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Trabalho teoria sociologica

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1. Simmel analisa a Metropole e afirma a existencia de uma 'vida mentala propria da modernidade. Como e sua analise, quais as caracteristicas da economia monetaria e como isto atinge o individuo? 
Na medida em que o dinheiro se alça a denominador comum de todos os valores, corrói o valor específico das coisas. As cidades grandes estimulam o indivíduo ao seu máximo de atuação nervosa, o que resulta nesse fenômeno de adaptação que é o caráter blasé, em que os nervos descobrem a sua possibilidade de se acomodar à vida na cidade grande renunciando a reagir a ela. Em parte por conta dessa situação psicológica, em parte em virtude do direito à desconfiança perante os elementos da vida na cidade grande, somos coagidos àquela reserva, que nos faz parecer frios e sem ânimo. Essa reserva garante liberdade pessoal.
Simmel trata neste texto, da relação entre o indivíduo e a metrópole, da influência da grande cidade moderna na personalidade e na vida mental dos seus habitantes. Também da questão que a economia do dinheiro provoca uma personalidade urbana caracterizada pela reserva, desconfiança, apatia e insolidariedade. 
Para Simmel a empresa capitalista e a economia monetária fracionam as atividades produtivas e variadas etapas e ocupações, retomando em um outro plano a problemática da alienação; a possibilidade de reconhecer-se e identificar-se como um produto, como na tradição artesanal torna-se inviável no mundo da sociedade urbana industrial nada é simples, forma-se uma rede complexa e fragmentada de relações dependentes e interdependentes.
2. Bourdieu faz uma analise que relaciona individuo e sociedade, estrutura social e liberdade do 
individuo. O que e e como esta analise aparece no conceito de Habitus? Como ele pensa distincao e lugar social a partir dos conceitos de capitais economico, social, simbolico e cultural?
Bourdieu faz uma ponte entre individuo e sociedade através dos postulados de campo e habitus. O habitus pode ser entendido como um sistema de disposições socialmente constituidos por estruturas estruturantes, ou sejá individui tem opções de escolher, porém a sociedade é quem dá condições para as opções, não há liberdade para o individuo, ele não tem autonomia é apenas uma variante estrutural do habitus.
O campo pode ser definido como o conjunto de organizações que cria regras na maioria das vezes tácitas para determinas a ação dos agentes, escolha dos individuos é regrada pelas improvisações possíveis. Ou seja o campo é a estrutura estruturada pelo habitus que por sua vez é estruturante. 
A estrutura da classe que o sujeito pertence, juntamente com o universo tácito é compartilhado dentro do campo, ou seja comportamento é modelado de acordo com o ambiente social. Se o indivíduo não tiver consciencia das estruturas que condicionam comportamento, ele se torna prisioneiro.
O ser social não é meramente percebido, e sua posição não é natural. É preciso que haja uma legitimação da dominação de classes, que é possivel atras da valorização dos capitais seja economico, social, simbolico, cultural pela classificação. A sociedade determina o valor do individuo através de suas aquisições que são legitimadas pela reprodução da estrutura.
3. A identidade esta fragmentada na pos-modernidade. Por que e como Hall afirma isto e como a 
sociedade global intensifica esta fragmentacao?
As linhas teoricas modernas e a globalização causam uma crise na identidade cultural. A compressão do expaço tempo fortalece a fragilidade da identidade, visto que as identidades nacionais estão em declinio, dando lugar a "identidades hibridas". A interdependencia globall está levando ao colapso de todas as identidades culturais fortes, através do bombardeamento da infiltração cultural e a homogeneizacao das identidades que se dá de forma desigual e através do poder a ocidentalização tem se alastrado sobre os países perifericos.
Segundo o autor, as sociedades do final do século XX têm sofrido uma mudança estrutural que se irradia nas transformações das “paisagens culturais”, antes sólidas e estáveis, como o gênero, a sexualidade, a etnia, a raça e a nacionalidade. Tais transformações influenciam a formação cultural das pessoas, que acabam ficando divididas periodicamente entre os velhos e novos padrões, bem como entre as mais variadas classes que surgem na metade do seculo.
A ruptura do pensamento de identidade como essencia do sujeito abalou a Era moderna, principalmente devido aos movimentos destacados pelo autor, tais como o Marxismo que com o materialismo dialético afirma qu eo sujeito está preso a suas condições historicas, ainda que na construção de mudanças sociais. A descoberta do inconsciente, teorizado por Freud, através de processo psíquicos e simbólicos do incosnciente, que intermedeiam as relações que o sujeito tem com o mundo externo, formando e alterando, ao longo do tempo sua identidade. O desenvolvimento do estruturalismo linguistico de Saussure que teoriza a lingua como um sistema pré-existente e social. A ideia de poder disciplinar desenvolvida por Foucault, que são instituições coletivas capazes de domar o homem. E por ultimo, o nascimento do feminismo.

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