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CASO 1

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DIREITO
DIREITODIREITO
DIREITO 
 
 EMPRESARIAL
EMPRESARIALEMPRESARIAL
EMPRESARIAL 
 
 I
II
I 
 
 
 
 
 
 
 
 INTRODUÇÃO
 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
 INTRODUÇÃO DIREITO EMPRESARIAL. CARACTERÍSTICAS. FONTES.
 DIREITO EMPRESARIAL. CARACTERÍSTICAS. FONTES. DIREITO EMPRESARIAL. CARACTERÍSTICAS. FONTES.
 DIREITO EMPRESARIAL. CARACTERÍSTICAS. FONTES. 
 
 
 
 TEORIA GERAL DO 
TEORIA GERAL DO TEORIA GERAL DO 
TEORIA GERAL DO 
DIREITO SOCIETÁRIO
DIREITO SOCIETÁRIODIREITO SOCIETÁRIO
DIREITO SOCIETÁRIO 
 
 
 
 
 
PARTE GERAL
PARTE GERALPARTE GERAL
PARTE GERAL.
..
. NOÇÕES HISTÓRICAS, A
NOÇÕES HISTÓRICAS, ANOÇÕES HISTÓRICAS, A
NOÇÕES HISTÓRICAS, AUTONOMIA, RELAÇÃO IN
UTONOMIA, RELAÇÃO INUTONOMIA, RELAÇÃO IN
UTONOMIA, RELAÇÃO INTER E MULTIDISCIPLIC
TER E MULTIDISCIPLICTER E MULTIDISCIPLIC
TER E MULTIDISCIPLICINAR DO 
INAR DO INAR DO 
INAR DO 
DIREITO EMPRESARIAL.
DIREITO EMPRESARIAL.DIREITO EMPRESARIAL.
DIREITO EMPRESARIAL. 
 
 CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS, FONTES, CÓDIGO C
, FONTES, CÓDIGO C, FONTES, CÓDIGO C
, FONTES, CÓDIGO CIVIL ITALIANO E DIRE
IVIL ITALIANO E DIREIVIL ITALIANO E DIRE
IVIL ITALIANO E DIREITO DE 
ITO DE ITO DE 
ITO DE 
EMPRESA.
EMPRESA.EMPRESA.
EMPRESA. 
 
 
I – EVOLUÇÃO HISTÓRICA – Período de economia de troca – Antiguidade – Homem isolado passou a formar 
pequenos grupos. As famílias produziam o que necessitavam e, posteriormente, passaram a promove a 
troca das sobras, denominando-se escambo, iniciando a civilização. Como não havia equivalência entre 
as trocas realizadas e considerando a facilidade de aceitação de certos produtos, o homem sentiu a 
necessidade de criar um sistema de equivalência, dando surgimento à moeda-mercadoria, sendo as mais 
utilizadas: gado e o sal. Logo após, o homem passou a cunhar moedas como referências em objetos 
(conchas) e, ao evoluir, passou a utilizar metais, intensificando o comércio e, assim, fazendo surgir a 
necessidade de disciplinar a atividade. Datam do século XXII a.C., no Egito (Babilônia), as mais antigas 
regras relativas ao Direito Comercial, com o Código de Hamurabi, pela prática do comércio marítimo, 
prevendo o empréstimo a juros e os contratos de sociedade, de depósito e de comissão. O Código de 
Manú (século XIII a.C.) também disciplinava o direito comercial (marítimo). Roma só disciplinava o 
relacionamento a sociedade urbana - jus civile, enquanto o comércio, que tinha caráter externo, era 
praticado apenas pelos escravos e estrangeiros. Período de economia de mercado – Idade Média - Na 
Europa, desenvolveu-se o sistema de troca passou a ser realizado através de feiras livres, similares as 
existentes atualmente. (Fernand Braudel, “Os jogos das trocas”, ed. Martins Fontes), fazendo evoluir o 
direito comercial, a partir do século XII, em três momentos: 
 
 
 
1
11
1
a
aa
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 DO SÉC
 DO SÉC DO SÉC
 DO SÉC.
..
. 
 
 XII
XIIXII
XII AO SÉC
 AO SÉC AO SÉC
 AO SÉC.
..
. 
 
 XVIII
XVIIIXVIII
XVIII 
 
 -
--
- PERÍODO SUBJETIVO
 PERÍODO SUBJETIVO PERÍODO SUBJETIVO
 PERÍODO SUBJETIVO 
 
 -
--
- 
 
 Na Europa predominavam as corporações de ofício que 
eram organizações em que participavam profissionais - alfaiates, artesãos, etc. -, que controlavam o 
comércio. As questões comerciais eram submetidas aos juízes consulares, formados pelos membros das 
corporações. Apesar disso, como as decisões eram equilibradas, os juízes consulares passaram a tratar 
também de outras questões estranham ao comércio. Com as corporações surgem as regras relativas ao 
direito mercantil 
 
 (classe dos mercadores), levando em conta a figura do comerciante (mercador). Com o 
desenvolvimento dessas atividades, o aumento do comércio marítimo e a busca de novas descobertas 
geográficas, o direito comercial passa a ser ramo autônomo do direito civil. 
 
2
22
2a
aa
a–
––
– FINAL DO SÉCULO 
 FINAL DO SÉCULO FINAL DO SÉCULO 
 FINAL DO SÉCULO XVIII
XVIIIXVIII
XVIII 
 
 -
--
- PERÍODO OBJETIVO
 PERÍODO OBJETIVO PERÍODO OBJETIVO
 PERÍODO OBJETIVO Após a Revolução Francesa (1789) os mercadores e as 
corporações sofreram derrotas, principalmente com o Código Napoleônico de 1807 (Código Comercial 
Francês), instituído dentro do espírito de isonomia e evitando privilégios de classes, passando a disciplina 
os atos do comércio. Criando a figura do comerciante para aquele que pratica com habitualidade e 
profissionalidade os atos do comércio. Para ser comerciante não precisava ser membro de corporações, 
bastando ser registrar em registro público. Do nome do código francês surge o nome do Direito Comercial, 
separando-se, finalmente, do direito civil. Até a vinda da família Real ao Brasil (1807), vigoraram as 
Ordenações Portuguesas. Fortaleceu-se o comércio com a abertura dos portos às nações amigas, criação 
do Banco do Brasil, da Real Junta do Comércio, incentivos às agriculturas, construções, indústrias, etc.., 
Em 1850, durante o Império, surge o Código Comercial do Brasil, (Lei 566 de 25/06/1850), instituído com 
base no Código Comercial Francês, tratando especificamente de direito comercial,:Na mesma ocasião, 
editou-se os Regulamentos 737 (definindo quem praticava atos de comércio e tratando de processo 
comercial) e 738 (Tribunais de Comércio e processo de “quebras”). 
 
 
 
Teoria dos atos de comércio
Teoria dos atos de comércioTeoria dos atos de comércio
Teoria dos atos de comércio: (sistema francês) - para caracterizar o comerciante havia a necessidade de 
dois requisitos: (a) subjetivo: prática de determinado ato com habitualidade e profissionalismo; (b) prática 
de um dos atos da lista (art. 19 do regulamento 737 de 1850 – revogado há mais de 100 anos) compra e 
venda de mercadoria, indústria, bancos, seguradoras, transporte de mercadorias e espetáculos públicos. 
Após a proclamação da República (15/11/1889),. 
 
