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Staphylococcus aureus

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Staphylococcus aureus
Universidade Federal de Pernambuco- UFPE
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Nutrição
Disciplina: Higiene dos Alimentos
Alunas:
Dayana Dantas
Lílian Caroline
Thaysa Aguiar
Reino:	Monera
Filo:	Firmicutes
Classe:	Bacilli
Ordem:	Bacillales
Família:	Staphylococcaceae
Género:	Staphylococcus
Espécie:	S. aureus
Classificação Científica
Morfologia: Cocos Gram-positivos
Staphylococcus (do grego “staphyle” = cacho de uvas, e “cocos” = grão) 
Staphylococcus aureus
O nucleóide ou DNA bacteriano;
Os ribossomos, responsáveis pela síntese proteica;
Os plasmídios, moléculas de DNA circulares capazes de autoduplicação independente da replicação cromossômica.
A cápsula de S. aureus é constituída por polissacarídeos. Sua função é proteger a bactéria contra a fagocitose.
A parede celular é constituída por:
- Peptideoglicano: substancia encontrada somente em procariotos, constituída de N-acetilglicosamina e ácido N-acetilmurâmico. Confere rigidez à bactéria ;
- Proteína A: reveste a superfície dos estafilococos e se liga a camada de peptideoglicano. Eficaz na prevenção da eliminação do microorganismo pelo sistema imune;
- Ácidos teicóicos: polímeros que contém fosfatos ligados à camada de peptideoglicano ou à membrana plasmática. Medeiam a fixação dos estafilococos às superfícies mucosas;
- Membrana citoplasmática: complexo de carboidratos, proteínas e de lipídios que atua como barreira osmótica e local de fixação para enzimas.
Componentes Celulares
 Bactérias gram-positivas
Bactérias gram-negativas
S.aureus: Parede Celular
É encontrado na cavidade nasal, na pele e pêlos de animais de sangue quente (endotérmicos);
Diâmetro entre 0.5 a 1 µm; 
Imóvel; 
Anaeróbio facultativo; 
Não esporulado;
É capaz de produzir enterotoxinas termorresistentes que causam uma doença no homem, denominada intoxicação estafilocócica;
S.aureus : Características
6
 Estas características permitem ao S. aureus crescer em uma grande variedade de alimentos e somadas ao seu habitat, podem facilmente explicar sua incidência em alimentos que requerem manipulação durante o processamento.
Staphylococcus aureus é capaz de se desenvolver em uma ampla faixa de temperatura(7 a 48,5ºC com uma temperatura ótima de 30 a 37ºC; SCHIMITT et al., 1990), pH (4,2 até 9,3 com ótimo entre 7 a 7,5; BERGDOLL, 1989) e em altas concentrações de cloreto de sódio (acima de 15% de NaCl).
S.aureus: Características
A eficiência da disseminação de S. aureus se deve, em parte, à grande versatilidade desse microorganismo, a capacidade de se adaptar rapidamente a diferentes ambientes muitas vezes hostis devido ao pH, umidade, pressão osmótica ou deficiência de nutrientes, possibilita não só a colonização do homem como do ambiente ao seu redor, criando reservatórios de células aptas a colonizar outros indivíduos.
 S. aureus é uma bactéria comum na microbiota humana, portanto a maioria dos portadores são assintomáticos e o processo de infecção normalmente está associado a algum fator que diminui a resposta imunológica do indivíduo, como doenças, tratamentos mais agressivos, ou procedimentos médicos invasivos, que abrem uma via de acesso para os microorganismos.
Virulência de S.aureus
Em experimentos realizados, foi verificado que cepas de MRSA (Methicillin Resistant Staphylococcus aureus ou Staphylococcus aureus resistente a meticilina) são capazes de sobreviver por mais de 1 mês em roupas, tecidos e plásticos utilizados em hospitais, e por mais de 1 ano nas embalagens descartáveis de materiais estéreis (gazes, luvas e etc.) . Além da colonização de objetos como televisões, interruptores de luz, controles remotos e até mesmo parede.
Virulência de S.aureus
Patógeno importante das infecções hospitalares,intoxicação alimentar além de estar relacionado com infecções oportunistas como:
 - Infecções de pele (impetigo, foliculite,terçol,furúnculo) ;
 - Uma vez no sangue, o S.aureus pode atingir qualquer órgão,causando graves complicações (endocardite,pneumonia).
 
 	Pode produzir doença tanto por multiplicação e disseminação quanto por produção de enterotoxinas:
As enterotoxinas são proteínas simples de baixo PM,que são produzidas pelo S.aureus durante sua intensa proliferação,sendo liberadas na corrente sanguínea e vai afetar o trato gastrointestinal;
São higroscópicas e facilmente solúveis em água e soluções salinas;
São resistentes a tripsina,quimiotripsina,renina,papaína e pepsina.
São termoestáveis/termorresistentes (processos como cozimento e pasteurização não são suficientes para exterminá-las) ;
São desnaturadas durante o processo de enlatamento;
Patogenicidade: Enterotoxinas
	A intoxicação alimentar causada por S.aureus enteroxigênicos constitui um importante problema de saúde pública.
O alimento deve apresentar boas condições para o crescimento da bactéria;
Um exemplo típico é a mastite estafilocócica do gado leiteiro (caso o leite infectado seja consumido ou utilizado no preparo de queijos) ;
A intoxicação inicia-se de 1 a 6 horas após a ingestão do alimento contaminado, podendo durar de 1 a 2 dias;
Os sintomas variam com o grau de suscetibilidade do indivíduo, concentração de enterotoxina no alimento, e a quantidade consumida do alimento: 
	(náuseas,diarreia,dores abdominais,vômitos,febre,
	cefaleia,sudorese e queda da pressão)
Obs: A doença não é fatal,a menos que
 o indivíduo esteja imunodeprimido.
Intoxicação alimentar
	A as infecções se dão por meio de contato físico com objetos/pessoas contaminadas,e quanto a contaminação por alimentos,as principais vias são:
Manipuladores;
Equipamentos contaminados;
Mastite.
 
