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20-Mar-12 1 Capítulo 3 Populações, comunidades e ecossistemas Componentes do ecossitema Fluxo de energia nos ecossitemas Biodiversidade Nichos ecológicos e adaptação Dinâmica das populações Clima e biodiversidade Biomas Ecossitemas Discussão da Atividade de Classe 2 Relacione as leis de conservação da matéria e 1ª e 2ª leis da termodinâmica com a poluição. (Comente a respeito e exemplifique) 20-Mar-12 2 Lei da Conserv. da Matéria Processo de transformação/ produção geração de resíduos poluição 1ª Lei da Termod. energia não- aproveitada Processo de conversão de energia 2ª Lei da Termo d. redução da capacidade de trabalho útil Capital Natural Insetos 751.000 Protistas 57.700 Plantas 248.400 Procariotos 4.800 Fungos 60.000 Outros animais 281.000 Espécies Conhecidas 1.412.000 20-Mar-12 3 Populações, Comunidades e EcossistemasPopulações, Comunidades e Ecossistemas A população é o grupo de indivíduos da mesma espécie que interage ocupa uma área específica População de borboletas- monarca A composição genética desses indivíduos pode variar um pouco – diversidade genética Diversidade genética em indivíduos da mesma espécie de caracol do Caribe. Populações, Comunidades e EcossistemasPopulações, Comunidades e Ecossistemas A comunidade ou comunidade biológica é formada por todas as populações de espécies de plantas, animais e microorganismos vivendo e interagindo em uma mesma área. Um ecossistema é o conjunto de uma comunidade de diferentes espécies que interagem entre si e com seu meio físico de matéria e energia. Os ecossistemas podem ser naturais ou artificiais (ex.: plantações, lagoas artificiais, reservatórios...) Espécie População Comunidade Ecossistema 20-Mar-12 4 � Exemplos de ecossistemas: • Uma simples planta constitui um ecossistema • O oceano é um ecossistema • Um aquário é um ecossistema • Uma floresta é um ecossistema EcossistemaEcossistema Decompositores bactéria, fungos Energia solar Calor Calor Calor Calor Calor Compostos químicos (CO2, O2, N2, minerais) Consumidores (herbívoros, carnívoros) Produtores (plantas) Fonte: Miller, 2007 Principais componentes estruturais Ecossistema Fluxo de energia Fluxo de Matéria Biótipo (componentes abióticos) Biocenose (componentes bióticos) 20-Mar-12 5 Componentes Ecológicos Componentes Abióticos água, o ar, nutrientes, energia solar = Condições físicas e químicas do ambiente Componentes Bióticos plantas, animais e microrganismos = Condições biológicas Dinâmica das Populações (habitat / nicho ecológico) • *habitat = endereço • * nicho ecológico = função na comunidade e envolve tudo o que afeta sua sobrevivência e reprodução (profissão) Esses elementos se inter- relacionam Componentes Bióticos � Os seres vivos possuem: Necessidades básicas dos seres vivos Biodiversidade de espécies Interações entre as espécies Intraespecíficas e interespecíficas Nutrição Proteção Reprodução Transporte 20-Mar-12 6 Interação entre as espécies � Cinco tipos básicos: � Competição interespecífica – por um ou mais recursos limitados, os nichos podem se sobrepor � Predação: alimentam-se das presas � Parasitismo: vivendo à custa dos outros � Mutualismo: relação ganha-ganha � Comensalismo: usar sem prejudicar BIODIVERSIDADE GENÉTICA Variedade do material genético de uma espécie DE ESPÉCIES Número de espécies em diferentes habitats FUNCIONAL Fluxo de energia e matéria para sobrevivência das espécies Fonte: Miller, 2008 ECOLÓGICA Variedade de ecossistemas 20-Mar-12 7 BIODIVERSIDADE •Capital ecológico que ajuda a nos manter vivos •Fornece alimentos, madeira, fibras, energia, matérias-primas, elementos químicos industriais e medicamentos •Auxilia na preservação da qualidade do ar e da água, na manutenção da fertilidade dos solos, etc. BIODIVERSIDADE GENÉTICA • Seleção natural => As características genéticas que melhoram a capacidade de sobrevivência e reprodução (indivíduos). • Evolução biológica = adaptação das populações às mudanças ambientais; • Microevolução => variabilidade genética (mutações) • Macroevolução => novas espécies (escala e tempo) 20-Mar-12 8 BIODIVERSIDADE X EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES Variabilidade genética Hereditariedade Reprodução diferenciada POR SELEÇÃO NATURAL Adaptação Migração Extinção MUDANÇAS AMBIENTAIS Será que num futuro próximo teremos pele mais resistente ao efeitos da radiação UV? Nosso pulmão tolere mais poluentes? => LIMITES NA ADAPTAÇÃO BIODIVERSIDADE DE ESPÉCIES Especiação: Duas espécies surgem a partir de uma •Isolamento geográfico •Isolamento reprodutivo (mutação e seleção natural) Extinção BI O DI VE RS ID AD E 20-Mar-12 9 • Sucessão ecológica: consiste na mudança gradual na composição de espécies de uma região, em resposta as mudanças ambientais. 1. Sucessão primária Estabelecimento gradual de comunidades bióticas em terreno sem vida, onde não há solo ou sedimento de fundo em uma comunidade aquática Biodiversidade x Sucessão Ecológica Comunidades em transição Exemplos: •Rochas nuas expostas por uma geleira •Lava recém-esfriada •Lagora recém-criada 2. Sucessão secundária onde havia comunidade natural que foi perturbada ou removida, mas o solo ou sedimento de fundo permanece Biodiversidade x Sucessão Ecológica Comunidades em transição Exemplos: •Fazendas abandonadas •Florestas queimadas ou desmatadas •Terra represada ou inundada 20-Mar-12 10 Sucessão primária x Sucessão secundária • Perturbações antrópicas •Comunidade Clímax (estável) => equilíbrio de sucessão ou equilíbrio ecológico Biodiversidade x Sucessão Ecológica Comunidades em transição • Espécies nativas x exóticas • Espécies indicadoras • Espécies-chave • Princípio dos fatores limitantes • Crescimento populacional x capacidade de suporte • Sucessão ecológica Mais alguns conceitos relativos à ecologia de populações 20-Mar-12 11 Espécies nativas x exóticas Mais alguns conceitos relativos à ecologia de populações Exemplo: mexilhão dourado Fonte: http://www.sema.mt.gov.br Exemplo: Mexilhão dourado: áreas atingidas Fonte: www.ieapm.mar.mil.br 20-Mar-12 12 Mais alguns conceitos relativos à ecologia de populações Espécies indicadoras • servem como avisos iniciais de danos a uma comunidade ou ecossistema Exemplo: Truta como indicador de qualidade de água (requer alto nível de oxigênio dissolvido) Limite inferior de tolerância Limite superior de tolerância TemperaturaBaixa Alta Abundância de organismos Poucos organismos Ausência de organismos Zone da intolerância Zone de deficiência fisiológica Faixa ideal Po pu la tio n Si ze Poucos organismos Ausência de organ. Zone da intolerância Zone de deficiência fisiológica Fonte: Miller, 2007 20-Mar-12 13 Mais alguns conceitos relativos à ecologia de populações Espécies-chave • desempenham papel ecológico fundamental • exemplo: predadores do topo da cadeia alimentar (controle populacional das presas) abelhas, morcegos, aves (polinização) besouro coprófago (reciclagem de esterco) Mais alguns conceitos relativos à ecologia de populações Princípio dos fatores limitantes • “o excesso ou a falta de um fator abiótico pode limitar ou impedir o crescimento de uma população, ainda que todos os outros fatores estejam na faixa de tolerância ideal ou próximos a ela” Exemplo: temperatura x truta 20-Mar-1214 Dinâmica das Populações � Potencial biótico: capacidade que possuem os organismos de reproduzir-se sob condições ideais � Resistência Ambiental: conjunto de fatores que atuam para limitar crescimento da população (espaço, clima, alimento ). FATORES LIMITANTES (falta ou excesso) ( luz, água, nutrientes, competidores, predadores) � Faixa de Tolerância: faixa limite de cada espécie => “fora” da faixa haverá limitação de existência, sobrevivência, abundância e distribuição das espécies. Tempo (t) Ta m a n ho da po pu la çã o (N ) Crescimento populacional x capacidade de suporte Fonte: adaptado deMiller, 2008 Resistência ambiental Potencial biótico Crescimento exponencial Capacidade de suporte (K) Dinâmica das Populações Capacidade de Suporte: Número de indivíduos de uma espécie que pode ser sustentado indefinidamente em um determinado espaço 20-Mar-12 15 SOL Produtor Precipitação Queda de folhas e ramos Produtores Cons. primário Cons. secundário Dióxido de carbono (CO2) OxIgênio (O2) Água