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Pesquisa Watson e Skinner

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JOHN B. WATSON
John B. Watson nasceu em 1878, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos e foi criado numa fazenda. 
Seu pai era pobre e se tornou muito violento, tendo largado a família quando Watson tinha 13 anos, e esse fato o tornou uma criança muito revoltada. 
Apesar disso, ele era uma pessoa muito ambiciosa e corajosa, tendo ingressado na Universidade de Furman aos 16 anos. Aos 21 anos já tinha concluído o mestrado.
Graduou-se na Universidade de Chicago. Num artigo publicado por ele em 1913, cursou o doutorado em psicologia na Universidade de Chicago, tendo concluído o mesmo em 1903. 
Cinco anos depois, a Universidade Johns Hopkins contratou-o como professor de psicologia experimental e comparativa, onde lecionou até 1920. Suas ideias se tornaram um ponto de referência da psicologia vigente na época, sendo denominada de behaviorismo.
Inspirado no trabalho do fisiologista russo Ivan Pavlov, Watson estudou a natureza do comportamento animal e, utilizando os mesmos princípios, estendeu seus estudos à investigação do comportamento humano, que o levou a conclusão da complexidade deste último em relação ao comportamento animal.
Segundo Watson, todos os animais, são máquinas extremamente complexas que respondem à estímulos e podem ser condicionados por experiência. Em 1913, ele publicou um artigo onde afirmou que o tema básico adequado à Psicologia era o comportamento e apenas este.
Dessa forma estabeleceu um novo enfoque para a psicologia, discordando da visão filosófica e mística, proposta por Freud, sobre o comportamento humano. Watson também desconsiderou a hereditariedade como um fator significativo na modelagem do comportamento humano. Watson simplesmente descartou o mentalismo em favor de uma ciência puramente objetiva do comportamento. 
As pesquisas de Watson foram suspensas antes de Primeira Guerra Mundial, em função de seu alistamento para o exército o que lhe provocou um grande desgosto. Ele permaneceu na Universidade Johns Hopkins até 1920, quando terminou sua carreira acadêmica, em função dele e sua esposa terem se divorciado.
Tendo saído do meio acadêmico, foi contratado por uma das maiores agências de publicidade dos Estados Unidos, a J. Walter Thompson , chegando a ser seu vice-presidente antes de 1924. Sua função nesta empresa foi levar seus conhecimentos de psicologia e sobre o comportamento humano à indústria da propaganda. 
Sua influência foi tão grande que durante muito tempo, o estudo dos processos conscientes, ou mentalismo, desapareceu. Em função disso, a Psicologia norte-americana tornou-se rigorosamente experimental e comportamentalista.
Watson é considerado o fundador do behaviorismo no mundo ocidental. O behaviorismo de Watson focalizava muito mais os estímulos do que as consequências (reforço ou punição) e estava bastante influenciado pelo condicionamento clássico do russo Ivan Pavlov. 
Segundo Watson, o comportamento compõe-se de elementos de resposta e pode ser decompostos ao um nível atômico de sua constituição. Para ele o comportamento significava, em última análise, uma associação ao movimento muscular. A fala, por exemplo, era o resultado de movimentos dos músculos da garganta. Ele faleceu em 1958.
BURRHUS FREDERIK SKINNER 
A discussão sobre os efeitos que sociedade produz nas atitudes do indivíduo é interminável. 
Muitos acreditam que através do livre-arbítrio é possível superar os fatores externos, sem deixá-los influenciar na tomada de decisões, já outros acreditam que o meio social tem papel determinante nas atitudes das pessoas, diminuindo sua responsabilidade por seus atos.
Um dos pensadores que entram em evidência quando este tipo de assunto é levantado é o norte americano Burrhus Frederik Skinner, autor e psicólogo que viveu de 1904 a 1990. 
O tema mais marcante de sua obra é o behaviorismo radical, teoria bastante influente na prática e pensamento da psicologia até os anos 50.
Com a publicação da obra “The Operational Analysis of Psychological Terms”, no ano de 1945, Skinner questiona o behaviorismo metodológico de orientação positivista. 
De acordo com o psicólogo, o behaviorismo radical seria uma filosofia da ciência. Esta corrente teve como objetivo buscar a compreensão de questões humanas como cultura, liberdade e comportamento. 
O modelo utilizado para a análise é o de seleção por consequências, sem a utilização de variáveis que não sejam físicas.
Assim, os seguidores do behaviorismo radical acreditam que para explicar os diferentes universos presentes no comportamento dos seres humanos, há necessidade de embasamento em evidências refutáveis e não somente em especulações abstratas.
O psicólogo nasceu em Susquehanna, estado da Pensilvânia (E.U.A.) no ano de 1904. Sua criação deu-se em um ambiente disciplinado e rígido. Porém, Skinner tornou-se um estudante fora dos padrões, interessando-se por poesia e filosofia durante os anos de adolescência.
B. F. Skinner acaba se formando na Universidade de Nova York em língua inglesa. Sua carreira foi direcionada para a psicologia apenas na universidade de Harvard, onde iniciou seu primeiro contato com a teoria behaviorista.
Dedicou-se durante anos em atividades que envolviam experiências práticas com animais como pombos e ratos, baseando-se nessas observações para produção de seus livros. 
Skinner foi criador das caixas de Skinner, nas quais observava animais de laboratório e suas reações a diversos tipos de estímulos. 
Estes ambientes fechados foram adotados pela indústria farmacêutica, o que causou uma discussão sobre o abuso de animais na fabricação de remédios.
Sua obsessão pela observação do comportamento animal era tamanha que, quando teve uma filha, criou um berço climatizado e, na época, isso deu origem a um boato de que estaria aplicando em sua filha as mesmas experiências que fazia com ratos e pombos.
Skinner começa a dar aulas em Harvard no ano de 1948. Faleceu em 1990.

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