3
33
3a
aa
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 –
––
– O DIREITO DAS EMPRE
 O DIREITO DAS EMPRE O DIREITO DAS EMPRE
 O DIREITO DAS EMPRESA
SASA
SAS
SS
S 
 
 
 
 (SISTEMA ITALIANO)
))
) 
 
 O atual Código Civil, Lei n
0
 10.406/02, consolidou a 
Codificação relativa às obrigações civis e comerciais perseguida há muito tempo, desde Teixeira de 
Freitas, em seu projeto de Código Civil durante o Império até o rejeitado projeto de Código das 
Obrigações elaborado por Comissão de Juristas, contendo parte geral, contratos, sociedades e títulos de 
crédito. Teoria da empresa: 
Teoria da empresa: Teoria da empresa: 
Teoria da empresa: Em face da multiplicidade de relações que foram surgindo principalmente com 
os avanços da ciência e tecnologia, a legislação comercial anterior já estava bastante obsoleta. (Aliás só 
restava do Código Comercial a 1ª e 2ª Partes, pois a 3ª Parte já se encontrava revogado desde 1945 pela 
Lei de Falências). A Lei n
o
 10.406/02, seguiu a orientação adotada pelos países europeus, tendo a Teoria 
da Empresa surgido na Itália, em 1942, como novo sistema de regulação das atividades econômicas 
privadas, alargando o seu campo de incidência, de forma que o Direito Comercial deixa de disciplinar 
certas atividades como atos de comércio (mercância) para disciplinar a forma (natureza) de produzir e/ou 
circular bens e/ou serviços, ou seja Empresarial que compreende: a produção (indústria) ou a circulação 
(intermediação) de bens ou serviços. 
 
 
 
A doutrina italiana, prestigiada pelos mais destacados comercialistas brasileiros, conceitua a empresa 
como o exercícioorganizado da atividade econômica para a produção ou a circulação de bens ou de 
serviços com o propósito de lucro. Combina fatores produção exercida. Teoria Alberto Asquin
Teoria Alberto AsquinTeoria Alberto Asquin
Teoria Alberto Asquini: 1)Perfil 
subjetivo: empresário exerce empresa–atividade econômica; 2)Perfil funcional: Empresa aparece como 
aquela força em movimento que é a atividade empresarial dirigida para um determinado escopo produtivo; 
3)Perfil objetivo:patrimônio, azienda, estabelecimento empresarial; e 4)Perfil corporativo/institucional: 
resultado da organização do pessoal, formado pelo empresário e seus colaboradores. 
 
 
 
 
 
 
CESARE VIVANTE
CESARE VIVANTECESARE VIVANTE
CESARE VIVANTE, ao desenvolver a teoria da empresa no direito italiano (cf. Trattato de Diritto 
Commerciale. 4. ed. Milão: Casa Editrice Dott. Francesco Vallardi, 1920) congregou os fatores natureza, 
natureza, natureza, 
natureza, 
capital, organização,
capital, organização,capital, organização,
capital, organização, trabalho e risco
 trabalho e risco trabalho e risco
 trabalho e risco como requisitos elementares a qualquer empresa. (Requião e 
Requião e Requião e 
Requião e 
Tavares Borba
Tavares BorbaTavares Borba
Tavares Borba: capital, trabalho e natureza (atividade)) (Fábio Ulhoa
Fábio UlhoaFábio Ulhoa
Fábio Ulhoa: capital, matéria-prima, trabalho 
(mão obra) e tecnologia) 
RELAÇÕES COM OUTROS RAMOS DO DIREITO
RELAÇÕES COM OUTROS RAMOS DO DIREITORELAÇÕES COM OUTROS RAMOS DO DIREITO
RELAÇÕES COM OUTROS RAMOS DO DIREITO: Direito Constitucional: Os princípios e normas gerais 
relativos à ordem econômica e social e fixadas as bases da atividade econômica privada, inclusive 
restrições ao exercício da atividade empresarial, decorrentes da intervenção do Estado no domínio 
econômico; Direito Civil: Regula as condições das pessoas, as coisas e as relações em geral. As 
obrigações e contratos são aplicadas por ambos, em decorrência de sua unificação. Direito Processual 
Civil: Conflitos oriundos dos empreendimentos rentáveis. Direito Tributário: A empresa é a base da 
incidência fiscal em nosso país. Direito Penal: Prevenir e reprimir atos que atentem contra a ordem 
jurídico-social. Define infrações praticadas no exercício da atividade empresária e comina penas. Aborda 
crimes entre outros decorrentes da falência, concorrência desleal, marcas e patentes, contra a economia 
popular, societários, principalmente por meio de títulos de crédito. Direito do Trabalho: A empresa como 
geradora de relações de emprego em larga escala. Direito Administrativo: Intervenção estatal no domínio 
econômico (CVM, BACEN, etc..), da existência de empresas estatais de caráter descentralizado como 
sociedades de economia mista e empresas públicas. Direito Internacional: Uniformização dos 
procedimentos econômicos decorrente da internacionalização dos mercados com a Globalização, 
Mercosul e ALCA. 
 
NATUREZA
NATUREZANATUREZA
NATUREZA : 
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A. 
 
 
 
AUTONOMIA
AUTONOMIAAUTONOMIA
AUTONOMIA: 
: : 
: O núcleo da Teoria da Empresa é a empresa que pode estar direcionada para atos de 
comércio, para a prestação de serviços ou para a agropecuária, desde que econômicamente organizadas. 
SÉRGIO CAMPINHO afirma que a nova visão não altera a sua autonomia por três razões: 
“a) A Constituição de 1988, ao dispor sobre as matérias de competência privativa da União, se refere 
autonomamente ao Direito Comercial Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:I - direito 
civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; 
b) A autonomia didática e científica não resta afetada pelo tratamento em um único diploma legal. 
c) A adoção da teoria da empresa não compromete essa autonomia, na medida em que ao empresário e 
ao exercício empresarial da atividade econômica se aplica toda a legislação relativa à atividade mercantil 
não revogada (Art. 2.037, CC/02).” 
 
Além disso, o Direito Empresarial possui características e princípios próprios que ratificam sua autonomia: 
Características
CaracterísticasCaracterísticas
Características próprias
 próprias próprias
 próprias:Onerosidade
OnerosidadeOnerosidade
Onerosidade: seu objeto é atividade que sempre busca obtenção de lucro; 
Dinamismo e agilidade: 
Dinamismo e agilidade: Dinamismo e agilidade: 
Dinamismo e agilidade: para acompanhar as relações econômicas; Informalismo
InformalismoInformalismo
Informalismo (i
 (i (i
 (instrumentalidade
nstrumentalidadenstrumentalidade
nstrumentalidade)
))
): para 
dar forma jurídica e concretizar as relações econômicas sem excesso de formalismos. Impera a boa-fé 
contratual; Massificação
MassificaçãoMassificação
Massificação: pois seus atos são praticados no mercado em larga e ampla escala; 
Cosmopolitismo (i
Cosmopolitismo (iCosmopolitismo (i
Cosmopolitismo (internacionalismo
nternacionalismonternacionalismo
nternacionalismo)
))
): é influenciado pelo mercado internacional, já que envolve relações 
entre diversos povos, demandando uniformização de práticas e conceitos. (convenções/tratados) 
 
Princípios específicos, explícitos
Princípios específicos, explícitosPrincípios específicos, explícitos
Princípios específicos, explícitos (regem os demais) e implícitos
implícitosimplícitos
implícitos 
 
 (orientadores, que estão implícitos no 
contexto legislativo): Da preservação ou continuidade da empresa
Da preservação ou continuidade da empresaDa preservação ou continuidade da empresa
Da preservação ou continuidade da empresa: pela importância econômico-social da 
atividade empresária, como geradora de bens, serviços, empregos, renda etc; Da defesa da minoria 
Da defesa da minoria Da defesa da minoria 
Da defesa da minoria 
societária
societáriasocietária
societária, 
, , 
, d
dd
da tutela da pequena e média empre
a tutela da pequena e média emprea tutela da pequena e média empre
a tutela da pequena e média empresa
sasa
sa: Art. 170, IX da CRFB/88, impondo tratamento 
favorecido às constituídassob leis brasileiras, como sede e administração no país, da responsabilidade 
a responsabilidade a responsabilidade 
a responsabilidade 
societária
societáriasocietária
societária;
;;
; 
 
 d
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da sociedade empresária como fruto de contrato plurilateral de organização
a sociedade empresária como fruto de contrato plurilateral de organizaçãoa sociedade empresária como fruto de contrato plurilateral de organização
a sociedade empresária como fruto de contrato plurilateral de organização;
;;
; 
 
 a
aa
a sociedade 
 sociedade sociedade 
 sociedade 
empr
emprempr
empresária é uma pessoa jurídica de direito privado
esária é uma pessoa jurídica de direito privadoesária é uma pessoa jurídica de direito privado
esária é uma pessoa jurídica de direito privado.
..
. 
 
