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AV2 PROVA C PENAL II PARA .docx

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19/11/2016	BDQ: Prova Nacional Integrada
19/11/2016	BDQ: Prova Nacional Integrada
19/11/2016	BDQ: Prova Nacional Integrada
 	C
	Nome do(a) Aluno(a):______________________________________________________
	Matrícula:________________
	Disciplina: CCJ0032 / DIREITO PENAL II
	Data: ___ /___ /______
	Período: 2016 ­ 02 / AV2
	Turma: 3013
OBSERVAÇÕES:
Leia com atenção as questões antes de responder. As questões devem ser respondidas somente à caneta azul ou preta, na folha de respostas.
Será observada uma tolerância máxima de 30 minutos para a entrada dos alunos após o início da prova. Nesse período, nenhum aluno poderá deixar a sala. Terminada a prova, o aluno deverá entregar ao professor a folha de questões e a folha de respostas, devidamente identificadas.
É proibido o uso de equipamentos eletrônicos portáteis e consulta a materiais de qualquer natureza durante a realização da prova.
Questões objetivas e discursivas que envolvam operações algébricas devem possuir a memória de cálculo na folha de respostas.
Boa prova.
	1. Questão (Cód.:50643)	(sem.:2a)	_______ de 0,50
(136° Exame OAB/SP, 1ª Fase) Assinale a opção correta com base nos princípios de direito penal na CF:
Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a
 decretação de perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas até os sucessores e contra eles executadas, mesmo que ultrapassem o limite do valor do patrimônio transferido.
 Segundo a CF, é proibida a retroação de leis penais, ainda que estas sejam mais favoráveis ao acusado.
O princípio básico que orienta a construção do direito penal é o da intranscendência da pena, resumido C na fórmula nullum crimen, nulla poena, sine lege.
O princípio da humanidade veda as penas de morte, salvo em caso de guerra declarada, bem como as D	
de caráter perpétuo, de trabalhos forçados, de banimento e as cruéis.
	2. Questão (Cód.:727517)	(sem.:4a)	_______ de 0,50
O princípio da humanidade consubstancia­se na ideia de que o direito penal deve pautar­se na benevolência, de forma a tratar dignamente aquele que comete um fato delituoso, visto que, apesar de ter infringido a norma penal, é pessoa humana como qualquer outra. Sendo assim, podemos afirmar corretamente que:
Constitui­se pena degradante, por violar o direito à liberdade de ir e vir do condenado, a imposição de
penas restritivas de direitos consistentes na proibição de freqüentar determinados lugares e limitação de fim de semana.
Ao condenado, durante a execução da pena, pode ser imposta a obrigação de realizar trabalhos forçados, desde que se garanta o benefício da remissão penal.
A imposição de castigos corporais ao preso provisório não se caracteriza como ilicitude, visto que o princípio da humanidade aplica­se apenas aos definitivamente condenados.
O cumprimento de pena privativa de liberdade em regime fechado não atenta contra o princípio da humanidade, por isso é permitido no ordenamento jurídico brasileiro.
A pena de morte confronta o princípio da humanidade, sendo vedada no ordenamento jurídico brasileiro de forma absoluta.
	3. Questão (Cód.:118651)	(sem.:13a)	_______ de 0,50
Na hipótese do crime de falso testemunho, a retratação do agente: (Exame OAB/CESPE ?UnB. 2007.2)
é causa extintiva de punibilidade, caso seja feita antes da prolação da sentença do processo criminal relativo ao crime de falso testemunho.
não é causa de extinção de punibilidade.
é causa extintiva de punibilidade, caso seja feita antes da prolação da sentença no processo em que foi prestado o falso testemunho.
feita a qualquer momento é causa extintiva de punibilidade.
	4. Questão (Cód.:602078)	(sem.:14a)	_______ de 0,50
(TJRS / Juiz de Direito Substituto. 2009. Modificada) Assinale a alternativa que completa de forma INCORRETA a frase abaixo: ... O prazo de prescrição da pretensão punitiva dos crimes hediondos contra a vida se interrompe...
Pelo acórdão confirmatório da pronúncia.
Pelo inicio ou pela continuação do cumprimento da pena privativa de liberdade.
Pela publicação da sentença ou do acórdão condenatório recoríveis.
Pela pronúncia.
Pelo recebimento da queixa, quando possível, ou da denúncia.
Questão (Cód.:118633)	(sem.:4a)	_______ de 0,50
Assinale a opção correta quanto à fixação da pena. (EXAME OAB/CESPE­UNB 2009.3.)89
O CP adotou o sistema trifásico de fixação da pena, segundo o qual o juiz fixa a pena­base, considera,
em seguida, as circunstâncias agravantes e atenuantes e, por último, as causas de aumento e de diminuição da pena.
Será reincidente o réu que possuir condenação por crime anterior, ainda que esta não tenha transitado em julgado.
Na segunda etapa da dosimetria da pena, o juiz não pode reduzir a pena em razão de circunstância
relevante, anterior ou posterior ao crime,visto que tal possibilidade não está prevista expressamente em
lei.