Decomp. do solo nutrientes minerais solúveis Estrutura de funcionamento dos ecossistemas Fonte: Miller, 2007 • autótrofos – produtores – fotossíntese ou quimiossíntese Seres vivos: produzem ou consomem alimentos • heterótrofos – consumidores • decompositores • detritívoros • demais consumidores Seres heterótrofos 20-Mar-12 16 Fluxo de Energia nos EcossistemasFluxo de Energia nos EcossistemasFluxo de Energia nos EcossistemasFluxo de Energia nos EcossistemasFluxo de Energia nos EcossistemasFluxo de Energia nos EcossistemasFluxo de Energia nos EcossistemasFluxo de Energia nos Ecossistemas Cadeias e Teias AlimentaresCadeias e Teias AlimentaresCadeias e Teias AlimentaresCadeias e Teias AlimentaresCadeias e Teias AlimentaresCadeias e Teias AlimentaresCadeias e Teias AlimentaresCadeias e Teias Alimentares � Cadeias e Teias Alimentares mostram como os consumidores, os consumidos e os decompostos estão conectados uns aos outros no ecossistema. � Existe pouco desperdício nos ecossistemas naturais � A cadeia alimentar determina como a energia e os nutrientes passam de um organismo a outro no ecossistema � Existe um nível alimentar, ou nível trófico, a cada organismo no ecossistema, dependendo se ele é consumidor ou decompositor Primeiro Nível Trófico Produtores (plantas) Consumidores primários (herbívoros) Consumidores Secundários (carnívoros) Consumidores terciários (carnívoros superiores) Detritívoros (decompositores e consumidores de detritos) Energia solar Calor Cadeia Alimentar Segundo Nível Trófico Terceiro Nível Trófico Terceiro Nível Trófico Calor Calor Calor Calor Calor Calor Calor 20-Mar-12 17 CogumeloMadeiraReduzida a pó Orifícios dos besouros –de- chifre Marca dos Besouro- broca Galeria das Formigas- carpinteiras Trabalho do Cupim e da formiga- carpinteira Fungo xilófago Consumidores de detritos Decompositores Progressão no tempo Pó transformado pelos decompositores Em nutrientes para as plantas no solo Detritívoros � Os ecossitemas de verdade são mais complexos � A maioria dos consumidores se alimenta de mais de um organismo � A maior parte das espécies participa de diversas cadeias alimentares � Essa complexa rede de cadeias alimentares é chamada teia alimentar Fluxo de Energia nos EcossistemasFluxo de Energia nos EcossistemasFluxo de Energia nos EcossistemasFluxo de Energia nos EcossistemasFluxo de Energia nos EcossistemasFluxo de Energia nos EcossistemasFluxo de Energia nos EcossistemasFluxo de Energia nos Ecossistemas Cadeias e Teias AlimentaresCadeias e Teias AlimentaresCadeias e Teias AlimentaresCadeias e Teias AlimentaresCadeias e Teias AlimentaresCadeias e Teias AlimentaresCadeias e Teias AlimentaresCadeias e Teias Alimentares 20-Mar-12 18 Teia alimentar na região Antártica Humanos Baleia azul Cachalote Foca-carang. Baleia assassina Elefante-marinho Foca- leopardo Petrel Peixes Lula Zooplâncton carnívoro Camarão Fitoplâncton Zooplâncton herbívoro Pinguim- imperador Pinguins de Adélia Fonte: Miller, 2007 Consum. secundários 10 100 1.000 10.000 (em quilocal.) Calor Calor Calor Calor Calor Produtores (fitoplâncton) Consum. terciários Consum. primários (zooplâncton) Decompositores Energia disponível em cada nível trófico Fonte: Miller, 2007 Fluxo de energia no ecossistema 20-Mar-12 19 � Cada nível trófico na cadeia ou teia alimentar contém certa quantidade de biomassa (peso seco de toda matéria orgânica contida nos organismos). A energia química armazenada na biomassa é transferida de um nível trófico a outro � O percentual de energia transferia de um nível trófico a outro é a eficiência ecológica (varia em torno de 10%), ou seja, existe uma perda de 90% � Quanto maior o número de etapas ou níveis tróficos em uma cadeia ou teia alimentar, maior a perda cumulativa de energia à medida que ela flui pelos vários níveis tróficos. Fluxo de Energia em um EcossistemaFluxo de Energia em um EcossistemaFluxo de Energia em um EcossistemaFluxo de Energia em um EcossistemaFluxo de Energia em um EcossistemaFluxo de Energia em um EcossistemaFluxo de Energia em um EcossistemaFluxo de Energia em um Ecossistema Consumidores secundários (peixes) 10 100 1,000 10,000 