vez que a fase de 
desenvolvimento de um projeto é mais avançada do que a fase da pesquisa. 
 Pesquisa é a investigação original e planejada realizada com a expectativa de adquirir novo 
conhecimento e entendimento científico ou técnico. Os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos de 
imediato como despesa na demonstração do resultado quando incorridos. 
 Durante a fase de pesquisa de projeto interno a entidade não está apta a demonstrar a existência de 
ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos devem ser 
reconhecidos como despesa quando incorridos, devendo ser contabilizados da seguinte forma: 
D – Despesas c/ Pesquisa (Conta de Resultado)..........................xxx 
C – Banco c/ Movimento (Conta de AC)........................................xxx 
São exemplos de atividades de Pesquisa: 
a) as destinadas à obtenção de novo conhecimento; 
b) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros conhecimentos; 
c) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços; e 
d) formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais, dispositivos, 
produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados. 
 
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17 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
Desenvolvimento é aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros conhecimentos em um plano 
ou projeto visando à produção de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou 
substancialmente aprimorados, antes do início da sua produção comercial ou do seu uso. São gastos 
efetuados, quando a entidade tem a convicção de que o projeto vai dar certo e gerará benefícios econômicos 
futuros. 
 Os custos da fase de desenvolvimento de um projeto interno devem ser reconhecidos como ativo 
intangível quando a empresa puder demonstrar que cumpriu com todas as exigências do NBC TG 04. 
 Durante a fase de do desenvolvimento de um projeto interno, a entidade pode, em alguns casos, 
identificar um ativo intangível e demonstrar que este gerará prováveis benefícios econômicos futuros, já que a 
fase de desenvolvimento de um projeto é mais avançada do que de pesquisa. 
 A entidade poderá contabilizar os gastos incorridos no ativo intangível, conforme demonstrado abaixo: 
D – Intangível (ANC).............................xxx 
C – Banco c/ Movimento (AC)...............xxx 
São exemplos de atividades de desenvolvimento: 
a) projeto, construção e teste de protótipos e modelos pré-produção ou pré-utilização; 
b) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia; 
c) projeto, construção e operação de fábrica piloto, desde que já não esteja em escala economicamente 
viável para produção comercial; e 
d) projeto, construção e teste da alternativa escolhida de materiais, dispositivos, produtos, processos, 
sistemas e serviços novos ou aperfeiçoados. 
A vida útil de ativo intangível deve levar em consideração apenas a manutenção futura exigida para 
mantê-lo no nível de desempenho avaliado no momento da estimativa de sua vida útil e capacidade e 
intenção da entidade para atingir tal nível. 
 
Amortização do Intangível 
Os ativos intangíveis devem ser amortizados quando houver característica contratual ou legal que 
apresente efetivamente o tempo (prazo) de uso. 
No âmbito fiscal, para fins de Imposto de Renda, o RIR/99, art. 327 destaca que o intangível poderá 
ser amortizado da seguinte forma: 
I - o número de anos restantes de existência do direito (Lei nº 4.506/64, art. 58); 
II - o número de períodos de apuração em que deverão ser usufruídos os benefícios 
decorrentes das despesas registradas no ativo diferido. 
 
