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FICHAMENTO ARTIGOS SOBRE IDOSOS SAUDÁVEIS
ARTIGO 1
TÍTULO: Effects of resistance training of moderate intensity on heart rate
variability, body composition, and muscle strength in healthy
elderly women
REVISTA: Journal of Sport and Health Science
AUTORES: Bruno Bavaresco Gambassi et al.
ANO: 2016
OBJETIVO: verificar se a prática de exercícios resistidos de intensidade moderada por 12 semanas poderia contribuir para o aumento da variabilidade da frequência cardíaca, força muscular e melhorar a composição corporal de idosas saudáveis.
METODOLOGIA: 26 mulheres de 60 anos ou mais foram selecionadas com glicose e pressão arterial em níveis normais, os critérios de exclusão foram: prática regular de AF, problemas musculo-esqueléticos, qualquer doença crônica degenerativa ou tomar qualquer medicamento. Foi medido peso, altura, composição corporal (bioimpedância) dinamômetro para mensurar força além de ter sido monitorada a variabilidade da frequência cardíaca. As mulheres foram divididas em 2 grupos: GT, com 13 mulheres, praticaram 2 vezes por semana, 3 séries de 15 por 2 semanas e 3x8 por 10 semanas, sendo 3 segundos de contração concêntrica, 3 segundos de excêntrica, e 2 minutos de intervalo entre as séries, totalizando 12 semanas, o outro grupo foi CG: 13 mulheres, nenhuma prática. (RM foi utilizado para determinar carga máxima). Os exercícios foram: leg press 180, remada sentado, leg curl (flexora), supino, maquina abdutora, tríceps polia, maquina adutora, rosca direta, alternados por segmento.
RESULTADOS: Não houve diferença significativa dos resultados pré e pós entre os participantes do CG. Os participantes do GT apresentaram ganhos em massa magra (pré e pós e diferença entre os grupos), perda de massa gorda, ganho significativo de força de MMI e MMS entre grupo e pré e pós. – GT apresentou valores significativamente maiores na variabilidade da frequência cardíaca pré e pós.
CONCLUSÃO: Melhoras significativas na variabilidade da FC, força e composição corporal após 12 semanas de treino em mulheres idosas saudáveis foram notadas, o treinamento de força para idosas saudáveis pode promover as supracitadas melhoras. O estudo sugere que o protocolo adotado pode prevenir morbidades cardiovasculares e mortalidade em idosas.
JUSTIFICATIVA: O crescente número de idosos com problemas cardíacos por sedentarismo além de problemas como sobrepeso e sarcopenia precisa de encontrar meios eficazes para enfrentar o problema, o estudo buscou encontrar soluções possíveis para minimizar os impactos do envelhecimento.
ARTIGO 2
TÍTULO: High-Intensity Strength Training in Nonagenarians: Effects on Skeletal Muscle
REVISTA: the journal of the american medical association
AUTORES: Maria A. Fiatarone et al.
ANO: 1990
OBJETIVO: determinar a viabilidade e as consequências fisiológicas do treinamento de resistência de força em alta intensidade em idosos frágeis. 
METODOLOGIA: 10 idosos voluntários, sendo 6 mulheres e 4 homens, 90±1 anos, que não possuíam nenhuma doença que pudesse interferir no protocolo, capazes de seguir simples comandos. Foram avaliados o peso, altura, dobras cutâneas, composição corporal. Os participantes tiveram suas dietas controladas. Foi mensurada a força do quadríceps femoral, mobilidade funcional, além de tomografia computadorizada localizada. O protocolo de 8 semanas foi uma adaptação dos princípios progressivos de reabilitação do treinamento resistido de força, aplicando as contrações concêntrica e excêntrica. A partir da RM previamente realizado, foi determinada na primeira semana uma carga de 50%, onde realizaram 3x8, de 1 a 2 minutos de pausa entre as séries, 3 vezes na semana. A partir da segunda semana a carga foi elevada para 80% do RM. O RM foi medido novamente a cada 2 semanas. Todas as variáveis fisiológicas foram avaliadas no final e uma semana após o treino.
RESULTADOS: 9 de 10 indivíduos concluíram o treinamento. Não houveram complicações cardíacas e a pressão arterial variou pouco durante as sessões. Eles concluíram as seções com média de 79,5% de sua RM. O ganho de força foi significativo nos indivíduos: 174% ±31% (167% ±28% na direita e 180% ±33% na esquerda, P<.0001). O peso absoluto foi de 8,02 ±1,0 kg para 20,6 ±2,4 kg com a perna direita e 7,6 ±1,3 kg para 19,3 ± 2,2 kg com a perna esquerda. E resposta ao treinamento não variou de homens para mulheres. Houve também o aumento da área muscular em 5 dos 7 indivíduos que fizeram a tomografia computadorizada, não havendo correlação entre a TC e o ganho de força dos indivíduos. Não houve mudanças nas dobras cutâneas. Após 4 semanas do termino do programa, houve uma perda de 32% na força máxima dos indivíduos, os quais deixaram de treinar.
CONCLUSÃO: O treinamento resistido de força pode provocar melhoras significativas no ganho de força de idosos sedentários. O estudo demonstrou que o treinamento resistido de força em altas intensidades é viável e associado a ganhos significativos de força e hipertrofia nos indivíduos. No entanto é necessário continuar o treinamento para manutenção dos ganhos e melhoras funcionais.
JUSTIFICATIVA: A fraqueza muscular em idosos frágeis é um fenômeno multifatorial que tem sido ligado a quedas e baixa mobilidade nessa população, então se fez necessário entender as reações fisiológicas do treinamento resistido de força em idosos e suas implicações. 
ARTIGO 3
TÍTULO: Muscle hypertrophy response to resistance training in older women
REVISTA: The American Physiological Society
AUTORES: Susan L. Charette,
ANO: 1991
OBJETIVO: Verificar a resposta hipertrófica muscular ao treinamento resistido de força em mulheres idosas.
METODOLOGIA: 27 mulheres sedentárias, com idade entre 64 e 86 anos, as quais não apresentavam doenças que pudessem interferir no protocolo do programa de treinamento de força moderado. Elas foram submetidas a um protocolo de 1RM, assim como esforço submáximo na bicicleta ergométrica. Os exercícios executados foram: leg press, leg flexion,leg extension, hip abduction,hip adduction, hip flexion e hip extension. Os indivíduos foram divididos em 2 grupos: controle(CG) com 9 participantes e treinamento (GT) com 18. GT treinou por 12 semanas ,3 vezes por semana. As cargas foram de 65% nas 5 primeiras semanas, 70% nas 5 subsequentes e 75% nas 3 ultimas ( porcentagem relativa ao valor de RM). O RM foi reajustado após 3 e 8 semanas. Foi feita biopsia no vasto lateral da perna não dominante.
RESULTADOS: 5 não concluíram o estudo, finalizando 14 GT e 8 CG. GT apresentou ganhos significativos na força para todos exercícios. GT apresentou um aumento de 20.1±6,8% nas fibras do tipo II, não apresentando diferença significativa em fibras do tipo I.
CONCLUSÃO: O treinamento progressivo com pesos pode produzir mudanças significativas na força e número de fibras do tipo II em idosas, demonstrando que esta população é capaz de produzir hipertrofia.
JUSTIFICATIVA: O estudo se justificou pela demanda de época em que pouco se sabia sobre as respostas fisiológicas do exercício resistido com pesos em mulheres idosas, procurando verificar as respostas tanto neurais quanto estruturais.