 
 
D
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DIREITOS E 
IREITOS E IREITOS E 
IREITOS E G
GG
GARANTIAS 
ARANTIAS ARANTIAS 
ARANTIAS F
FF
FUNDAMENTAIS
UNDAMENTAISUNDAMENTAIS
UNDAMENTAIS: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à 
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (II) da legalidade: 
ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei
ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de leininguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei
ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; (XXIII) da função 
social da propriedade: a propriedade atender
a propriedade atendera propriedade atender
a propriedade atenderá a sua função social
á a sua função socialá a sua função social
á a sua função social; (XX) da autonomia da vontade e da 
liberdade de contratar: ninguém poderá ser compelido a associar
 ninguém poderá ser compelido a associar ninguém poderá ser compelido a associar
 ninguém poderá ser compelido a associar-
--
-se ou a permanecer associado
se ou a permanecer associadose ou a permanecer associado
se ou a permanecer associado 
(XXXV)do controle jurisdicional. a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a 
a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a 
a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a 
direito. e
direito. edireito. e
direito. e 
 
 
 
P
PP
PRINCÍPIOS 
RINCÍPIOS RINCÍPIOS 
RINCÍPIOS G
GG
GERAIS DA 
ERAIS DA ERAIS DA 
ERAIS DA A
AA
ATIVIDADE 
TIVIDADE TIVIDADE 
TIVIDADE E
EE
ECONÔMICA
CONÔMICACONÔMICA
CONÔMICA: Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do 
trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames 
da justiça social, observados os seguintes princípios: III 
III III 
III -
--
- função social da propriedade
 função social da propriedade função social da propriedade
 função social da propriedade;
;;
; IV 
 IV IV 
 IV -
--
- livre 
 livre livre 
 livre 
concorrência e 
concorrência e concorrência e 
concorrência e V 
V V 
V -
--
- defesa do consumidor
 defesa do consumidor defesa do consumidor
 defesa do consumidor.
..
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITO DE EMPRESA.
CONCEITO DE EMPRESA.CONCEITO DE EMPRESA.
CONCEITO DE EMPRESA. ART. 966, DO CODIGO
 ART. 966, DO CODIGO ART. 966, DO CODIGO
 ART. 966, DO CODIGO CIVIL. ELEMENTOS DA
 CIVIL. ELEMENTOS DA CIVIL. ELEMENTOS DA
 CIVIL. ELEMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DA 
 ORGANIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA 
 ORGANIZAÇÃO DA 
EMPRESA. FATORES DE 
EMPRESA. FATORES DE EMPRESA. FATORES DE 
EMPRESA. FATORES DE PRODUÇÃO. EMPRESÁRIO
PRODUÇÃO. EMPRESÁRIOPRODUÇÃO. EMPRESÁRIO
PRODUÇÃO. EMPRESÁRIOS E NÃO EMPRESÁRIOS.
S E NÃO EMPRESÁRIOS.S E NÃO EMPRESÁRIOS.
S E NÃO EMPRESÁRIOS. SOCIEDADE DE 
 SOCIEDADE DE SOCIEDADE DE 
 SOCIEDADE DE 
ADVOGADOS DIANTE DA 
ADVOGADOS DIANTE DA ADVOGADOS DIANTE DA 
ADVOGADOS DIANTE DA LEI 8.906/94.
LEI 8.906/94.LEI 8.906/94.
LEI 8.906/94. 
 
 
 
 
 
CONCEITO
CONCEITOCONCEITO
CONCEITO: 
: : 
: Direito de Empresa é o conjunto de normas jurídicas que regulam a atividade econômica 
organizada para a produção e circulação de bens ou serviços denominada empresa, as relações 
decorrentes do seu exercício e todas as modalidades de sociedade, mesmo que tenham por objeto 
atividade empresária. O Direito Empresarial compreende: Parte geral: Conceitos e princípios básicos do 
direito empresarial (empresário, empresa, registro do comércio, nome comercial, estabelecimento etc), 
Direito das obrigações e contratos comerciais: Obrigações geradas por atos empresariais, lugar e tempo 
do seu cumprimento, dos contratos mercantis; Direito societário: Estudo das formas de sociedade, seus 
regimes jurídicos, sua formação, encerramento etc.; Direito da propriedade industrial: Estudo das marcas, 
patentes etc.; Direito cambiário: Estudo dos títulos de crédito (nota promissória, cheque, duplicata etc); 
Direito falimentar: institutos da falência, da recuperação judicial e da recuperação extrajudicial. 
 
 
 
Empresário é o titular da empresa. Como se sabe, existe o empresário individual e o empresário coletivo 
(Espécies), sendo este a sociedade empresária e aquele a pessoa física que exerce a empresa 
individualmente. O empresário é definido pelo art. 966 do CC, que assim se expressa: Art. 966. 
Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a 
produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem 
exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de 
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 
 
 
Nessa esteira, o Código Civil Brasileiro, em que pese não ter definido expressamente a figura da 
empresa, conceituou no art. 966 o empresário como "quem exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços" e, ao assim proceder, propiciou ao 
intérprete inferir O CONCEITO JURÍDICO 
O CONCEITO JURÍDICO O CONCEITO JURÍDICO 
O CONCEITO JURÍDICO DE EMPRESA COMO SEND
DE EMPRESA COMO SENDDE EMPRESA COMO SEND
DE EMPRESA COMO SENDO 
O O 
O O EXERCÍCIO ORGANIZA
O EXERCÍCIO ORGANIZAO EXERCÍCIO ORGANIZA
O EXERCÍCIO ORGANIZADO OU PROFISSIONAL D
DO OU PROFISSIONAL DDO OU PROFISSIONAL D
DO OU PROFISSIONAL DE 
E E 
E 
ATIVIDADE ECONÔMICA 
ATIVIDADE ECONÔMICA ATIVIDADE ECONÔMICA 
ATIVIDADE ECONÔMICA PARA A PRODUÇÃO OU A
PARA A PRODUÇÃO OU APARA A PRODUÇÃO OU A
PARA A PRODUÇÃO OU A CIRCULAÇÃO DE BENS 
 CIRCULAÇÃO DE BENS CIRCULAÇÃO DE BENS 
 CIRCULAÇÃO DE BENS OU DE SERVIÇOS
OU DE SERVIÇOSOU DE SERVIÇOS
OU DE SERVIÇOS,
,,
, EXERCIDA INDIVIDUAL
 EXERCIDA INDIVIDUAL EXERCIDA INDIVIDUAL
 EXERCIDA INDIVIDUAL 
 
 
(
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(EMPRESÁRIO INDIVIDUA
EMPRESÁRIO INDIVIDUAEMPRESÁRIO INDIVIDUA
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
LL
L,
,,
, PESSOA FÍSICA
 PESSOA FÍSICA PESSOA FÍSICA
 PESSOA FÍSICA)
))
) OU COLETIVAMENT
 OU COLETIVAMENT OU COLETIVAMENT
 OU COLETIVAMENTE 
E E 
E (
((
(EMPRESÁRIO COLETIVO
EMPRESÁRIO COLETIVOEMPRESÁRIO COLETIVO
EMPRESÁRIO COLETIVO,
,,
, PESSOA JURÍDICA
 PESSOA JURÍDICA PESSOA JURÍDICA
 PESSOA JURÍDICA,
,,
, 
 
 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA
SOCIEDADE EMPRESÁRIASOCIEDADEEMPRESÁRIA
SOCIEDADE EMPRESÁRIA).
).).
).. 
. . 
. Por exercício profissional da atividade econômica, elemento que integra o núcleo 
do conceito de empresa, há que se entender a exploração de atividade com finalidade lucrativa
finalidade lucrativafinalidade lucrativa
finalidade lucrativa. 
 
