Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ARQUITETURA E URBAISMO DISCIPLINA: PROJETO ARQUITETÔICO II PROFESSORA: MS MARCIA CRISTINA NUNES ACESSIBILIDADE 1 Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica ACESSIBILIDADE/ NBR 9050/2004 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. Em 1985 é publicada a primeira norma técnica brasileira sobre o tema – a NBR 9050:1985. Inicia-se em 1991, a revisão da NBR 9050:1985 com sua conclusão em 1994, sendo substituída pela atual norma brasileira de acessibilidade, a NBR 9050, 2ª edição, válida a partir de 30.06.2004 (ABNT,2004) Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica A NBR 9050/2004 - Acessibilidade a edificação, mobiliário, espaços e equipamentos, não mais focado nas pessoas com deficiências, mas numa acessibilidade para todos reforçando o conceito do desenho universal, a qual contempla alguns itens referentes aos bens tombados, não se propõe ainda a oferecer soluções específicas de projeto que exemplifiquem possíveis adaptações, dificultando a sua aplicação no patrimônio histórico. Essa norma surge após criação das Leis n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000 e n. 10.048, de 08 de novembro de 2000 regulamentadas pelo Decreto n. 5.296, de 02 de dezembro de 2004. Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica Em 2003 é criado o Ministério das Cidades, que muito colaborou para discussão do tema acessibilidade, criou o Programa Brasil Acessível e publicou os cadernos Brasil Acessível (SEMOB, 2006). Novamente em 2008, a NBR 9050:2004 encontra-se em revisão, cada vez em intervalos mais reduzidos, o que aponta para o grau de interesse que o tema desperta nos segmentos envolvidos com o planejamento urbano do país e também explica o número crescente de estudiosos que transformaram o tema em seu objeto de análise. Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS Para a determinação das dimensões referenciais, foram consideradas as medidas entre 5% a 95% da população brasileira, ou seja, os extremos correspondentes a mulheres de baixa estatura e homens de estatura elevada. Nesta Norma foram adotadas as seguintes siglas com relação aos parâmetros antropométricos: M.R. – Módulo de referência; P.C.R. – Pessoa em cadeira de rodas; P.M.R. – Pessoa com mobilidade reduzida; P.O. – Pessoa obesa; L.H. – Linha do horizonte. Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica 3.1 Pessoas em pé Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica A figura abaixo apresenta dimensões referenciais para deslocamento de pessoas em pé com mobilidades reduzidas. Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica 3.2 Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.) 3.2.1 Cadeira de rodas A figura 2 apresenta dimensões referenciais para cadeiras de rodas manuais ou motorizadas. NOTA: Cadeiras de rodas com acionamento manual pesam entre 12 kg a 20 kg e as motorizadas até 60 kg. Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica 3.2.2 Módulo de referência (M.R.) Considera-se o módulo de referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas, conforme figura 3. Figura 3 — Dimensões do módulo de referência (M.R.) Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica 3.3 Área de circulação: As figuras mostram as dimensões referenciais para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeiras de rodas. 3.4 Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento: As figuras mostram as dimensões referenciais para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeiras de rodas. 3.5 Área para manobra de cadeira de rodas com deslocamento: 3.6 Empunhadura: 4. Controles: A figura abaixo mostra as alturas recomendadas para o posicionamento de diferentes tipos de comandos e controles. Comandos e controles Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica 5.2 Símbolos Representações gráficas que, através de uma figura ou de uma forma convencionada, estabelecem a analogia entre o objeto ou a informação e sua representação. Todos os símbolos podem ser associados a uma sinalização direcional. Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica O símbolo internacional de acesso deve indicar a acessibilidade aos serviços e identificar espaços, edificações, mobiliários e equipamentos urbanos onde existem elementos acessíveis ou utilizáveis por pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Esta sinalização deve ser afixada em local visível ao público, sendo utilizada principalmente nos seguintes locais, quando acessíveis: Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica 19 entradas; b) áreas e vagas de estacionamento de veículos; c) áreas acessíveis de embarque/desembarque; d) sanitários; e) áreas de assistência para resgate, áreas de refúgio, saídas de emergência; f) áreas reservadas para pessoas em cadeira de rodas; g) equipamentos exclusivos para o uso de pessoas portadoras de deficiência. Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica 5.3. Sinalização de portas 21 6.1 Rampas: A inclinação das rampas deve ser calculada com a seguinte fórmula: Corrimão: Portas: Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica 8. Banheiro: 8. Banheiros: Lavatório: Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica 35 36 Mictórios: 9. Espaços / Assentos públicos: 40 41 42 BIBLIOGRAFIA Profª: MS Marcia Cristina Nunes – Utilização exclusivamente acadêmica 43 DUL, Jan. Ergonomia Prática. Editora Edgar Blucher. NBR 9050/2004 Fotos docente.
Compartilhar