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DIREITO ADMINISTRATIVO II AV2 REVISÃO FINAL II UNIDADE

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ESTÁCIO FAL – FACULDADE DE NATAL
CURSO DE DIREITO
Semestre Letivo: 2016.2
Professor: Higor Fernandes
Lista de exercícios subjetiva
1)Defina a responsabilidade extracontratual do estado?
R) R) A responsabilidade civil, também dita como extracontratual do Estado, tem como pressuposto o dano e se exaure com a indenização, conforme o art.186 e 187 cc 927 todos do CC\02. Também está expresso na CF\88 art.37 § 6º, que impõe ao poder público a obrigação de indenizar a terceiros em decorrência de danos causados por seus agentes, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa, se deve dizer que sem danos inexiste a responsabilidade civil.
2)Diferencie o risco administrativo do risco integral.
Teoria do risco administrativo , é aquela que admitida no Brasil, onde exige-se que a vitima comprove tão somente : a) a existência do fato administrativo b) a existência do dano e c) o nexo causal entre o fato adminstrativo e o dano
Teoria do risco integral : é aquela teoria que não admite as causas excludentes da responsabilidade do Estado , ou seja , independe da existência de culpa ou mesmo de dolo do lesado .ex art 21, XXIII ,C CF\88. 
3) Diferencie a responsabilidade objetiva da subjetiva.
Responsabilidade objetiva : É a responsabilidade atribuída ao estado , onde abrange tantos as pessoas jurídicas de direito público , privado e as prestadoras de serviços públicos , sendo assim é uma responsabilidade sem culpa , bastando apenas provar o fato , nexo causal e o dano .
Responsabilidade subjetiva : É uma responsabilidade civil ordinária ou seja aquelas que foram causadas pelos seus agentes públicos é com culpa , então terá que provar o fato , nexo causal , dano e a culpa . 
4)Somente as pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros?
R) Não , por se tratar de uma responsabilidade objetiva responderão ,tanto as pessoas jurídicas de direito público , privada e as prestadoras de serviços públicos. 
R) Não , pois é a responsabilidade atribuída ao estado , onde abrange tantos as pessoas jurídicas de direito público , privado e as prestadoras de serviços públicos , sendo assim é uma responsabilidade sem culpa , bastando apenas provar o fato , nexo causal e o dano .
5)Como serão pagas as desapropriações por necessidade ou utilidade pública?
R)  A desapropriação é a perda compulsória da propriedade, ... uma necessidade ou utilidade pública, ou, ainda, um interesse social. .... Ou jurídica, mediante justa indenização, que, em regra, será prévia e em dinheiro, podendo ser paga, entretanto, em títulos da dívida pública ou da dívida agrária,
6)Um município pode desapropriar propriedade rural por interesse social, para fins de reforma agrária? Justifique.
R) Não, essa competência pertence privativamente a União para desapropriação para a reforma agraria.
7) Como serão pagas as indenizações nas desapropriações para fins de reforma agrária?
R) São feitas com títulos da dívida agraria, resgatável em até 20 anos, a partir dpo 2º ano, necessitando a aprovação do Senado Federal.
8)É possível um município desapropriar propriedade rural por utilidade ou necessidade pública? Justifique.
R) Sim, pois o interesse social está diretamente relacionado à justa distribuição da propriedade e se destina a prestigiar a concretude das finalidades sociais. O Poder Público almeja, por meio da desapropriação, dar melhor aproveitamento, utilização ou produtividade - da propriedade - em benefício da coletividade
9)Como serão feitas as desapropriações de imóveis urbanos caso o imóvel não esteja cumprindo sua função social?
R) Serão feitas em 03 etapas .
1) solicitação para lotear ou desmembrar 
2) edificar
 3) aumento progressivo do IPTU , não podendo ultrapassar o dobro do percentual do ano anterior , em seguida virá a desapropriação. 
10) A desapropriação de glebas de terra em que sejam cultivadas plantas psicotrópicas assegura ao expropriado o direito à indenização? Justifique.
R) Não, pois a expropriação não enseja um pagamento de indenização, essa expropriação será feita como forma sancionatória, denominada desapropriação sanção ,. 
11) Defina desapropriação direta.
R) É aquela que segue o rito legal, indenizando com título pública ou em dinheiro. 
12) Defina desapropriação indireta.
R) Desapropriação indireta é o fato administrativo por meio do qual o estado se apropria de bem particular, sem a observância dos requisitos da declaração e da indenização prévia.
R) É aquela que não segue o rito ilegal, é feita de maneira abrupta, ou seja há a posse ilegal do bem, sem autorização do seu proprietário.
