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Discriminação e generalização Há certos assuntos que você só conversa com seus amigos, outros somente com seus pais, e outros apenas com colegas de trabalho. Em determinadas ocasiões, você é mais extrovertido e, em outras, mais introvertido. Na presença de algumas pessoas você é de um "jeito" e na presença de outras pessoas você é de "outro jeito". Por que nos comportamos, às vezes, de formas tão diferentes em situações diferentes? Controle de estímulos Vimos até agora como o que acontece após o comportamento: a consequência exerce controle sobre ele. Mas................ O que acontece antes do cpto também exerce controle sobre ele. Dizer que o ambiente exerce controle sobre o cpto quer dizer apenas que altera a probabilidade de ocorrência do cpto. Controle de estímulos Refere-se à influência dos estímulos antecedentes sobre o comportamento; O efeito que o contexto tem sobre o comportamento. Os eventos antecedentes também influenciam a probabilidade de ocorrência de um comportamento operante. Essa influência dos estímulos antecedentes dá-se pela relação que possuem com as consequências do responder. Controle de estímulos Estímulos associados ao reforço aumentam a probabilidade do comportamento ocorrer, quando apresentados. Os estímulos que sinalizam a extinção ou a punição diminuem a probabilidade de um comportamento ocorrer, quando apresentados. Estímulos discriminativos (SD’s) Estímulos delta - (SΔ) SD’s Será reforçado SΔ Não será reforçado Estímulos discriminativos (SD’s) Estímulos que sinalizam que uma dada resposta será reforçada. SD’s – estímulos discriminativos O relógio marcando 16h 00min de sábado é um estímulo discriminativo que sinaliza que a resposta de ligar a tv na Globo será reforçada com o “Caldeirão do Huck”. Caso emitamos esse mesmo comportamento em outras circunstâncias, ele não será reforçado com o caldeirão. Sendo assim, fica claro que o SD tem uma relação com a consequência. O McDonald's com as luzes acesas também é um SD para resposta de entrarmos para comermos. Caso as luzes não estejam acesas, o nosso comportamento de entrar no Mc não será reforçado. SD’s – estímulos discriminativos Estímulos delta - (SΔ) Sinalizam que uma resposta NÃO será reforçada, isto é, sinalizam a indisponibilidade do reforço ou sua extinção são chamados de SΔ. Nos exemplos anteriores, o relógio marcando outro horário se constitui em SΔ para a transmissão do caldeirão do Hulck. Discriminação operante Discriminação operante “A discriminação se estabelece pelo fato de um comportamento ser reforçado na presença de uma situação estimuladora e não ser na presença de outra situação estimuladora, processo esse chamado de ‘reforçamento diferencial’”. “Discriminação de estímulos” é “processo de decompor ou controlar generalizações. Assim um organismo é capaz de discriminar entre dois estímulos diferentes quando responde diferentemente a cada um deles”. Discriminação operante Respostas específicas ocorrem apenas na presença de estímulos específicos. Cada estímulo evoca uma resposta específica. Os estímulos antecedentes, controlam qual resposta produzirá uma consequência reforçadora. Por Ex. abrimos uma garrafa de refri com tampa de rosca girando-a, enquanto abrimos uma lata puxando o anel. Caso tentemos abrir a garrafa com a tampa de rosca puxando-a, esse cpto não será reforçado com a garrafa aberta. Discriminação operante Quando um rapaz troca o nome da namorada pelo de uma ex-namorada. A namorada atual é um estímulo que sinaliza que a resposta de dizer seu nome será reforçada; Por outro lado, se o rapaz emitir o nome da ex-namorada na presença da atual, além de não ser reforçado, será severamente punido. GENERALIZAÇÃO DE ESTÍMULOS OPERANTES Quando arrastamos o comportamento aprendido para outras áreas. Generalização de estímulos operante Se o comportamento de abrir uma garrafa de rosca girando a tampa for reforçado (tampa aberta), ao nos depararmos com uma garrafa de tampa de rosca nunca vista: Provavelmente tentemos abri-la girando. Em outras palavras, um organismo está generalizando quando emite uma mesma resposta na presença de estímulos que se parecem com um SD. Generalização de estímulos operante Generalização Quanto mais parecido o novo estímulo for com o SD, maior a probabilidade de se repetir. Ex. dirigir, comer, ligar um aparelho, estudar, ler, fazer um cálculo. Generalização Se uma criança foi modelada a falar "bola" na presença de uma bola de futebol, é mais provável que ela diga bola na presença de uma bola de vôlei do que na presença de uma bola de futebol americano Generalização Portanto, o que conta na generalização é a similaridade física dos estímulos. Quanto maior for a similaridade física entre os estímulos, maior será a probabilidade de a generalização ocorrer. Imagine se tivéssemos de ser modelados a emitir uma mesma resposta na presença de cada novo estímulo que surgisse... Generalização Permite que novas respostas sejam aprendidas de forma muito mais rápida, não sendo necessária a modelagem direta da mesma resposta para cada novo estímulo. Entretanto, muitas vezes, um organismo não é reforçado ao generalizar. Generalização Em Crianças pequenas ocorre quando elas passam a chamar qualquer homem adulto de "papai". Nesse exemplo, a criança foi reforçada a dizer "papai" na presença de seu pai (SD). Entretanto, quando há outros adultos do sexo masculino se parecem com seu pai, o que torna a resposta provável de dizer "papai" na presença desses novos estímulos. É obvio que a criança não será reforçada nesses casos. CONTROLE DE ESTÍMULOS Discriminação: somos capazes de discriminar diferentes estímulos e de nos comportar de maneira diferente em cada situação. Embora saibamos que numa festa temos de ser gentil, conversar, ainda depende da festa... Se é pomposa ou informal. Generalização de comportamento Generalização: Quando arrastamos o comportamento aprendido para outras áreas. Quando aprendemos a fazer contas e escrever na escola, arrastamos isso para dar e receber troco, escrever uma carta.
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