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Trichomonas vaginalis (2)

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Trichomonas vaginalis
Classe: Trichomonadae
Família: Trichomonadidae
Gênero: Trichomonas
Espécies parasitas do homem
T. vaginalis - vagina e uretra
T. tenax - cavidade bucal
T. hominis – intestino
Morfologia
Não possui a forma cística, somente a trofozoítica.
São elipsóides ou ovais e algumas vezes esféricos
O protozoário é muito plástico, tendo a capacidade de formar pseudópodes, os quais são usados para capturar os alimentos e se fixar em partículas sólidas.
É um organismo anaeróbio facultativo.
Morfologia
9,7 mm C / 7 mm L;
04 flagelos anteriores livres;
01 quinto flagelo, que forma uma membrana ondulante;
Núcleo: grande, central e ovóide;
Axóstilo: atravessa todo o corpo e exterioriza- se na parte posterior;
Ingestão por fagocitose e pinocitose, onde na parte posterior formam- se finos pseudópodes. 
Trichomonas vaginalis
Trofozoítos
- 4 flagelos livres anteriores
- 1 posterior 
com membrana ondulante
- divisão binária
- anaeróbio facultativo
 metabolismo: glicose, glicogênio, etc
 não possui mitocôndria
hidrogenossomos
Piruvato ferredoxina-oxidorredutase (PFOR)
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Trichomonas vaginalis; FA = Flagelo anterior livre; MO = Membrana ondulante; CP = Corpo parabasal e aparato de Golgi (são vistos juntos); C0 = Costa; N = Núcleo; FP = Filamento parabasal; AX = Axóstilo; H =Hidrogenossomos; (Adaptada de Heinz Mehlhorn editor. Parasitology in Focus. Facts and Trends. Berlin: Springer-Verlang; 1988.
T.vaginalis
Habitat
O T. vaginalis habita o trato genitourinário do homem e da mulher, onde produz a infecção e não sobrevive fora do sistema urogenital.
Reprodução
Divisão binária longitudinal
Sem formação de cistos.
Transmissão
Relação sexual
Vetor:
Homem
Na ejaculação, os tricomonas presentes na mucosa da uretra são levados a vagina pelo esperma. 
Trichomonas vaginalis
Patologia
Promove a transmissão do vírus da imunodeficiência humana
É causa de baixo peso, 
Nascimento prematuro; 
Em mulheres:
Doença inflamatória pélvica atípica, 
Câncer cervical e 
Infertilidade.
Patologia
Problemas relacionados com a gravidez
Parto prematuro, 
Endometrite pós-parto, 
Natimorto e morte neonatal
Problemas relacionados com a fertilidade
Resposta inflamatória que destrói a estrutura tubária
danifica as células ciliadas da mucosa tubária
Patologia
Transmissão do HIV: 
Surgimento de uma resposta imune celular local 
Induz uma infiltração de leucócitos, incluindo células-alvo do HIV (linfócitos TCD4+ e macrófagos) 
O T. vaginalis causa pontos hemorrágicos na mucosa, permitindo o acesso direto do vírus para a corrente sanguínea.
Sintomas
Mulher
 Fase aguda
Assintomática
 Período de incubação
3 a 20 dias
Secreção cervical mucopurulenta em infecções genitais associadas a Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis ou herpes simples.
Sintomas
Mulher
Vaginite: Corrimento vaginal fluido abundante 
	 - cor amarelo-esverdeada bolhoso
 - odor fétido (mais frequentemente no período pós-menstrual)
		Prurido ou irritação vulvovaginal
		Dores no baixo ventre. 
Dor e dificuldade nas relações sexuais desconforto nos genitais externos 
Dor ao urinar (disúria) e 
Frequência miccional (poliúria). 
Sintomas
Homem
	Comumente assintomática
	Uretrite com fluxo leitoso ou purulento e uma leve sensação de prurido na uretra
	Desconforto ao urinar 
	O parasito desenvolve-se melhor no trato urogenital do homem, em que o glicogênio é mais abundante. Nos portadores assintomáticos, o parasito permanece na uretra e talvez na próstata.
Complicações: 
Prostatite, 
Balanopostite 
Cistite. 
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Diagnóstico
Clínico
O diagnóstico da tricomoníase não pode ter como base somente a apresentação clínica, pois a infecção poderia ser confundida com outras DSTs.
Diagnóstico
Laboratorial
Homens:
O material uretral é colhido com uma alça de platina ou com swab de algodão não-absorvente ou de poliéster. 
 Uma amostra fresca poderá ser obtida pela masturbação em um recipiente limpo e estéril. 
Obs.: 
Comparecer ao local da colheita pela manhã, sem terem urinado no dia e sem terem tomado nenhum medicamento tricomonicida há 15 dias. 
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Diagnóstico
Mulheres:
O material é usualmente coletado na vagina com swab de algodão não-absorvente ou de poliéster, com o auxílio de um espéculo não-lubrificado.
Obs.:
Realizar a higiene vaginal durante um período de 18 a 24 horas anterior a colheita do material, e não devem ter feito uso de medicamentos tricomonicidas, tanto vaginais como orais, há 15 dias
A vagina é o local mais facilmente infectado e os tricomonas são mais abundantes durante os primeiros dias após a menstruação. 
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Diagnóstico Laboratorial
Parasitológico:
Esfregaço corado com Giemsa, Leishman ou Gram;
Cultura: positivo a partir do 4 dia.
Epidemiologia
A tricomoníase é a DST não-viral mais comum no mundo.
A incidência da infecção depende de vários fatores incluindo
idade, atividade sexual, número de parceiros sexuais, outras DSTs, fase do ciclo menstrual, técnicas de diagnóstico e condições socioeconômicas.
A tricomoníase é incomum na infância (de 1 a 10 anos de idade).
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Profilaxia
Uso de preservativos; 
Abstinência de contatos sexuais com pessoas infectadas 
Tratamento simultâneo, mesmo que a doença tenha sido diagnosticada em apenas um dos membros do casal.
Tratamento
Metronidazol (Flagyl),
Tinidazol (Fasigyn), 
Omidazol (Tiberal), 
Nimorazol (Nagoxin),
Carnidazol 
Secnidazol. 
Em gestantes esses medicamentos não devem ser usados via oral, somente pela aplicação local.
Tratamento
Metronidazol + alcóol
	Náuseas 
	Vermelhidão da pele, 
	Diminuição no número de glóbulos brancos 
Nas mulheres
	Maior susceptibilidade às infecções vaginais por 	leveduras 	(candidíase genital).

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