13) As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas a quê?
R) Sim, serão expropriadas pela desapropriação confiscatória , e no local será feita a reforma agrária, programas de habitação popular dos colonos para o cultivo de produtos alimentícios e medicamentosos , contudo o proprietário não terá direito de indenização do imóvel confiscado , conf. Art 5º da EC 81,2014 , art 243 lei 8.257/91.
14) Discorra sobre o direito de extensão na desapropriação.
R) É o direito que assiste ao expropriado de exigir que a desapropriação e a indenização incluam a parte restante do bem expropriado, em decorrência do esvaziamento de seu conteúdo econômico, conforme no art.12 lei 4.956/1903.
15) É possível um município desapropriar área urbana? Justifique.
R) Sim , mas só por Utilidade Pública , Necessidade pública e Interesse Social , é possível , de acordo com o art.182,§ 4º ,lll, da CF/88, após a desapropriação dar-se a pagamento que será feito através de títulos das dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal , com prazo de resgate de até 10 anos , em parcelas anuais , iguais e sucessivas , assegurados o valor real da indenização e os juros legais. 
Julgue as alternativas com Verdadeiro (V) ou Falso (F)
( F ) O prazo de validade dos concursos públicos poderá ser de até dois anos prorrogáveis uma única vez por qualquer prazo não superior a dois anos, iniciando-se a partir de sua homologação.
( F ) Os candidatos aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos devem comprovar a habilitação exigida no edital no momento de sua nomeação.
 ( V ) Os candidatos aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos e classificados dentro do limite de vagas oferecidas no edital possuem direito subjetivo a nomeação dentro do prazo de validade do concurso.
( V ) A demissão de servidor público tem natureza punitiva, enquanto a exoneração não tem esse caráter.
( V ) A função social da propriedade reflete a ideia de que o direito de propriedade não é absoluto de seu titular, sendo possível que juntamente com a supremacia do interesse público sobre o privado, estejam presentes os fundamentos para a intervenção estatal em determinada propriedade privada.
( V ) As servidões administrativas podem decorrer diretamente da lei, de acordo ou de sentença judicial.
( V ) Servidor público estável ajuizou ação judicial visando à invalidação da decisão administrativa que determinou a perda do seu cargo público. A decisão judicial acolheu a pretensão e invalidou a penalidade disciplinar de demissão, assim deverá ser reintegrado ao cargo anteriormente ocupado, ou no resultante de sua transformação, com ressarcimento de todas as vantagens.
( V ) A desapropriação é uma forma originária de aquisição da propriedade.
( F ) Quando o tombamento incide sobre bens públicos, tem-se o tombamento de ofício;
( V ) Servidão administrativa pode ser definida como um direito real de gozo sobre coisa alheia,, instituído em benefício de entidade diversa da sacrificada;
(V ) A incorporação do imóvel serviente ao patrimônio público é uma causa extintiva da servidão administrativa;
( F ) O tombamento afetao caráter absoluto do direito de propriedade;
( V ) As limitações administrativas, impostas no interesse público, constituem objeto do direito público;
( F ) As limitações administrativas visando conciliar o exercício do direito público com o direito privado, só vão até onde exija a necessidade administrativa;
( V ) Requisição administrativa é ato administrativo unilateral e autoexecutório da administração pública; 
( V ) Nos processos administrativos, busca-se a adequação entre meios e fins, até mesmo com a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público, visando à prevenção das irregularidades;
 ( V ) No curso do processo judicial de desapropriação para reforma agrária só exclui de contestação a apreciação do interesse social declarado;
 ( F ) A desapropriação não é forma originária de aquisição da propriedade;
 ( V ) Desapropriação indireta é a que se processa sem observância do procedimento legal, costuma ser equiparada ao esbulho;
 ( V ) Sindicância administrativa é o meio sumário que se utiliza a Administração do Brasil, para, sigilosa ou publicamente, proceder a apuração de ocorrência anômalas no serviço púbico, as quais se confirmadas fornecerão elementos para abertura de processo administrativo disciplinar; 
( V ) As limitações administrativas impõem obrigação de não fazer ou deixar de fazer;
( V ) Na desapropriação por descumprimento da função social da propriedade rural para fins de reforma agrária o pagamento das benfeitorias úteis e necessárias é feito em dinheiro;
( F ) A desapropriação por descumprimento da função social da propriedade urbana é de competência privativa da União;
( F )Na desapropriação por descumprimento da função social da propriedade rural para fins de reforma agrária o pagamento é feito em títulos da dívida pública, resgatáveis em até 10 anos; ( 20 ANOS )
( V ) A desapropriação de glebas de terra em que sejam cultivadas plantas psicotrópicas não assegura ao expropriado o direito à indenização;
( F ) O tombamento dá ao particular em regra, direito à indenização;
( V ) O processo administrativo pode ser instaurado mediante provocação do interessado ou iniciativa da própria administração;
( F ) A requisição administrativa é apenas de caráter civil.
