Aula 12 - Economia Ambiente

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INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 
CIÊNCIAS DO 
AMBIENTE 
• Cap Bandeira (SE/2) 
2013 
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AULA 12: 
ECONOMIA E MEIO 
AMBIENTE 
CIÊNCIAS DO AMBIENTE 
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SUMÁRIO 
1. Questão Ambiental na Economia; 
 
2. Evolução da Economia para Abranger Bens e Serviços 
Ambientais; 
 
3. Avaliação dos Benefícios de uma Política Ambiental; 
 
4. Cobrança pelo Uso dos Recursos Naturais; 
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A QUESTÃO AMBIENTAL NA 
ECONOMIA 
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QUESTÃO AMBIENTAL NA 
ECONOMIA 
ECONOMIA: Aspectos Básicos 
Ao disciplinar o acesso e a apropriação do ambiente, a 
sociedade define e impõe padrões ambientais que, em geral, 
afetam interesses conflitantes. 
• Há vantagem na obediência a esses padrões? 
• Quem aufere benefícios e quem arca com custos 
dessa obediência? 
• A alocação de custos e benefícios traz um saldo 
positivo à sociedade? 
• Esse saldo positivo é o maior que se pode obter? 
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QUESTÃO AMBIENTAL NA 
ECONOMIA 
ECONOMIA: Aspectos Básicos 
Acesso disciplinado 
pelas Leis Econômicas 
Bens 
Serviços 
Conflitos resolvidos de modo a Atender objetivos da 
Teoria Econômica 
2 questões: 
A que objetivos atendem as Leis Econômicas? 
Quais os bens que a ela se subordinam? 
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QUESTÃO AMBIENTAL NA 
ECONOMIA 
ECONOMIA: Objetivos 
Atender à maior quantidade das demandas mais valorizadas, 
utilizando a menor quantidade possível dos bens que são escassos. 
ALOCAÇÃO ÓTIMA DE 
RECURSOS ESCASSOS 
Os bens que se incluem na Economia de 
Mercado têm seu acesso disciplinado pela 
Lei da Oferta e da Procura. 
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QUESTÃO AMBIENTAL NA 
ECONOMIA 
ECONOMIA: Objetivos 
Curvas de Oferta e Demanda (Procura): Mercado Livre. 
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QUESTÃO AMBIENTAL NA 
ECONOMIA 
ECONOMIA: Bens Subordinados 
A Teoria Econômica classifica os bens em 4 categorias: 
PRIVADOS 
PÚBLICOS 
De seu acesso podem ser excluídos 
consumidores. Podem ter consumo individual. 
TRIBUTÁVEIS 
PARTILHADOS 
Não se pode excluir do acesso. Consumo é 
sempre coletivo. Chamados LIVRES. 
De seu acesso podem ser excluídos 
consumidores, sofrem consumo coletivo. 
Não se pode excluir do acesso. São passíveis de 
consumo individual. 
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ECONOMIA: Bens Subordinados 
QUESTÃO AMBIENTAL NA 
ECONOMIA 
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ECONOMIA: Bens Subordinados 
QUESTÃO AMBIENTAL NA 
ECONOMIA 
• Os valores universais  bens e serviços coletivos ou 
partilhados, desde que a eles todos tenham acesso 
garantido. 
• Os valores individualizáveis  bens ou serviços privados 
ou tributáveis, desde que o acesso a eles seja seletivo. 
 
• Apenas os bens privados podem ser completamente 
subordinados às leis de mercado. 
 
• Os bens reais da economia podem ser analisados quanto a 
seu posicionamento no quadro anterior. 
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A EVOLUÇÃO DA ECONOMIA PARA 
ATENDER BENS E SERVIÇOS 
AMBIENTAIS 
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ECONOMIA E BENS 
AMBIENTAIS 
ECONOMIA E BENS AMBIENTAIS: 
• Duas linhas de raciocínio tentam subordinar bens e serviços 
ambientais à Economia: 
ECONOMIA ECOLÓGICA: 
Visão da Economia como um subsistema originado das 
atividades humanas, mas subordinado às leis que 
regem o funcionamento dos ecossistemas da biosfera. 
ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE E DOS 
RECURSOS NATURAIS: 
Aceita que a Teoria Econômica Neoclássica seja capaz 
de disciplinar o acesso a bens e serviços ambientais. 
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ECONOMIA E BENS 
AMBIENTAIS 
ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS: 
Contestação da coexistência de um processo 
econômico eficaz em paralelo à rigidez de um 
controle ambiental imposto pela regulamentação 
Refutada a necessidade de estabelecimento de 
restrições ao livre acesso ao ambiente como 
condição indispensável à qualidade 
Bastaria a integração do meio ambiente ao mercado 
(privatização do ambiente). 
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ECONOMIA E BENS 
AMBIENTAIS 
ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS: 
O usuário que aufere do ambiente valores 
individualizáveis deveria absorver como custo do acesso 
(ou do seu processo produtivo) o valor atribuído pela 
sociedade ao bem ambiental utilizado 
Deve adquirir DIREITOS DE USO do ambiente 
em um mercado desenvolvido para isso. 
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ECONOMIA E BENS 
AMBIENTAIS 
ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS: 
REGULAMENTAÇÃO 
Estrutura técnico-legal 
Estrutura político-administrativa 
MECANISMOS 
DE MERCADO 
CRÍTICAS PRINCIPAIS: 
• Experiências que comprovem funcionamento; 
• Direito de uso ≠ Mercado de competição pura. 
Aplicação de taxa para preservação do 
ambiente e de seus bens e serviços. 
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ECONOMIA E BENS 
AMBIENTAIS 
ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS: 
LEI 9.433/1997 
Prevê cobrança pelo uso da água como fonte de 
matéria ou energia ou como receptor de poluentes. 
PRECURSOR 
• Pigou (1920): cobrança aliada à regulamentação. 
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ECONOMIA E BENS 
AMBIENTAIS 
ECONOMIA ECOLÓGICA: 
• Os fluxos de matéria e de energia são finitos e limitados. 
 