Energia Disponível em Cada nível trófico (em quilocalorias) Calor Produtores (fitoplâncton) Consumidores terciários (humanos) Consumidores primários (zooplâncton) Pirâmide de Fluxo de Energia Decomposers Calor Calor Calor Calor 20-Mar-12 20 • Os diferentes ecossistemas utilizam energia solar para a produção e apresentam diferentes taxas de uso da biomassa • A taxa em que produtores de um ecossistema convertem energia solar em energia química na forma de biomassa é a produtividade primário bruta (PPB) • Os seres vivos precisam de parte dessa biomassa para sua respiração • A produtividade primária líquida (PPL) é a taxa na qual os produtores podem fornecer alimento de que os demais organismos necessitam. Pois a outra parte é utilizada pelos produtores em suas funções vitais. Produtividade dos ProdutoresProdutividade dos Produtores Energia perdida E não disponível Aos consumidores Respiração Crescimento e reprodução Sol Produção Primária bruta Produção Primária líquida (energia disponível Aos consumidores) Diferenças entre PPB e PPL 20-Mar-12 21 Brejos e pântanos Floresta pluvial tropical Floresta temperada Floresta de coníferas do norte Savana Terras agrícolas Bosques e terras de veg.arbustiva Campos temperados Tundra (ártica e alpina) Arbustos de desertos Deserto extremo Ecossistemas Aquáticos Estuários Lagos e córregos Plataforma continental Oceano aberto Ecossitemas Terrestres 800 1,600 2,400 3,200 4,000 4,800 5,600 6,400 7,200 8,000 8,800 9,600 Produtividade primária líquida (kcal/m2/ano) Produtividade Primária Líquida nos principais ecossistemas e zonas devida Produtividade Produtividade Produtividade Produtividade Produtividade Produtividade Produtividade Produtividade � Varia com: � Estação do ano � Idade do indivíduo � Clima (PPL é superior em climas tropicais) � Disponibilidade de água, sais minerais e intensidade luminosa PPB = PPL + R 20-Mar-12 22 ProdutividadeProdutividade � Duas regiões podem ter baixas taxas de produtividade primária por diferentes motivos: � Ex.: � Falta de água e falta de luz � desertos x regiões profundas dos mares Homem é o grande interessado no aumento da Produtividade: -Irrigação – ampliação área agrícola– melhoria no rendimento das culturas – etc. - adição de um fluxo suplementar de energia (produção mecânica) -Não aumenta a PB (máxima em condições naturais), aumenta a PL (interessa) � ↓ perdas de energia, desenvolvimento de novas variedades de plantas, etc. ProdutividadeProdutividade 20-Mar-12 23 Produtividade Produtividade Produtividade Produtividade Produtividade Produtividade Produtividade Produtividade � Estágio de sucessão ecológica PB/R – Relação entre Comunidade Clímax ou Sucessão Ecológica PB/R = 1,0 (Ecossistema Maduro) – toda produção primária líquida de um certo intervalo de tempo é consumida pela fauna em intervalo de tempo igual (PL = 0) PB/R > 1,0 (Ecossistema Sucessional) – apenas parte da produção primária líquida é consumida, ou seja, fica saldo de energia para manter novos consumidores (PL > 0) Diferenças entre o ecossistema sucessional e maduro Características Ecossistema sucessional Ecossistema maduro Diversidade biológica Baixa Alta Biomassa total Pequena Grande Número de relações Pequeno Grande Teia alimentar Simples Complexa Relação produção/consumo Maior que 1 Menor que 1 Estabilidade Instável Estável Resistência aos distúrbios externos Baixa Alta Alterações na cadeia alimentar Bloqueio da cadeia alimentar • Destruição de um dos elos da cadeia; • Introdução de organismo estranho à cadeia. Organização de um ecossistemaOrganização de um ecossistema 20-Mar-12 24 ALTERAÇÕES NA CADEIA ALIMENTAR BIOMAGNIFICAÇÃO • Alterações provocadas pela ação de poluentes químicos • Os últimos níveis tróficos, são os mais prejudicados Mergulhão (2500) Peixes carnívoros (22 a 221) Peixes planctófagos (7 a 9) Zooplâncton (3,0) Fitoplâncton (0,5) Inseticida transferido por via alimentar Água (0,014) Pirâmide de biomassa do Lago Clear, na Califórnia (concentração de TDE em ppm) Charbonneau, J. P. et al, 1979 Organização de um ecossistemaOrganização de um ecossistema DDT em aves 25 ppm DDT em gr. peixes 2 ppm DDT em peq. peixes 0.5 ppm DDT na água 0.000003 ppm DDT no zoopl. 