Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Capítulo 16 Competição Monopolística Revisão técnica: Guilherme Yanaka Problemas e Aplicações 1. a. O mercado de lápis nº 2 é perfeitamente competitivo, porque lápis, independentemente do fabri- cante, são idênticos e há um grande número de fabricantes. b. O mercado de cobre é perfeitamente competitivo, porque todo o cobre é idêntico e há um grande número de produtores. c. O mercado de serviço de telefonia local é monopolista, porque é um monopólio natural, é mais ba- rato para uma empresa fornecer toda a produção. Mas, em algumas regiões, o mercado funciona como um oligopólio, pois há mais de uma empresa (em geral duas ou três) d. O mercado de manteiga de amendoim é monopolisticamente competitivo porque existem diferentes marcas com qualidade diferentes. e. O mercado de batom é monopolisticamente competitivo, porque batons de diferentes empresas di- ferem ligeiramente, mas há um grande número de empresas que podem entrar ou sair do mercado sem restrição. 2. a. A água da torneira é um mercado perfeitamente competitivo, porque há muitas torneiras e o produto não difere entre cada uma delas. b. A água engarrafada é um mercado monopolisticamente competitivo. Há muitos vendedores de água engarrafada, mas cada empresa tenta diferenciar sua própria marca do restante. c. O mercado de refrigerante é um oligopólio. Há apenas poucas empresas que controlam uma gran- de parte do mercado. d. O mercado de cerveja é um oligopólio. Há apenas poucas empresas que controlam uma grande parte do mercado. 3. a. Tanto uma empresa em concorrência monopolística quanto uma empresa monopolista enfrentam uma curva de demanda com inclinação descendente. b. Tanto uma empresa em concorrência monopolística quanto uma empresa monopolista tem receita marginal que é menor do que o preço. c. Uma empresa em concorrência monopolística enfrenta a entrada de novas empresas que vendem produtos similares. d. Uma empresa monopolista ganha lucro econômico no longo prazo. 2 Respostas – Problemas e aplicações e. Tanto uma empresa em concorrência monopolística quanto uma empresa monopolista iguala a re- ceita marginal e custo marginal. f. Nenhuma das duas produz a quantidade socialmente eficiente da produção. 4. a. Uma empresa em concorrência monopolística vende um produto diferenciado de seus concorrentes. b. Uma empresa em concorrência monopolística tem receita marginal menor do que o preço. c. Nenhuma das duas têm lucro econômico no longo prazo. d. Uma empresa em concorrência perfeita produz no mínimo do custo total médio no longo prazo. e. Tanto uma empresa em concorrência monopolística quanto uma empresa em competição perfeita igualam a receita marginal e custo marginal. f. Uma empresa em concorrência monopolística cobra um preço acima do custo marginal. 5. a. A Figura 4 ilustra a pasta de dente Sparkle em equilíbrio de longo prazo. O nível de maximização do lucro da produção é QM e o preço é PM. Figura 4 b. O lucro da Sparkle é zero, porque ela vende a quantidade QM, no qual o preço é igual ao custo total médio. c. O excedente do consumidor na compra de pasta de dente Sparkle são as áreas A + B. O nível eficiente de produção ocorre quando a curva de demanda intercepta a curva de custo marginal, em QC. O peso morto é a área C, a área acima do custo marginal e abaixo da demanda, a partir de QM para QC. d. Se o governo obrigar Sparkle a produzir no nível eficiente de produção, a empresa iria perder di- nheiro porque o custo total médio iria exceder o preço, e, desse modo, a empresa iria fechar. Se isso acontecesse, os clientes da Sparkle não ganhariam nenhum excedente do consumidor. Custo marginal Custo total médio Pr eç o, c us to , r ec ei ta Demanda Receita marginal Quantidade de pasta de dente Sparkle Respostas – Problemas e aplicações 3 6. a. A empresa não está maximizando o lucro. Para uma empresa em concorrência monopolística, o preço é maior do que a receita marginal. Se o preço está abaixo do custo marginal, a receita mar- ginal deve ser menor do que o custo marginal. Assim, a empresa deve reduzir sua produção para aumentar seu lucro. b. A empresa pode estar maximizando lucro quando a receita marginal é igual ao custo marginal. No entanto, a empresa não está em equilíbrio de longo prazo porque o preço é menor do que o custo total médio. Nesse caso, algumas empresas vão sair do mercado e a curva de demanda das empre- sas remanescentes se deslocará para a direita até que o lucro econômico seja zero. c. A empresa não está maximizando o lucro. Para uma empresa em concorrência monopolística, o pre- ço é maior do que a receita marginal. Se o preço for igual ao custo marginal, a receita marginal deve ser menor do que o custo marginal. Assim, a empresa deve reduzir sua produção para aumentar o seu lucro. d. A empresa poderia maximizar o lucro se a receita marginal fosse igual ao custo marginal. A empresa está em equilíbrio de longo prazo porque o preço é igual ao custo total médio. Por isso, a empresa está ganhando lucro econômico zero. 7. A Figura 5 mostra o custo, a receita marginal e as curvas