 
 
 
 
Empresário Individual
Empresário IndividualEmpresário Individual
Empresário Individual, pessoa física/natural que exerce pessoalmente atividade de empresa, utilizando-se 
unicamente de firma constituída com seu nome, completo ou abreviado, que poderá ser acrescentado de 
designação precisa de sua pessoa ou de gênero de atividade. (art.1156 NCC). “Firma” é a expressão da 
personalidade do empresário, é o nome empresarial com que a pessoa física pratica atos de empresa. 
Refere-se a única pessoa. Confundi-se com dois entes. Seu patrimônio é uno/indivisível, bens pessoais, 
confunde-se com estabelecimento empresarial. Se obriga em nome próprio. Tem responsabilidade 
ilimitada e sofre falência pessoal. Então, tal sujeito se caracteriza por ser: 
 
1. Um profissional
Um profissionalUm profissional
Um profissional: exerce, portanto, sua atividade de forma habitual.. Por profissionalidade temos o 
exercício da atividade empresarial não ocasional e sim em caráter de habitualidade e repetição, sempre 
com o ânimo de lucro. A prática de atos esporádicos não se traduz em atividade profissional. Não se 
deve, jamais, confundir-se a profissonalidade com profissão, como a dos profissionais liberais em geral. 
Afasta-se de plano, sem qualquer receio, a intenção de determinados segmentos de vincular essa 
profissionalidade à atuação de administradores de empresa, bacharéis e registrados no órgão de classe. 
Tal vinculação feriria de morte séculos de construção doutrinária sobre o tema. 
 
2. Que exerce atividade econômica
exerce atividade econômicaexerce atividade econômica
exerce atividade econômica: entenda-se como atividade econômica não somente aquela que 
produz ou faz circular bens ou serviços, mas também que, principalmente, visa o lucro. Porém, não 
explora atividade econômica importante que requer grande investimento. Sem muita dificuldade 
encontraremos pessoas que exercem atividades econômicas sozinhas ou unicamente com a ajuda de 
familiares, e sem qualquer organização, registradas como empresários individuais. 
3. Que exerce sua atividade de 
exerce sua atividade de exerce sua atividade de 
exerce sua atividade de forma organizada
forma organizadaforma organizada
forma organizada: aí reside a grande dificuldade da caracterização do 
empresário. Para FÁBIO ULHOA COELHO, após registrar que a delimitação dos contornos da característica 
de ser a atividade empresarial organizada é complexa, ensina que a organização, como requisito para 
caracterização da atividade empresarial está presente quando são articulados pelo sujeito que está à 
frente do negócio "os quatro fatores de produção: capital, mão
os quatro fatores de produção: capital, mãoos quatro fatores de produção: capital, mão
os quatro fatores de produção: capital, mão-
--
-de
dede
de-
--
-obra, insumos e tecnologia
obra, insumos e tecnologiaobra, insumos e tecnologia
obra, insumos e tecnologia". Para 
Carlos Barbosa Pimentel
 
a organização "significa a necessidade de o exercente da atividade aparelhar-se 
de forma adequada para o desempenho de sua profissão". 
 
4. A atividade
A atividadeA atividade
A atividade,
,,
, além de se enquadrar nos itens anteriores, deve estar voltada para produção ou circulação 
de bens e serviços: quanto a tal característica não existe polêmica, sendo a atividade exercida pelo 
indivíduo criadora (produção) ou de intermediação (circulação) de bens ou serviços, e atendendo às 
características anteriores, por certo que estaremos diante de uma atividade empresarial que somente é 
exercida pelo empresário. 
 
 
 
 
 
 
E
EE
EMPRESÁRIO 
MPRESÁRIO MPRESÁRIO 
MPRESÁRIO I
II
INDIVIDUAL E 
NDIVIDUAL E NDIVIDUAL E 
NDIVIDUAL E C
CC
COLETIVO
OLETIVOOLETIVO
OLETIVO:
::
: 
 
 Empresário é o sujeito de direito. Titular da empresa. Existe o 
empresário individual e o empresário coletivo (Espécies do gênero empresário), sendo este a sociedade 
empresária e aquele a pessoa física que exerce a empresa individualmente. O empresário é definido pelo 
art. 966 do CC, que assim se expressa: Art. 966. Considera-se empresário quem exerce 
profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de 
serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza 
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício 
da profissão constituir elemento de empresa. 
 
Empresário Coletivo
Empresário ColetivoEmpresário Coletivo
Empresário Coletivo é a PESSOA JURÍDICA ASSI
PESSOA JURÍDICA ASSIPESSOA JURÍDICA ASSI
PESSOA JURÍDICA ASSIM CONSIDERADA A SOCI
M CONSIDERADA A SOCIM CONSIDERADA A SOCI
M CONSIDERADA A SOCIEDADE REGULAR
EDADE REGULAREDADE REGULAR
EDADE REGULAR. A 
sociedade empresária exercita a atividade empresarial. Ao exercício da empresa dessa forma se tem 
chamado de “empresa coletiva
empresa coletivaempresa coletiva
empresa coletiva”= Pessoa jurídica com personalidade autônoma. A sociedade é sujeito de 
direito independente e Titular da atividade econômica organizada. Sócios não são empresários são 
titulares das quotas – são empreendedores (participação) e investidores (capital). Há união de esforços. 
 
 
 
A socied
A sociedA socied
A sociedade de advogados está prevista no Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil 
ade de advogados está prevista no Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil ade de advogados está prevista no Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil 
ade de advogados está prevista no Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil 
(Lei n
(Lei n(Lei n
(Lei n
o
oo
o
 8.906/94) e sempre será 
 8.906/94) e sempre será 8.906/94) e sempre será 
 8.906/94) e sempre será considerada 
considerada considerada 
considerada sociedade 
sociedade sociedade 
sociedade não empresária
 não empresária não empresária
 não empresária (art. 15), sendo o registro de 
 (art. 15), sendo o registro de (art. 15), sendo o registro de 
 (art. 15), sendo o registro de 
seus atos constitutivos de competência da OAB.
seus atos constitutivos de competência da OAB.seus atos constitutivos de competência da OAB.
seus atos constitutivos de competência da OAB. 
 
 
 
 
 
EMPRESÁRIO. RESP
EMPRESÁRIO. RESPEMPRESÁRIO. RESP
EMPRESÁRIO. RESPONSABILIDADES. DISTI
ONSABILIDADES. DISTIONSABILIDADES. DISTI
ONSABILIDADES. DISTINÇÃO DE SÓCIO. REQUI
NÇÃO DE SÓCIO. REQUINÇÃO DE SÓCIO. REQUI
NÇÃO DE SÓCIO. REQUISITOS PARA EMPRESARI
SITOS PARA EMPRESARISITOS PARA EMPRESARI
SITOS PARA EMPRESARIAR. 
AR. AR. 
AR. 
CAPACIDADE. MENOR. P
CAPACIDADE. MENOR. PCAPACIDADE. MENOR. P
CAPACIDADE. MENOR. PROIBIÇÃO/IMPEDIMENTO
ROIBIÇÃO/IMPEDIMENTOROIBIÇÃO/IMPEDIMENTO
ROIBIÇÃO/IMPEDIMENTOS. CONTINUIDADE DA A
S. CONTINUIDADE DA AS. CONTINUIDADE DA A
S. CONTINUIDADE DA ATIVIDADE EM CASO DE 
TIVIDADE EM CASO DE TIVIDADE EM CASO DE 
TIVIDADE EM CASO DE 
INCAPAZES. CASADOS E
INCAPAZES. CASADOS EINCAPAZES. CASADOS E
INCAPAZES. CASADOS E SÓCIOS. 
 SÓCIOS. SÓCIOS. 
 SÓCIOS. 
 
