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BANCO DE DADOS IAula 02 Prof. Ms. Rodrigo da Rosa BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa ABSTRAÇÃO DE DADOS Processo (mental) que usamos quando selecionamos várias características e propriedades de um conjunto de objetos ou fatos e excluímos outras que não são relevantes em um contexto. O analista, durante a modelagem conceitual, deve se concentrar na observação dos objetos que existem em uma realidade ou contexto. Em síntese, abstração nada mais é do que a visão que obtém- se na mente de uma realidade qualquer do mundo real, sem pensar em processar informação dessa realidade. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa ABSTRAÇÃO DE DADOS Na figura acima temos o resultado do processo de abstração em que excluímos detalhes da estrutura como pedais, freios, banco, e conceituamos/denominamos o objeto como uma “bicicleta”. Definimos essa capacidade humana de Modelo Conceitual. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa ABSTRAÇÃO DE DADOS Quando modelamos devemos buscar a realidade do ambiente. A preocupação do analista deve ser retratar as necessidades de informação que as pessoas envolvidas no contexto precisam para alcançar os objetos em seu ambiente de negócios. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MACROELEMENTOS CONSTRUÍDOS COM TÉCNICAS DE ABSTRAÇÃO DE DADOS Minimundo Porção da realidade, captada pelo analista, que a gestão de negócios tem interesse em observar, controlar e administrar. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MACROELEMENTOS CONSTRUÍDOS COM TÉCNICAS DE ABSTRAÇÃO DE DADOS Banco de Dados Conjunto de dados devidamente relacionados. Possui as seguintes propriedades: • É uma coleção lógica coerente de dados: uma disposição desordenada dos dados não pode ser referenciada como banco de dados; • É projetado, construído e preenchido com valores de dados para um propósito específico; • Representa algum aspecto do mundo real (minimundo). BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MACROELEMENTOS CONSTRUÍDOS COM TÉCNICAS DE ABSTRAÇÃO DE DADOS Modelo Conceitual Representa, descreve a realidade do ambiente do problema, constituindo-se em uma visão global dos principais dados e seus relacionamentos. É sempre a primeira etapa do Projeto de Banco de Dados. Objetivo: descrever de forma simples e facilmente compreendida pelo usuário final as informações de um contexto de negócios, as quais devem ser armazenadas em um banco de dados. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MACROELEMENTOS CONSTRUÍDOS COM TÉCNICAS DE ABSTRAÇÃO DE DADOS Modelo Conceitual Preocupa-se em captar e retratar: • toda a realidade de uma organização; • processo de negócios; • setores; • departamentos. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MACROELEMENTOS CONSTRUÍDOS COM TÉCNICAS DE ABSTRAÇÃO DE DADOS Modelo Conceitual BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MACROELEMENTOS CONSTRUÍDOS COM TÉCNICAS DE ABSTRAÇÃO DE DADOS Modelo Conceitual O resultado de um modelo conceitual é um esquema gráfico com considerações sobre processos de negócio, com preocupações de acesso aos dados, não devendo existir preocupação com o modo como serão realizados tais acessos. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MACROELEMENTOS CONSTRUÍDOS COM TÉCNICAS DE ABSTRAÇÃO DE DADOS Modelo Lógico Inicia-se após a criação do Modelo Conceitual. Estabelecimento e estruturação da lógica dos relacionamentos existentes entre os dados definidos no Modelo Conceitual. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MACROELEMENTOS CONSTRUÍDOS COM TÉCNICAS DE ABSTRAÇÃO DE DADOS Modelo Lógico BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MACROELEMENTOS CONSTRUÍDOS COM TÉCNICAS DE ABSTRAÇÃO DE DADOS Modelo Lógico O Modelo Lógico descreve as estruturas que estarão no banco de dados, mas sem considerar ainda nenhuma característica específica de um Sistemas Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MACROELEMENTOS CONSTRUÍDOS COM TÉCNICAS DE ABSTRAÇÃO DE DADOS Modelo Físico Será construído a partir do Modelo Lógico. Descreve as estruturas físicas de armazenamento de dados, tais como: • Tipo e tamanho dos campos; • Nomenclaturas; • Exigência de conteúdos; • Gatilhos, etc. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MACROELEMENTOS CONSTRUÍDOS COM TÉCNICAS DE ABSTRAÇÃO DE DADOS Modelo Físico BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MACROELEMENTOS CONSTRUÍDOS COM TÉCNICAS DE ABSTRAÇÃO DE DADOS Modelo Físico É a etapa final do Projeto de Banco de Dados. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MACROELEMENTOS CONSTRUÍDOS COM TÉCNICAS DE ABSTRAÇÃO DE DADOS Modelo Físico BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa ESQUEMAS E INSTÂNCIAS DE BANCO DE DADOS Esquema Projeto geral do banco de dados. Raramente ou nunca são modificados Instância Os banco de dados mudam com o tempo à medida que as informações são inseridas e excluídas. A coleção de informações armazenadas no banco de dados em um determinado momento é uma instância do banco de dados. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MODELOS DE DADOS Coleção de ferramentas conceituais para descrever dados, relações de dados, restrições de consistência, etc. Um modelo de dados oferece uma maneira de descrever o projeto de um banco de dados no nível físico, lógico e conceitual. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MODELOS DE DADOS Modelo relacional Usa uma coleção de tabelas para representar os dados e as relações entre eles. Cada tabela possui diversas colunas e cada coluna possui um nome único. É um exemplo de um modelo baseado em registros. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MODELOS DE DADOS Modelo relacional BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MODELOS DE DADOS Modelo Entidade-Relacionamento (MER) Foi proposto por Peter Chen (1976) tendo como base a teoria relacional criada por E. F. Codd (1970). Baseado em uma percepção do mundo real que consiste em uma coleção de objetos básicos, chamados entidades, e as relações entre estes objetos. Uma entidade é uma “coisa” ou objeto do mundo real que se distingue de outros objetos, como por exemplo, pessoas contas bancárias, itens de estoque. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MODELOS DE DADOS Modelo Entidade-Relacionamento (MER) As entidades são descritas em um banco de dados por um conjunto de atributos. Por exemplo, os atributos numero_conta e saldo podem descrever uma conta específica em um banco de dados e formam atributos de uma entidade conta. Da mesma maneira, os atributos nome_cliente, rua_cliente e cidade_cliente podem descrever uma entidade cliente. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MODELOS DE DADOS Modelo Entidade-Relacionamento (MER) Uma relação é uma associação entre várias entidades. Por exemplo, uma relação depositante associa um cliente a cada conta que ele possui. A estrutura lógica geral (esquema) de um banco de dados pode ser expressa graficamente por um diagrama. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MODELOS DE DADOS Modelo Entidade-Relacionamento (MER) BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa MODELOS DE DADOS Modelo Entidade-Relacionamento (MER) O diagrama E-R é constituído pelos seguintes componentes: • Retângulos: representam conjuntos de entidade; • Elipses: representam atributos; • Losangos: representam conjuntos de relações entre um membro de cada um dos vários conjuntos de entidades; • Linhas: ligam atributos a conjuntos de entidade e conjunto de entidade a relações. BANCO DE DADOS I Prof. Ms. Rodrigo da Rosa Exercícios 1. Os conceitos de dados e informações são os mesmos? Por quê? 2. O que vocêentende como Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD)? 3. Por que a modelagem de dados é importante? 4. Quais são os níveis de abstração de dados e quais são as diferenças entre eles? 5. O que é instância de um banco de dados? 6. Quais as diferenças entre os modelos de dados relacional e entidade-relacionamento?
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