ARTIGO 4
TÍTULO: Strength conditioning in older men: skeletal muscle hypertrophy and improved function
REVISTA: The American Physiological Society
AUTORES: Frontera W, Merideth C, O’Reilly K, Knuttgen H, Evans W.
ANO: 1988
OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo determinar como um treino padrão de um programa de reabilitação para a melhora da força pode afetar a massa total e tamanho das fibras musculares e a taxa de transformação da actomiosina em todo o corpo. 
METODOLOGIA: 12 idosos sedentários com idade entre 60 e 72 anos. Os voluntários foram submetidos a testes de 1RM e executaram seu treinamento a 80%. O treinamento de 12 semanas, sendo 3 vezes em cada uma, consistiu no treinamento de 3x8 de exercícios extensores e flexores do joelho. Cada repetição deveria ter de 6 a 9 segundos, com pausa de 10 segundos entre as repetições e 2 minutos entre as séries. A força dos flexores e extensores dojoelho foi mensurada através de um dinamômetro isocinético antes do treinamento, 6 e 12 semanas depois. Também foi realizada tomografia computadorizada (TC) nas coxas, que coincide com o local da biópsia. Foi realizada contagem das fibras do tipo I e II. A urina foi coletada durante 2 dias no período de avaliações. (Urinary 3-methyl-L-histidine (3-MeH) e creatinina).
RESULTADOS: houve um aumento de força de 116.7% nos extensores do joelho direito (RE), 107.4% nos extensores do joelho esquerdo(LE), e 226.7% nos flexores direito e esquerdo (RF e LF). O ganho de força por treino de treino foi de 3.4% (RE), 3.2% (LE), 6.7% (RF), e 6.2% (LF). Houve também aumento significativo de força com o dinamômetro isocinético. A TC aponta para um aumento significativo a partir da 6ª semana e também na 12ª. A análise da biópsia revelou aumento significativo no número de fibras do tipo I e II, permanecendo inalterada a proporção das fibras. O exame de urina teve como resultados a excreção de 3-MeH aumentou de 39% de 2.73 + 0.19 para 3.55 + 0.37 prnol. kg-‘dia com treinamento (P < 0.05).
CONCLUSÃO: Um programa de treinamento vigoroso, similar as técnicas padrões de reabilitação causam ganhos notáveis no ganho de força em homens idosos, o treinamento pode levar a hipertrofia, devido ao aumento do tamanho das fibras do tipo I e II. A hipertrofia muscular foi acompanhada de um aumento na taxa proteica da actomiosina
Esses resultados mostram a capacidade de ganho de massa muscular é mantida em idosos e que o aumento da força é causado por parte pela hipertrofia
JUSTIFICATIVA: Este é o primeiro estudo que verificou a influência do treinamento de resistência de força em idosos, aonde os autores quiseram verificar os ganhos hipertróficos do mesmo.
ARTIGO 5
TÍTULO: Functional-Task Exercise Versus Resistance Strength Exercise to Improve Daily Function in Older Women: A Randomized, Controlled Trial
REVISTA: American Geriatrics Society
AUTORES: Paul L. de Vreede et al
ANO: 2005
OBJETIVO: Determinar se há diferença entre exercícios funcionais e um programa de resistência de força na habilidade em realizar tarefas diárias em idosos saudáveis.
METODOLOGIA: 98 mulheres saudáveis com 70 anos ou mais foram sorteadas entre 3 grupos: grupo funcional (FG) com 33 pessoas, o grupo de resistência (RG), com 34 pessoas e o grupo controle(CG), com 31 pessoas. Eles realizaram 3 sessões por semana durante 12 semanas. Foi realizado o teste multifuncional para medir a performance (Assessment 
of Daily Activity Performance (ADAP)), força isométrica dos extensores do joelho (IKES), pressão palmar, flexão isométrica de cotovelo (IEFS), e força de extensão de perna. Foi medido no começo, no fim (após 3 meses) e após 9 meses do treinamento.
RESULTADOS: O resultado do teste (ADAP) do grupo funcional aumento significativamente maior que o grupo de resistência e controle. O resultado do grupo de treinamento de Resistencia não mudou significativamente comparado com o grupo controle. Em contraste, IKES e IEFS aumentaram significativamente no grupo resistência comparado com o grupo funcional e grupo controle. Seis meses depois do fim do treinamento a pontuação de ADAP foi mantida apenas no grupo funcional.
CONCLUSÃO: Exercícios funcionais são mais eficientes que exercícios de resistência em melhorar a capacidade de realizar tarefas diárias em idosas saudáveis e podem ter um papel importante em ajuda-las a ter um estilo de vida mais independente.
JUSTIFICATIVA: Esse estudo visa descobrir e eficiência de diferentes tipos de treinamentos e a maneira como podem refletir no cotidiano de mulheres idosas.
FICHAMENTO ARTIGOS SOBRE HIPERTESÃO
ARTIGO 1
TÍTULO: Reduction Of Arterial Pressure And Double Product At Rest After Resistance Exercise Training In Elderly Hypertensive Women
REVISTA: Sociedade Brasileira de Cardiologia / Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 91
AUTORES: Denize Faria Terra, Márcio Rabelo Mota, Heloísa Thomaz Rabelo, Lídia M. Aguiar Bezerra, Ricardo Moreno Lima, André Garcia Ribeiro, Pedro Henrique Vinhal, Raphael M. Ritti Dias, Francisco Martins da Silva
ANO: 2008
OBJETIVO: Verificar os efeitos do Treinamento Resistido (TR) sobre a pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP) de repouso, em idosas hipertensas controladas.
METODOLOGIA: 
A amostra foi composta por 52 idosas hipertensas, controladas com medicação, das quais 23 compuseram o grupo Treinamento Resistido (GTR) e 29 o grupo controle (GC). Foram mensuradas as variáveis hemodinâmicas PAS, PAD, PAM, FC e o DP, em repouso antes e após 12 semanas de TR;
Teste de 1 RM para determinar a carga de treinamento, que variou de 60% a 80% de 1 RM;
Foi realizada uma semana de adaptação, posteriormente seguiu o protocolo de TR, composto por 12 semanas com frequência de 3 vezes semanais em dias alternados;
O método utilizado foi o alternado por segmento corporal, composto por 3 séries de 12, 10 e 8 repetições, com pausas de 60” a 90”;
RESULTADOS: Por diversos motivos houve evasão da amostra em ambos os grupos, terminando o estudo com 20 no GTR e 26 no GC. Após a intervenção com o TR, foram encontradas diferenças significativas (repouso) para as variáveis PAS, PAM e DP, porém não foram encontradas diferenças significativas FC e PAD. 
CONCLUSÃO: O TR de forma crônica mostrou-se eficaz em reduzir os valores de repouso das variáveis PAS, PAM e o DP de idosas hipertensas que tomavam medicamentos para esse controle. Essa diminuição é extremamente importante, pois ajuda a diminuir a incidência de infarto agudo do miocárdio e doenças coronarianas, dessa forma o TR pode ser utilizado como “terapia não medicamentosa”.
JUSTIFICATIVA: O artigo foi escolhido devido a variável DP, que os pesquisadores incluíram no estudo. Comumente encontramos estudo apenas com as variáveis FC e PA, porém estas duas variáveis isoladas não nos oferecem parâmetros seguros para a prescrição de atividades, logo estudos com a variável DP, em outros grupos e modalidades, são de extrema importância, para verificar como esta irá comportar.
ARTIGO 2
TÍTULO: Influência da Ordem de Execução de Exercícios Resistidos na Hipotensão Pós-Exercício em Idosos Hipertensos.