( V ) Controle Administrativo corresponde ao exame que a Administração Pública faz sobre a sua conduta, quanto à legalidade ou ao mérito de seus atos, por iniciativa própria ou mediante provocação;
 ( V ) O Poder Legislativo exerce dois tipos de controle: político e financeiro, sendo este último com o auxílio do Tribunal de Contas;
( V ) A Constituição Federal assegura a todos, independentemente do pagamento de taxas, o direito de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
( F ) O habeas data é o instituto destinado a assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;é destinado a assegurar a retificação de informações relativas à pessoa do impetrante constante em registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;é destinado a assegurar a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sobre dado verdadeiro, mas justificável e que esteja sob pendência judicial ou amigável.O habeas data poderá ser impetrado em Juízo independentemente de prévia negativa da autoridade administrativa de fornecimento. Portanto, para que o interessado tenha interesse de agir, para o fim de impetrar habeas data, não é imprescindível que tenha havido o requerimento administrativo e a negativa pela autoridade administrativa de atendê-lo.
( V ) Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise anular o ato lesivo ao patrimônio público ou entidade que o Estado participe, a moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico cultural, ficando o autor, salvo comprovada má fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência”. A prova de cidadania, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda;
( V ) Controle Administrativo corresponde ao exame que a Administração Pública faz sobre a sua conduta, quanto à legalidade ou ao mérito de seus atos, por iniciativa própria ou mediante provocação. Abrange os órgãos da Administração direta e as pessoas jurídicas que integram a Administração indireta;
 ( V ) O Poder Legislativo exerce dois tipos de controle: político e financeiro, sendo este último com o auxílio do Tribunal de Contas;
(V) São exemplos de meios de controle para movimentar o Poder Judiciário: Remédios constitucionais (Habeas Corpus; Habeas Data; Mandado de Injunção; Mandado de Segurança individual; Mandado de Segurança coletivo).
(OAB-CESPE) Prefeito de certa municipalidade deseja saber se possui competência para, em sua esfera, legislar sobre o Domínio Econômico. Desta forma, o Prefeito espera de você, assessor jurídico, que elabore um parecer sobre o assunto para que possa ou não encaminhar projeto de lei sobre esta matéria para a Câmara Municipal. Elabore o parecer sem se preocupar com as formalidades.
R) No vigente sistema de partilha constitucional de atribuições, a competência quase que absoluta para atuação do Estado-Regulador é da União Federal. No elenco da competência administrativa privativa (art. 21), encontram-se várias atribuições que indicam essa forma de atuar estatal. Entre eles estão a elaboração e execução de planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social (inc. IX); a fiscalização de operações financeiras, como a de crédito, câmbio, seguros e previdência privada (inc. VIII); a reserva da função relativa ao serviço postal (inc. X); a organização dos serviços de telecomunicações, radiodifusão, energia elétrica (incs. XI e XII); o aproveitamento energético dos cursos d’água e os serviços de transportes (inc. XII, b, c, d e e).
O mesmo se passa com relação à competência legislativa privativa, prevista no art. 22 da CF, dentro da qual estão também previstas diversas atribuições específicas da União. Destacam-se as competências para legislar sobre comércio exterior e interestadual (inc. VII); sobre organização do sistema nacional de empregos (inc. XVI); sobre os sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular (inc. XIX); diretrizes da política nacional de transportes (inc. IX); sobre jazidas, minas e outros recursos minerais (inc. XII). Em cada uma das atribuições constitucionais privativas pouco, ou nada, resta para as demais pessoas federativas, o que denuncia claramente a supremacia da União como representante do Estado-Regulador da ordem econômica. Na relação de atribuições que formam a competência legislativa concorrente da União, dos estados e do Distrito Federal é que a Constituição contemplou algumas funções supletivas para estas últimas entidades federativas. Assim é que no art. 24 compete a essas pessoas, concorrentemente, a legislação sobre direito econômico e financeiro (inc. I); sobre produção e consumo (inc. V); proteção do meio ambiente (inc. VI). A competência da União, nesses casos, encerra a produção de normas gerais, cabendo às demais entidades políticas a edição de normas suplementares (art. 24, §§ 1º e 2º, CF). Frise-se que só a União, Estados e o Distrito Federal possuem competência para o disposto acima, ficando, o Município, excluído.