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18 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
O NBC TG 04, que trata sobre Ativo Intangível, determina, no 88, as normas relativas a avaliação da sua vida 
útil e consequentemente a sua amortização. Assim o Ativo Intangível deverá ser classificado da seguinte 
forma: 
a) Se o item do Ativo Intangível tiver vida útil indefinida, este não deverá ser amortizado; 
b) Um ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado. 
Amortização e sua contabilização 
 A contabilização da amortização é bastante simples, e, a título de exemplo, imaginemos a seguinte 
situação: 
 Exemplo 01: A empresa ABC Ltda, incorreu na contratação de direitos autorais no valor de $ 
1.200,00, cuja amortização está prevista para um período de cinco anos. 
a. Cálculo da amortização mensal 
a.1. valor a ser amortizado......................................................$ 1.200,00 
a.2. número de meses............................................................. 60 
 $ 1.200,00 / 60 = $ 20,00 
Contabilização 
D- Despesas c/ Amortização (Conta de Resultado) ..................................................$ 20,00 
C- Amortização Acumulada de Direitos Autorais (Conta Redutora do Ativo) .........$ 20,00. 
Efeitos da Amortização 
 Os efeitos são semelhantes aos da Depreciação, porém, são usadas contas próprias. Exemplo: 
 “Despesas de Amortização” e “Amortização Acumulada”. Cabem, aqui, as mesmas considerações que 
foram feitas a respeito da Depreciação Acumulada referente a uma conta retificadora do Ativo, diminuindo o 
saldo do valor original até o limite do mesmo, corrigido monetariamente, ou mesmo reavaliado. 
 Não confundir Amortização de Intangível (a perda do valor do Ativo Intangível, contabilizadas como 
despesa) com Amortização de Financiamento (pagamentos de parcelas de dívidas). 
 
 
 
 
 
 
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19 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
 
Exercícios: 5 – Ativo Não Circulante 
 
1) Coloque “V” se afirmativa for Verdadeira e “F” se for Falsa: 
a. ( ) Amortização corresponde à perda de capitais aplicados em ativos intangíveis. 
b. ( ) As novas depreciações deverão ser apuradas com base na vida útil dos ativos, e não mais com base nas 
taxas fiscais. 
c. ( ) Obras de Arte sofrem depreciação. 
d. ( ) São contas pertencentes/registradas no subgrupo Ativos Intangíveis: licenças, patentes, marcas, direitos 
autorais, arrendamento mercantil financeiro. 
e. ( ) A redação atual da Lei Societária estabelece que o Ativo, no Balanço Patrimonial, terá as contas dispostas 
em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados no grupo do Ativo Circulante e 
do Ativo Não Circulante. Estabelece, ainda, a composição do Ativo Não Circulante por Ativo Realizável a 
Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível. Considerando-se os Intangíveis gerados internamente, 
os gastos incorridos na fase de pesquisadevem ser classificados como: despesa reconhecida no resultado 
do exercício em que o gasto ocorreu. 
f. ( ) Na compra de bens usados, a taxa de depreciação a ser utilizada será fixada com base na metade da vida 
útil admissível para o bem adquirido novo ou no restante da vida útil do bem e será a menor das duas. 
g. ( ) Em relação a bens móveis utilizados em dois turnos de 8 horas, a taxa admissível de depreciação será o 
dobro da taxa para um turno de operação. 
h. ( ) A quota de depreciação pode ser contabilizada a partir da época em que o bem é instalado, posto em 
serviço ou em condições de produzir. 
i. ( ) A contabilização do ativo intangível baseia-se na sua vida útil e, consequentemente, um intangível com vida 
útil definida deve ser amortizado periodicamente, o que se aplica nos casos de intangíveis com vida útil 
indefinida. 
j. ( ) Uma operação de arrendamento mercantil efetuada por prazo de cinco anos, na qual identifica-se a 
transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes ao bem objeto do contrato, cuja propriedade será 
transferida ao arrendatário no final do contrato, deverá ser registrada: em conta de Imobilizado. 
 
2) Contas e saldos extraídos do Balancete de Verificação em 31/12/x1: 
 
Veículos.....................................................................$ 60.000 
 
Marcas e Patentes.....................................................$ 30.000 
 
Pede-se: 
Calcular e Contabilizar: 
a) quota de depreciação, pela taxa de 20%a.a; 
 
b) quota de amortização, pela taxa de 10% a.a. 
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20 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
 
3) A Cia Tudo Novo, adquiriu os seguintes ativos imobilizados em maio de 19x1: 
OBS: não consta Valor Residual. 
- Veículos, no valor de $ 50.000, com uma taxa anual de depreciação de 20% a.a; 
- Móveis e Utensílios, no valor de $ 45.000 e Máquinas e Equipamentos, no valor de $ 78.000, ambos com 
uma taxa anual de depreciação de 10%a.a; 
Pede-se: 
a) Qual o valor da despesa dedutível a ser contabilizada em 31/12/19x1? 
b) Efetuar as respectivas contabilizações. 
 