 
 
 
 
Empresário é o titular da empresa. Como se sabe, existe o empresário individual e o empresário coletivo 
(Espécies), sendo este a sociedade empresária e aquele a pessoafísica que exerce a empresa 
individualmente. O empresário é definido pelo art. 966 do CC, que assim se expressa: Art. 966. 
Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a 
produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem 
exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de 
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. O 
O O 
O 
Empresário Individual não é pessoa jurídica.
Empresário Individual não é pessoa jurídica.Empresário Individual não é pessoa jurídica.
Empresário Individual não é pessoa jurídica. Empresário Individual
 Empresário Individual Empresário Individual
 Empresário Individual: é pessoa 
: é pessoa : é pessoa 
: é pessoa natural
naturalnatural
natural. Não existe 
separação de patrimônio. Constitui-se um único patrimônio, qual seja o do empresário individual. Não são 
penhoráveis os mesmos bens que a lei civil define – ex. casa em que reside e etc. 
 
Cabe ressaltar que a Lei nº 12.441, de 11.07.2011) introduziu o TÍTULO I-A, a hipótese do empresário 
individual de responsabilidade Limitada, através do art. 980 – A: 
 
Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa 
titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o 
maior salário-mínimo vigente no País. 
§ 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a 
denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. 
§ 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá 
figurar em uma única empresa dessa modalidade. 
§ 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das 
quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram 
tal concentração. 
§ 4º ( VETADO). 
§ 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada constituída para a prestação 
de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor 
ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à 
atividade profissional. 
§ 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas 
para as sociedades limitadas. 
Distinção entre sócio e empresário
Distinção entre sócio e empresárioDistinção entre sócio e empresário
Distinção entre sócio e empresário. Sócios são as pessoas,
Sócios são as pessoas,Sócios são as pessoas,
Sócios são as pessoas, física e/ou juríd
física e/ou jurídfísica e/ou juríd
física e/ou jurídica,
ica,ica,
ica, que participam da 
formação da sociedade (partes no contrato firmado) e que assumem, entre si, a obrigação de contribuir 
para sua formação e partilhar os resultados. O sócio poderá ser empreendedor ou apenas investidor
O sócio poderá ser empreendedor ou apenas investidorO sócio poderá ser empreendedor ou apenas investidor
O sócio poderá ser empreendedor ou apenas investidor. 
Empreendedor será aquele que, além de contribuir para a formação da sociedade, participa ativamente 
de suas atividades como, por exemplo, o sócio que é administrador. Investidor é aquele que aloca 
recursos para sua formação sem participar ativamente da sociedade. 
 
O empresário
empresárioempresário
empresário, por definição legal (art. 966,
(art. 966,(art. 966,
(art. 966, CC/02), é quem exerce 
exerce exerce 
exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços. Exercer é participar ativamente, é 
estar inserido no processo produtivo ou de circulação dos bens e serviços da empresa. Sócio e 
Sócio e Sócio e 
Sócio e 
empresário não se confundem
empresário não se confundemempresário não se confundem
empresário não se confundem. 
 
F
FF
FÁBIO 
ÁBIO ÁBIO 
ÁBIO U
UU
ULHOA 
LHOA LHOA 
LHOA C
CC
COELHO ADVERTE QUE AS
OELHO ADVERTE QUE ASOELHO ADVERTE QUE AS
OELHO ADVERTE QUE AS REGRAS QUE SÃO APLI
 REGRAS QUE SÃO APLI REGRAS QUE SÃO APLI
 REGRAS QUE SÃO APLICÁVEIS AO EMPRESÁRIO
CÁVEIS AO EMPRESÁRIOCÁVEIS AO EMPRESÁRIO
CÁVEIS AO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL NÃO SE A
 INDIVIDUAL NÃO SE A INDIVIDUAL NÃO SE A
 INDIVIDUAL NÃO SE APLICAM 
PLICAM PLICAM 
PLICAM 
AOS SÓCIOS DA SOCIED
AOS SÓCIOS DA SOCIEDAOS SÓCIOS DA SOCIED
AOS SÓCIOS DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA
ADE EMPRESÁRIAADE EMPRESÁRIA
ADE EMPRESÁRIA. O empresário, por definição legal (art. 966, CC/02), é quem exerce 
profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços. 
Exercer é participar ativamente, é estar inserido no processo produtivo ou de circulação dos bens e 
serviços da empresa. Sócio e empresário não se confundem. 
 
 
 
QUEM PODE SER EMPRESÁRIO? (ART. 972 E SEGS. DO CC/02) Não existe capacidade especial para exercer 
atividade empresarial, sendo a capacidade civil. Art. 972 do NCC. Definida a diferença entre empresário e 
empresa, resta a seguinte indagação: O Art. 972 e seguintes do CC/02 dispõem sobre a capacidade para 
ser empresário, determinando, como regra, que só podem exercer a atividade empresária quem estiver 
em pleno gozo da capacidade civil e não for legalmente impedido. Esses são os requisitos subjetivos para 
exercício da atividade empresária e devem ser preenchidos cumulativamente. 
 
 
 
1. (Primeiro requisito)
1. (Primeiro requisito)1. (Primeiro requisito)
1. (Primeiro requisito)-
--
-Estar em pleno gozo da capacidade civil é não ser absoluta ou relativamente 
Estar em pleno gozo da capacidade civil é não ser absoluta ou relativamente Estar em pleno gozo da capacidade civil é não ser absoluta ou relativamente 
Estar em pleno gozo da capacidade civil é não ser absoluta ou relativamente 
incapaz
incapazincapaz
incapaz; -
--
- ser maior de 18 anos e não estar interditado
 ser maior de 18 anos e não estar interditado ser maior de 18 anos e não estar interditado
 ser maior de 18 anos e não estar interditado. Esta é a regra, na medida em que são previstas 
duas hipóteses como exceção (Art. 974 e §§ do CC/02), pautadas no princípio da preservação da 
empresa. 
 
 
 
a) 
a) a) 
a) CONTINUAR
CONTINUARCONTINUAR
CONTINUAR 
 
 a empresa antes exercida por ele enquanto capaz
a empresa antes exercida por ele enquanto capaza empresa antes exercida por ele enquanto capaz
a empresa antes exercida por ele enquanto capaz: 
: : 
: Supondo que uma pessoa constitua 
empresa e, após algum tempo, seja acometido por uma doença ou entre em estado comatoso, restando 
interditado por um de seus familiares, mesmo não contando com sua plena capacidade poderá manter a 
empresa antes iniciada, desde que representado ou assistido
desde que representado ou assistidodesde que representado ou assistido
desde que representado ou assistido. O incapaz não pode iniciar e tampouco 
exercer a atividade empresarial por ele mesmo, mas sim por meio de seu assistente ou representante, 
conforme o caso; 
 
 
 
b
bb
b) 
) ) 
) CONTINUAR
CONTINUARCONTINUAR
CONTINUAR a empresa recebida por herança
 a empresa recebida por herança a empresa recebida por herança
 a empresa recebida por herança: 
: : 
: Se um menor ou interdito recebe, por sucessão, 
empresa constituída por seus pais ou terceiro autor de herança, poderá ele dar continuidade à atividade. 
É o caso, por exemplo, de um empresário que sofre acidente decarro em companhia de seu cônjuge 
deixando como único herdeiro um filho menor (tutelado). O incapaz não exerce a atividade empresarial 
por ele mesmo, mas sim por meio de seu assistente ou representante, conforme o caso; 
 
 
 