A única hipótese para que o Município possa legislar sobre atividades relacionadas à intervenção no domínio econômico esta prevista no art. 23 da CF, pois trata de competência administrativa comum. Por essa competência, cabe a todas as entidades federativas, concorrentemente, proteger o meio ambiente (inc. VI); fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar (inc. VIII); combater as causas da pobreza e promover a integração social dos segmentos hipossuficientes (inc. X).  Desta forma, qualquerprojeto de lei que verse sobre as hipóteses do art. 23, CF, referente à intervenção no domínio econômico não terá sua constitucionalidade atacada. 
(OAB-CESPE) - Acerca da intervenção do Estado no domínio econômico e dos princípios constitucionais da ordem econômica, assinale a opção correta.
(A) Constitui princípio geral da atividade econômica o tratamento privilegiado para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras, que tenham sua administração em outro país, desde que a sede seja no Brasil.
(B) O ordenamento jurídico nacional consagra uma economia descentralizada, de mercado, sujeita à atuação excepcional do Estado apenas em caráter normativo e regulador.
(C) A contribuição de intervenção no domínio econômico tem por fundamento o exercício, pelo Estado, de sua competência para regular a ordem econômica, razão pela qual não possui natureza jurídica tributária.
(D) É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nas hipóteses exigidas pela lei.
(E) O Estado não pode intervir no domínio econômico para exercer função de fiscalização e planejamento no setor privado, sob pena de afronta ao modelo capitalista de produção, fundado no princípio da livre iniciativa.
(OAB - CESPE ) A empresa “X” foi multada por um fiscal do IBAMA (autarquia federal) em virtude da prática de uma infração ambiental. Contra a aplicação da multa a empresa interpôs, quando já transcorrido o prazo legal, recurso hierárquico impróprio, sem efeito suspensivo, dirigido ao Ministro do Meio Ambiente. O Ministro, em seu despacho, embora reconhecendo a inexistência da infração, se negou a anular o ato, com base nos seguintes argumentos:
Analise cada um dos argumentos do Ministro, à luz dos dispositivos constitucionais e legais pertinentes e dos princípios aplicáveis ao processo administrativo.
(I) o recurso administrativo não fora subscrito por advogado; 
R= O argumento é improcedente. A legislação vigente não exige tal formalidade para a interposição de recursos administrativos. No âmbito federal, a Lei 9.784/99 confere legitimidade para interpor recurso administrativo aos próprios titulares dos direitos e interesses que forem partes no processo (art. 58) e estabelece apenas que “o recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes” (art. 60). Assim, é certo que o recurso deve ser apresentado em petição escrita e assinada, mas pode ser interposto pelo próprio interessado, sendo desnecessário que seja subscrito por advogado. Além disso, convém lembrar que, embora a Administração não possa negar o direito à defesa técnica nos processos administrativos, esta não é obrigatória, já que a lei não exige. Nesse sentido, o art. 3º, IV da Lei 9.784/99 dispõe ser um direito do administrado “fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei”.
(II) o recurso fora interposto fora do prazo legal; 
R= O argumento é parcialmente procedente. Com efeito, a interposição do recurso fora do prazo é um dos motivos para não conhecer do recurso, nos termos do art. 63, I da Lei 9.784/99. Contudo, se foi reconhecida a inexistência da infração, a multa aplicada à empresa era ilegal e deveria ter sido anulada de ofício pela autoridade administrativa, a despeito do recurso intempestivo, nos termos do art. 63, § 2º. Trata-se, ademais, da aplicação do princípio da autotutela, consagrado pela Lei 9.784/99 (art. 53) e pelas Súmulas 346 e 473 do STF.
(III)a lei não contemplava o recurso hierárquico impróprio ao Ministro do Meio Ambiente.
R=  O argumento é procedente, uma vez que os recursos hierárquicos impróprios são interpostos perante órgão ou pessoa jurídica distinta da que decidiu a questão. Uma vez que entre o órgão controlador e o controlado não há relação hierárquica de subordinação, mas apenas relação de vinculação, este tipo de recurso depende de previsão legal expressa.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB – CESPE) Com relação ao recurso administrativo que poderá ser impetrado a qualquer tempo, desde que haja fatos novos é o/a, assinale a opção correta:
(A) recurso administrativo, propriamente dito;
(B) pedido de reconsideração;
(C) revisão;
(D) recurso hierárquico próprio.
