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DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DAS PRÁTICAS DE SAÚDE E DE ENFERMAGEM

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DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DAS PRÁTICAS DE SAÚDE E DE 
ENFERMAGEM 
Enfermeiro Sena 
 
1. AS PRÁTICAS DE SAÚDE INSTINTIVAS 
 
 
Há 35 mil anos surgiu, na Europa, a espécie Homo sapiens sapiens, o homem atual. Herdou 
de seu antepassado direto, o Homo sapiens neanderthalensis o ato de sepultar os mortos 
com um certo cerimonial. É do Homo sapiens sapiens a autoria dos primeiros desenhos 
conhecidos e são dele as primeiras tentativas de se aliviar os sofrimentos físicos e 
emocionais. 
 
 
De uma forma instintiva, sem um raciocínio lógico, ingeriam ervas e mastigavam folhas, 
quando afligidos por dores abdominais. Também de forma instintiva procuravam aliviar as 
"dores" emocionais. Os desenhos das cavernas do Paleolítico Inferior, por muito tempo, 
intrigaram os arqueólogos. A arte não se destinava a agradar os sentidos, mas a aliviar 
sofrimentos. Encurralado nas cavernas para fugir do extermínio, devido a mudanças bruscas 
do clima e dos predadores, o homem temia a morte pela falta de alimentos. Minimizava este 
temor desenhando caçadas em que era bem sucedido, realizando, em fantasia, o desejo de 
todo o grupo. Acredita-se que o desenhista desempenhava um papel fundamental, 
defendendo a existência da comunidade de sua competência. 
 
 
Caracteriza a prática do cuidar nos grupos nômades primitivos, tendo como pano-de-fundo 
as concepções evolucionista e teológica. Neste período as práticas de saúde, propriamente 
ditas, num primeiro estágio da civilização, consistiam em ações que garantiam ao homem a 
manutenção da sua sobrevivência estando na sua origem, associadas ao trabalho feminino. 
Com o evoluir dos tempos, constatando que o conhecimento dos meios de cura resultavam 
em poder, o homem, aliando este conhecimento ao misticismo, fortaleceu tal poder e 
apoderou-se dele. Observa-se que a Enfermagem está em sua natureza intimamente 
relacionada ao cuidar das sociedades primitivas. 
 
 
2. AS PRÁTICAS DE SAÚDE MÁGICO-SACERDOTAIS 
 
 
Aborda a relação mística entre as práticas religiosas e as práticas de saúde primitivas 
desenvolvidas pelos sacerdotes nos templos. Este período corresponde à fase de empirismo, 
verificada antes do surgimento da especulação filosófica que ocorre por volta do século V 
a.C. Essa prática permanece por muitos séculos desenvolvida nos templos que, a princípio, 
foram simultaneamente santuários e escolas, onde os conceitos primitivos de saúde eram 
ensinados. Posteriormente, desenvolveram-se escolas específicas para o ensino da arte de 
curar no sul da Itália e na Sicília, propagando-se pelos grandes centros do comércio, nas ilhas 
e cidades da costa. Naquelas escolas pré-hipocráticas, eram variadas as concepções acerca 
do funcionamento do corpo humano, seus distúrbios e doenças, concepções essas que, por 
muito tempo, marcaram a fase empírica da evolução dos conhecimentos em saúde. O ensino 
era vinculado à orientação da filosofia e das artes e os estudantes viviam em estreita ligação 
com seus mestres, formando as famílias, as quais serviam de referência para mais tarde se 
organizarem em castas. Quanto à Enfermagem, as únicas referências concernentes à época 
em questão estão relacionadas com a prática domiciliar de partos e a atuação pouco clara de 
mulheres de classe social elevada que dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes. 
 
 
A percepção de que todos os seres nascem, crescem e morrem, marcou profundamente o 
homem. Se, por um lado, o distinguiu das demais espécies, por outro, colocou-o frente a uma 
verdade inegável. Desenvolveu teorias pelas quais esperava não um fim próximo e inevitável, 
mas a vida eterna. Estabeleceu a existência de um outro mundo e povoou-o com seres 
semelhantes a si, porém mais poderosos: os deuses. O cenário estava pronto para o 
surgimento da primeira teoria sobre as doenças, a religiosa. 
 
