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* ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA Prof. Antonio César Silveira Baptista da Silva Prof. Eduardo Grala da Cunha Profa. Lisandra Krebs Mestranda Stifany Knop * ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA CONFORTO TÉRMICO ARQUITETURA ABRIGO PROTEÇÃO CLIMA TECNOLOGIA CULTURA PREOCUPAÇÕES - ESTÉTICAS - TEÓRICAS * * ARQUITETURA X CLIMA ROMPIMENTO - Internacionalização da Arquitetura - Desenvolvimento Tecnológico PROBLEMAS - Consumo energético com climatização artificial - Desconforto e inabitabilidade nas edificações * ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA - Retomada de conceitos básicos Otimização energética com o meio ambiente, através de seu desenho arquitetônico ARQUITETURA X CLIMA * * O SER HUMANO O SER HUMANO É UMA MÁQUINA TÉRMICA ANIMAL HOMEOTÉRMICO: -Temperatura Interna: 36,1 a 37,2 °C Limites de 32 e 42 °C Temperatura Superficial Média: 31 a 35 °C PRODUÇÃO DE CALOR: - Metabolismo Basal: produção de energia para fins vegetativos. - Metabolismo Muscular: produção de energia para atividades musculares. Todo material e energia necessários ao corpo são supridos pela ingestão e digestão de alimentos. * TABELA DE PRODUÇÃO DE CALOR 3,0 151 175 Atividade Pesada 2,0 101 117 Atividade Média 1,6 80 93 Atividade Leve 1,2 60 70 Em pé, relaxado 1,2 60 70 Atividade Sedentária 1,0 50 58 Sentado Quieto 0,8 40 47 Deitado met Kcal/hm² W/m² ATIVIDADE * SISTEMA TERMO-REGULADOR - suor - vaso constrição Verão: Inverno: - metabolismo - vaso dilatação - metabolismo -contração involuntária dos músculos Conjunto de órgãos que mantém constante a Temperatura Interna do corpo humano. * TROCAS TÉRMICAS RADIAÇÃO EVAPORAÇÃO CONVECÇÃO CONDUÇÃO METABOLISMO Transpiração e suor Contato físico entre sólidos Sólido fluido Através de ondas eletromagnéticas * BALANÇO TÉRMICO * Metabolismo ± Radiação ± Convecção ± Condução – Evaporação = 0 BALANÇO TÉRMICO * Variáveis que interferem e determinam as trocas térmicas com o meio. “Conforto térmico é um estado da mente que expressa satisfação com o ambiente térmico.” (ASHRAE) Temperatura do ar (oC) Temperatura média radiante (oC) Umidade Relativa (%) Velocidade do ar (m/s) Atividade (58W/m² = 1met) Vestimenta (0,155ºC.m2/W = 1clo) Variáveis Ambientais: Variáveis Humanas: CONFORTO TÉRMICO * AVALIAÇÃO DE CONFORTO -ÍNDICE DE FANGER (PMV) -OLGYAY -TEMPERATURA EFETIVA (TE) -GIVONI * ÍNDICE DE FANGER (PMV) O PMV para conforto térmico é zero, para o frio é negativo e para o calor é positivo. * TEMPERATURA EFETIVA (TE) Umidade do ar = 100% Velocidade do ar = 0 * ÍNDICE DE CONFORTO DE OLGYAY Quanto maior a Umidade Relativa (menos troca de calor por evaporação), maior o desconforto. * * DIAGRAMA DE GIVONI * GIVONI X PMV * ÍNDICE DE CONFORTO DE GIVONI Carta Bioclimática adotada para o Brasil. * ÍNDICE DE CONFORTO DE GIVONI 1zona de conforto; 2zona de ventilação; 3zona de resfriamento evaporativo; 4zona de massa térmica para resfriamento; 5zona de ar-condicionado; 6zona de umidificação; 7zona de massa térmica para aquecimento; 8zona de aquecimento solar passivo; 9zona de aquecimento artificial. * É a “integração ao longo do tempo dos estados físicos do ambiente atmosférico, característico de um determinado local.” Climatologia x Meteorologia O CLIMA * O CLIMA Elementos Climáticos Fatores Climáticos - temperatura - umidade - radiação solar - precipitação - vento ASTRONÔMICOS - distância do sol - radiação do sol - movimento da Terra ESTÁTICOS - latitude - altitude - revestimento - oceanos e mares DINÂMICOS - frentes - correntes marinhas - sistemas de pressão - massas de ar * ELEMENTOS CLIMÁTICOS TEMPERATURA DO AR Medição: termômetros de mercúrio, termógrafos f(aquecimento do solo) valor médio de uma combinação heterogênea de ar análise estatística para utilização Normais Climatológicas; * ELEMENTOS CLIMÁTICOS UMIDADE ATMOSFÉRICA É o conteúdo de vapor d’água na atmosfera, como resultado de evaporação. Medição: higrômetros, higrógrafos, termômetro de bulbo seco e de bulbo úmido. Umidade Absoluta: peso de água na unidade de peso do ar (g/kg) Pressão de Vapor: proporção