(OAB-CESPE) Um grupo de policiais militares realizou a ronda em determinado local da Zona Norte, onde praticaram delito em conluio com traficantes da região, em razão do qual, foram denunciados. Aberta Sindicância para apuração dos indícios, a comissão sindicante, após instruir e colher os devidos depoimentos, opina pela abertura do processo administrativo disciplinar para aplicação da pena de demissão com relação aos quatro integrantes. Com a abertura do processo administrativo disciplinar, alegam os policiais que a eles não fora dado o direito de ampla defesa e contraditório na sindicância. Diante do caso concreto, você como integrante da corporação e responsável pelo processo administrativo disciplinar que puniu com demissão os policiais, necessita de esclarecimentos sobre as seguintes questões, considerando as correntes e legislações que tratam dos institutos da sindicância e do Processo Administrativo disciplinar:
a) Qual é a natureza jurídica da sindicância administrativa?
b) quais as principais diferenças entre a sindicância e o processo administrativo disciplinar?
c) Com base nas respostas anteriores, quais argumentos você apresentaria para fundamentar o posicionamento da instituição.
R= Instaurado o processo administrativo disciplinar não há que se alegar mácula na fase de sindicância, porque esta apura as irregularidades funcionais para depois fundamentar a instauração do processo punitivo, dispensando-se a defesa do investigado nessa fase de mero expediente investigatório. Cabível o ato administrativo precedido do processo regular que, baseado na fundamentação legal da punição, determina a demissão do servidor investigado. Ressalta-se que o procedimento de sindicância tem caráter prévio, preparatório e inquisitório e visa instruir de elementos para a instauração do processo administrativo disciplinar, chamado de principal. Contudo a sindicância pode embasar ou não o processo principal, já que o processo administrativo posterior é autônomo podendo prescindir da sindicância. Diante do caso, não cabe aos ex-policiais arguirem cerceamento de defesa na fase da sindicância, pois neste momento não há acusados e sim investigados que somente assumirão esta posição no processo administrativo principal.
(OAB – CESPE) Acerca do processo administrativo no âmbito da administração pública federal, assinale a opção incorreta.
a) O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.
b) O servidor ou autoridade que esteja litigando judicial ou administrativamente em determinado processo administrativo com o interessado ou com o seu cônjuge ou companheiro está impedido de atuar no processo administrativo.
c) O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em três anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
d) Toda decisão administrativa admite recurso, em face de razões de legalidade ou de mérito.
Avaliação
(OAB – CESPE) O Tribunal de Contas da União, em inspeção ordinária em uma autarquia federal, detectou o firmamento de um contrato administrativo em desconformidade com a Lei 8.666/93 e, por isso, assinou prazo de 30 dias para que a referida autarquia pudesse restabelecer a legalidade. Passados os 30 dias, a autarquia manteve-se inerte e não corrigiu a ilegalidade. O TCU então sustou a execução do contrato. Inconformado com a medida do TCU, a autarquia federal ingressa em juízo reivindicando a invalidação do ato de sustação expedido pelo TCU. Analise a questão à luz da disciplina legal acerca do tema.
 R= A autarquia federal está com a razão. O TCU agiu ilegalmente,afrontando o art. 71, § 1.º da Carta da República. Em primeiro lugar, em vez de sustar o contrato, deveria ter comunicado ao Congresso a ilegalidade. Somente na inércia do Congresso por mais de noventa dias daria competência ao próprio Tribunal de Contas para sustar o contrato, consoante previsão do § 2.º do mesmo dispositivo constitucional.
(OAB/FGV) Acerca do controle da administração pública, assinale a opção correta.
(A) No exercício de suas funções constitucionais, cabe ao Tribunal de Contas da União julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, bem como as contas daqueles que provocarem a perda, o extravio ou outra irregularidade que cause prejuízo ao erário público.
(B) O controle judicial da atividade administrativa do Estado é sempre exercido a posteriori, ou seja, depois que os atos administrativos são produzidos e ingressam no mundo jurídico.
(C) Cabe à assembleia legislativa de cada estado da Federação exercer o controle financeiro do governo estadual e das prefeituras, com o auxílio do tribunal de contas do estado respectivo.
D) A prerrogativa atribuída ao Poder Legislativo de fiscalizar a receita, a despesa e a gestão dos recursos públicos abrange somente os atos do Poder Executivo, estando excluídos dessa apreciação os atos do Poder Judiciário.
