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CCJ0053-WL-B-APT-02-Teoria Geral do Processo-Respostas Plano de Aula

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Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria Geral do Processo 
Prof.: Rodrigo Duarte de Melo 
Disciplina: 
CCJ0053 
APT: 
002 
Aluno: Waldeck Lemos de Arruda Junior 
Matrícula: 2012.01.140749 
Folha: 
1 de 2 
Data: 
30/07/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0053/Aplicação Prática Teórica-002/WLAJ/DP 
TRABALHO PARA AV1 
 
Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-02 
 
1ª Questão 
 
Artur promoveu ação de conhecimento em face de Gabriel para postular a condenação do réu a pagar o 
valor de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) em razão de descumprimento de contrato e a título de multa 
compensatória. Citado o réu oferece contestação, no prazo legal, e alega em preliminar a ilegitimidade da parte 
réu, em conta que com o autor nunca celebrou contrato de qualquer natureza. 
Indaga-se: 
 
a) O juiz ao determinar a manifestação do autor, em réplica, sobre a preliminar arguida pelo réu em sua peça de 
resistência, aplicou qual princípio de direito processual. 
 
RESPOSTA: O juiz ao aplicar o direito de replica utilizou-se do Principio do Contraditório e do Principio da Ampla 
Defesa, localizado na Constituição Federal em seu art. 5º, inciso, LV. O qual garante que todas as pessoas tem o 
direito de se defender com os meios e recursos a ele inerentes. É também o Principio Constitucional que versa 
sobre a imparcialidade imposta ao juiz durante uma decisão judicial sobre pena de nulidade da sentença. 
"Audiatur et altera pars" = Ouça-se também a outra parte. 
 
2ª Questão 
 
Assinale a alternativa correta em relação às normas cogentes do processo civil: 
 
a) elas são de natureza pública e, de regra, não podem ser afastadas pela vontade particular, se 
essencialmente voltadas para o interesse público; 
b) são de interesse público, mas podem ser alteradas somente pela vontade do autor da ação; 
c) são de interesse público ou particular, mas podem ser desconsideradas pelo juiz ao aplicá-las em um caso 
concreto; 
d) são genuinamente de interesse particular, pelo que podem ser desconsideradas pela vontade das partes. 
 
RESPOSTA: C. São de interesse público ou particular, mas podem ser desconsideradas pelo juiz ao aplicá-las em 
um caso concreto. 
 
Aplicação Prática Teórica (OUTRAS QUESTÕES) 
Questão nº 1 
 
Gustavo ajuíza demanda em face da União cujo pedido tem conteúdo econômico equivalente a 40 
(quarenta) salários mínimos. O processo foi distribuído perante a 1ª Vara Federal do Rio de Janeiro cujo 
magistrado, de ofício, proferiu decisão interlocutória declinando da sua competência em prol de um dos Juizados 
Especiais Federais localizados na mesma cidade. Vale dizer que esta decisão foi impugnada por recurso, ocasião 
em que o recorrente objetou que é amplamente admitida, tanto na doutrina quanto na jurisprudência, a 
possibilidade conferida ao demandante de optar entre o juízo comum ou o juizado especial. Indaga-se: 
 
a) Assiste razão a Gustavo? 
 
RESPOSTA: NÃO. Gustavo não tem razão, a causa é de competência da Justiça Federal, causa que não 
ultrapassa 60 Salários mínimos é de competência do Juizado especial federal, e neste caso, não há opção para o 
autor. Porque o critério é absoluto conforme art. 3° parágrafo 3 da lei 10259/01 (Dispõe sobre a instituição dos 
Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal). 
Art. 3o Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da 
Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças. 
§ 3o No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta. 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria Geral do Processo 
Prof.: Rodrigo Duarte de Melo 
Disciplina: 
CCJ0053 
APT: 
002 
Aluno: Waldeck Lemos de Arruda Junior 
Matrícula: 2012.01.140749 
Folha: 
2 de 2 
Data: 
30/07/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0053/Aplicação Prática Teórica-002/WLAJ/DP 
b) Eventual conflito de competência entre Vara Cível Federal e Juizado Especial Federal, localizados na mesma 
cidade, deve ser decidido por qual Tribunal? 
 
RESPOSTA: Esse conflito deve ser decidido pelo TRF (Informativo 406 do STF) pois o juiz suscitante e o juizado 
suscitado estão vinculados, pois são da mesma seção judiciária. Ou seja, Compete ao Tribunal Federal da região 
por força da súmula 428 do STJ que interpreta de forma extensiva o art. 108, I, E da CF/88. 
STJ Súmula nº 428 - 17/03/2010 - DJe 13/05/2010 
Competência - Conflitos de Competência entre Juizado Especial Federal e Juízo Federal da Mesma Seção 
Judiciária 
Compete ao Tribunal Regional Federal decidir os conflitos de competência entre juizado especial federal e juízo 
federal da mesma seção judiciária. 
 
Questão nº 2 
 
Acerca da Lei dos Juizados Especiais Cíveis (JEC), Lei n.º 9.099/1995, assinale a opção correta: 
 
a) Segundo os princípios da simplicidade e da informalidade que regem o julgamento nos juizados especiais, 
qualquer que seja o valor da causa, a parte vencida, ainda que não possua capacidade postulatória, pode 
recorrer da decisão monocrática e requerer a sua revisão pela turma recursal; 
b) O pedido do autor e a resposta do réu podem ser feitos por escrito ou oralmente; as provas orais 
produzidas em audiência, entretanto, devem ser necessariamente reduzidas a termo escrito, pois nessas 
demandas não se exige a obediência ao princípio da identidade física do juiz; 
c) Como regra, deve ser decretada a revelia do réu que não compareça à audiência de instrução e 
julgamento, ainda que compareça o seu advogado ou que seja apresentada defesa escrita, pois a 
presunção de veracidade dos fatos alegados no pedido inicial decorre da ausência do demandado à 
sessão de conciliação ou à audiência de instrução; 
d) No sistema recursal dos juizados especiais, contra as decisões interlocutórias é cabível o agravo na forma 
retida, que impede a interrupção da marcha do processo, atendendo aos princípios da celeridade e 
concentração dos atos processuais, com a finalidade de assegurar a rápida solução do litígio. 
 
RESPOSTA: C. Como regra, deve ser decretada a revelia do réu que não compareça à audiência de instrução e 
julgamento, ainda que compareça o seu advogado ou que seja apresentada defesa escrita, pois a presunção de 
veracidade dos fatos alegados no pedido inicial decorre da ausência do demandado à sessão de conciliação ou à 
audiência de instrução. 
Lei n.º 9.099/1995 (Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providência). 
Da Revelia 
Art. 20. Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e julgamento, 
reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário resultar da convicção do Juiz. 
 
 
____________________________________ 
 
Waldeck Lemos de Arruda Junior 
 
 
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