REVISTA: Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 15
AUTORES: Paulo Roberto Jannig, Ana Cláudia Cardoso, Eriberto Fleichmann, Carla Werland Coelho, Tales de Carvalho.
ANO: 2009
OBJETIVO: Analisar a influência da ordem de execução de exercícios resistidos na hipotensão pós-exercício (HPE) em idosos com hipertensão arterial bem controlada.
METODOLOGIA: 
A amostra foi composta por idosos com hipertensão arterial controlada, de ambos os sexos;
Foram realizadas 3 visitas ao laboratório em dias alternados e na mesma hora, para mensurar a PA e determinar a mesma em repouso, através da média dos 3 dias;
Teste de 12 repetições máximas, para ser determinada a intensidade da carga de treinamento;
Protocolos:
P1: exercícios de membros inferiores (MMII) seguidos dos exercícios de membros superiores (MMSS);
P2: exercícios de MMSS seguidos dos exercícios de MMII;	
P3: exercícios alternando o segmento corporal;
Foram realizadas 3 séries de 12 repetições com pausa entre as séries de 2’ a 3’;
Após cada protocolo a PA foi aferida a cada 10’ durante 60’
RESULTADOS: 
A ordem de execução de exercícios resistidos influência na HPE em idosos com hipertensão arterial sistêmica (HAS);
O método alternado por segmento corporal induz a uma maior HPE;
A PAS mostrou sofrer maior influência do efeito de HPE do que a PAD;
CONCLUSÃO: Após a metodologia aplicada para investigação, os autores concluíram que exercícios resistidos são capazes de induzir a HPE em idosos com pressão arterial bem controlada e que a ordem de execução influência na duração desse efeito hipotensivo, porém não na magnitude dessa resposta.
JUSTIFICATIVA: Tão importante quanto o método de treinamento a ser utilizado, tipo de contração (estática, concêntrica, excêntrica), tempo de recuperação, entre outros, a ordem de execução dos exercícios também podeser uma variável a ser modulada extremamente importante para o tratamento / recuperação de alunos com hipertensão, o que justifica a importância dos conhecimentos contidos neste artigo.
ARTIGO 3
TÍTULO: Influência do Treinamento Resistido Realizado em Intensidades Diferentes e Mesmo Volume sobre a Pressão Arterial de Idosas Hipertensas.
REVISTA: Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 17
AUTORES: Philippe Manoel de Barros Carvalho Canuto, Ivan Daniel Bezerra Nogueira, Eline Silva da Cunha, Gardênia Maria Holanda Ferreira, Karla Morgana Pereira Pinto de Mendonça, Fabrícia Azevêdo da Costa, Patrícia Angélica de Miranda Silva Nogueira
ANO: 2011
OBJETIVO: Comparar o efeito da hipotensão pós exercício (HPE) durante 60’ entre duas sessões de exercícios resistido (ER) realizados com intensidades diferentes, porém com igual relação carga repetição.
METODOLOGIA: 
A amostra foi composta por 32 mulheres idosas e diagnosticadas com HAS, porém apenas 11 concluíram o experimento, devido a diversos motivos;
Para avaliar a PA de repouso, foram realizadas 3 aferições em dias diferentes e consecutivos, no mesmo horário e pelo mesmo avaliador, seguindo as normas das V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial;
Foi realizado o teste de 8 RM para os grupos musculares a serem treinados para determinar a carga a ser utilizada no exercício;
As alunas foram divididas nos seguintes grupos:
G1 Grupo de treinamento resistido de leve intensidade (GTRL), onde as participantes realizaram 2 séries de 16 repetições com metade da carga de 8 RM, alternando o segmento corporal com 2 minutos de descanso.
G2 Grupo de treinamento resistido de alta intensidade (GTRA), onde as participantes realizaram 2 séries de 8 repetições com carga de 8 RM, alternando o segmento corporal com 2 minutos de descanso.
RESULTADOS: Ao comparar a PAS e PAD de ambos os grupos, não foi encontrada diferenças significativas intergrupos e/ou intragrupos.
CONCLUSÃO: A partir do exposto, os autores puderam concluir que a sequência de exercícios com três sessões de treino não foi eficaz para a HPE em idosas hipertensas, não mostrando diferenças significativas para as variáveis PAS e PAD comparando o G1 com o G2.
JUSTIFICATIVA: Como mencionado na justificativa anterior, várias são as variáveis que podem ser moduladas para induzir o organismo às respostas que desejamos, a intensidade é uma delas e nos exercícios resistidos essa pode ser modulada através da carga (peso em KG). Estudos que demonstrem essa relação com o exercício resistido de forma aguda são de extrema importância, pois podem nos oferecer algumas informações para podermos criar estratégias e intervenções em curto prazo.
ARTIGO 4
TÍTULO: Efeito Hipotensivo de Exercícios Resistidos Realizados em Diferentes Intensidades em Idosos
REVISTA: Revista Brasileira de Cardiologia
AUTORES: Mônica Menezes Oliveira, Vinícius de Oliveira Damasceno, Jorge Roberto Perrout de Lima, Arise Garcia de Siqueira Galil, Eliza Maria Rodrigues dos Santos, Jefferson da Silva Novaes
ANO: 2011
OBJETIVO: Comparar, em idosos hipertensos de estágio I, a hipotensão pós-exercício HPE de forma aguda em uma sessão de exercício resistido (ER) em intensidades diferentes.
METODOLOGIA: 
A amostra foi composta por 10 idosos do sexo masculino;
Primeiramente foram submetidos a uma sessão de familiarização;
Após a familiarização, foram submetidos a um teste de 10 RM para determinar a carga dos exercícios no leg press 45° e supino reto no Smith Machine;
MAPA – Monitorização ambulatorial da PA colocou-se os dispositivos nos indivíduos e estes foram instruídos ao posicionamento e como anotar esses dados em um diário. Também foi sugerido que mantivessem suas atividades normais (trabalho, descanso, alimentação, entre outros), e que tudo fosse anotado neste diário;
Ambos protocolos foram compostos por 3 séries de 10 repetições com 2’ de intervalos entre cada, porém um protocolo consistia na realização com o equivalente a 80% de 10 RM e o outro com 100% de 10 RM;
O intervalo entre as duas sessões foi de 48 horas;
RESULTADOS: Os principais achados do estudo foram:
Não houve elevação significativa da PAS E PAD durante a prática, tanto a 80% quanto a 100% de 10 RM, em comparação com os valores de repouso;
Ocorreu HPE para as variáveis no momento pós-exercício-vigília em ambas as intensidades realizadas, sendo significamente maior na intensidade de 80% de 10 RM;
Não foram encontradas diferenças significativas para as variáveis no momento pós-esforço-sono entre as duas intensidades;
Ressalta-se a utilização do MAPA, no monitoramento de 24 horas dos sujeitos do estudo;
CONCLUSÃO: A partir dos achados, os autores sugerem que uma única sessão de ER em diferentes intensidades é eficiente em promover HPE em idosos hipertensos (estágio I).
JUSTIFICATIVA: Várias são as variáveis que podem ser moduladas para induzir o organismo às respostas que desejamos, a intensidade é uma delas e nos exercícios resistidos essa pode ser modulada através da carga (peso em KG). Estudos que demonstrem essa relação com o exercício resistido de forma aguda são de extrema importância, pois podem nos oferecer algumas informações para podermos criar estratégias e intervenções em curto prazo.