 
De acordo com esta teoria, os deuses eram responsáveis pela morte. A causa das doenças 
estava na sua vontade e a cura também. A enfermidade seria sanada no momento em se 
agisse sobre sua causa, ou seja, se modificasse a vontade da divindade. Portanto, somente 
poderia ser "médico" aquele que conhecesse métodos destinados a este fim: os mágicos, os 
feiticeiros e os sacerdotes. 
 
 
O tratamento consistia em aplacar os deuses, afastando os maus espíritos por meio de 
sacrifícios. Usavam-se massagens, banhos, purgativos, substâncias provocadoras de 
náuseas. Mais tarde, os sacerdotes adquiriram conhecimentos sobre plantas medicinais e 
passaram a ensinar, delegando funções de enfermeiros e farmacêuticos a seus aprendizes. 
 
 
A trepanação (abertura do crânio) foi a primeira técnica cirúrgica utilizada. Era feita com 
pedras pontiagudas e destinadas a espantar espíritos demoníacos. O uso de ervas como 
elementos curativos deu início a medicina experimental. Eram utilizadas plantas com o 
formato do órgão supostamente afetado. 
 
 
Na BABILÔNIA, a prática da medicina começou no mercado. Pode-se dizer que o mercado 
foi o hospital daquela época. Segundo HERÓDOTO, o grande historiador de Halicarnassus 
(Livro I-197): “Os doentes eram conduzidos ao mercado, porque não existiam médicos. Os 
que passavam pelo doente interpelavam-no com o intuito de verificar se eles próprios tinham 
sofrido o mesmo mal ou sabiam de outros que tivessem tido. Podiam assim propor o 
tratamento que lhes fora eficaz ou eficaz na cura de pessoas de suas relações. E não era 
permitido passar pelo doente em silêncio. Todos deviam indagar a causa da sua moléstia.” 
 
 
Não é verídica a primeira asserção de HERÓDOTO negando a existência de médicos 
naqueles tempos primitivos, nem é exata a afirmativa que gozavam os sacerdotes das duas 
grandes ordens dos salmistas e mágicos e dos profetas ou adivinhadores. Mas no último 
período da história assírio-babilônico começaram a tomar corpo os estudos médicos. 
Versaram principalmente sobre preparados vegetais e minerais sobre antídotos contra 
venenos de serpente e escorpiões e sobre tratamentos diversos em que o “encantamento” 
era tido em grande conta. A profissão médica foi, consequentemente, estabelecida naquela 
região do globo. Segundo GARRISSON (Código Hammurabi – 2.250 A.C.), a remuneração 
dos médicos estaria mesmo cuidadosamente regulamentada por lei, em certa época daquela 
civilização. A abertura de um abcesso no olho com lanceta de bronze, por exemplo, custava 
10 “shekels” de prata para os ricos, 2 a 5 para os pobres. Se o paciente falecia ou perdia o 
órgão visual era o operador severamente castigado: tinha sua mão cortada, no caso do cliente 
rico e, no caso de um escravo, era obrigado a dar-lhe substituto quando morria ou metade do 
valor da operação, ocorrendo a inutilização do olho Os médicos assírio-babilônicos 
exerceram sua atividade até no Egito, onde eram chamados para consulta. Existiam 
especialistas e a remuneração era farta. Conhecem-se os nomes de alguns entre os que 
exerceram a profissão no primeiro milenário antes de Jesus Cristo (BRASIL, 1965). 
 
 
Textos médicos ou para médicos dos tempos assírio-babilônicos, os mais remotos da história 
da medicina, oferecem documentos sobre a atividade médica na Mesopotânia, desde três mil 
anos antes da era cristã. Consistem de peças de argila sobre os quais foram traçados, com 
estilete, sinais cuneiformes da escritura assíria. A maior parte, conservada no Museu 
Britânico, é oriunda da biblioteca do palácio de NINIVE e foi reunida pelo rei ASSUBANIPAL 
(668-625 A.C.). Missões americanas e alemãs encontraram grande número desses preciosos 
documentos. Mais de um milhar dessas peças completas ou fragmentadas descrevem casos 
clínicos e terapêuticos ou estabelecem prognósticos. Encontram-se prescrições,formulários 
e até tratados, compostos de várias peças. Algumas datam de dois mil anos antes da nossa 
era. Receitas simples ou mais complexas indicam sobretudo a purificação por meios físicos 
e o encantamento (BRASIL, 1965). 
 