da pressão atmosférica devida unicamente ao vapor d’água. Umidade Relativa pode ser: UR (%)= Pv/Pvs x 100 ou UR(%)=UA/US onde UA é a umidade absoluta e US é a umidade de saturação para determinada temperatura. UR (%)= f(temperatura do ar) * ELEMENTOS CLIMÁTICOS RADIAÇÃO SOLAR Medida através de piranógrafo, piranômetro e heliógrafo. Intensidade expressa em W/m². * ELEMENTOS CLIMÁTICOS VENTO Medido através de anemômetro e anemógrafo. Medido em área desobstruída a uma altura de 10m. Quanto à direção, são agrupadas em até 16 categorias de acordo com a rosa-dos-ventos. * Trabalho Prático 1) Descrição geral: Observação dos Elementos Climáticos; 2) Objetivo: observar a variação dos elementos climáticos em diferentes configurações espaciais; 1) Ambiente exterior: fachada norte e fachada sul; 2) Ambiente exterior: pátio; 3) Ambiente interior (2 pontos): grande espaço permeável – hall; 4) Ambiente interior (2 pontos): sala vazia, sem ventilação, sala 107 A; 5) Ambiente interior (2 pontos): sala ocupada com ventilação– sala 12; * Trabalho Prático 3) Método: Medir na estação de levantamento a temperatura e a velocidade do ar; Registrar a estação de levantamento com base em fotografias; Descrever a estação de trabalho; Com base nos resultados dos elementos climáticos analisados e na observação do entorno construído e não construído procurar analisar as informações obtidas; * FATORES CLIMÁTICOS FATORES ASTRONÔMICOS RADIAÇÃO SOLAR A distribuição de luz solar de diversas latitudes é aspecto determinante das diversas zonas climáticas. * * FATORES CLIMÁTICOS FATORES ASTRONÔMICOS ROTAÇÃO TERRESTRE dias e noites ciclo de 24 horas radiação=f(altura solar, nebulosidade) variação diária dos elementos climáticos temperatura do ar=f(radiação, advecção, temperatura do solo) Força de Coriolis: é o deslizamento da camada limite entre a superfície terrestre e a atmosfera adjacente, por diferença de velocidade, resultando na situação de um vento soprando na direção oposta. Principalmente no Equador. Temperatura do ar Umidade relativa * FATORES CLIMÁTICOS FATORES ASTRONÔMICOS TRANSLAÇÃO TERRESTRE Estações do ano Ciclo de 365 dias Duração dos dias e noites Inclinação do eixo terrestre de 23,5º A máxima intensidade de radiação solar é perpendicular ao plano normal à direção da radiação. Devido à inclinação, a máxima intensidade varia entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio, determinando as variações climáticas sazonais. A radiação solar (f(altitude)) recebida em um ponto qualquer varia segundo: a lei do cosseno: estabelece que a intensidade de radiação incidente em uma superfície inclinada é igual à razão entre a intensidade normal e o cosseno do ângulo de incidência. - depleção atmosférica; - duração do dia. * FATORES CLIMÁTICOS FATORES DINÂMICOS SISTEMAS DE PRESSÃO As diferenças de temperatura, originadas por diferenças de radiação entre os pontos do globo, originam diferenciais de pressão devido à diferença de densidade do ar de acordo com respectivas temperaturas. * FATORES CLIMÁTICOS FATORES DINÂMICOS CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA A zona de baixa pressão equatoriana faz com que, para esta zona, convirjam ventos alísios. http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/chuvas/imagens/chuvas-2.jpg * FATORES CLIMÁTICOS FATORES DINÂMICOSMASSAS DE AR Classificam-se de acordo com suas regiões de origem em: continental, marítima, tropical, polar e ártica. Os limites entre as massas de ar são chamados frentes. - Frente Quente: quando uma massa de ar quente avança sobre uma fria. Inclinação suave (1º.C) - Frente Fria: quando uma massa de ar fria avança sobre uma quente. Inclinação suave (1º.C) - Frente Oclusa: quando a frente fria, que se desloca mais rapidamente, alcança a frente quente forçando a de ar frio ascender, dando origem a nebulosidade e precipitação. * FATORES CLIMÁTICOS http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sistema_frontal.jpg * FATORES CLIMÁTICOS FATORES ESTÁTICOS http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://2.bp.blogspot.com ALTITUDE aquecimento do ar = f(superfície) gradiente médio vertical=0.56º/100m * FATORES CLIMÁTICOS FATORES ESTÁTICOS LATITUDE - posição relativa do Sol - diferente quantidade de radiação - diferente incidência nos planos - diferente duração dos dias e noites * FATORES CLIMÁTICOS FATORES ESTÁTICOS REVESTIMENTO - ∆t ar aumenta próximo ao solo - defasagem de tmáxima entre o solo e o ar - vegetação amortece ∆t, diminui a quantidade de radiação incidente - altera a umidade do ar * FATORES CLIMÁTICOS FATORES ESTÁTICOS TOPOGRAFIA - quantidades de vento, chuva precipitação e radiação - movimentos convectivos distintos * FATORES CLIMÁTICOS FATORES ESTÁTICOS MASSAS D’ÁGUA - maritimidade e continentalidade - água: alto calor específico evaporação advecção e convecção temperatura constante - menor amplitude térmica do ar - direção das brisas * ESCALAS DE ESTUDO O ambiente climático é o resultado de processos físicos atuando em diferentes escalas espaciais e temporais. MACRO Maior influência dos fatores climáticos MESO Influência das atividades humanas MICRO Clima próximo do solo * CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA Região Climática Critérios Área da superfície da Terra sobre a qual os efeitos combinados de diversos fatores resultam num conjunto aproximadamente homogêneo. Dependem dos propósitos do estudo. Não existem dois lugares na Terra com exatamente o mesmo clima. Enfoque: Empírico Genético Aplicado * CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA O mapa mostra a classificação climática do Brasil segundo Köppen. * CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA * CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA * * FATORES QUE INTERFEREM EM MESO E MICRO ESCALA TOPOGRAFIA - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - temperatura ventilação convecção * FATORES QUE INTERFEREM EM MESO E MICRO ESCALA TOPOGRAFIA - - - - - - - - - - - - - - - - - - VERÃO INVERNO RADIAÇÃO INÉRCIA * FATORES QUE INTERFEREM EM MESO E MICRO ESCALA SUPERFÍCIES - - - - - - - - - - - - 43oC 38oC 32oC 35oC 52oC temp. ar = 42oC PEDRA GRAMA ASFALTO * FATORES QUE INTERFEREM EM MESO E MICRO ESCALA SUPERFÍCIES . . . . . . . . . . . . . . . . . DIA NOITE * ILHAS DE CALOR URBANO aquecimento diferenciado depende do coeficiente global de reflexão da superfície urbana; desigualdade mais significativa à noite; alta capacidade térmica da cidade; microclimas gerados pelos edifícios. Temperatura do ar * VENTOS -- - - - 100% 518m - 40% - - - - 100% 390m - 56% - - - - 100% 240m - 70% RELAÇÃO VELOCIDADE X ALTURA X SUPERFÍCIE Velocidade e direção Elemento climático específico ao microclima * VENTOS Princípios básicos para ventilação dinâmica * VENTOS Quando o vento incide sobre um volume, a maior parte dos planos possui pressão negativa. + Pressão - Pressão (Entrada) (Saída) + + - - * ZONA DE PRESSÃO NEGATIVA Função da forma e da altura do edifício (obstáculo) e sua implantação. * ZONA DE PRESSÃO NEGATIVA x x 2x 3x 3 1/4x 3x 5 1/4x 8 1/4x 11 1/2x 3 1/4x 4 1/4x 5 1/4x * ZONA DE PRESSÃO NEGATIVA * VEGETAÇÃO PRINCIPAIS VARIÁVEIS: Altura Permeabilidade Densidade Tipo (perene ou caduca) Formato Localização * VEGETAÇÃO Quantidade de radiação recebida pelas superfícies. Iluminação, temperatura ventilação ( ≠ temperatura) Direção e quantidade de movimentação de ar Ventilação trocas de calor (temperatura) AGE DIRETAMENTE NA: * VEGETAÇÃO 15 10 5 0 10 20 30 40 100 80 60 40 20 0 Distâncias (unidade: h) Vel. Relativa H * VEGETAÇÃO Ventos de inverno Ventos de verão * ORIENTAÇÃO AGE DIRETAMENTE NA: Incidência de vento Incidência de radiação solar * ORIENTAÇÃO ÓTIMA A partir de estudo de direções de ganhos solares máximos para os meses quentes e frios. RADIAÇÃO + TEMPERATURA TEMPERATURA SOL-AR Temperatura do ar exterior Radiação solar( onda curta) absorvida Trocas por radiação de onda longa (calor emitido pela parede) ORIENTAÇÃO * ORIENTAÇÃO Algumas vezes, a melhor orientação solar e a melhor orientação para ventos não coincidem. Embora em orientação perpendicular à direção do vento ocorra maior pressão, na posição de 45° ocorre maior sucção. * Pelotas, RS Latitude: 31°46’ Longitude: 52°21’ * *
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