ARTIGO 5
TÍTULO: Análise metodológica do treinamento de força como estratégia de controle da pressão arterial em idosos: uma revisão
REVISTA: Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
AUTORES: Luiz Giovane Umpierre Vieira, Andréia Cristiane Carrenho Queiroz
ANO: 2013
OBJETIVO: A revisão teve como objetivo verificar as variáveis de programas de treinamento resistido que estão mais associadas com a redução da PA de repouso em idosos
METODOLOGIA: 
Foram realizados buscas nos seguintes bancos de dados: Medline, Scielo e Lilacs;
As palavras chaves utilizadas foram as seguintes: envelhecimento, idosos, pressão arterial, exercícios resistidos e treinamento de força e os respectivos termos em inglês: aging, elderly, blood pressure, strength exercise e resistance training;
Foram selecionados artigos em inglês e português publicados entre 1990 e 2010;
RESULTADOS: 
Os exercícios aeróbios se destacaram como importante intervenção, visto que vários estudos comprovam seus benefícios agudos e crônicos sob a estrutura cardiovascular;
O TR é eficaz em reduzir a PA de repouso em idosos hipertensos, porém 
A magnitude e duração do efeito hipotensor variaram entre os estudos, deste modo o efeito benéfico mostra evidente quando realizado com intensidade moderada e maior número de repetições;
CONCLUSÃO: A partir da revisão levantada, os autores puderam concluir que o TR promove redução da PA de repouso em idosos. Este foi maior em exercícios de intensidade moderada, com maior volume. Porém ainda existem controvérsias quanto a outras variáveis de treino como o número de séries, frequência semanal.
JUSTIFICATIVA: Artigos de revisão são de extrema importância no processo de aprendizagem e aquisição de novos conhecimentos, pois estes irão contrapor várias publicações sobre determinado tema e colocar a opinião de um terceiro, o que nos mostra vários pontos de vista.
FICHAMENTO ARTIGOS SOBRE IDOSOS DIABÉTICOS
Artigo 1
TÍTULO: A Randomized Controlled Trial of resistance Exercise Training to Improve Glycemic Control in Older Adults With Type 2 Diabetes.
REVISTA: Diabetes Care.
AUTORES: CASTANEDA, Carmen, e colaboradores.
ANO: 2002.
OBJETIVO: Determinar a capacidade do treinamento de resistência progressiva de alta intensidade e de baixo volume no controle glicêmico e outras anormalidades metabólicas em uma população de adultos mais velhos inativos com controle glicêmico inadequado 
METODOLOGIA: Foram selecionados 62 idosos latinos com idade média de 66 anos, com diabetes tipo 2. Eles foram aleatoriamente distribuídos entre um grupo controle e um grupo de treinamento de alta intensidade progressiva de resistência. 
O treinamento durou 16 semanas, sendo três sessões por semana com 45 minutos de treinamento, com aquecimento de 5 minutos com umaserie de seis levantamentos em uma cadeira e caminhada de um minuto. 35 minutos de treinamento de resistência progressiva com exercícios em máquinas de resistência, sendo exercícios para peito, leg press, parte superior das costas, extensão e flexão de joelho. O relaxamento ou resfriamento teve duração de 5 minutos e utilizou exercícios de flexibilidade e alongamento. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 8 repetições em cada máquina por sessão.
O protocolo para os treinamentos seguia um aumento de carga progressivo, com uma diminuição de carga 10% abaixo da carga atual nas semanas 9 e 15, para reduzir as chances de lesão e over-traing, e foi realizando um teste de 1RM para otimizar os resultados.
A intensidade do treinamento, entre as semanas 1 e 8 foi de 60 a 80% de 1 RM determinado nos testes de base, enquanto entre as semanas 10 e 14 foi de 70 a 80% de 1RM determinado na semana 9.
O controle glicêmico, as anormalidades da síndrome metabólica, a composição corporal e os estoques de glicogênio muscular foram aferidos antes e após a intervenção.
RESULTADOS: As 16 semanas de treinamento de alta intensidade de resistência progressiva resultaram na diminuição da concentração de hemoglobina glicada no plasma sanguíneo, aumentou o estoque de glicogênio muscular, e reduziu a dose prescrita de medicamentos. O grupo controle não teve mudança na concentração de hemoglobina glicada, diminuiu o estoque de glicogênio muscular e teve aumento de dose de medicamento. O grupo praticante teve ganho de massa magra e redução de massa gorda, em comparação ao grupo controle. Não houve diferença na composição de macronutrientes dentro ou entre os grupos.
CONCLUSÃO: O trabalho concluiu que a prática de treinamento de alta intensidade de resistência progressiva, junto a um tratamento padrão é eficaz no controle glicêmico e de algumas das anomalias associadas à síndrome metabólica entre idosos com diabetes do tipo 2.
JUSTIFICATIVA: Nos Estados Unidos mais de 18% da população idosa acima dos 65 anos tem diabetes, e segundo o Third National Health and Nutrition Examination Survey, a diabetes tem sido cada vez mais prevalente e subtratada. Entre os latinos, o caso é o dobro, comparado aos caucasianos. Essa é uma preocupação com o acesso desigual à saúde ofertado às minorias, problema que tende a crescer com o aumento da população latina nos EUA. Estudos epidemiológicos apoiam a prática de exercícios de força como tratamento, mas há uma escassez de estudos sobre exercícios de resistência.
Artigo 2
TÍTULO: High-Intensity Resistance Training Improves Glycemic Control in Older Patients With Type 2 Diabetes.
REVISTA: Diabetes Care. 
AUTORES: DUNSTUN, David W e colaboradores.
ANO: 2002.
OBJETIVO: Analisar os efeitos do treinamento de alta intensidade de resistência progressiva combinada com a perda moderada de peso no controle glicêmico e composição corporal de pacientes idosos com diabetes do tipo 2.
METODOLOGIA: Amostra composta por 36 pessoas que aceitaram participar do estudo após uma série de exames clínicos, sendo homens e mulheres sedentários, com sobrepeso e diabetes do tipo 2, com idades entre 60 e 80 anos, que foram distribuídos aleatoriamente entre o treinamento de alta intensidade de resistência progressiva com perda moderada de peso e um grupo de controle. A pesquisa teve duração de 6 meses com avaliações prévias ao início do treinamento.
O treinamento consistiu em 6 meses com três sessões semanais em dias não consecutivos. O treinamento de resistência usou 5 minutos de aquecimento e 5 minutos de resfriamento em baixa intensidade em uma bicicleta estacionária e 45 minutos de treinamento de resistência em alta intensidade com exercícios dinâmicos.
Durante a primeira e a segunda semana de formação, os indivíduos usaram cargas de 50 a 60% de 1RM. Após as duas semanas atingir 75 a 85% de 1RM.
Os sujeitos seguiram um programa de treinamento de resistência progressiva monitorados individualmente utilizando pesos livres e uma máquina de musculação de múltipla-estação. Foram utilizados nove exercícios ​​para treinamento: supino, extensão da perna, upright row, pull-down lateral, standing leg curl (caneleiras), elevação lateral de ombros com halteres, bíceps com halteres, tríceps, e abdominais. 
Os exercícios foram organizados em 3 séries de 8 a 10 repetições e todos os indivíduos foram instruídos a realizar os movimentos lentamente e com uma pausa de 90 a 120 segundos entre as séries.
RESULTADOS: O grupo do treinamento de alta intensidade de resistência progressiva com perda moderada de peso teve maior queda de hemoglobina glicada. Ambos os grupos tiveram perda de peso corporal e massa gorda semelhante, embora o grupo de treinamento de alta intensidade de resistência progressiva tenha ganhado massa magra enquanto o grupo de perda moderada de peso com programa de controle tenha perdido massa magra. Não houve diferenças entre os grupos para a glicemia de jejum, insulina, lipídeos séricos e lipoproteínas, ou pressão arterial de repouso.
