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Aula revisao aulas6 a 10 gestão pública participativa

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GESTÃO PÚBLICA PARTICIPATIVA
Aula de Revisão para a AV2
GESTÃO PÚBLICA PARTICIPATIVA
 Aula RAV2: revisão para a AV2
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GESTÃO PÚBLICA PARTICIPATIVA
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Introdução
O que é desenvolvimento urbano?
é dominar a natureza, fazer crescer, modernizar?
melhor a qualidade de vida e aumentar da justiça social?
 
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FEDERALISMO
Os municípios com população de até 10 mil habitantes, que representam quase a metade dos municípios brasileiros, não alcançam os 5 % do total das suas receitas.
Os municípios com população de até 50 mil habitantes, que representam cerca de 90% do número de municípios no país, têm receita tributária que não alcança 10% de sua receita total.
Já os municípios com população acima de 200 mil habitantes ultrapassam a participação média da receita tributária.
Bremaeker (2007)
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FEDERALISMO
A maior parte da arrecadação, cerca de 60%, está nas mãos do governo federal, ao passo que os governos estaduais recebem cerca de 26%, e os municípios ficam com 14% dos tributos (CARVALHO, 2002). 
Acrescente-se que a descentralização dos encargos, decorrente do processo de municipalização dos setores sociais básicos, como educação e saúde, não foi acompanhada pela descentralização da receita.
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O PACTO FEDERATIVO NO BRASIL
 
A Federação Brasileira
O modelo federal na atual Constituição está explicitado nos arts. 1º e 18, senão vejamos:
- Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos:
(...)
- Art. 18. A organização político-administrativa da República federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. (Constituição Federal – 1988).
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O PACTO FEDERATIVO NO BRASIL
Principais elementos da nossa Federação
a) Descentralização política;
b) Formação por desagregação;
c) Autonomia dos entes federados;
d) Soberania do Estado Federal;
e) Formalização e repartição das competências em uma Constituição rígida;
f) Inexistência de direito de secessão;
g) Representação dos estados e do Distrito Federal no Senado Federal;
h) Fiscalização da autonomia federativa por meio do controle de constitucionalidade.
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Espécies de competências
Competências dos Municípios
A Constituição Federal de 1988 conferiu aos municípios natureza de ente federativo autônomo, enumerando, sobretudo, no art. 30, as competências municipais, senão vejamos:
Art. 30. Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
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Competências dos Municípios
Art. 30. Compete aos Municípios:
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;
V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;
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Competências dos Municípios
Art. 30. Compete aos Municípios:
VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de
ensino fundamental; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;
IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. (Constituição Federal – 1988)
 
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ESTATUTO DA CIDADE 
A Lei 10.257/2001, também conhecida como Estatuto da Cidade, surgiu após a Reforma Urbana - implantada pela Constituição Federal de 1988, nos artigos 182 e 183. Até então o Brasil não havia se preocupado em ter um planejamento urbano capaz de suportar o crescimento das cidades.
 
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A Gestão Democrática da Cidade
A gestão democrática das cidades é respeitada quando se garante a participação ativa e propositiva dos vários segmentos da comunidade na execução dos seguintes instrumentos:
 I- órgãos colegiados, no mínimo paritários e deliberativos de política urbana; II - promoção de audiências públicas, debates e consultas públicas com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos, capazes de informar a população e receber propostas justificando a não inclusão das que não são cabíveis tecnicamente;
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A Gestão Democrática da Cidade
III- conferências sobre assuntos de interesse urbano;
IV- iniciativa popular de projeto de lei e de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;
V - publicidade quanto aos documentos e informações produzidos nos projetos, planos e programas urbanísticos;
VI -o acesso de qualquer interessado aos documentos e informações referentes ao plano, programa ou projeto de interesse urbanístico; e
VII – Estudo de impacto de vizinhança. 
 
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PLANEJAMENTO URBANO
Definições de Planejamento
 
“Processo contínuo que envolve a coleta, organização e análise sistematizadas das informações para se chegar a decisões ou escolhas acerca das melhores alternativas para o aproveitamento dos recursos disponíveis, com a finalidade de se atingir metas específicas no futuro e que levem à melhoria de uma determinada situação e ao desenvolvimento das sociedades humanas”. Santos (2000) .
	
	
 
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PLANEJAMENTO URBANO
a cidade passa a ser vista como o produto de um determinado contexto histórico, e não mais como um modelo ideal a ser concebido pelos urbanistas (KOHLSDORF, 1985).
Isso leva à segunda mudança introduzida pelo planejamento: a ênfase passa da busca pelo modelo de cidade ideal e universal para a solução de problemas práticos, concretos, buscando estabelecer mecanismos de controle dos processos urbanos ao longo do tempo. 
A cidade real passa a ser o foco, ao invés da cidade ideal.
	
 
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Estado Gestor
A Política Urbana está alocada na Constituição Federal sob Título da Ordem Econômica e Financeira, tendo como objetivo o Pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade (art. 182 C.F.). O Estado como agente regulador da atividade econômica exerce a função de fiscalização, incentivo e planejamento em que a Constituição definiu como determinante para o setor público e indicativo para o setor privado (art. 174 Constituição Federal).
 
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Estado Gestor
Os Municípios passam a ter o papel de executor da Política de Desenvolvimento Urbano, conforme o artigo 182 da C.F., regulamentado pelo Estatuto da Cidade, Lei 10.257/2001.
 A obrigatoriedade do Plano Diretor para as cidades com mais de 20 mil habitantes e o seu conteúdo intimamente relacionado às questões do solo e Planejamento Urbano demonstram que os Municípios passam a ter responsabilidades mais específicas em relação ao tema urbanismo, como ente executor da política, cabendo à União e aos Estados fixar diretrizes gerais e normas necessárias a melhor aplicação dos dispositivos constitucionais à Política Urbana.
 
