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BLANCHARD CAP 4

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MACROECONOMIA, BLANCHARD - CAP 4 - MERCADOS FINANCEIROS
4.1 A DEMANDA POR MOEDAS.
Vamos supor que existem dois tipos de ativos financeiros:
A moeda – que pode ser empregada em transações, mas que não renderá juros algum;
Títulos – que não podem ser utilizados para efetuar transações, mas que pagam uma taxa de juros positiva.
Para decidir qual é mais eficiente para você, é necessário analisar entre o seu nível de transações e a taxa de juros dos títulos de dívida.
É conveniente ter em mãos a moeda para realizar as transações diárias, mas também são interessantes os títulos de dívida por rendem juros sob o dinheiro que não está sendo usado.
Para decidir qual a melhor escolha é necessário analisar qual o seu padrão de consumo, caso esteja disposto a poupar todo seu dinheiro, esse te rendará mais juros ao mesmo tempo caso necessite utilizar uma parte desse dinheiro deverá ter em desconforto de solicitar ao seu corretor.
Por isso o mais interessante é investir em títulos uma parte do dinheiro e ficar com uma parte em moeda com você a fim de utilizar nas transações diárias e mais básicas como comprar um café.
Suponhamos então que a demanda por moedas seja realizada pela seguinte formula:
Md = $Y L (i)
 (-)
Onde Md é a demanda das famílias por moeda, $Y representa a renda nominal, essa equação nos diz que a demanda por moeda é igual a renda nominal multiplicada por uma função da taxa de juros representada por L(i). O sinal negativo sob o i em L(i) capta o fato de que a taxa de juros tem um efeito negativo sobre a demanda por moeda, um amento na taxa de juros reduz a demanda por moeda.
DEMANDA POR MOEDA E A TAXA DE JUROS: A EVIDÊNCIA
Dividindo os dois lados da equação por $Y, temos:
Md = L(i)
$Y
O termo da esquerda na equação é o quociente entre a demanda de moeda e a renda nominal – em outras palavras, quanto de sua renda as pessoas desejam reter sob forma de moeda.
Essa medida de moeda elaborada pelo Fed, é chamada de M1. A renda nominal é medida pelo PIB nominal, $Y. A taxa de juros, i, é a taxa média de juros paga anualmente pelos títulos do governo.
A relação entre renda nominal e moeda é determinada como: velocidade. A palavra vem da ideia intuitiva de que quando o quociente entre renda nominal e moeda é mais elevado, o número de transações efetuadas por uma dada quantidade de moeda é mais elevado e, por tanto, a moeda muda de mãos com maior rapidez, em outras palavras, a velocidade da moeda é maior.
4.2 A DETERMINAÇÃO DA TAXA DE JUROS: I
Examinando a ótica da oferta de moeda. Há dois supridores de moeda: os bancos oferecem depósitos a vista e o banco central que oferece dinheiro. Nessa seção tomaremos como hipótese que toda moeda é dinheiro, oferecido pelo banco central.
DEMANDA POR MOEDA, OFERTA DE MOEDA E TAXA DE JUROS DE EQUILÍBRIO
O equilíbrio dos mercados financeiros exige que a oferta de moeda seja igual a demanda por moeda, que Ms = Md. A partir da equação da demanda por moeda a condição de equilíbrio é:
M = $YL(i)
Essa equação nos diz que a taxa de juros tem que ser tal que as pessoas fiquem dispostas a possuir uma quantidade de moeda igual a oferta de moeda existente. Essa relação de equilíbrio é chamada de relação LM.
Com essa caracterização do equilíbrio, podemos examinar os efeitos da variação na renda nominal ou do estoque de moeda sobre a taxa de juros de equilíbrio. A figura 2 mostra os efeitos de um aumento na renda nominal sobre a taxa de juros. Essa figura reproduz a figura 1 e o equilíbrio inicial encontra-se no ponto A. O aumento da renda nominal eleva o nível de transações e, portanto, aumenta a demanda por moeda a qualquer nível da taxa de juros. A curva de demanda se desloca para a direita, de Md para Md’. O equilíbrio se move de A para A’, e a taxa de juros de equilíbrio aumenta de i para i’. Assim um aumento da renda nominal provoca um aumento na taxa de juros. A razão é clara: à taxa de juros inicial a demanda ultrapassa sua oferta (inalterada). É preciso aumentar a taxa de juros para diminuir a quantidade de moeda que as pessoas desejam reter e, assim, reestabelecer o equilíbrio.
Figura 1.
Figura 2.
