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AULA 3 TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL 16.11.16

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AULA 3 - Pessoas Naturais.
Pessoa Natural:
Conceito: É o ser humano considerado sujeito de direitos e deveres (CC, art. 1º). Para ser pessoa, basta existir.
Individualização da Pessoa Natural:
Pelo nome
Conceito: Nome é a designação pela qual a pessoa se identifica no seio da família e da sociedade.
Elementos: Prenome (pode ser livremente escolhido pelos pais desde que não exponha o filho ao ridículo – LRP, art. 55, parágrafo único) e sobrenome (indica a origem familiar da pessoa) (CC, art. 16). Agnome (sinal que distingue pessoas de uma mesma família). Axiônimo (designação que se dá a forma cortes de tratamento). Hipocorístico (diminutivo do nome). Alcunha (apelido depreciativo que se põe em alguém geralmente tirado de alguma particularidade física).
A proteção dada ao nome alcança o pseudônimo ou codinome adotado para atividades licitas (C.C. art. 19) 
Alteração:
quando houver erro gráfico e mudança de sexo;
quando expuser seu portador ao ridículo;
quando houver apelido público e notório;
quando houver necessidade de proteger testemunhas de crimes;
em caso de homonímia;
quando houver prenome de uso;
em caso de tradução de nomes estrangeiros, de adoção, de reconhecimento de filho, de casamento e de dissolução de sociedade conjugal.
Pelo estado
Conceito: Estado é a soma das qualificações da pessoa na sociedade, hábeis a produzir efeitos jurídicos. É o seu modo particular de existir.
Aspectos:
Individual – diz respeito as características físicas da pessoa (idade, sexo, cor, altura, etc)
Familiar – indica a sua situação na família, em relação ao matrimonio e ao parentesco.
Politico – concerne a posição do individuo na sociedade politica.
Caracteres:
Indivisibilidade – o estado é uno e indivisível e regulamentado por normas de ordem publica.
Indisponibilidade – trata-se de bem fora do comércio, inalienável e irrenunciável.
Imprescritibilidade – nao se perde nem se adquire o estado pela prescrição.
Pelo domicilio
Conceito: É a sede jurídica da pessoa. É o local onde responde por suas obrigações. 
Espécies: 
Necessário ou legal – determinado pela lei
Voluntario que pode ser geral ou especial. Geral, quando escolhido livremente pela pessoa. Especial pode ser, o foro do contrato (CC, art. 78) e o foro de eleição (CPC, art. 111).
Mudança: Muda-se o domicilio, transferindo a residência com a intenção manifesta de o mudar (CC, art. 74)
Personalidade:
Toda pessoa é dotada de personalidade, isto é, tem capacidade para figurar em uma relação jurídica.
Toda pessoa tem aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações.
Momento de Aquisição da Personalidade:
Começo da Personalidade Natural: A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida – o que se constata pela respiração. Antes do nascimento não há personalidade.
A Questão do Nascituro:
O art. 2º do Código Civil ressalva o direito do nascituro, desde a concepção. Nascendo com vida, ainda que venha a falecer instantes depois, a sua existência, no tocante aos seus interesses, retroage ao momento da concepção. Encontrando-se os seus direitos em estado potencial, sob condição suspensiva, o nascituro pode praticar atos necessários a sua conservação, como titular de direito eventual (CC, art. 130).
Capacidade:
Conceito: É a maior ou menor extensão dos direitos de uma pessoa. É, portanto, a medida da personalidade.
Espécies: 
A capacidade que todos possuem é a capacidade de DIREITO (aquisição ou gozo de direitos).
A capacidade que nem todos possuem é a capacidade de FATO (exercício do direito). Trata-se da aptidão para exercer, por si só, os atos da vida civil, também chamada de “capacidade de ação”.
Quem tem as duas espécies de capacidade, tem capacidade PLENA. Quem tem só a capacidade de direito, tem capacidade LIMITADA, e neste caso, ética chamado de “incapaz”.
Incapacidade:
No direito brasileiro não existe incapacidade de direito, porque todos se tornam, ao nascer, capazes de adquirir direitos (CC, art. 1º). Existe, portanto, somente a incapacidade de fato ou de exercício.
Conceito: É a restrição legal ao exercício de atos da vida civil.
Incapacidade Absoluta: (CC, art. 3º)
Acarreta a proibição total do exercício, por si só, do direito. O ato somente poderá ser praticado pelo representante legal do absolutamente incapaz, sob pena de nulidade (CC, art. 166, I).
São absolutamente incapazes, os menores de 16 anos.
Incapacidade Relativa: (CC, art. 4º)
Permite que o incapaz pratique atos da vida civil, desde que assistido, sob pena de anulabilidade (CC, art. 171,I).
No rol dos relativamente incapazes temos:
os maiores de 16 e menores de 18 anos;
os ébrios habituais e os viciados em toxico;
aqueles que, por causa transitória ou permanente, nao puderem exprimir sua vontade;
e os pródigos (CC, art. 4º, I a IV)
Certos atos, porem, podem os maiores de 16 anos e menores de 18 anos praticar sem a assistência de seu representante legal, como fazer testamento (art. 1.860) e ser testemunha (art. 228, I)
Cessação da Incapacidade
Cessa a incapacidade quando desaparece a sua causa. Se esta for a menoridade, cessará em dois casos:
a) pela maioridade, aos 18 anos e b) pela emancipação, que pode ser voluntaria, judicial e legal (Art. 5º, paragrafo único). 
Suprimento da Incapacidade.
Tanto a incapacidade absoluta quanto a incapacidade relativa podem ser supridas.
A primeira pela REPRESENTAÇÃO e a segunda pela ASSISTÊNCIA (art. 1.634 C.C.)
Na representação o incapaz não participa do ato que é praticado somente pelo ser representante.
Na assistência, reconhece-se ao incapaz certo discernimento e, portanto, ele é quem pratica o ato, mas não sozinho, e sim acompanhado, isto é, assistido por seu representante.
Obs.: O C.C. contem um sistema de proteção aos incapazes que se realiza por meio da representação e da assistência. (arts. 115 a 120, 1.690, 1.734, 1.747, I, 1.767) Em vários dispositivos constata-se a intenção do legislador em protege-los, como nos capítulos referentes ao pode familiar, a tutela, as nulidades, etc.

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