(OAB – CESPE) Moradores do bairro de Santa Tereza estão revoltados com o barulho produzido pelos bailes, música ao vivo e outras atividades do Clube X todas as noites, até quase ao amanhecer, perturbando o sossego e o repouso de todos. Alegam, também, ter aumentado a violência no bairro após o início das atividades do Clube, em razão do uso de bebida alcoólica, drogas, acidentes de trânsito etc. Procuraram a Prefeitura em busca de uma solução, pois se a licença para funcionar não tivesse sido dada o Clube não poderia exercer tais atividades, mas nenhuma providência foi tomada. A licença foi deferida, apesar do artigo 4 do Decreto XXX, que regulamentou a Lei 444, não contemplar a atividade de clube no bairro de Santa Tereza. À luz do exposto, tomando os fatos narrados como verdadeiros, responda fundamentadamente. Qual seria a medida judicial cabível, quem teria legitimidade para propô-la e onde? O que seria pleiteado, contra quem e com que fundamento?
 R= A poluição sonora configura dano ao meio ambiente.  É também uma das hipóteses de interesse difuso, cujo conceito se encontra no art. 81, I do Código do Consumidor. Logo, cabível na espécie a Ação Civil Pública prevista na Lei nº 7.347/85. Legitimados para a ação civil pública são as entidades relacionadas no artigo 5º da mencionada lei e o Ministério Público. No caso específico, a ação poderia ser proposta pela Associação de Moradores do bairro Santa Tereza, desde que exista e preencha os requisitos dos incisos I e II do artigo 5º da mesma Lei. Não existindo a Associação (ou não preenchendo os requisitos) terão os moradores que provocar o Ministério Público, já que a Prefeitura manifestou desinteresse.
O órgão competente dependerá de quem for incluído no polo passivo da ação. No caso, além do Clube X, o Município deve também ser incluído como réu pois, conforme alegado, concedeu a licença para funcionamento irregularmente. Nesse caso, o Órgão competente será uma das Varas de Fazenda da Capital (se o Município for o do Rio de Janeiro).
Contra o Município e o Clube deve ser pleiteado a nulidade da licença por vício de ilegalidade e, contra o clube, preceito cominatório para fazer cessar o barulho sob pena de multa diária.
 (OAB-FGV) Decisão judicial que determine, conjuntamente, a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, pode ser exarada em
a) ação popular por dano ao erário, com pedido de liminar.
b) ação civil pública por improbidade administrativa.
c) mandado de segurança coletivo proposto pelo Ministério Público.
d) ação de inconstitucionalidade de ato administrativo.
(OAB-CESPE) - Lei estadual, de iniciativa de deputado, cria, em determinada entidade autárquica, cinquenta novos cargos públicos destinados ao provimento em comissão, sendo metade de “chefes de seção” – destinados à chefia imediata dos diversos setores da entidade – e metade de “analistas administrativos”, com atividades de apreciação processual ordinária. Aprecie a juridicidade do diploma normativo.
 (OAB/FGV) O jurado, no Tribunal do Júri, exerce:
A) cargo efetivo.
B) função paradministrativa.
C) cargo comissionado.
D) cargo gratificado.
E) função pública.
(OAB-FGV) O PODER PÚBLICO ESTADUAL, com o escopo de promover a reestruturação orgânica de seus quadros funcionais, com a modificação dos níveis de referências das carreiras para realizar correções setoriais, promulga lei que altera a nomenclatura, as classes e as referências do quadro da Fazenda, de modo a promover reclassificação de cargos na escala funcional. Determinado grupo de funcionários sentiu-se prejudicado pelo fato de terem sido posicionados em nível inferior, na classe F-1 (apesar de continuar percebendo vencimento equivalente ao anterior), quando deveriam ter sido mantidos na última referência e, em consequência, enquadrados na classe F-5. Sustentam que a implantação de nova estrutura administrativa, ao reposicionar os níveis funcionais de uma carreira, deve preservar as referências em que os servidores encontravam-se enquadrados, sob pena de violação do direito adquirido, bem como de afronta ao artigo 40, § 4º da CRFB e do artigo 20 do ADCT.
Estudada a hipótese, responda fundamentadamente:
a) É lícito à Administração Pública proceder à reestruturação orgânica de seus quadros 
R= De acordo com decisão proferida em ROMS 9341-CE, o Supremo Tribunal Federal entendeu que “a ordem constitucional confere à Administração Pública poder discricionário para promover a reestruturação orgânica de seus quadros funcionais, com a modificação dos níveis de referências das carreiras para realizar correções setoriais”. Dessa forma, verifica-se que a Administração Pública, no exercício do seu poder discricionário, tem o poder de proceder a reestruturação orgânica de seus quadros funcionais.
b) Em caso afirmativo, há no ordenamento jurídico algum limite a essa mudança?
