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�PAGE \* MERGEFORMAT�12� UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA PAULO JÚNIOR CORRÊA DA SILVA RELATÓRIO II: PREPARAÇÃO METALOGRÁFICA E MICROESTRUTURA SÃO LEOPOLDO 2016� � SUMÁRIO 31 INTRODUÇÃO � 31.1 Objetivos � 31.1.1 Objetivo Geral � 42 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICa � 53 MATERIAIS E MÉTODOS UTILIZADOS � 84 RESULTADOS � 105 discussões � 116 conclusão � 12REFERÊNCIAS � � � 1 INTRODUÇÃO Este relatório apresenta os procedimentos finais de preparação de amostras metálicas e análise microscópica de aços, o que possibilitará a verificação dos tipos e dos níveis de inclusões, as fases presentes no material, o sistema empregado na amostra além de permitir a visualização do arranjo, dimensões e formato dos diversos grãos dos quais é constituído. O estudo da microestrutura dos metais e a utilização das técnicas de preparo e ataque adequados nos evidenciarão a formação morfológica do sistema, proporção e disposição das fases, em função da composição e do tratamento térmico aplicado em sua fabricação. 1.1 Objetivos 1.1.1 Objetivo Geral Expor através da analise microestrutural do aço, a morfologia e a disposição de seus constituintes, e assim determinar o tipo de liga o qual é composto o material, o seu processo de fabricação, tratamento térmico, e qualquer outra situação que o material possa ter sido submetido. O processo de ensaio metalográfico é de grande valia, pois através de tal método se pode obter diversas informações sobre a textura e composição dos metais, que são fatores determinantes para as propriedades mecânicas de um material, desta forma, viabiliza definir se um material é dúctil, quebradiço, tenaz, duro, maleável, etc. 1.1.2 Objetivos Específicos concluir o processo de preparação das amostras (polimento); avaliar as inclusões e sujidades das amostras sem ataque metalográfico; revelar a microestrutura através do ataque metalográfico; analisar a microestrutura dos aços, identificando o sentido das secções e o tipo de tratamento térmico das respectivas amostras. � 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICa Para Colpaert (2008), a metalografia microscópica (ou micrografia dos metais) estuda os produtos metalúrgicos, com auxílio do microscópio, visando à determinação de seus constituintes e de sua textura, pondo assim em evidência os diversos grãos de que é formado. Convém esclarecer que os metais, de um modo geral, são agregados cristalinos cujos cristais (perfeitamente justapostos e unidos) tanto podem ser quimicamente idênticos, como de composição química diferente. Esses cristais chamam-se geralmente grãos em virtude de sua conformação, mas quando apresentam formas ou aspectos particulares, podem chamar-se nódulos, veias, glóbulos, etc. Segundo CHIAVERINI (2008), as propriedades dos aços dependem, em princípio, da sua estrutura. Os tratamentos térmicos modificam, em maior ou menor escala, a estrutura dos aços resultando em conseqüência na alteração mais ou menos pronunciada, de suas propriedades. � 3 MATERIAIS E MÉTODOS UTILIZADOS 3.1 MATERIAIS Corpo de prova: quatro amostras de aço SAE 1045; Lixadeira politriz; Pasta diamantada; Reagente químico (Nital) 2ml HNO3 + 98ml Álcool Etílico; Microscópio. 3.2 MÉTODOS Passo 1 – Polimento Operação pós lixamento que permite um acabamento superficial polido, removendo os danos causados pelas etapas anteriores. Para isto é utilizado o agente abrasivo pasta de diamante que confere rápida remoção de material, e uma ótima planicidade. Este processo é efetuado em uma politriz que rotaciona um feltro diamantado, as amostras devem ser pressionadas contra a politriz manualmente com força variável girando no sentido inverso ao feltro, esta etapa deve ser feita repetidas vezes até que se chegue a um resultado que será de bom espelhamento do material e sem nenhum risco. Passo 2 – Avaliação Sem Ataque Metalográfico A avaliação sem ataque metalográfico é feita para verificar os tipos de inclusões e sujidades presentes no material, é importante certificar-se de que a amostra esta sendo analisada no sentido longitudinal, o qual se pode obter uma análise fiel das inclusões, a tabela estabelecida pela norma NBR 9208 pode ser comparada com a imagem visualizada no microscópio para saber o nível e o tipo de inclusão. Passo 3 - Ataque Químico Tem por objetivo viabilizar a identificação dos contornos de grãos e a visualização das diferentes fases na microestrutura. A superfície das amostras, quando atacada por agentes específicos proporciona uma corrosão, gerando uma textura que alterna entre áreas mais altas que refratam mais luz e tem uma imagem clara, as partes mais baixas refratam menos luz e tem uma visualização mais escurecida. Para executar o ataque é colocada uma quantidade suficiente de Nital em um recipiente para mergulhar as amostras, assim que a superfície do material tornarse opaca, se utiliza Álcool para inibir a reação. Após o ataque as amostras devem ser levadas para secagem, em geral isto é feito com canhão de ar quente. Passo 4 – Análise microscópica Na execução da análise microscópica, as amostras foram posicionadas precisamente paralelas à base, assim, com uma ampliação de 100x da imagem já foi possível visualizar a superfície contrastada. Com auxílio dos diagramas disponibilizados em aula é possível determinar as soluções constituintes de cada aço. � 4 RESULTADOS Resultados colhidos com base na análise óptica de cada amostra de aço 1045, e para análise de inclusões comparados com tabela regulada pela norma NBR/ 9208. Todas as figuras estão ampliadas em 100x. Figura 01: Micrografia amostra 1 de Aço 1045 Recozido secção longitudinal. Figura 02: Micrografia amostra 2 de Aço 1045 Normalizado secção transversal. Figura 03: Micrografia amostra 3 de Aço 1045 normalizado secção longitudinal. Figura 04: Micrografia amostra 4 de Aço 1045 recozido secção transversal. � 5 discussões Nas micrografias de Aço SAE 1045 recozido, notou-se a presença de inclusões de tipo D (óxido globular) série 2 fina. Estão visíveis na ampliação aa fases de ferrita e perlita, a granulometria é elevada em relação as amostras normalizadas, devido a condição de resfriamento mais lenta, o que permite mais tempo de crescimento ao grão. As micrografias de Aço SAE 1045 normalizadas apresentaram inclusões do tipo D (óxido globular) série 3 fina. Estão presentes as fases ferrita e perlita, com os grãos mais refinados. Conforme visto em aula, é definido que os metais submetidos a tratamentos térmicos de recozimento e normalização tem suas propriedades impactadas diretamente. Os metais recozidos possuem baixa dureza e resistência mecânica, elevada ductilidade, melhor usinabilidade e conformabilidade. Metais normalizados tem perlita mais refinada, ductilidade menor que recozido, dureza e resistência maiores � 6 conclusão Deste modo, com base nos materiais apresentados, do estudo das amostras e das discussões em laboratório, pode-se concluir, principalmente que os ensaios metalográficos, permitem uma avaliação abrangente da microestrutura dos aços, quando preparados, cautelosamente, e com uma interpretação correta, levando em consideração os estudos já feitos, pode de se ter uma análise muito importante da qualidade do material e de suas propriedades antes de sua aplicação, o que assegura confiabilidade aos processos aos quais será submetido. Esta avaliação se torna um tanto complexa, levando em conta as inúmeras possibilidades de formação morfológica, de textura e estruturação, porém ao mesmo tempo necessária, pois, a metalografia nos evidencia fatores de fato relevantes de um metal. � REFERÊNCIAS
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