 
Na GRÉCIA, a instituição hospitalar encontra suas raízes nos tempos devotados ao culto de 
Esculápio, Filho de Apolo e da ninfa Coronis. Esculápio (nome latino de Asclépio – o deus 
grego da medicina), tornou-se tão hábil na arte de curar, aprendida com o centauro Chiron, 
que foi acusado, por Plutão, como responsável pela redução do número de espíritos. Zeus 
destruiu-o com um raio, temendo que Esculápio tornasse os homens imortais. Surgiram então 
os templos dedicados à sua memória – Asclepéia. Entre estes templos tornaram-se mais 
famosos os de Cós, Epidaurus, Cnidus e Pergamus (BRASIL, 1965). 
 
 
3. AS PRÁTICAS DE SAÚDE NO ALVORECER DA CIÊNCIA 
 
 
Relaciona a evolução das práticas de saúde ao surgimento da filosofia e ao progresso da 
ciência, quando estas então se baseavam nas relações de causa e efeito. Inicia-se no século 
V a.C., estendendo-se até os primeiros séculos da Era Cristã. 
 
 
A prática de saúde, antes mística e sacerdotal, passa agora a ser um produto desta nova 
fase, baseando-se essencialmente na experiência, no conhecimento da natureza, no 
raciocínio lógico - que desencadeia uma relação de causa e efeito para as doenças e na 
especulação filosófica, baseada na investigação livre e na observação dos fenômenos, 
limitada, entretanto, pela ausência quase total de conhecimentos anatomofisiológicos. Essa 
prática individualista volta-se para o homem e suas relações com a natureza e suas leis 
imutáveis. Este período é considerado pela Medicina grega como período hipocrático, 
destacando a figura de Hipócrates que como já foi demonstrado no relato histórico, propôs 
uma nova concepção em saúde, dissociando a arte de curar dos preceitos místicos e 
sacerdotais, através da utilização do método indutivo, da inspeção e da observação. Não há 
caracterização nítida da prática de Enfermagem nesta época. 
 
 
A história da medicina grega pode ser sistematizada em três períodos: anterior a Hipócrates, 
hipocrático e aristotélico. Com Hipócrates (46-370 A.C) a medicina grega passou a tomar 
orientação científica e ética. Além do seu gênio, o pai da medicina teve, a seu favor, 
excepcionais condições de ambiente pois foram seus contemporâneos grandes figuras da 
história da civilização como Sócrates, Platão, Eurípedes, Heródoto, etc. Na vultosa e preciosa 
obra científica (53 escritos, em 72 livros) que de suas mãos saiu, Hipócrates, descendente 
de uma família de esculápios, cuja profissão aprendeu, com seu pai e em Atenas, adquirindo, 
ainda, larga experiência em suas viagens pela Trácia, Tessália, Macedônia, Egito, Líbia, etc., 
abandonou os antigos processos de cura miraculosa, assentando sobre o método indutivo, a 
inspeção e a observação, as bases da medicina atual, de que foi o fundador. Criou a patologia 
humoral, pois, para ele, as moléstias provinham do desequilíbrio dos fluídos do organismo: 
sangue, bilis amarela, bilis negra (BRASIL, 1965). 
 
 
4. AS PRÁTICAS DE SAÚDE MONÁSTICO-MEDIEVAIS 
 
 
Focaliza a influência dos fatores socioeconômicos e políticos do medievo e da sociedade 
feudal nas práticas de saúde e as relações destas com o cristianismo. Esta época 
corresponde ao aparecimento da Enfermagem como prática leiga, desenvolvida por religiosos 
e abrange o período medieval compreendido entre os séculos V e XIII. Foi um período que 
deixou como legado uma série de valores que, com o passar dos tempos, foram aos poucos 
legitimados e aceitos pela sociedade como características inerentes à Enfermagem. A 
abnegação, o espírito de serviço, a obediência e outros atributos que dão à Enfermagem, não 
uma conotação de prática profissional, mas de sacerdócio. 
 