R= Da mesma forma que o nosso ordenamento constitucional permite que a Administração Pública promova reestruturação orgânica de seus quadros funcionais, impõe limites a essa atuação, qual seja: princípio constitucional da irredutibilidade de vencimentos.
c) Qual a nR= Tendo em vista que o cargo ocupado por José foi extinto, o ser­vidor poderá ser exonerado de ofício, em razão de não ser estável, pois estava ainda cumprindo o período de estágio probatório. O Pretório Excelso, inclusive, tem enunciado de Súmula 22, a respeito do assunto: "O estágio probatório não protege o funcionário contra a extinção do cargo".
Note-se que não há nem mesmo a possibilidade de recondução de José a cargo anteriormente ocupado, pois o servidor fora "nomeado, pela pri­meira vez, para cargo efetivo", inaugurando-se então um provimento originário de cargo público, não se aplicando o parágrafo 2° do art. 20 da Lei n. 8.112/90, só restando a exoneração.
Em relação à hipótese de disponibilidade, José não tem direito à prer­rogativa constitucionalmente prevista, nos termos do art. 41, S 3-, da CF, pois só é cabível para servidor estável, em caso de extinção do cargo: "Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo".
atureza do regime jurídico entre o servidor público e a Administração? 
R= Regime estatutário. Conforme reiteradas decisões de nossos Tribunais Superiores, não há que se falar em direito adquirido à imutabilidade do regime estatutário. Como as normas estatutárias são contempladas em lei, segue-se que têm caráter genérico e abstrato, podendo sofrer alterações como ocorre normalmente,em relação aos demais atos legislativos, visando à melhoria dos serviços, à melhor organização dos quadros funcionais. Essas normas, logicamente, não são imitáveis. O servidor, desse modo, não tem direito adquirido à imutabilidade do estatuto, até porque, se o tivesse, seria ele um obstáculo à própria mutação legislativa. Suponha-se que o estatuto do servidor, quando este foi nomeado para o cargo, contemplasse uma licença para estudar no exterior. Nada impede que o Poder Público extinga a licença posteriormente, por entendê-la inconveniente à Administração. O servidor não tem direito adquirido a manutenção da referida licença.
 
(OAB/FGV) Servidores aprovados em concurso público para provimento efetivo, em vez de serem nomeados para esses cargos, são contratados temporariamente, a título precário, contratações essas que são prorrogadas por várias vezes. Este posicionamento pode ser considerado correto?
a)Não, sob o aspecto de que a autoridade administrativa estaria incidindo em desvio de finalidade, por não proceder à nomeação em situação que não se trata de necessidade temporária.
b)Sim, porque a Constituição Federal permite a contratação temporária, a qualquer tempo, e o administrador estaria obedecendo ao princípio da eficiência, postergando as consequências pecuniárias do direito à estabilidade no serviço público.
c)Nunca, porque na contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público não se permite a contratação de servidor efetivo.
d)Sim, visto que se trata de provimento em comissão, em que há discricionariedade do administrador na contratação e na exoneração.
Avaliaçã
(OAB-CESPE) Carlos exerce os cargos públicos de professor de universidade federal, em regime de 40 horas semanais, e de professor da rede municipal de ensino, também em regime de 40 horas semanais. A administração federal, ao constatar tal acumulação, considerou-a ilícita e notificou o servidor para que optasse por um dos cargos. O servidor manifestou seu interesse em continuar apenas na universidade federal. Na sequência, a administração federal promoveu os descontos relativos à restituição da remuneração que o servidor havia percebido durante o período em que acumulara os referidos cargos. Considerando essa situação hipotética, discorra, com a devida fundamentação, sobre a regularidade dos referidos descontos na remuneração percebida pelo servidor.
R= O caso apresentado configura acumulação ilegal de cargos pú­blicos, porque, muito embora se trate de dois cargos públicos de professor, o que a princípio poderia atrair a exceção à inacumulabilidade de cargos públicos prevista na alínea "a" do inciso XVI do art. 37 da CF/88, há in­compatibilidade de horários, tendo em vista a carga horária semanal ser exatamente a mesma. Assim, impossível que Carlos desempenhe os dois cargos, exatamente no mesmo horário.
O art. 133, caput, da Lei n. 8.112/90, determina que a Administração, ao detectar a acumulação ilegal de cargos, deve notificar o servidor para que através de sua chefia imediata apresente, no prazo improrrogável de 10 dias, opção por um dos cargos. Em sendo omisso, a Administração adotará procedimento sumário para apurar o caso e regularizá-lo, veicu­lado através de processo administrativo disciplinar.