0.04 ppm BIOMAGNIFICAÇÃO OU BIOACUMULAÇÃO Ex: DDT (estuário em N. York) Aumento de quase 10 milhões de vezes na concentração! Fonte: Miller, 2007 20-Mar-12 25 CLIMA E BIODIVERSIDADE • Tempo x clima tempo: condições de temperatura, precipitação, umidade, ventos, nebulosidade a curto prazo clima: padrão geral das condições atmosféricas de uma região em um longo período CLIMA E BIODIVERSIDADE Fatores intervenientes no clima • radiação solar • rotação diária da Terra • translação anual da Terra • circulação do ar sobre a superfície • distribuição global de massas continentais e mares • circulação de correntes marítimas • elevação das massas continentais 20-Mar-12 26 Diferenças climáticas entre regiões - precipitação - temperatura - ... CLIMA E BIODIVERSIDADE Localização geográfica + Características locais Diferenças entre comunidades das regiões BIOMAS regiões com características específicas de clima e de espécies Grandes Ecossistemas ou Biomas Ecossistemas Terrestres Ecossistemas Aquáticos Ecossist. de Água Doce florestas campos (savanas e estepes) desertos tundras Ambientes Lóticos Ambientes Lênticos Ecossistemas Marinhos 20-Mar-12 27 Ventos predominantes carregam umidade do Oceano Ar sobre, resfria-se e libera umidade Ar desce, aquece-se e libera pouca umidade INFLUÊNCIA DO CLIMA Efeito de sombra orográfica Fonte: Miller, 2007 Habitats úmidos Habitats secos PolarPolar SubpolarSubpolar TropicalTropicalCampoCampo DesertoDeserto DesertoDeserto ArbustosArbustos SavanaSavana TundraTundra Flor. Conífera TemperadoTemperado Floresta decídua Flor. tropical sazonal Flor. Tropical Fonte: Miller, 2007 Biomas Terrestres 20-Mar-12 28 Latitude Floresta tropical Biomas Terrestres Efeito da latitude Floresta decídua Floresta conífera Tundra (herb., liq., musgos) Mont. c/ gelo e neve Fonte: Miller, 2007 Montanhas com neve e gelo Biomas Terrestres Efeito da altitude Tundra (herbáceas, líquens, musgos) Floresta de coníferas Floresta decídua Floresta tropical Altitude Fonte: Miller, 2007 20-Mar-12 29 � Água doce: concentração de sais ≤ 0,5 g/L � � Ambientes lênticos (lagos) e lóticos (rios) � Águas marinhas: concentração média ≅ 35 g/L � Fatores limitantes: temperatura, luz do sol (fotossíntese), oxigênio dissolvidos, disponibilidade de nutrientes (produtores) � Seres aquáticos podem ser divididos em 3 categorias principais: � Plânctons: organismos em suspensão na água e que acompanham as correntes aquáticas. Compreendem os autótrofos, o fitoplâncton (algas), e os heterótrofos, o zooplâncton (protozoários). � Bêntons: organismos que vivem submersos (fixos ou móveis). � Néctons: organismos providos de meio de locomoção própria (peixes, tartarugas, mamíferos). Biomas de Água Doce ou LímnicosBiomas de Água Doce ou LímnicosBiomas de Água Doce ou LímnicosBiomas de Água Doce ou LímnicosBiomas de Água Doce ou LímnicosBiomas de Água Doce ou LímnicosBiomas de Água Doce ou LímnicosBiomas de Água Doce ou Límnicos � Rios, riachos, lagoas, lagos, represas � Características: temperatura, turbidez, tensão superficial, movimento das águas, gases (O2 e CO2), sais minerais dissolvidos (nutrientes) � Lênticos – ecossistemas de águas paradas � Lóticos – ecossistemas de águas correntes 20-Mar-12 30 As zonas mais ricas em organismos vivos são as que se localizam mais próximas ao ecossistema terrestre: nutrientes e luminosidade (fotossíntese) Zona Eufótica Zona Disfótica Zona Afótica • Mares e oceanos • São as regiões com a maior variedade de vida do planeta, nem as florestas tropicais igualam-se às regiões litorâneas; • Zonas de vida dos Oceanos: zona costeira e mar aberto • Fatores limitantes: iluminação, pressão, temperatura da água, nutrientes minerais; • Características: • cobrem 71% da superfície terrestre; • são profundos e contínuos (Pacífico, Atlântico e Índico - são interligados); • salinidade (~35 g/L); • marés e correntes provocadas pelos ventos e a rotação da Terra; • temperatura (-2 ºC e 32 ºC); luminosidade 20-Mar-12 31 Próxima Aula: Biomas Brasileiros Ciclo hidrológico
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