4) A empresa ABC Ltda. possui uma máquina industrial que opera em dois turnos diários, perfazendo um total 
de 16 horas. Em função do desgaste (mais de um turno de trabalho), o contador da empresa efetuou a 
depreciação acelerada. Nesse sentido, solicitamos a você que nos auxilie no cálculo e na contabilização da 
depreciação do referido bem em 31/12, na qual deve como valor de aquisição $ 45.000,00, com taxa de 
depreciação 10% a.a. 
 
5) Indique os Ativos que serão diminuídos por: 
1. Depreciação; 
2. Amortização; 
3. Exaustão; 
4. Impertinente 
 ( ) Poço de Petróleo 
( ) Móveis e Utensílios 
( ) Marcas e Patentes 
( ) Fundo de Comércio 
( ) Jazida de Amianto 
( ) Juros a Pagar 
( ) Terrenos 
( ) Salários a Pagar 
( ) Veículos 
( ) Florestas 
( ) Dívidas 
( ) Patrimônio Líquido 
( ) Máquinas 
( ) Obras de Arte. 
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Unidade 5 
 
21 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
6) A Cia. X adquiriu, em janeiro de 2002, o direito de uso de um processo de extração de minério, por R$ 
50.000,00, pelo prazo de 5 anos. No mesmo mês e ano, adquiriu uma mina, cujo deposito de minério foi 
estimado em 348.000 toneladas, tendo custado R$ 600.000,00. Sabendo-se que a Companhia registra as 
provisões para retificação de ativo uma vez por ano, por ocasião de encerramento do exercício social, pede-
se: 
a) Determinar o valor e contabilizar a amortização do direito de uso do processo no primeiro ano de 
operações; 
b) Supondo que no primeiro ano a Cia. extraiu da mina 87.000 toneladas de minério, determinar o valor e 
contabilizar a exaustão do exercício. 
 
7) Considere os seguintes dados relativos a um bem adquirido pela Companhia MKD: 
 R$ 
Valor de mercado na data da aquisição 22.000,00 
Valor de mercado em 31/12/20X2 21.000,00 
Valor de aquisição em 01/01/20x1 20.000,00 
Valor residual final estimado (líquido) 2.000,00 
Método de depreciação linear 
Vida útil econômica do bem 5 anos 
Data de encerramento do exercício social 31/12 
 
Considerado as informações acima, indique qual das alternativas a seguir representa o valor da depreciação 
relativa ao exercício encerrado em 31/12/20x2: 
(a) R$ 4.000,00; 
(b) R$ 4.100,00; 
(c) R$ 3.600,00; 
(d) R$ 4.350,00. 
 
8) A Cia. Ribeiro alugou terreno e nele realizou benfeitoria para uso em sua atividade operacional no 
montante de $ 36.000,00. A operação foi realizada no mês de outubro de 19X9 e o contrato de locação está 
previsto para 3 (três) anos. O valor da amortização a ser lançada em cada período-base anual, a partir de 
19X9, é de, respectivamente, em $: 
(a) $ 3.000,00, $ 12.000,00, $ 12.000,00 e $ 9.000,00. 
(b) $ 12.000,00, $ 12.000,00, $ 12.000,00 e $ 12.000,00. 
(c) $ 18.000,00, $ 18.000,00, $ 18.000,00 e $ 18.000,00. 
(d) $ 9.000,00, $ 9.000,00, $ 9.000,00 e $ 9.000,00. 
(e) $ 6.000,00, $ 12.000,00, $ 12.000,00 e $ 6.000,00. 
 
ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
Unidade 5 
 
22 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
9) A sociedade adquiriu uma mina de ouro por $ 69.000 e com estimativa de 1.000 toneladas desse minério. A 
exaustão será calculada com base nas toneladas de ouro efetivamente retiradas da mina. Considerando que no 
exercício social de 19x1 foram extraídas 60 toneladas de ouro, o valor da exaustão é de: 
(a) $ 69; 
(b) $ 828; 
(c) $ 4.140; 
(d) $ 13.880. 
 