Concorrendo circunstâncias atenuantes e agravantes, deve sempre prevalecer a circunstância atenuante, em respeito ao princípio in dubio pro reo.
Questão (Cód.:684013)	(sem.:5a)	_______ de 0,50
(OAB Exame Unificado IV) Em relação ao cálculo da pena, é correto afirmar que
(C) o acréscimo de pena pela embriaguez preordenada deve se feito posteriormente à redução pela confissão espontânea.
(D) é possível que o juiz, analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal, fixe penabase em patamar acima do máximo previsto.
(B) é defeso ao juiz fixar a pena intermediária em patamar acima do máximo previsto, ainda que haja circunstância agravante a ser considerada.
(A) a análise da reincidência precede à verificação dos maus antecedentes, e eventual acréscimo de pena com base na reincidência deve ser posterior à redução pela participação de menor importância.
Questão (Cód.:33103)	(sem.:2a)	_______ de 1,50
 Haroldo foi condenado a pena definitiva de 08 (oito) anos, 02 (dois) meses e 20 (vinte) dias de reclusão pela prática dos crimes de furto qualificado e roubo majorado pelo emprego de arma e concurso de pessoas a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado. Em 6 de março de
 2006, deu início à execução da reprimenda e, em 6 de julho de 2007, tendo adimplido 1/6 (um sexto) da pena e implementado mais de 1/4 (um quarto) do tempo total de cárcere, solicitou ao Magistrado da Vara de Execução Penal a progressão de regimes. Não obstante, os laudos técnicos não terem indicado coisa alguma além do esperado para criminosos ­ que os mesmos fazem uso de substâncias psicoativas, Haroldo teve seu pedido indeferido em 26 de fevereiro de 2008, sob o fundamento de ausência de requisitos subjetivos para a concessão da progressão, com base unicamente no laudo psicossocial do apenado. Irresignada com a decisão do Douto Julgador, a defesa interpôs Agravo em Execução com vistas à obtenção da progressão de regimes, tendo sustentado, inclusive, que os atestados de conduta carcerária indicam bom comportamento, conforme o exigido pela Lei 7.210/84 como requisito subjetivo para a progressão de regime. Diante dos fatos narrados, solucione o caso concreto com base nos estudos realizados sobre os regimes de cumprimento de pena e sua progressão, bem como nos princípios constitucionais aplicáveis.
 
Resposta: 
Sugestão de Gabarito: A questão versa sobre as missões e finalidades da pena no Estado Democrático de Direito fulcrado na dignidade da pessoa humana e, segundo o qual, os princípios constitucionais devem ser vistos como limitadores do poder punitivo estatal e, portanto, meios de controle de constitucionalidade. Desta forma, a execução penal e, especificamente no caso concreto, a progressão de regimes resta caracterizada como medida ressocializadora essencial para o retorno gradativo do apenado à convivência em sociedade de modo a afastar o caráter meramente expiatório da sanção penal. Desta forma, com base nos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, humanidade das penas, individualização das penas, proporcionalidade, dentre outros, inafastável o provimento do recurso de modo a permitira progressão de regimes.
Neste sentido, há entendimento do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul:
EMENTA: AGRAVO EM EXECUÇÃO. PROGRESSÃO DE REGIME. REQUISITO SUBJETIVO PREENCHIDO PELO ATESTADO DE CONDUTA CARCERÁRIA. Indeferir a progressão de regime seria negar o direito à ressocialização. Isso só faria sentido em um ordenamento que possibilitasse o cárcere perpétuo e no qual a sanção tivesse um caráter apenas retributivo. Não é o caso do Direito Pátrio. No caso concreto, o condenado já adimpliu mais de 1/4 da pena e em breve terá direito ao benefício do livramento condicional sem que sequer tenha passado pelos regimes semi­aberto ou aberto. Os atestados de conduta carcerária indicam bom comportamento conforme exigido pela Lei 7210/84 como requisito subjetivo para a progressão de regime. Com base nisso, por critério de razoabilidade, deve ser provido o presente recurso, considerando preenchido o requisito subjetivo para o benefício, sem prejuízo de futuras regressões em caso de faltas graves como preconiza a legislação de execução penal. RECURSO DEFENSIVO PROVIDO (TJRS, Agravo n. 70023925753, Sétima Câmara Criminal, Rel. Des. Naele Ochoa Piazzeta, julgado em 29/05/2008.)
Questão (Cód.:32988)	(sem.:2a)	_______ de 1,50
Júlio aproveita­se do fato de Marcos estar cochilando dentro do ônibus, em que ambos são passageiros, e subtrai sua carteira e celular. Em seguida, levanta­se e, mediante conduta atemorizadora, saca de arma de fogo e subtrai o relógio de Patrícia, o cordão de ouro de Carlos e a pasta de Roberto. Diante dos fatos narrados, com base nos estudos realizados sobre concurso de crimes, indique a(s) espécie(s) de concurso de crime(s) aplicável(is) e respectivo(s) sistema(s) de aplicação de pena a ser(em) adotado(s).