CONCLUSÃO: O treinamento de alta intensidade de resistência progressiva com perda moderada de peso foi eficiente na melhora do controle glicêmico em pacientes mais idosos com diabetes tipo 2.
JUSTIFICATIVA: Exercícios físicos, dieta e medicação são importantes para o tratamento da diabetes tipo 2, mas pouco se sabe sobre o impacto do treinamento físico em idosos com diabetes tipo 2, embora seja muito recomendado. Mas o papel do treinamento de resistência como tratamento para melhorar o perfil metabólico de pacientes idosos com diabetes tipo 2 tem recebido pouca atenção. Tendo que prevalência de diabetes tipo 2 aumenta com a idade e que o envelhecimento está associado com uma redução na força do músculo e o controle metabólico, que são influenciados pelo declínio progressivo de massa muscular relacionado com a idade, o treinamento de alta intensidade de resistência progressiva pode representar uma alternativa eficaz de exercício para idosos.
Artigo 3
TÍTULO: Twice-Weekly Progressive Resistance Training Decreases Abdominal Fat and Improves Insulin Sensitivity in Older Men With Type 2 Diabetes.
REVISTA: Diabetes Care.
AUTORES: IBAÑEZ, Javier, e colaboradores.
ANO: 2005.
OBJETIVO: Avaliar a influência de um programa de duas vezes semanais de treinamento de resistência progressiva sem acompanhamento de uma dieta de perda de peso, sobre a gordura abdominal e a sensibilidade da insulina em idosos do sexo masculino.
METODOLOGIA: Nove idosos do sexo masculino com idade acima dos 66 anos, diagnosticados com diabetes do tipo 2, foram submetidos a um programa de força de 16 semanas, de duas vezes semanais. O treinamento de resistência progressiva foi executado para todos os principais agrupamentos musculares.
Os sujeitos realizaram treinamento 2 vezes por semana no centro de treinamento durante 6 semanas, seguindo um programa de exercícios dinâmicos por 45 a 60 minutos de duração. Cada sessão de treinamento incluiu dois exercícios para os músculos extensores da perna (leg press bilateral e exercícios bilaterais de extensão do joelho), um exercício para o músculo do braço extensor (o supino), e quatro a cinco exercícios para os principais grupos musculares do corpo. Somente máquinas de resistência foram utilizados durante todo o período de treinamento.
A resistência foi progressivamente aumentada ou diminuída a cada semana durante o período de treinamento de 16 semanas, utilizando uma abordagem de repetição máxima, de modo que as cargas que levaram a uma determinada intensidade relativa permaneceram inalteradas de semana para semana.
Durante as primeiras 8 semanas do período de treinamento, os indivíduos treinaram com cargas de 50 a 70% do 1-RM individual, 10-15 repetições por série e 3 a 4 séries de cada exercício. Durante as últimas 8 semanas do período de treinamento, as cargas eram de 70 a 80% do 1RM, e 5 a 6 repetições por conjunto e de 3 a 5 séries. 
A partir da semana 8 e semana 16, os sujeitos realizaram 20% dos exercícios extensores de pernae supino com cargas de 30 a 50% do 1RM. Nessas ocasiões de treino, os sujeitos realizaram de 6 a 8 repetições por série e 3 a 4 séries de cada exercício, mas executado todas estas repetições o mais rápido possível. 
Foram avaliadas a glicemia basal, a hemoglobina glicada, a dieta, a atividade física habitual, a composição corporal e força máxima dos membros inferiores e superiores, quatro semanas antes do início do programa, imediatamente antes do início do programa, ao meio do programa e ao final do programa. A sensibilidade à insulina foi determinada de acordo com o procedimento modelo mínimo de Bergman e gordura abdominal foi obtida por tomografia computadorizada.
RESULTADOS: Durante as quatro semanas de controle não houve mudança significativa nos parâmetros avaliados. Após o programa de treinamento de resistência progressiva, porém, houve amento de força nos membros superiores e inferiores, diminuição da gordura abdominal, aumento da sensibilidade à insulina e diminuição da glicose no sangue em jejum.
CONCLUSÃO: Mesmo com limitações, este estudo apresenta que o programa desenvolvido pra o treinamento de resistência progressiva melhora a sensibilidade à insulina, reduz glicose no sangue em jejum e a gordura abdominal em idosos do sexo masculino com diabetes tipo 2.
JUSTIFICATIVA: Sabe-se que o exercício físico tem influência sobre a glicose, e que idosos tendem a perder a sensibilidade à insulina devido a diminuição da pratica de atividade física, também se sabe que a prática de atividade física por si só já é capaz de modificar a composição corporal, e que também os exercícios de força são amplamente indicados como tratamento em caso de diabetes do tipo dois, dessa forma, o programa desta pesquisa foi organizado para testar essas variáveis através do treinamento de resistência progressivo, o que é pouco pesquisado.
Artigo 4
TÍTULO: Home-Based Resistance Training Is Not Sufficient to Maintain Improved Glycemic Control Following Supervised Training in Older Individuals With Type 2 Diabetes.
REVISTA: Diabetes Care.
AUTORES: DUNSTAN, David W, e colaboradores.
ANO: 2005.
OBJETIVO: Verificar se as melhorias no controle glicêmico e na composição corporal após seis meses de um programa de treinamento de alta intensidade de resistência progressiva supervisionado pode ser mantido após seis meses de treinamento de resistência progressiva realizado em casa.
METODOLOGIA: Amostra composta por 36 pessoas que aceitaram participar do estudo após uma série de exames clínicos (posteriormente, seis indivíduos abandonaram a pesquisa por problemas de saúde), sendo homens e mulheres sedentários, com sobrepeso e diabetes do tipo 2, com idades entre 60 e 80 anos, que foram distribuídos aleatoriamente entre o treinamento de alta intensidade de resistência progressiva com perda moderada de peso e um grupo de controle.
Os exercícios supervisionados de 6 meses se deram da seguinte forma três sessões semanais em dias não consecutivos. O treinamento de resistência usou 5 minutos de aquecimento e 5 minutos de resfriamento em baixa intensidade em uma bicicleta estacionária e 45 minutos de treinamento de resistência em alta intensidade com exercícios dinâmicos.
Durante a primeira e a segunda semana de formação, os indivíduos usaram cargas de 50 a 60% de 1RM. Após as duas semanas atingir 75 a 85% de 1RM.
Os sujeitos seguiram um programa de treinamento de resistência progressiva monitorados individualmente utilizando pesos livres e uma máquina de musculação de múltipla-estação. Foram utilizados nove exercícios ​​para treinamento: supino, extensão da perna, upright row, pull-down lateral, standing leg curl (caneleiras), elevação lateral de ombros com halteres, bíceps com halteres, tríceps, e abdominais. 
Os exercícios foram organizados em 3 séries de 8 a 10 repetições e todos os indivíduos foram instruídos a realizar os movimentos lentamente e com uma pausa de 90 a 120 segundos entre as séries.
Os exercícios realizados em casa foram instruídos previamente, e os sujeitos receberam os materiais necessários, como halteres com pesos entre 25 e 30kg, caneleiras com pesos entre 0,5 e 20kg, um pôster de parede com gráfico de flexibilidade e um manual com instruções para a execução correta dos exercícios – mais pesos foram fornecidos periodicamente para auxiliar a progressão. Os exercícios foram semelhantes aos executados no ginásio de treinamento, durante 3 dias por semana com 3 séries de 8 a 10 repetições em uma intensidade de 60 a 80% de 1RM. 