10) A empresa ABC Ltda., adquiriu equipamentos de informática (computadores) com três anos de uso, que, se 
fossem novos, teriam 5 anos de vida útil. Nesse caso, pergunta-se: Qual a vida útil desses bens usados perante a 
legislação do imposto de renda? 
(a) 2,5 anos; 
(b) 5 anos; 
(c) 2 anos; 
(d) 10 anos. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
EXAME DE SUFICIÊNCIA Bacharel em Ciências Contábeis (2012_2) 
Questão 22 - Uma prefeitura estabeleceu que seus bens seriam depreciados pelo método da soma dos 
dígitos. No dia 2.1.2009, foi adquirida e colocada em funcionamento uma máquina nova para recuperação de 
estradas no valor deR$45.000,00, com vida útil de 10 anos. 
Considerando como base apenas a depreciação, o valor da Depreciação Acumulada e do Valor Líquido 
Contábil, será de, respectivamente: 
a) R$22.090,91 e R$22.909,09 no final do 8º ano. 
b) R$27.818,18 e R$17.181,82 no final do 3º ano. 
c) R$32.727,27 e R$12.272,73 no final do 5º ano. 
d) R$36.818,18 e R$8.181,82 no final do 7º ano. 
 
 
EXAME DE SUFICIÊNCIA Bacharel em Ciências Contábeis (2013_1) 
20. O Ativo Imobilizado de uma determinada repartição pública estava assim constituído em 31.12.2011: 
Itens Custo de 
Aquisição 
Vida útil Valor Residual Depreciação 
Acumulada 
Veículos R$60.000,00 4 anos R$12.000,00 R$36.000,00 
Máquinas e 
Equipamentos 
R$150.000,00 10 anos R$20.000,00 R$39.000,00 
Móveis e 
Utensílios 
R$20.000,00 10 anos R$2.000,00 R$5.400,00 
Instalações R$150.000,00 15 anos R$15.000,00 R$27.000,00 
Total R$ 380.000,00 R$ 107.400,00 
 
ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
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23 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
No decorrer do ano de 2012, não houve novas aquisições e nem baixas e não foram alterados os critérios de 
vida útil e valor residual. 
Considerando as informações fornecidas, o valor contábil do Ativo Imobilizado apresentado no 
Balanço Patrimonial em 31.12.2012 é de: 
a) R$143.200,00. 
b) R$230.600,00. 
c) R$236.800,00. 
d) R$239.500,00. 
 
 
Questão 32 - Uma sociedade empresária adquiriu uma máquina, no dia 14.6.2012, por R$190.000,00. Para 
deixara máquina em condições de produzir, arcou ainda com gastos de R$12.000,00 referentes à instalação, 
concluída em 31.7.2012. Em1º.8.2012, a máquina estava em condições de funcionamento e, em 1º.10.2012, 
começou a ser utilizada na produção. A empresa estima que a vida útil da máquina é de oito anos e utilizará o 
método das quotas constantes para cálculo da depreciação. O valor residual estimado para a máquina é de 
R$10.000,00. 
 
De acordo com a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado, ao final do ano de 2012, o saldo da conta Depreciação 
Acumulada relativo à máquina será de: 
 
a) R$5.625,00. 
b) R$6.000,00. 
c) R$9.375,00. 
d) R$10.000,00. 
 
 
EXAME DE SUFICIÊNCIA Bacharel em Ciências Contábeis (2013_2) 
13. Uma máquina tem custo de aquisição de R$100.000,00, valor residual de R$10.000,00 e vida útil de 
cinco anos. 
Ao final do segundo ano, o saldo da depreciação acumulada, considerando o método linear e o método de 
soma dos dígitos dos anos, será respectivamente de: 
a) R$36.000,00 e R$18.000,00. 
b) R$36.000,00 e R$54.000,00. 
c) R$40.000,00 e R$18.000,00. 
d) R$40.000,00 e R$54.000,00. 
 