 
5. AS PRÁTICAS DE SAÚDE PÓS-MONÁSTICAS. 
 
 
Evidencia a evolução das práticas de saúde e, em especial, da prática de Enfermagem no 
contexto dos movimentos Renascentistas e da Reforma Protestante. Corresponde ao período 
que vai do final do século XIII ao início do século XVI. A retomada da ciência, o progresso 
social e intelectual da Renascença e a evolução das universidades não constituíram fator de 
crescimento para a Enfermagem. 
 
 
Enclausurada nos hospitais religiosos, permaneceu empírica e desarticulada durante muito 
tempo, vindo desagregar-se ainda mais a partir dos movimentos de Reforma Religiosa e das 
conturbações da Santa Inquisição. O hospital, já negligenciado, passa a ser um insalubre 
depósito de doentes, onde homens, mulheres e crianças coabitam as mesmas dependências, 
amontoados em leitos coletivos. Sob exploração deliberada, o serviço doméstico - pela queda 
dos padrões morais que o sustentava- tornou-se indigno e sem atrativos para as mulheres de 
casta social elevada Esta fase tempestuosa, que significou uma grave crise para a 
Enfermagem, permanece por muito tempo e apenas no limiar da revolução capitalista é que 
alguns movimentos reformadores, que partiram principalmente de iniciativas religiosas e 
sociais, tentam melhorar as condições do pessoal a serviço dos hospitais. 
 
 
6. AS PRÁTICAS DE SAÚDE NO MUNDO MODERNO. 
 
 
Analisa as práticas de saúde e, em especial, a de Enfermagem, sob a ótica do sistema 
político-econômico da sociedade capitalista. Ressalta o surgimento da Enfermagem como 
prática profissional institucionalizada. Esta análise inicia-se com a Revolução Industrial no 
século XVI e culmina com o surgimento da Enfermagem moderna na Inglaterra, no século 
XIX. 
 
 
7. A EVOLUÇÃO DA MEDICINA E SUA ARTICULAÇÃO COM A ESFERA PRODUTIVA. 
 
 
O avanço da Medicina vem favorecer a reorganização dos hospitais. É na reorganização da 
Instituição Hospitalar e no posicionamento do médico como principal responsável por esta 
reordenação, que vamos encontrar as raízes do processo de disciplinarização e seus reflexos 
na Enfermagem, ao ressurgir da fase sombria em que esteve submersa até então. A evolução 
crescente dos hospitais não melhorou, entretanto, suas condições de salubridade. Diz-se 
mesmo que foi a época em que estiveram sob piores condições, devido principalmente à 
predominância de doenças infecto-contagiosas e à falta de pessoas preparadas para cuidar 
dos doentes. Os ricos continuavam a ser tratados em suas próprias casas, enquanto os 
pobres, além de não terem esta alternativa, tornavam-se objeto de instrução e experiências 
que resultariam num maior conhecimento sobre as doenças em benefício da classe abastada. 
 
 
É neste cenário que a Enfermagem passa a atuar, quando Florence Nightingale é convidada 
pelo Ministro da Guerra da Inglaterra para trabalhar junto aos soldados feridos em combate 
na Guerra da Criméia. 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
 
ABEN/PE. História da Enfermagem. Disponível em 
http://www.abenpe.com.br/diversos/hist_enfermagem.pdf. Acesso em 20 fev 2013 às 10:00 
horas. 
 
 
A Medicina antiga - A evolução da medicina: da pré-história ao Egito antigo. Disponível em 
http://amedicinaantiga.blogspot.com.br/2008/09/evoluo-da-medicina-da-pr-histria-ao.html. 
Acesso em 20 fev 2013 às 10:05 horas. 
 
 
BRASIL, Ministério da Saúde. História e evolução dos hospitais. Divisão de organização 
hospitalar. Rio de Janeiro: Reedição, 1965. Disponível em 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd04_08.pdf. Acesso em 20 fev 2013 às 10:00 
horas. 
 
 
MARQUES, Antônio Lourenço. Medicina na beira interior da pré-história ao século XXI. 
Caderno de Cultura. Publicação não periódica. N° 20 Ed. Semedo - Sociedade Tipográfica 
Ltda: CasteloBranco - Portugal: 2006. Disponível em 
http://www.historiadamedicina.ubi.pt/cadernos_medicina/vol.XX.pdf. Acesso em 20 fev 2013 
às 10:10 horas. 
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