Uma vez por mês os sujeitos deveriam ir para o ginásio executar os mesmos exercícios realizados em casa, para que fosse monitorado a execução correta dos exercícios.
O controle glicêmico, a composição corporal, a força muscular, e a síndrome de anomalias metabólicas foram avaliados imediatamente antes de iniciar o programa de treinamento, e a cada três meses até o 12º mês.
RESULTADOS: Durante os primeiros seis meses de treinamento supervisionado no ginásio, o grupo de treinamento de alta intensidade de resistência progressiva teve uma maior diminuição de hemoglobina glicada, comparado ao grupo controle, porém essa diminuição de hemoglobina glicada foi perdida durante os seis meses de treinamento em casa. Os ganhos de massa magra e força máxima dos membros superiores e inferiores aumentados no grupo de treinamento de alta intensidade de resistência progressiva durante os seis meses de treinamento supervisionado no ginásio se mantiveram nos seis meses seguintes de treinamento realizado em casa. Não houve diferenças consideráveis entre os grupos no peso corporal, massa gorda, glicemia de jejum, ou insulina em 6 ou 12 meses.
CONCLUSÃO: O treinamento em casa é suficiente para manter os ganhos de força muscular e massa magra do treinamento supervisionado em ginásio, porém não é o suficiente para manter o controle glicêmico.
JUSTIFICATIVA: Atividade física é sempre recomendada para pacientes idosos com diabetes tipo 2 com foco em atividades aeróbicas como caminhada. Porém, exercícios de resistência têm sido considerados uma alternativa viável para o exercício aeróbico devido à sua eficácia na melhoria da força muscular e o seu papel na prevenção da sarcopenia relacionada com a idade. Os mesmos autores também relataram a melhora na HbA1c em sedentários, com sobrepeso, homens e mulheres mais velhas com diabetes tipo 2 após 6 meses de treinamento de resistência progressivo supervisionado. Embora estes resultados suportam o uso de treinamento de resistência para a gestão do controle glicêmico em adultos idosos com diabetes tipo 2, não está claro se o controlo de glicemia pode ser mantida após o exercício supervisionado é retirada.
Artigo 5
TÍTULO: Does a single bout of resistance or aerobic exercise after insulin dose reduction modulate glycaemic control in type 2 diabetes? A randomised cross-over trial.
REVISTA: Pubmed
AUTORES: GORDON, B A, e Colaboradores
ANO: 2016
OBJETIVO: O exercício regular é defendido para indivíduos com diabetes tipo 2, sem compreender plenamente o a resposta aguda da glicemia. Este estudo avaliou os perfis glicêmicos pós-exercício dos indivíduos diabéticos do tipo 2 tratados com insulina após exercícios de resistência e exercícios aeróbios. 
METODOLOGIA: A amostra foi composta por 14 indivíduos acima dos 50 anos, diagnosticados com diabetes do tipo 2 e realizando tratamento com insulina. Os sujeitos foram alocados para sessões individuais de resistência e exercícios aeróbicos, durante 7 dias, tendo o dia anterior ao primeiro dia de atividade como controle. A dose da insulina foi reduzida à metade imediatamente antes do exercício e após uma refeição matinal. Foi utilizada a monitoração contínua da glicose para determinar a área sob a curva.
Foram realizados seis exercícios de resistência para todo o corpo, em 3 séries de 8 a 10 repetições a 70% de 1RM.
Os exercícios aeróbicos realizados consistiram em um treinamento de 30 minutos cíclicos.
RESULTADOS: A glicose no sangue aumentou inicialmente, tanto após os exercícios de resistênciaquanto após os aeróbicos, atingindo um máximo de 12,3 ± 3.4mmolL-1 e 12,3 ± 3.3mmolL-1, respectivamente. A área sob a curva de glicose não teve diferença significativa sobre qualquer um dos períodos das 24h em resposta aos exercícios de resistência ou aos exercícios aeróbicos. A incidência de hiperglicemia não diferiu entre os dois tipos de exercícios. Os episódios de hipoglicemia foram identificados em três praticantes dos exercícios de resistência e quatro participantes do aeróbico. 
CONCLUSÃO: Não houve diferença na resposta glicêmica entre os exercícios de resistência e aeróbico, mas o trabalho identificou que a redução 50% da insulina antes da prática pode ser prejudicial na busca dos resultados.
FICHAMENTO ARTIGOS SOBRE OBESOS
ARTIGO 1
TÍTULO: Leptin and Adiponectin Responses in Overweight Inactive Elderly following Resistance Training and Detraining Are Intensity Related.
REVISTA: The Journal Of Clinical Endocrinology e Metabolism.
AUTORES: I. G. Fatouros, S. Tournis, D. Leontsini, A. Z. Jamurtas, M. Sxina, P. Thomakos, M. Manousaki, I. Douroudos, K. Taxildaris, and A. Mitrakou.
ANO: 2005
OBJETIVO: O objetivo da presente investigação foi estudar a resposta da leptina e adiponectina e sua associação com potenciais alterações metabólicas após treinamento resistido prolongado e destreinamento e como uma função da intensidade do exercício de resistência. 
METODOLOGIA: Participaram 50 homens idosos inativos. Os mesmos foram voluntários através de um banco de dados feito deixando panfletos em clínicas de fisioterapia, lares de idosos, médicos e chamados boca a boca. Estes foram aleatoriamente divididos em 4 grupos para realizar exercícios de baixa intensidade, intensidade moderada, alta intensidade e o grupo controle. Realizaram as atividades durante 24 semanas e ficaram sem nenhum tipo de treinamento durante outras 24 semanas. Sujeitos executaram oito exercícios de resistência selecionados para salientar os principais grupos musculares na seguinte ordem: supino, extensão de perna, ombro imprensa, perna cachos, latissimus puxar para baixo, legpress, rosca direta e extensão tríceps, realizando 3 series de cada. A intensidade foi mantida em 45-50% de 1 RM para o grupo de baixa intensidade, 60-65% para o grupo de intensidade moderada e em 80-85% para o grupo de alta intensidade. O RM de cada exercício foi realizado a cada 4 semanas para que a resistência podesse ser modificada adequadamente. Houve períodos de descanso de 2, 4 e 6 min entre as séries (para baixa intensidade, intensidade moderada e alta intensidade, respectivamente). Os participantes também realizaram flexões abdominais e exercícios para a parte inferior das costas: um conjunto / seis repetições (semana 1-4), dois conjuntos / oito repetições (sem 5-12), três conjuntos / 10 repetições (semana 13-20), e quatro conjuntos / 10-12 repetições. Foi determinado antes de iniciar os exercícios a força, custo de energia do exercício, dobras cutâneas, peso corporal, consumo máximo de oxigênio, taxa metabólica de repouso, e leptina e adiponectina no plasma e depois do treinamento e destreinamento foram coletados novamente.
RESULTADOS: Força, consumo máximo de oxigênio, taxa metabólica de repouso, e custo do exercício de energia aumentou após o treinamento nas três intensidades. Dobras cutâneas e IMC foram reduzidas, sendo mais eficaz nos exercícios de alta intensidade.. A leptina foi diminuída por todos os tratamentos, enquanto que a adiponectina aumentou apenas em alta intensidade. Com o destreinamento as mudanças induzidas pelos treinamentos foram mantidos apenas na aIta intensidade. A diminuição da percentagem de leptina foi associada com a percentagem de IMC diminuição e o aumento taxa metabólica de repouso, enquanto que o aumento da percentagem de adiponectina foi associado com a percentagem de diminuição IMC.