• Não cabe à Humanidade arbitrar limites ao consumo de 
matéria e energia; 
 
• Os limites relacionam-se com a capacidade de a biocenose 
veiculá-los a partir da energia do sol e do biótopo. 
 
• Método de base termodinâmica, pressupondo a avaliação de 
todo o ecossistema com base no requerimento de energia 
necessário direta ou indiretamente à sua produção. 
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ECONOMIA E BENS 
AMBIENTAIS 
PARADIGMA: 
CONVERGÊNCIA: 
ECONOMIA 
ECOLÓGICA 
ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE 
E DOS RECURSOS NATURAIS 
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AVALIAÇÃO DOS BENEFÍCIOS DE 
UMA POLÍTICA AMBIENTAL 
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BENEFÍCIOS DE UMA POLÍTICA 
AMBIENTAL 
AVALIAÇÃO: 
POLÍTICA 
AMBIENTAL 
Regulamentação 
que estabelece 
padrões 
Mecanismos 
econômicos 
OBJETIVO 
COMUM: 
Redução da 
deterioração da 
qualidade 
ambiental. 
Melhor 
qualidade 
ambiental 
Disponibilização 
de diversas 
demandas da 
sociedade 
• Prazer estético de 
contemplação do 
ambiente; 
• Melhor capacidade de 
produção e eficiência de 
processos produtivos; 
• Melhoria de padrões 
sanitários; 
• Valorização territorial, ... 
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BENEFÍCIOS DE UMA POLÍTICA 
AMBIENTAL 
AVALIAÇÃO: 
• A Teoria do Benefício, baseada na Avaliação Custo-
Benefício, é usada para fazer a medição do valor da qualidade 
ambiental. 
 
• Segundo tal Teoria, o benefício de uma melhoria ambiental 
para um indivíduo deve ser entendido como uma medida, em 
moeda, do aumento de seu bem estar. 
 
• Um indivíduo diante de duas situações alternativas deve ser 
capaz de dizer qual delas prefere e se é indiferente em relação 
às duas. 
 
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AVALIAÇÃO: 
Disposição a 
Pagar 
Montante máximo que o indivíduo se dispõe a 
pagar para não ser privadoda melhoria. 
Disposição a 
Aceitar 
Montante que o indivíduo aceita receber para 
ser privado de uma melhoria ambiental. 
BENEFÍCIOS DE UMA POLÍTICA 
AMBIENTAL 
O benefício de uma melhoria ambiental pode 
ser medido de duas maneiras: 
Limitada pela renda. 
Não há limite. 
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CURVAS DE DEMANDA: Cálculo da Disposição a Pagar 
BENEFÍCIOS DE UMA POLÍTICA 
AMBIENTAL 

2
1
*
Q
Q
dQpB
dQpdB *
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ATIVIDADES E PROCESSOS PRINCIPAIS: 
BENEFÍCIOS DE UMA POLÍTICA 
AMBIENTAL 
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COBRANÇA PELO USO DOS 
RECURSOS NATURAIS 
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COBRANÇA PELO USO DOS 
RECURSOS NATURAIS 
QUESTÕES A DISCUTIR: 
• Qual o valor a ser cobrado? 
• Teoria Econômica (valor dos danos causados ao meio 
ambiente) 
 
• De quem cobrar? 
• Dois princípios básicos: 
 
 
• Qual o melhor instrumento de cobrança? 
• Depende das respostas anteriores. 
Beneficiário-pagador 
Usuário-pagador 
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COBRANÇA PELO USO DOS 
RECURSOS NATURAIS 
EXEMPLO: Construção de uma represa para abastecimento 
público de água. 
Represa 
Lazer e recreação 
Regularização de vazões: secas e enchentes 
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COBRANÇA PELO USO DOS 
RECURSOS NATURAIS 
EXEMPLO: Reúso da água em indústrias. 
Beneficiário-pagador 
Usuário-pagador 
A indústria deixaria de pagar pela 
captação e tratamento de água de 
abastecimento público. 
A indústria deixaria de pagar pelo 
lançamento de efluentes nos 
corpos hídricos. 
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FIM