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Aula 8: O PAPEL DO GESTOR DE CIDADES
Plano Diretor - definições:
 
Plano diretor é um documento que sintetiza e torna explícitos os objetivos consensuados para o Município e estabelece princípios, diretrizes e normas a serem utilizadas como base para que as decisões dos atores envolvidos no processo de desenvolvimento urbano convirjam, tanto quanto possível, na direção desses objetivos. (SABOYA, 2007, p. 39
 
 
 
 
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Aula 8: O PAPEL DO GESTOR DE CIDADES
Plano Diretor - definições:
 
Não podemos esquecer que um plano diretor deve explicitar os objetivos para o desenvolvimento urbano do Município. Quando se deseja planejar algo, um elemento fundamental é poder responder à pergunta: “O que eu quero?” ou: “O que nós queremos?”. 
QUALIDADE DE VIDA:
PRESENTE ================= FUTURO
 
 
 
 
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Aula 8: O PAPEL DO GESTOR DE CIDADES
Plano Diretor versus Estatuto da Cidade
 
O Estatuto da Cidade é uma lei federal que regulamenta os artigos 182 e 193 da Constituição Federal relativos à Política Urbana. Ele estabelece diretrizes para o desenvolvimento urbano e prevê instrumentos a serem usados em cada município. 
Já o Plano Diretor é uma lei municipal que deve obedecer aos princípios do Estatuto e estabelecer as diretrizes de desenvolvimento urbano. Portanto, o Plano Diretor muda de município para município, de acordo com seu contexto sócio-político, econômico, urbano, ambiental, etc.
 
 
 
 
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Aula 8: O PAPEL DO GESTOR DE CIDADES
Plano Diretor versus PPA
 
Além do mais, muitos acabam com confundir o Plano Diretor com o PPA (Plano Pluri Anual). Eles são diferentes e requerem ações diferentes! 
O PPA trabalha em uma perspectiva de 4 anos (médio). Já o PD Municipal deve trabalhar em uma perspectiva de 10 anos (longo prazo), por exemplo. É justamente um instrumento de organização político-administrativa de um município ou região e está diretamente relacionado a diversas profissões (Meller-da-Silva, 2011).
 
 
 
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Aula 8: O PAPEL DO GESTOR DE CIDADES
Planejamento de Cidades
quatro elementos fundamentais para qualquer atividade de planejamento. São eles:
* Pensamento orientado para o futuro.
* Escolha entre alternativas.
* Consideração de limites, restrições e potencialidades; consideração de prejuízos e benefícios.
* Possibilidade de diferentes cursos de ação, os quais dependem de condições e circunstâncias variáveis. 
 
 
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Aula 8: O PAPEL DO GESTOR DE CIDADES
Conceito de Responsabilidade Social 
Quase que simultaneamente tanto no Brasil como no mundo todo, cresce o entendimento de que o Governo, as empresas públicas e privadas podem e devem assumir um posicionamento social mais proativo para além da geração de riquezas e postos de trabalho: é a chamada Responsabilidade Social. 
Dentro desse novo papel e diante das demandas cada vez maiores, as empresas e municípios estão assumindo sua parcela de responsabilidade nesse processo de transformação da sociedade.
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A Atuação das Empresas Socialmente Responsáveis na ajuda aos Municípios
Segundo os últimos indicadores sociais, a legião dos excluídos e dos desassistidos chegou a níveis preocupantes. O índice de Gini, registra que o Brasil está entre os nove países de mais alta desigualdade de renda do mundo.
 Em consequência, o retrato do país é caracterizado por uma 
posição relativa no IDH desconexa com a posição Econômica 
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Responsabilidade Social
Para entender melhor a complexidade da responsabilidade social de uma empresa, existe quatro dimensões ou tipos de responsabilidade social, que devem ser observadas: a legal, a econômica, a ética e a filantrópica.
Responsabilidade Legal – A organização tem como dever cumprir as leis municipais, estaduais e federais.
Responsabilidade Econômica – Consiste em produzir e distribuir bens e serviços de que a sociedade necessita, bem como providenciar empregos e renda mínima aos trabalhadores.
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Responsabilidade Social
Responsabilidade Ética – são comportamentos ou atividades que a sociedade espera das empresas, mas que não estão codificadas em leis.
Responsabilidade Filantrópica – É a obrigação final que a empresa assume com a sociedade, utilizando recursos próprios para o seu bem estar social.
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Responsabilidade Social
 O continuum em direção à cidadania plena:
Minimalista: conforme a Legislação
Discricionária: Filantropia e Doações
Estratégica: Cidadania integrada ao negócio
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Governança
O que, afinal, a tal Governança tem a ver com a vida prática?
É um recurso de equacionamento estratégico?
É uma forma de tornar concreta a ética na vida empresarial? 
A Governança constitui um conjunto de práticas de relacionamento entre acionistas/cotistas, conselho de administração, diretoria executiva, auditoria independente e conselho fiscal com a finalidade de aprimorar o desempenho da empresa e facilitar o acesso de capital.
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Governança
Mas esta prática já migrou para os gestores públicos.
O administrador público que opta pelas boas práticas de governança corporativa adota como linhas mestras:
transparência;
prestação de contas (accountability)
eqüidade. 
Podemos inserir, ainda:
Cumprimento das leis (compliance)
Ética (ethics) 
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RESUMINDO
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