Em ambas as situações a continuidade da empresa dependerá de autorização judicial
Em ambas as situações a continuidade da empresa dependerá de autorização judicialEm ambas as situações a continuidade da empresa dependerá de autorização judicial
Em ambas as situações a continuidade da empresa dependerá de autorização judicial (Art. 974, §1º do 
Art. 974, §1º do Art. 974, §1º do 
Art. 974, §1º do 
CC/02
CC/02CC/02
CC/02), devendo o magistrado examinar as circunstâncias e os riscos, bem como a conveniência em 
mantê-la, podendo revogá-la sem prejuízo a direitos adquiridos por terceiros, após ouvir os pais, tutores 
ou representantes. A Junta Comercial arquivará a autorização judicial recebida (art. 976 CC). Havendo 
A Junta Comercial arquivará a autorização judicial recebida (art. 976 CC). Havendo A Junta Comercial arquivará a autorização judicial recebida (art. 976 CC). Havendo 
A Junta Comercial arquivará a autorização judicial recebida (art. 976 CC). Havendo 
nomeação d
nomeação dnomeação d
nomeação de gerente, esse é quem usará da firma. (976, parágrafo único, CC)
e gerente, esse é quem usará da firma. (976, parágrafo único, CC)e gerente, esse é quem usará da firma. (976, parágrafo único, CC)
e gerente, esse é quem usará da firma. (976, parágrafo único, CC) 
 
 O Art. 974, §2º do CC/02
O Art. 974, §2º do CC/02O Art. 974, §2º do CC/02
O Art. 974, §2º do CC/02 criou para o incapaz que excepcionalmente exerce a atividade empresarial o 
criou para o incapaz que excepcionalmente exerce a atividade empresarial o criou para o incapaz que excepcionalmente exerce a atividade empresarial o 
criou para o incapaz que excepcionalmente exerce a atividade empresarial o 
patrimônio de afetação
patrimônio de afetaçãopatrimônio de afetação
patrimônio de afetação: Para que a preservação da empresa não represente risco para o patrimônio que o 
incapaz possuir ao tempo da sucessão/interdição, no alvará de autorização constará que seus bens, 
desde que estranhos ao acervo da empresa, não ficarão sujeitos aos resultados que apresentar. A lei 
criou para o incapaz que excepcionalmente exerce a atividade empresarial, o patrimônio de afetação (art. 
974, parágrafo segundo do NCC). 
 
O Art. 974, §3º do CC/02
O Art. 974, §3º do CC/02O Art. 974, §3º do CC/02
O Art. 974, §3º do CC/02, i
, i, i
, incluído pela Lei nº 12.399, 01.04.2011) estabelece as condições para a 
hipótese do incapaz como sócio de sociedade empresária limitada. 
 
O
OO
O EMANCIPADO
 EMANCIPADO EMANCIPADO
 EMANCIPADO 
 
 (hipóteses: Art. 5º, parágrafo único do CC/02)
(hipóteses: Art. 5º, parágrafo único do CC/02)(hipóteses: Art. 5º, parágrafo único do CC/02)
(hipóteses: Art. 5º, parágrafo único do CC/02):
::
: 
 
 Emancipação é a aquisição da capacidade 
civil, independente do implemento da maioridade, pelas causas previstas em lei. O REQUISITO BÁSICO É QUE 
O MENOR CONTE COM, PELO MENOS, DEZESSEIS ANOS. O Art. 972 CC impõe a plena capacidade civil como 
requisito para ser empresário, colocando a emancipação como evento que possibilita o menor de 18 anos 
o exercício da atividade empresária. (art. 976/ CC/02). A PROVA DA EMANCIPAÇÃO DEVERÁ SER ARQUIVADO EM 
SEPARADO NA JUNTA COMERCIAL, A QUAL DEVERÁ SER ANTERIORMENTE AVERBADA NO REGISTRO CIVIL. (art. 
976CC) 
 
2. 
2. 2. 
2. INEXISTÊNCIA DE IMPE
INEXISTÊNCIA DE IMPEINEXISTÊNCIA DE IMPE
INEXISTÊNCIA DE IMPEDIMENTO
DIMENTODIMENTO
DIMENTO:
::
: 
 
 O segundo requisito apontado pelo Art. 972 do CC/02 é não estar 
impedido. Capacidade é aptidão pessoal. O impedimento, 
O impedimento, O impedimento, 
O impedimento, por sua vez, não decorre de aspecto pessoal, 
por sua vez, não decorre de aspecto pessoal, por sua vez, não decorre de aspecto pessoal, 
por sua vez, não decorre de aspecto pessoal, 
mas de função ou cargo público ocupado (enquanto nele investido) ou em decorrência de vedações 
mas de função ou cargo público ocupado (enquanto nele investido) ou em decorrência de vedações mas de função ou cargo público ocupado (enquanto nele investido) ou em decorrência de vedações 
mas de função ou cargo público ocupado (enquanto nele investido) ou em decorrência de vedações 
impostas a estrangeiros por previsão constitucional e legislação especial
impostas a estrangeiros por previsão constitucional e legislação especialimpostas a estrangeiros por previsão constitucional e legislação especial
impostas a estrangeiros por previsão constitucional e legislação especial. 
 
E
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o
o: 
- Chefes do Poder Executivo, nacional, estadual ou municipal; 
- Membros do Poder Legislativo, como Senadores, Deputados Federais e Estaduais e Vereadores, se a 
empresa “goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer 
função remunerada”; 
- Magistrados e os membros do Ministério Público Federal (CRFB/88, Art. 95, parágrafo único, I e 
LOMAN, Art. 36, I); 
- Empresários falidos, enquanto não forem reabilitados; 
- As pessoas condenadas à pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou 
por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno (corrupção ativa/passiva), concussão, peculato; 
ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da 
concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os 
efeitos da condenação; (idem administrador no art. 1.011 CC) 
- Os leiloeiros; 
- Os cônsules, nos seus distritos, salvo os não remunerados; 
- Os médicos, para o exercício simultâneo da farmácia; os farmacêuticos, para o exercício simultâneo da 
medicina (Lei 5991/73); 
- Os servidores públicos civis da ativa, federais (inclusive Ministros de Estado e ocupantes de cargos 
públicos comissionados em geral). Em relação aos servidores estaduais e municipais observar a 
legislação respectiva (Lei 8112/90); 
- Os servidores militares da ativa das Forças Armadas e das Polícias Militares (Dec. Lei 1.029/69, Art. 35 
e Código Penal Militar, Art. 204); 
- Estrang
EstrangEstrang
Estrangeiro sem visto permanente
eiro sem visto permanenteeiro sem visto permanente
eiro sem visto permanente (Lei 6815/80, Art. 99) e o estrangeiros natural de país limítrofe, 
domiciliado em cidade contígua ao território nacional. 
- Estrangeiro com visto permanente
Estrangeiro com visto permanenteEstrangeiro com visto permanente
Estrangeiro com visto permanente, para o exercício das seguintes atividades: pesquisa ou lavra de 
recursos minerais ou de aproveitamento dos potenciais de energia hidráulica; atividade jornalística e de 
radiodifusão sonora e de sons e imagens; serem proprietários ou armadores de embarcação nacional, 
inclusive nos serviços de navegação fluvial e lacustre, exceto embarcação de pesca; serem proprietários 
ou exploradores de aeronave brasileira, ressalvado o dispostona legislação específica; Portugueses, no 
Portugueses, no Portugueses, no 
Portugueses, no 
gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade, comprovado mediante Portaria do 
gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade, comprovado mediante Portaria do gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade, comprovado mediante Portaria do 
gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade, comprovado mediante Portaria do 
Ministéri
MinistériMinistéri
Ministério da Justiça, podem requerer inscrição como Empresários
o da Justiça, podem requerer inscrição como Empresárioso da Justiça, podem requerer inscrição como Empresários
o da Justiça, podem requerer inscrição como Empresários, exceto na hipótese de atividade 
jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens. 
 
As restrições aos estrangeiros constam no Estatuto do Estrangeiro (Lei n
o
 6.815/80) e na Lei que dispõe 
sobre restrições a brasileiros naturalizados (Lei n
o
 6.192/92). Brasileiros naturalizados há menos de dez 
anos, para o exercício de atividade jornalística e de radiodifusão de sons e de sons e imagens. A 
capacidade dos índios será regulada por lei especial. 
 