Presume-se que o servidor age de boa-fé se, ao ser notificado da acu­mulação ilegal, imediatamente opta por um dos cargos, ou se, após ins­taurado o processo administrativo disciplinar referido, realiza a opção até o último dia do prazo para defesa (art. 133, § 5). Em ambos os casos ocorrem, automaticamente, o pedido de exoneração do outro cargo.
Ante a presunção da boa-fé, por ter Carlos optado pelo cargo de profes­sor da Universidade Federal assim que notificado da irregularidade, não pode sofrer efeitos prejudiciais da conduta tida como irregular, não sendo cabível o desconto de remuneração relativa ao período em que acumulava ilicitamente os dois cargos públicos, conforme entendimento do STF.
(OAB/FGV) Na administração pública, há servidores estáveis, nomeados por concurso
e aprovados em estágio probatório, e os que adquiriram a estabilidade excepcional. Acerca cessas duas modalidades de estabilidade, assinale a opção correta.
(A) estabilidade excepcional não foi concedida aos ocupantes de cargos, funções e empregos de confiança ou em comissão, além de não ter sido concedida, ainda, aos ocupantes de cargos declarados, por lei, de livre exoneração.
(B) De acordo com a CF, o servidor celetista tem direito à estabilidade nos mesmos moldes do servidor nomeado para cargo de provimento efetivo.
(C) A CF reconheceu tanto a estabilidade quanto a efetividade aos servidores que, apesar de não nomeados por concurso público, estavam em exercício, na data da promulgação da CF, há, pelo menos, cinco anos continuados.
(D) Os servidores, nas duas modalidades de estabilidade, possuem a garantia de permanência no serviço público, de modo que somente podem perder seus cargos, empregos e funções por sentença judicial transitada em julgado.
(OAB-CESPE) José, nomeado, pela primeira vez, para cargo de provimento efetivo no serviço público, foi exonerado de ofício, durante o período de estágio probatório, em razão da extinção de seu cargo. Inconformado, José requereu a revisão de sua exoneração alegando que a extinção do cargo, durante o estágio probatório, deveria garantir-lhe, pelo menos, a prerrogativa constitucional da disponibilidade. Com base na situação hipotética acima apresentada, responda, de forma fundamentada, às seguintes indagações.
José poderia ter sido exonerado de ofício, mesmo durante o período de estágio probatório, ou o estágio deveria protegê-lo contra a extinção do cargo? José teria direito à prerrogativa da disponibilidade? Em caso de resposta afirmativa, especifique os termos em que tal prerrogativa ocorreria.
R= Tendo em vista que o cargo ocupado por José foi extinto, o ser­vidor poderá ser exonerado de ofício, em razão de não ser estável, pois estava ainda cumprindo o período de estágio probatório. O Pretório Excelso, inclusive, tem enunciado de Súmula 22, a respeito do assunto: "O estágio probatório não protege o funcionário contra a extinção do cargo".
Note-se que não há nem mesmo a possibilidade de recondução de José a cargo anteriormente ocupado, pois o servidor fora "nomeado, pela pri­meira vez, para cargo efetivo", inaugurando-se então um provimento originário de cargo público, não se aplicando o parágrafo 2° do art. 20 da Lei n. 8.112/90, só restando a exoneração.
Em relação à hipótese de disponibilidade, José não tem direito à prer­rogativa constitucionalmente prevista, nos termos do art. 41, S 3-, da CF, pois só é cabível para servidor estável, em caso de extinção do cargo: "Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo".
(OAB/FGV) Com referência ao regime de remuneração de agentes públicos por meio de subsídios, assinale a opção correta.
(A) O subsídio dos deputados estaduais é fixado por lei de iniciativa da respectiva assembleia legislativa e, em razão da autonomia federativa, o seu valor pode chegar a superar aqueles fixados para os deputados federais.
(B) A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos poderes da União, dos estados, do DF e dos municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não podem exceder o subsídio mensal, em espécie, do presidente da República.
(C) A remuneração dos servidores públicos e os subsídios somente podem ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa estabelecida para cada caso. assegurada, ainda, revisão geral anual, sempre namesma data, mas com a possibilidade de aplicação diferenciada de índices.
(D) O subsídio dos vereadores é fixado pelas respectivas câmaras municipais em cada legislatura para a subsequente, e a característica peculiar do sistema federativo brasileiro, segundo a qual o município constitui ente participante da federação, possibilita que a CF fixe limites a serem obedecidos quanto aos valores máximos que podem ser fixados pelas câmaras municipais.

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