 
 
 
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Unidade 5 
 
24 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
Q401746 (Prova: IADES - 2014 - CONAB - Contabilidade / Contabilidade Geral ) 
Uma empresa adquiriu um veículo para uso pelo valor de $ 30.000. A vida útil estimada do bem é de cinco 
anos, e a empresa utiliza o método de depreciação linear. Ao completar o quinto ano de uso, a empresa 
espera vender o veículo por $ 6.000. Com base nessas informações, é correto afirmar que o valor depreciável 
do bem é : 
a) 20% ao ano. 
b) 80% do valor sujeito à depreciação. 
c) $ 6.000. 
d) $ 24.000. 
e) $ 30.000. 
44. (CONTADOR – 2º/2004) 
Um trator de esteira foi adquirido por R$ 45.000,00, em janeiro de 2003. Segundo as especificações do 
fabricante, as horas estimadas de vida útil desse trator são de 9.000 horas. Considerando-se que no ano de 
2003 o trator tenha trabalhado 1.200 horas, a taxa e o valor da depreciação por horas trabalhadas seria, 
respectivamente, de: 
a) R$ 4,00/hora trabalhada e R$ 4.800,00. 
b) R$ 5,00/hora trabalhada e R$ 6.000,00. 
c) R$ 6,00/hora trabalhada e R$ 7.200,00. 
d) R$ 10,00/hora trabalhada e R$ 12.000,00. 
EXAME DE SUFICIÊNCIA Bacharel em Ciências Contábeis (2015_2) 
13. Uma Sociedade Empresária adquiriu, em 30.11.2014, uma máquina por R$39.000,00. Para deixar a 
máquina em condição de funcionamento, foi necessária a instalação, que foi feita pelo vendedor, sem custo 
adicional, em 31.12.2014. A vida útil da máquina foi estimada em 150 meses; e o valor residual é de 
R$6.000,00. Para o cálculo da depreciação, foi adotado o Método das Quotas Constantes. 
Considerando-se os dados informados, o saldo da conta Depreciação Acumulada, em 31.8.2015, é de: 
a) R$1.760,00. 
b) R$1.980,00. 
c) R$2.080,00. 
d) R$2.340,00. 
 
 
 
ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
Unidade 5 
 
25 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
EXAME DE SUFICIÊNCIA Bacharel em Ciências Contábeis (2015_2) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
Unidade 5 
 
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EXAME DE SUFICIÊNCIA Bacharel em Ciências Contábeis (2015_2) 
 
 
(FBC/Exame de Suficiência CFC/2014.1) Segundo a NBC TG 04(R1) – Ativo 
Intangível, são exemplos de atividades de pesquisa, EXCETO: 
a) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia. 
b) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento. 
c) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros 
conhecimentos. 
d) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou 
serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ECO03003 – Contabilidade Intermediária 
Unidade 5 
 
27 Romina Batista de Lucena de Souza 
 
 
 (CESPE/Analista Judiciário/Ciências Contábeis/TJ-CE/2014) 
 
 
Suponha que a Cia. ABC mantenha três projetos internos em fase de pesquisa e apresente os 
gastos incorridos e estimados expostos na tabela acima. Suponha, ainda, que a Cia. ABC 
tenha encerrado o exercício social em 31 de dezembro de 2013. Com base nessa 
situação hipotética e considerando os pronunciamentos técnicos do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis, os relatórios contábil-financeiros de 2013 da Cia. ABC 
apresentarão o reconhecimento de: 
a) R$ 850.000 em ativos intangíveis — projetos internos em fase de pesquisa. 
b) R$ 850.000 em ativos intangíveis — projetos internos — e R$ 650.000 em despesas 
a realizar. 
c) R$ 600.000 em despesas de projetos internos em fase de pesquisa. 
d) R$ 850.000 em despesas de projetos internos em fase de pesquisa. 
e) R$ 600.000 em ativos intangíveis — projetos internos em fase de pesquisa.

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