 
 
CASADOS
CASADOSCASADOS
CASADOS: A regra geral é da possibilidade de os cônjuges exercerem livremente a atividade empresária, 
entre si ou de ambos com terceiros. A ressalva legal diz respeito a contrato de sociedade entre cônjuges 
casados nos regimes da comunhão universal de bens (Art. 1.667 do CC/02) ou no da separação 
obrigatória Ex: acima de 70 anos (Art. 1.641 do CC/02), a eles sendo imposta a vedação pelo Arts. 977 do 
CC/02. VER 
ER ER 
ER PARECER JURÍDICO DNRC/COJUR Nº 125/03 
PARECER JURÍDICO DNRC/COJUR Nº 125/03 PARECER JURÍDICO DNRC/COJUR Nº 125/03 
PARECER JURÍDICO DNRC/COJUR Nº 125/03 
 
 
 
 
 
Tal proibição tem por maior finalidade manter a separação patrimonial objetiva entre os bens da 
sociedade e os bens particulares dos sócios, havendo críticas na doutrina, entendendo que o dispositivo 
representa um retrocesso em relação à legislação até então vigente e diante da evolução do direito civil. 
-
--
- Aliena
 Aliena Aliena
 Alienação de imóveis por empresário casado
ção de imóveis por empresário casadoção de imóveis por empresário casado
ção de imóveis por empresário casado: - (ART. 978/CC) Averbar na Junta a Certidão de 
casamento. 
Separação judicial do empresário casado
Separação judicial do empresário casadoSeparação judicial do empresário casado
Separação judicial do empresário casado: - art. 980 do NCC – a sentença judicial de separação, somente 
produz efeito se averbado na junta. 
 
3.
3.3.
3. 
 
 O
OO
O EMPRESÁRIO RURA
 EMPRESÁRIO RURA EMPRESÁRIO RURA
 EMPRESÁRIO RURAL E O PEQUENO EMPRES
L E O PEQUENO EMPRESL E O PEQUENO EMPRES
L E O PEQUENO EMPRESÁRIO 
ÁRIO ÁRIO 
ÁRIO Sob comando constitucional (Art. 179 da CRFB/88), 
microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, receberão tratamento jurídico 
diferenciado, prevendo (Art. 185, parágrafo único da CRFB/88) a garantia de tratamento especial à 
propriedade produtiva. Nesta esteira, o legislador reuniu ambas as normas no Art. 970 do CC/02, 
dispondo que a lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao 
pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes, necessitando, contudo, de 
posterior regulamentação para definir os limites de tal favorecimento. Por falta de definição legal do que 
seja pequeno empresário, a doutrina têm assim se referido ao microempresário e ao empresário de 
pequeno porte (Lei n
o
 9.841/99). Quanto ao empresário rural, o Art. 971 do CC/02 o exclui da 
obrigatoriedade de inscrever-se no Registro Público de Empresas Mercantis, desde que a atividade 
constitua sua principal profissão, não estando incluídas, logicamente, a agroindústria, por ser claramente 
empresarial. 
 
 
 
TEORIA GERAL DAS SOC
TEORIA GERAL DAS SOCTEORIA GERAL DAS SOC
TEORIA GERAL DAS SOCIEDADES. CONCEITO DE
IEDADES. CONCEITO DEIEDADES. CONCEITO DE
IEDADES. CONCEITO DE SOCIEDADE. ATO CONS
 SOCIEDADE. ATO CONS SOCIEDADE. ATO CONS
 SOCIEDADE. ATO CONSTITUTIVO. FORMAÇÃO 
TITUTIVO. FORMAÇÃO TITUTIVO. FORMAÇÃO 
TITUTIVO. FORMAÇÃO 
E NATUREZA JURÍDICA 
E NATUREZA JURÍDICA E NATUREZA JURÍDICA 
E NATUREZA JURÍDICA INSTITUCIONAL OU CON
INSTITUCIONAL OU CONINSTITUCIONAL OU CON
INSTITUCIONAL OU CONTRATUAL. PESSOA JURÍ
TRATUAL. PESSOA JURÍTRATUAL. PESSOA JURÍ
TRATUAL. PESSOA JURÍDICA. EFEITOS DA 
DICA. EFEITOS DA DICA. EFEITOS DA 
DICA. EFEITOS DA 
AQUISIÇÃO DA PERSONA
AQUISIÇÃO DA PERSONAAQUISIÇÃO DA PERSONA
AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE. SEPARAÇÃO E 
LIDADE. SEPARAÇÃO E LIDADE. SEPARAÇÃO E 
LIDADE. SEPARAÇÃO E AU
AUAU
AUTONOMIA PATRIMONIAL.
TONOMIA PATRIMONIAL.TONOMIA PATRIMONIAL.
TONOMIA PATRIMONIAL. 
 
 
 
 
 
Sociedade
SociedadeSociedade
Sociedade Do texto do art. 981 extrai-se a natureza jurídica 
natureza jurídica natureza jurídica 
natureza jurídica de “sociedade”, identificada pelo legislador 
como contrato. 
contrato. contrato. 
contrato. A expressão “atividade econômica”, ratifica sua distinção com a associação. A atividade 
econômica, portanto, será o objetivo ou finalidade precípua da sociedade, representada pela intenção de 
seus sócios em obterem e partilharem lucro como retorno da contribuição através de bens ou serviços, 
podendo destinar-se a realização de um ou mais negócios (parágrafo único do art. 981), nem sempre 
configurando uma atividade empresária. 
O
OO
O ATO CONSTITUTIVO 
 ATO CONSTITUTIVO ATO CONSTITUTIVO 
 ATO CONSTITUTIVO -
--
- 
 
 N
NN
NATUREZA DO 
ATUREZA DO ATUREZA DO 
ATUREZA DO A
AA
ATO 
TO TO 
TO C
CC
CONSTITUTIVO DE 
ONSTITUTIVO DE ONSTITUTIVO DE 
ONSTITUTIVO DE S
SS
SOCIEDADE 
OCIEDADE OCIEDADE 
OCIEDADE A sociedade é produzida por um 
contrato (sociedade contratual), cuja personalidade jurídica surge quando devidamente registrada a 
empresária na Junta Comercial (art. 981 c/c art. 1.150) e a simples no Registro Civil de Pessoa Jurídica;. 
 
No caso da sociedade por ações, cujo ato é estatutário, mantêm-se a essência contratual, já que a 
diferença é apenas formal. É institucional
É institucionalÉ institucional
É institucional firmado por escritura pública ou através de deliberação 
assemblear, na qual duas ou mais pessoas contribuem para a formação do capital social, adquirindo o 
direito de auferir lucros derivados da prática empresarial. 
 
O ato constitutivo social traduz o ato de concepção da sociedade empresária, celebrado por seus sócios, 
que a criam de fato e não de direito, tendo em vista que para isso se faz necessário o seu registro com o 
arquivamento no RPEM. Sem o registro o contrato será apenas um pacto de intenções, sem aptidão 
jurídica, seja entre os sócios, seja em relação a terceiros. 
 
O Direito Empresarial está orientado por princípios implícitos e explícitos. Entre eles está o princípio de 
que a sociedade empresária é fruto de contrato plurilateral
contrato plurilateralcontrato plurilateral
contrato plurilateral de organização. 
 
O contrato de sociedade empresária não é um contrato tradicional, diferenciando-se dos demais porque 
se destina à formação de uma pessoa jurídica. A pluralidade não se refere ao número de intervenientes e 
sim à viabilidade da participação de um número indeterminado de partes. Também não se confunde com 
os demais modelos contratuais bilaterais, já que nestes há convergência de pretensões antagônicas e, no 
de sociedade empresária,há paralelismo de intenções. 
 
Para a maioria dos autores brasileiros O NCC consagra a natureza contratual do contrato de sociedade 
em geral disposta no Art. 981 do NCCivil. 
 