A figura 3 mostra os efeitos do aumento na oferta de moeda sobre a taxa de juros. O equilíbrio inicial é o ponto A com a taxa de juros i. O aumento na oferta de moeda, de, Md para Md’, faz com que a curva de oferta se desloque para a direita, de Ms para Ms’. O equilíbrio passa de A para A’ e a taxa de juros diminui de i para i’. Assim o aumento da oferta de moeda provoca a diminuição da taxa de juros. A diminuição na taxa de juros é necessária para aumentar a demanda por moeda para que esta se igual a uma oferta de moeda mais ampla.
Figura 3.
A POLITICA MONETARIA E AS OPERACOES DE MERCADO ABERTO.
Imaginemos agora que o banco central altere o estoque de moeda existente na economia ao comprar e vender títulos de dívida. Quando quer aumentar o estoque de moeda, o banco central compra títulos de dividas e paga por eles, criando moeda – operação de mercado aberto expansionista; quando quer diminuir o estoque de moeda, vende títulos de dívida e tirar de circulação a moeda que recebe em troca desses títulos – operação de mercado aberto contracionista. Essas operações são chamadas de operações de mercado aberto porque ocorrem em um mercado aberto de títulos de dívida.
Resumindo:
A taxa de juros é determinada pela igualdade entre oferta e demanda por moeda;
Alterando a oferta de moeda o banco central pode afetar a taxa de juros;
O banco central altera a oferta de moeda mediante operações de mercado aberto, que são compras ou vendas de títulos em troca de moeda;
As operações de mercado aberto nas quais o banco central aumenta a oferta de moeda por meio da compra de títulos provocam um aumento nos preços dos títulos – o que equivale a uma redução na taxa de juros;
As operações de mercado aberto nas quais o banco central reduz a oferta de moeda por meio da compra de títulos provocam uma redução no preço dos títulos – o que equivale a um aumento na taxa de juros.
4.3 DETERMINACAO DA TAXA DE JUROS: II
O QUE FAM OS BANCOS
As economias modernas se caracterizam pela existência de muitos tipos de intermediários financeiros (bancos por exemplo), instituições que recebem fundos de pessoas e empresas e os aplicam na compra de títulos ou ações, ou fazer empréstimos a outras pessoas e empresas. Seus passivos são os fundos que devem às pessoas e empresas de quem os recebera. Seus ativos são as ações e os títulos que possuem e os empréstimos que concederam.
Os bancos mantem como reserva alguns dos fundos recebidos. Essas reservas são reservas de moeda do banco central; são constituídas em parte de dinheiro em caixa e em parte por contas que os outros bancos mantem do banco central e sobre as quais podem fazer retiradas quando necessário.
A OFERTA E A DEMANDA DE MOEDA DO BANCO CENTRAL
A demanda de moeda do banco central é igual a demanda de dinheiro do público mais a demanda por reservas dos bancos. A oferta de oferta de moeda do banco central está sob o controle direto do banco central. A taxa de juros é tal que a oferta e a demanda de moeda do banco central são iguais.
Demanda por moeda: Quando as pessoas podem ter tanto dinheiro quanto deposito a vista, a demanda por moeda envolve duas decisões. Primeiro, as pessoas precisam saber quanto dinheiro reter. Segundo, precisam decidir quanto manter como dinheiro e quanto sob a forma de deposito a vista.
Representando a demanda por moeda como CUd. Representamos a demanda por deposito a vista como Dd, assim as duas demandas podem ser representadas por:
CUd = cMd - demanda de dinheiro ao publico
Dd = (1-c) Md – demanda por deposito a vista
A demanda por reservas: Quanto maior o montante por depósitos a vista, maiores as reservas que os bancos devem manter, tanto por precaução quanto por exigência legal. Sendo θ o quociente de reservas, o montante de reservas que os bancos mantem por dólar de deposito a vista. Denominaremos R o montante em dólar das reservas bancarias.Chamemos de D o montante em dólares dos depósitos à vista. Portanto:
R = ΘD
O segundo componente da demanda por moeda do banco central – a demanda por reservas de parte dos bancos, é dado por
Rd = θ (1 – c) Md
A determinação da taxa de juros: Seja H a oferta de moeda do banco central; H é controlado diretamente pelo banco central que pode alterar a quantidade de H por meio de operações de mercado aberto. A demanda por moeda do banco central é igual a soma da demanda por dinheiro e da demanda por reservas. A condição de equilíbrio é que a oferta de moeda do banco central seja igual a demanda por moeda do banco central:
H = CUd + Rd
A taxa de juros é tal que a oferta de moeda do banco central é igual à demanda por moeda do banco central.
Figura 4.
Em particular um aumento na oferta de moeda do banco central provoca um deslocamento da linha vertical da oferta para a direita. Isso leva a uma taxa de juros menor. Como anteriormente, um aumento na quantidade de moeda do banco central provoca uma queda na taxa de juros; simetricamente, uma redução na quantidade de moeda do banco central resulta em aumento da taxa de juros.

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