CONCLUSÃO: Treinamento de resistência e destreinamento, pode alterar as respostas leptina e adiponectina em uma forma dependente da intensidade. Mudanças de leptina e adiponectina foram fortemente associadas com a taxa metabólica de repouso e as alterações antropométricas 
JUSTIFICATIVA: Adiponectina, uma proteína derivada de tecido adiposo, é liberada na circulação e é inversamente correlacionada com índice de massa corporal e níveis de gordura corporal e distribuição. Os níveis de adiponectina aumentaram, diminuíram ou permaneceu inalterada em humanos saudáveis, ao passo que eles aumentaram em pacientes com doenças cardiovasculares e metabólicas após treinamento aeróbio. No entanto, para o nosso conhecimento, não há dados disponíveis sobre as respostas de adiponectina a RT em idosos. Com isso, o objetivo da presente investigação foi estudar a resposta da leptina e adiponectina e sua associação com potenciais alterações metabólicas após treinamento resistido prolongado e destreinamento e como uma função da intensidade do exercício de resistência.
ARTIGO 2
TÍTULO: Efeitos do Pilates solo e exercício resistido sobre a obesidade central e o índice de massa corpórea em idosos.
REVISTA: Revista de Ciências Médicas e Biológicas.
AUTORES: Vitor Silva Pestana, Adesilda Maria Silva Pestana, Maria Isabel Schinoni, Marcelo Costa Silva, Manuella Castro Silva, Valnei Luciano Pereira Pestana.
ANO: 2012
OBJETIVO: Analisar os efeitos do Pilates solo e exercício resistido sobre medidas de adiposidade, circunferência abdominal e índice de massa corpórea tentando comprovar que o Pilates seria mais eficiente. 
METODOLOGIA: Foram selecionados idosos cadastrados em unidades de saúde da família e em grupos comunitários na cidade de Ipiaú-Bahia. A intervenção foi feita em 20 semanas com 78 idosos sendo 89,7% do sexo feminino. Esses idosos foram divididos em 2 grupos iguais sendo o grupo experimental que fazia Pilates solo e o grupo controle que fazia exercícios resistidos. O grupo controle realizou o programa da seguinte forma: foi realizado alongamento e fortalecimento dos seguintes grupos musculares: flexores, extensores do joelho, tornozelo, cotovelo, ombro e quadril, abdutores e adutores do quadril e ombro, rotadores laterais e mediais do ombro, abdominais. 
Estágio 1. (duas semanas): foram realizados exercícios em cadeia cinética aberta, sem peso, séries de 10-RM, sustentação 3 segundos (s-03) e relaxamento (r-03). 
Estágio 2. (6 semanas): exercícios em cadeia cinética aberta com halteres e tornozeleiras de 1 kilograma (kg), séries de 10-RM, s-03 e r-03. 
Estágio 3. (6 semanas): exercícios em cadeia cinética fechada e aberta, com halteres e tornozeleiras de 1kg, exercícios de fortalecimento dos abdominais; séries de 10-RM, s- 03 e r-02; no final de cada série, foi acrescentado 10-RM de movimentos curtos. 
Estágio 4. (6 semanas): exercícios em cadeia cinética fechada e aberta, halteres e tornozeleiras de 1k, exercícios de fortalecimento dos abdominais; séries de 10-RM, sustentação s-03 e r-01; no final de cada série foi acrescentado sustentação de 1-RM, s-10. 2.2. 
O grupo que experimental realizou da seguinte forma: Estágio 1 (duas semanas 10-RM): foi realizado treinamento dos princípios básicos do método Pilates, exercícios de dissociação para preservar e ganhar mobilidade e flexibilidade das extremidades, exercícios de fortalecimento dos músculos das extremidades e para estabilização da coluna vertebral. Decúbito supino: respiração diafragmática tridimensional, dissociação e estabilização das escápulas, círculos com braços, recrutamento do assoalho pélvico, posicionamento da pelve, recrutamento do transverso do abdome, soltando o quadril, mobilização escapular supino, preparação para o nado de peito. Sentado: arcos e círculos de fêmur, tesoura com braços, batidas com os pés, círculos com braços. 
Estágio 2 (seis semanas; 10-RM): Sentado: alongamentos dos membros superiores e inferiores e paravertebrais, batidas com os pés, arcos e círculos de fêmur, sentar/levantar. Com faixa elástica: tesoura com braços, arcos de braços, abdução e adução horizontal do ombro, bíceps braquial, rotadores laterais e mediais do ombro, trícepsbraquial, grande dorsal, abdução e adução do quadril. Decúbito supino: círculos com uma perna, arcos e círculos de fêmur, ponte com a coluna estável. Decúbito lateral: série de elevação lateral das pernas. 
Estágio 3 (seis semanas; 10-RM): Decúbito supino e ventral: arcos e círculos de fêmur, círculos com uma perna, o cem, nadando, alongamento de uma perna, preparação para apoio de frente. Decúbito lateral: série de elevação lateral das pernas. Em pé: miniagachamentos na parede associado ao trabalho de braços com faixa elástica. 
Estágio 4 (seis semanas; 10-RM): Decúbito supino e ventral: arcos e círculos de fêmur, círculos com uma perna, o cem, nadando, alongamento de uma perna, preparação para apoio de frente. Decúbito lateral: série de elevação lateral das pernas. Em pé: pliés, miniagachamentos na parede/associar com braços e faixas elásticas, meia ponta com uma perna só, sentar/ levantar. 
Estes foram submetidos a uma entrevista, sendo utilizado um questionário sociodemográfico e outro para verificar o estado cognitivo. Os pontos de corte adotados para circunferência abdominal foram os preconizados de acordo com o grau de risco para doenças cardiovasculares: risco aumentado para mulheres (CA > 80cm) e para homens (CA > 94 cm), e risco muito aumentado para mulheres (CA > 88 cm) e para homens (CA > 102 cm). Os pontos de corte de IMC adotados foram baixo peso (IMC < 18,5); eutrofia (IMC 18,5-24,99); sobrepeso (IMC 25-29,99) e obesidade (IMC > 30,00).
 RESULTADOS: Os participantes apresentaram uma frequência cardíaca média de 135.5bpm, correspondendo a 74% da frequência máxima nas sessões do Pilates solo e a frequência de 134bpm, correspondendo a 72% da frequência máxima nas sessões do exercício resistido. No grupo GP os resultados revelaram a redução nas medidas de adiposidade IMC e CA. Já no grupo GR houve a redução significativa da CA, bem como no IMC.
CONCLUSÃO: O método Pilates solo após intervenção, demonstrou uma redução estatisticamente importante sobre as medidas de adiposidade em idosos. O exercício resistido apresentou resultados relevantes no que se refere à redução da circunferência abdominal. No entanto, o mecanismo pelo qual o Pilates solo promoveu esta redução não está completamente elucidado, sugerindo-se a realização de ensaios clínicos randomizados com tamanho de amostra e tempo de intervenção maiores, assim como uma avaliação ampliada no que se refere ao gasto energético com a prática do Pilates solo e a investigação de mecanismos biológicos associados às comorbidades a fim de confirmar a redução das medidas de adiposidade. Embora a diferença entre os grupos não tenha demonstrado resultados estatisticamente significantes, na avaliação individual dos grupos, o Pilates solo demonstrou um desempenho melhor para a redução das medidas de adiposidade.