 
 
C
CC
CLASSIFICAÇÃO DA 
LASSIFICAÇÃO DA LASSIFICAÇÃO DA 
LASSIFICAÇÃO DA S
SS
SOCIEDADE EM RAZÃO DA
OCIEDADE EM RAZÃO DAOCIEDADE EM RAZÃO DA
OCIEDADE EM RAZÃO DA NATUREZA DO ATO CON
 NATUREZA DO ATO CON NATUREZA DO ATO CON
 NATUREZA DO ATO CONSTITUTIVO
STITUTIVOSTITUTIVO
STITUTIVO:
::
: CONTRATUAL 
 CONTRATUAL CONTRATUAL 
 CONTRATUAL OU
OUOU
OU 
 
 I
II
INSTITUCIONAL
NSTITUCIONALNSTITUCIONAL
NSTITUCIONAL 
 
 
Conforme art. 981 do CC/02, sociedade é contrato firmado por duas ou mais pessoas, físicas ou jurídicas. 
É neste instrumento que os sócios irão registrar toda a essência desta união, fazendo constar todas as 
informações relativas à existência da pessoa jurídica que farão surgir, a participação de cada um, seu 
regime de constituição e dissolução, dispondo sobre tudo o que for permitido por lei. 
 
O instrumento ou ato de constituição da empresa representa, em suma, a manifestação de vontade de 
seus sócios e o vínculo estabelecido entre eles. Este ato deverá ser materializado através de um contrato
contratocontrato
contrato 
ou de um estatuto.
estatuto.estatuto.
estatuto. 
 
 
 
A
AA
A OPÇÃO ESTARÁ INTIMA
 OPÇÃO ESTARÁ INTIMA OPÇÃO ESTARÁ INTIMA
 OPÇÃO ESTARÁ INTIMAMENTE LIGADA À NATUR
MENTE LIGADA À NATURMENTE LIGADA À NATUR
MENTE LIGADA À NATUREZA DA SOCIEDADE
EZA DA SOCIEDADEEZA DA SOCIEDADE
EZA DA SOCIEDADE, na medida em que, via de regra, as 
sociedades de pessoas são contratuais
sociedades de pessoas são contratuaissociedades de pessoas são contratuais
sociedades de pessoas são contratuais e as sociedades de capital são estatutárias
sociedades de capital são estatutáriassociedades de capital são estatutárias
sociedades de capital são estatutárias, à exceção da 
sociedade limitada que, apesar de poder assumir uma ou outra natureza, será sempre constituída por 
contrato e não por estatuto. 
 
E é fácil identificar as razões para utilização de um ou de outro, na medida em que o contrato, entre 
outros elementos, faz constar seus sócios nomeadamente, dando características pessoais ao vínculo. O 
estatuto, por sua vez, conterá todos os outros elementos, sendo os sócios simplesmente referidos ou 
designados como “acionista”, caracterizando a sociedade de capital em que prevalece a mutabilidade do 
quadro social. 
Independente de constituir-se por contrato ou estatuto, pelo aspecto estrutural, a sociedade não perde 
sua natureza contratual, já que, insistimos, sociedade é contrato, ora devendo ser cumprido por certas 
pessoas (intuitu personae) – contratuais, ora por quaisquer pessoas (intuitu pecuniae) – estatutárias ou 
institucionais. 
 
DISTINÇÃO
DISTINÇÃODISTINÇÃO
DISTINÇÃO: S
SS
SOCIEDADE 
OCIEDADE OCIEDADE 
OCIEDADE –
––
– 
 
 A
AA
ASSOCIAÇÃO 
SSOCIAÇÃO SSOCIAÇÃO 
SSOCIAÇÃO –
––
– 
 
 E
EE
EMPRESA 
MPRESA MPRESA 
MPRESA –
––
– 
 
 C
CC
COMPANHIA 
OMPANHIA OMPANHIA 
OMPANHIA –
––
– 
 
 F
FF
FIRMA 
IRMA IRMA 
IRMA –
––
– 
 
 E
EE
ESTABELECIMENTO
STABELECIMENTOSTABELECIMENTO
STABELECIMENTO. Terminologias 
usadas com impropriedade técnica por força uso e costume: 
Art. 44 CC Gênero - Pessoa jurídica de direito privado: Pessoa jurídica de direito privado não estatal que 
explora, empresarialmente ou não, seu objeto social ou sob a forma de sociedade por ações.Sujeito de 
direito 
 
 
 
Associação
AssociaçãoAssociação
Associação (espécie) – O revogado Código Comercial usava a expressão “Associação Mercantil” como 
sinônimo de sociedade comercial (art. 290) – Cód. Civil/1916 causava confusão nos art°s 22/23 da Seção 
Cód. Civil/1916 causava confusão nos art°s 22/23 da Seção Cód. Civil/1916 causava confusão nos art°s 22/23 da Seção 
Cód. Civil/1916 causava confusão nos art°s 22/23 da Seção 
III 
III III 
III -
--
- 
 
 Das Sociedades ou Associações Civis . Atualmente 
Atualmente Atualmente 
Atualmente –
––
– Novo Cód. Civil art. 53 a 61 associação", é 
entendida como a "a uniã
a uniãa uniã
a união 
o o 
o de pessoas que se organizem para fins não econômicos
de pessoas que se organizem para fins não econômicosde pessoas que se organizem para fins não econômicos
de pessoas que se organizem para fins não econômicos", 
 
 na precisa dicção 
do art. 53 do vigente Código Civil.– fins não econômicos – atividades sociais, recreativas, religiosas, 
culturais etc. Não é sociedade: não existem direitos e obrigações entre os associados, associação não 
tem capital, mas associado poderá ser titular fração ideal de patrimônio da associação, etc ...difere da 
sociedade, além da não partilha de resultado, entre outras, não existem direitos e obrigações entre 
associados, não tem capital social, mas associados pode ser titular de cota ou fração ideal do patrimônio, 
etc.. (CASO ECAD – STJ, ; RECURSO ESPECIAL623367/RJ, SEGUNDA TURMA Relator(a) Ministro 
JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Data do Julgamento 15/06/2004, Data da Publicação/Fonte, DJ 
09.08.2004 p. 245) A associação
associaçãoassociação
associação, por seu turno, não pode ter fins econômicos
não pode ter fins econômicosnão pode ter fins econômicos
não pode ter fins econômicos (art. 53, CC/02), o que não 
quer dizer que no exercício de sua atividade não possa obter vantagens (lucro). Este lucro
lucrolucro
lucro, é certo, não 
constitui sua finalidade principal (não é fim), mas meio
não é fim), mas meionão é fim), mas meio
não é fim), mas meio para que se viabilize a manutenção das atividades 
a que se propõe. 
 
 
 
Sociedade
SociedadeSociedade
Sociedade (espécie) – Antigo C.Civil regulava a sociedade civil. Entidade dotada de personalidade 
jurídica, com patrimônio próprio, constituída por várias pessoas que aglutinam esforços para o bom 
desenvolvimento de atividades econômicas, das quais uma pessoa natural não possa dar conta (Art. 
981CC) objetivando o lucro a ser distribuído entre os seus. Do texto do art. 981 extrai-se a natureza 
natureza natureza 
natureza 
jurídica 
jurídica jurídica 
jurídica de “sociedade”, identificada pelo legislador como contrato. 
contrato. contrato. 
contrato. A expressão “atividade econômica”, 
ratifica sua distinção com a associação. A atividade econômica, portanto, será o objetivo ou finalidade 
precípua da sociedade, representada pela intenção de seus sócios em obterem e partilharem lucro como 
retorno da contribuição através de bens ou serviços, podendo destinar-se a realização de um ou mais 
negócios (parágrafo único do art. 981), nem sempre configurando uma atividade empresária. 
 
E
EE
EMPRESA
MPRESAMPRESA
MPRESA Não pode ser confundida com sociedade. A sociedade dá a roupagem jurídica como se veste a 
empresa (Rubens Requião). São figuras jurídicas distintas. Não tem personalidade jurídica. É atividade 
exercida pelo empresário (organização econômica).

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