de demanda para a empresa em ambas as condições. Figura 5 e. O preço cairá de PCM ao custo total médio mínimo (PC) quando o mercado se torna perfeitamente competitivo. f. A quantidade produzida por uma empresa típica subirá para QC, que é a escala da produção eficiente. Pr eç o e cu st os Quantidade 4 Respostas – Problemas e aplicações g. O custo total médio vai cair conforme a empresa aumenta sua produção para a escala eficiente. h. Custo marginal subirá com o aumento de produção. O custo marginal é agora igual ao preço. i. O lucro não mudará. Em ambos os casos, o mercado vai se mover para o equilíbrio de longo prazo, onde todas as empresas ganharão lucro econômico zero. 8. a. Quando N aumenta, a demanda de cada empresa cai. Como resultado, cada curva de demanda de cada empresa se deslocará para a esquerda. b. A empresa produzirá onde RMg = CMg: 100/N – 2Q = 2Q Q = 25/N c. 25/N = 100/N – P P = 75/N d. Receita total = P x Q = 75/N x 25/N = 1.875/N2 Custo total = 50 + Q2 = 50 + (25/N)2 = 50 + 625/N2 Lucro = 1875/N2 – 625/N2 – 50 = 1250/N2 – 50 e. No longo prazo o lucro será zero. Portanto: 1250/N2 – 50 = 0 1250/N2 = 50 N = 5 9. a. A Figura 6 mostra a demanda da Sleek, receita marginal, custo marginal e as curvas de média de custo total. A empresa vai maximizar os lucros em um nível de Q* e um preço de P*. A área som- breada demonstra os lucros da empresa. Figura 6 b. No longo prazo, haverá entrada de novas empresas, deslocando a demanda por calçados da Sleek para a esquerda. O preço e produção dela vão cair. Firmas entrarão até que os lucros sejam iguais a zero (como mostrado na Figura 7). Pr eç o, c us to s Quantidade Respostas – Problemas e aplicações 5 Pr eç o, c us to s Quantidade Figura 7 c. Como os consumidores se preocupam mais com as diferenças de estilo entre as marcas, eles vão se preocupar menos com o preço. Isso fará com que a demanda de cada um dos produtos da empresa sejam mais inelásticos ao preço. As curvas de demanda podem se tornar relativamente mais inclinadas, permitindo Sleek cobrar um preço mais elevado. Se as diferenças de estilos não podem ser copiados, eles podem servir como uma barreira à entrada e permitir à Sleek obter lu- cro no longo prazo. d. Uma empresa em concorrência monopolística produz onde a receita marginal é maior que zero. Isso significa que a empresa deve estar operando na parte elástica de sua curva de demanda. 10. a. Um restaurante administrado por uma família tem maior chance de utilizarpublicidade que uma fazenda administrada por uma família, porque a produção da fazenda é vendida em um mercado perfeitamente competitivo, no qual não há nenhuma razão para anunciar, enquanto a produção do restaurante é vendida em um mercado monopolisticamente competitivo. b. Um fabricante de carros de passeio tem maior chance de utilizar publicidade que um fabricante de empilhadeiras, pois há pouca diferença entre as diferentes marcas de produtos industriais, como empilhadeiras, enquanto há maiores diferenças percebidas entre os produtos de consu- mo, como carros. O retorno potencial da publicidade é maior no caso dos carros de passeio do que no caso de empilhadeiras. c. É mais provável que a empresa que inventou um aparelho de barbear mais confortável faça mais publicidades que uma empresa que inventou um aparelho de barbear menos confortável que tem o mesmo custo de produção. Afinal, a empresa com o aparelho de barbear mais confortável vai poder repetir as vendas ao longo do tempo para cobrir o custo da publicidade, enquanto a empresa com o barbeador menos confortável não. 11. a. A Figura 8 mostra a demanda do Tylenol, a receita marginal e as curvas de custo marginal. O preço do Tylenol é PT, seu custo marginal é MCT e sua margem de lucro sobre o custo marginal é PT – MCT. 6 Respostas – Problemas e aplicações Figura 8 b. A Figura 9 mostra a demanda, a receita marginal e as curvas de custo marginal para um fabricante de paracetamol. Os diagramas diferem no fato de o fabricante de paracetamol enfrentar uma cur- va de demanda horizontal, enquanto o fabricante do Tylenol enfrenta uma curva de demanda com inclinação descendente. O fabricante de paracetamol não tem margem de preço (markup) acima do custo marginal, enquanto o fabricante de Tylenol tem uma margem positiva, porque ele tem algum poder de mercado. Figura 9 c. O fabricante do Tylenol tem um incentivo maior para ser mais cuidadoso com o controle de qualida- de, porque se a qualidade fosse baixa, o valor de sua marca se deterioraria, as vendas cairiam e sua publicidade seria menos efetiva. 12. a. A Perdue criou uma marca de frango por meio de publicidade. Ao agir assim, foi capaz de diferen- ciar seu produto de outros frangos e conquistou poder de mercado. b. A sociedade ganhou à medida que a Perdue tem um grande incentivo para manter a qualidade de seu frango. A sociedade perdeu à medida que o mercado de frango se tornou menos competitivo, resultando em peso morto. Pr eç o, c us to , r ec ei ta Custo marginal Demanda Receita marginal Quantidade de Tylenol Pr eç o, C us to , R ec ei ta Quantidade de paracetamol
Compartilhar