Resposta: 
No caso concreto Júlio praticou condutas autônomas lesivas a patrimônio de pessoas diversas. Desta forma, no que concerne à conduta cuja vítima foi Marcos, em decorrência da ausência de violência ou grave ameaça à pessoa, resta configurado o delito de furto.Por outro lado, no que tange à Patrícia, Carlos e Roberto, restaram configurados os delitos de roubo em concurso formal imperfeito de crimes, art. 70, parte final do Código Penal, haja vista terem sido os roubos praticados mediante uma única ação com pluralidade de desígnios. Desta forma, em relação ao primeiro delito praticado (furto) e aos demais (roubos), incidirá a regra prevista no art. 69 do Código Penal, concurso material de crimes.
Questão (Cód.:216786)	(sem.:16a)	_______ de 2,00
Celidônio Alves, denunciado como incurso na prática do delito previsto no art. 217­A c.c art. 225, parágrafo único, ambos do Código Penal, foi absolvido impropriamente, tendo sido imposta consectária medida de segurança de internação com fulcro no art. 386, inc. VI, do Código de Processo Penal. Inconformada com a decisão, a defesa interpôs recurso de apelação e, nas suas razões, alegou que a medida de internação aplicada não obedecia à necessária individualização da pena, bem como ressaltou que o réu ficaria afastado de sua família, o que prejudicaria sua recuperação, razão pela qual postulou a aplicação de tratamento ambulatorial ao acusado e fixação de tempo mínimo para a aplicação da medida de segurança. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre o tema, responda, fundamentadamente, se o pedido deverá ser provido.
Resposta: A questão versa sobre a controvérsia acerca dos critérios de escolha para a aplicação da medida de segurança, quais sejam: a gravidade e natureza da conduta perpetrada pelo o agente ou de seu transtorno psiquiátrico. Sobre o tema já se manifestou o Superior Tribunal de Justiça no sentido de que ¿a medida de segurança deve ajustar­se, em espécie à natureza do tratamento de que necessita o agente inimputável ou semi­imputável do fato do crime¿ (STJ, REsp. 32409/SP, Sexta Turma, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, julgado em 16/12/2003 Apud NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. Parte Geral. Parte Especial. 6.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010, pp 563 No caso em exame, todavia, por tratar­se de delito de estupro perpetrado contra vulnerável, cujo bem jurídico tutelado é a dignidade sexual, o melhor entendimento é no sentido da aplicação de medida de segurança de internação, consoante o disposto no art.97, do Código Penal.
Questão (Cód.:216782)	(sem.:16a)	_______ de 2,00
OAB EXAME UNIFICADO. DEZ/2011. PROVA PRÁTICO­PROFISSIONAL DIREITO PENAL. QUESTÃO N.2. MODIFICADA). Joaquina, ao chegar à casa de sua filha, Esmeralda, deparou­se com seu genro, Adaílton, mantendo relações sexuais com sua neta, a menor F.M., de 12 anos de idade, fato ocorrido no dia 2 de janeiro de 2011. Transtornada com a situação, Joaquina foi à delegacia de polícia, onde registrou ocorrência do fato criminoso. Ao término do Inquérito Policial instaurado para apurar os fatos narrados, descobriu­se que Adaílton vinha mantendo relações sexuais com a referida menor desde novembro de 2010. Apurou­se, ainda, que Esmeralda, mãe de F.M., sabia de toda a situação e, apesar de ficar enojada, não comunicava o fato à polícia com receio de perder o marido que muito amava. A partir da premissa de que Adaílton praticou o delito de estupro de vulnerável majorado pelo fato dele ser padrasto de F.M (art.217­A c.c. art. 226, II, ambos do Código Penal), responda de forma objetiva e fundamentada, com base nos estudados realizados, às questões propostas: a) Esmeralda praticou crime? Em caso afirmativo, qual? b) Considerando que o Inquérito Policial já foi finalizado, deve a avó da menor oferecer queixa­crime?
Resposta: O caso concreto teve por base questão formulada pela Banca Examinadora da OAB, conforme expressamente citado em seu comando, entretanto, foi modificada para fins de adequação à maturidade acadêmica do discente de 3º período tendo sido, todavia, respeitado o gabarito oficial fornecido. Para tanto, serão desenvolvidos pelo discente os seguintes temas: a) O reconhecimento da tipificação da conduta de Esmeralda como incursa no delito de estupro de vulnerável uma vez que tinha a obrigação legal de impedir o resultado, sendo garantidora da menor (art. 13, §2º, ¿a¿, do CP); b) Consoante o disposto no art. 225, parágrafo único, do CP, a ação penal aplicável ao caso possui natureza de ação penal pública incondicionada sendo, portanto inaplicável o oferecimento de queixa­crime pela avô de F.M, pois, a peça vestibular adequada seria a denúncia, a ser oferecida pelo Ministério Público. Ainda, nesta questão, poderá o discente correlacionar os conhecimentos desenvolvidos em Direito Penal I com o tema abordado, bem como desenvolver sua resposta a partir das espécies de ação penal, características e legitimidade para sua propositura.
 	 	 
http://simulado.estacio.br/pni.asp#	1/6
http://simulado.estacio.br/pni.asp#	1/6
http://simulado.estacio.br/pni.asp#	6/6

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