JUSTIFICATIVA: Na literatura atual, não foi encontrado estudo relacionado aos efeitos do Pilates solo, sobre e medidas de adiposidades em idosos. Os estudos encontrados sobre exercício resistido e obesidade abdominal, não deixam claro qual técnica seria indicada para esta população, uma vez que, para prescrever o exercício, o profissional da reabilitação deve avaliar fatores que possam agravar as comorbidades. Assim, o presente estudo teve como finalidade analisar se o Pilates solo melhora medidas de adiposidade mais eficientemente que o exercício resistido; com o objetivo de negar a hipótese nula, de que o Pilates solo interfere na melhoria sobre medidas de adiposidade, com igual eficiência ao exercício resistido.
ARTIGO 3
TÍTULO: Impact of resistance training with or without caloric restriction on physical capacity in obese older women
REVISTA: The Journal of The North American Menopause Society
AUTORES: Danielle R. Bouchard, Lisa Soucy, , Martin Sénéchal, Isabelle J. Dionne e Martin Brochu. 
ANO: 2009
OBJETIVO: O principal objetivo foi quantificar o impacto do treinamento de resistência com ou sem restrição calórica sobre a capacidade física depois de um programa de intervenção de 12 semanas em mulheres idosas obesas.
METODOLOGIA: Participaram do estudo 48 mulheres obesas na pós-menopausa de 55 a 75 anos. Essas foram distribuídas em 4 grupos. Grupo 1: treinamento de resistência, grupo 2: restrição calórica, grupo 3: restrição calórica e treinamento de resistência e grupo 4: grupo controle. Os grupos 2 e 3 participaram de uma sessão de grupo semanal sobre nutrição e eram supervisionados por nutricionista que tinham como dieta 55%, 30%, e 15% de ingestão de carboidratos, gorduras e proteínas, respectivamente, conforme recomendado pela American Heart Association. Os grupos 1 e 3 fizeram treinamento de resistência e realizavam três séries de oito repetições com nove exercícios diferentes (Leg press, supino, extensão da perna, ombro imprensa, sentar-se, remada sentada, tríceps extensão, braço onda, e extensão da vitela). A capacidade física foi medida com um conjunto de tarefas físicas, de várias dificuldades, validados em indivíduos mais velhos. Essas tarefas foram agachar com uma perna com carga progressiva, 6 minutos caminhando, subir um conjunto de 18 escadas, levantar um objeto e colocá-lo em uma prateleira, andando em velocidade normal e em ritmo mais rápido, ficar em ambas as pernas, andar para trás, colocar uma jaqueta, pegar dinheiro no chão.
RESULTADOS: Os resultados do presente estudo mostraram que o grupo que realizou o treinamento de resistência teve melhor resultado na capacidade física do que os grupos 2 e 3 em comparação com o grupo controle. Diminuições significativas no peso, IMC e na massa gorda foram observadas após intervenção tanto no grupo 2 e 3. 
CONCLUSÃO: Em conclusão, os resultados indicam que o treinamento de resistência tem maior efeito sobre a capacidade física do que a restrição calórica ou a restrição calórica e treinamento de resistência juntos, em mulheres idosas obesas, em comparação com o grupo controle.
 JUSTIFICATIVA: Investigar o impacto específico de treinamento resistido com ou sem restrição calórica na capacidade física em mulheres idosas obesas.
ARTIGO 4
TÍTULO: Resistance Training During Weight Loss in Overweight and Obese Older Adults: What Are the Benefi ts?
REVISTA: American Journal of Lifestyle Medicine
AUTORES: Matthew J. Delmonico e Ingrid E. Lofgren
ANO: 2010
OBJETIVO: Esta revisão irá destacar algumas das consequências relacionadas com a idade, sarcopenia e obesidade e resumirá alguns dos resultados de pesquisas publicadas combinadas com o treinamento resistido, perda de peso e excesso de peso em idosos.
METODOLOGIA: Foi realizado pesquisas na PubMed.gov em março de 2010, utilizando um variedade de termos de pesquisa para identificar estudos que mostraram benefícios de um programa de intervenção de treinamento resistido para perda de peso nos resultados incluindo o funcionamento físico, gordura e massa magra, e marcadores de saúde metabólica. Não foi incluído estudos que combinavam treinamento resistido com outros tipos de exercício. Os estudos foram escolhidos com a idade de 50 anos ou mais.
RESULTADOS: A comparação direta desses estudos é difícil, pois existe diferença nas populações estudadas como faixa etária, o tamanho da amostra, o grau da obesidade ou excesso de peso, quantidade da perda de peso e do tipo e duração do treinamento resistido. Pelo que foi investigado nas pesquisas o treinamento resistido parece não ser tão benéfico quando se trata de perda de peso em idosos, mas pode ser benéfico na melhora da massa magra.
CONCLUSÃO: Vários estudos sugerem que o treinamento resistido pode ser uma intervenção poderosa para a retenção de massa magra e melhoria da função muscular durante a perda de peso, o que pode ter benefícios a longo prazo para a saúde no envelhecimento.
JUSTIFICATIVA: A partir de alguns estudos publicados, verificar os benefícios do treinamento resistido durante a perda de peso em idosos com excesso de peso e obesidade.
ARTIGO 5
TÍTULO: Resistance Training Lowers Exercise-Induced Oxidative Stress and Homocysteine Levelsin Overweight and Obese Older Adults
REVISTA: Obesity a research journal
AUTORES: Heather K. Vincent, Cheryl Bourguignon, Kevin R. Vincent
ANO: 2006
OBJETIVO: O objetivo do estudo foi determinar se o treinamento resistido pode reduzir o estresse oxidativo, níveis de colesterol e homocisteína no sobrepeso e obesidade em idosos comparando com idosos da mesma idade. 
METODOLOGIA: Este estudo de intervenção foi realizado em um centro de bem-estar. Quarenta e nove idosos (faixa etária, de 60 a 72 anos) foram estratificados pelo IMC (<25 kg peso normal, ≥25 kg com sobrepeso / obesidade) e, em seguida, foram divididos aleatoriamente para um grupo controle e um grupo de treinamento resistido. O grupo do treinamento resistido realizaram um programa de treinamento de 6 meses com seguintes exercícios: a trituração abdominal, leg press, extensão de perna, flexão de perna, imprensa bezerro, remada sentada, imprensa da caixa, pressione cima, rosca bíceps, dip sentado, abdução perna, adução perna e extensões lombares. Cada conjunto de exercício consistiu de 8 a 13 repetições a 50% a 80% do seu RM. O grupo controle foi orientado a não alterar os níveis de atividade física ou padrões dietéticos durante o estudo.  Hidroperóxidos de lípidos induzidas pelo exercício e de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico-lipoproteína, homocisteína, colesterol, e lipoproteína de alta densidade foram medidos antes e depois do programa.
RESULTADOS: Os níveis de homocisteína e Hidroperóxidos de lipídios induzidas pelo exercício e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico-lipoproteína foram menores em ambos os sobrepeso / obesidade e peso normal no grupo que realizou o treinamento resistido em comparação com grupos controle. Colesterol total e lipoproteína de alta densidade não foram diferentes no peso normal e obesos/sobrepeso antes ou depois do treinamento resistido. 
 CONCLUSÃO: Seis meses de treinamento resistido reduziu os níveis de estresse oxidativo sistêmico e homocisteína no sobrepeso / obesidade e com peso normal em idosos. Este programa de exercício, no entanto, não induziu alterações significativas nos níveis de colesterol total, hidroperóxido de lípido e de lipoproteína. Treinamento resistido pode ser uma modalidade de exercício útil para reduzir alguns desses fatores de risco para doenças cardiovasculares.
JUSTIFICATIVA: Verificar se o treinamento resistido pode reduzir o estresse oxidativo, níveis de colesterol e homocisteína no sobrepeso e obesidade em idosos comparando com idosos da mesma idade.

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