Medidas de Controle
 Higienização adequada para manipulação;
 Aquecimento após manipulação;
 Manter os alimentos em refrigeração;
 Pasteurização (produtos derivados de leite);
 No caso das enterotoxinas ,deve-se controlar os fatores que afetam o crescimento do S.aureus. 
Artigos
Staphylococcus aureus
Análise de portadores assintomáticos de Staphylococcus aureus no Hospital Universitário de Brasília
	Autor: Gustavo Balduino Leite
	Orientadora: Profa. Dra. Ildinete Silva Pereira
	Co- orientadora: Profa. Dra. Cynthia Maria Kyaw
	Local: Brasília/DF
	Ano: Outubro de 2008
Resumo: Staphylococcus aureus é um patógeno associado a altas taxas de mortalidade e morbidade, capaz de produzir infecções em diversos tecidos do corpo humano. Sua capacidade em adquirir resistência a antibióticos e de sobreviver em diferentes condições ambientais o torna um perigoso agente infeccioso no ambiente hospitalar. 
	Objetivo: O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento da ocorrência de indivíduos portadores assintomáticos de S. aureus suscetíveis (MSSA) ou resistente a meticilina (MRSA) no âmbito do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e na comunidade e, o desenvolvimento de procedimentos moleculares para identificação de MSSA e de MRSA. No total foram coletadas 327 amostras nasais e sub-ungueais de profissionais e alunos vinculados ao HUB.
	Fonte: http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/1485/1/2008_GustavoBalduinoLeite_reduzida.pdf
	Metodologia: Foram divididas em três grupos: Alunos (medicina, enfermagem e odontologia), Equipe Médica (enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem e médicos) e Técnicos (funcionários que não possuem contato com pacientes). Também foram coletadas 48 amostras de pacientes previamente identificadas como MRSA pelo HUB e 136 amostras de indivíduos sem contato com o ambiente hospitalar (comunidade). Todas as amostras foram submetidas a crescimento em meios de cultura seletivos e diferenciais e testadas quanto a produção de coagulase para a identificação de S. aureus. 	
Análise de portadores assintomáticos de Staphylococcus aureus no Hospital Universitário de Brasília
Análise de portadores assintomáticos de Staphylococcus aureus no Hospital Universitário de Brasília
	Resultados:
Grupos
Categoria
NºPortadoresdeS.aureus
Portadoresde MRSA
Alunos
Medicina
37
72,9%
77,8%
Enfermagem
14
71,4%
70%
Odontologia
5
40%
100%
Equipe Médica
Auxiliar de Enfermagem
39
51,3%
50%
Médicos
16
31,2%
60%
Enfermeiros
6
66,7%
25%
Técnicos
Administração
4
75%
100%
Cozinha
11
9%
100%
Higiene
4
50%
100%
Lavanderia
23
69,6%
75%
ServiçosGerais
7
42,8%
33%
Prevalência de Staphylococcus aureus em manipuladores de alimentos das creches municipais da cidade do Natal/RN
	Autores: Caroline Addison Carvalho Xavier, Cátia França de Oliveira Oporto, Marli Pinheiro da Silva, Ivanaldo Amâncio da Silveira & Maíza Rocha de Abrantes
	Local: Natal/RN 
	Ano: Maio a Agosto de 2002
	Resumo: Em muitos países o Staphylococcus aureus é considerado o segundo ou terceiro mais comum patógeno causador de intoxicação alimentar. Esta bactéria habita a pele, a orofaringe e, com frequência, a nasofaringe do ser humano, a partir da qual pode facilmente contaminar as mãos dos manipuladores de alimentos. 
	Objetivo: O presente trabalho objetivou estimar a prevalência de portadores de Staphylococcus aureus em manipuladores de alimentos das creches municipais da cidade do Natal RN, no período de Maio a Agosto de 2002, seguido da análise socioeconômica da população estudada. 
	Fonte: http://www.sbac.org.br/pt/pdfs/rbac/rbac_39_03/rbac_39_3_02.pdf
	Metodologia: Foram analisadas amostras de orofaringe e nasofaringe dos manipuladores de alimentos, num total de 65 amostras. O material foi coletado com swabs estéreis e os exames foram processados por métodos clássicos de culturas e provas bioquímicas (catalase, coagulase, DNAse). 
Prevalência de Staphylococcus aureus em manipuladores de alimentos das creches municipais da cidade do Natal/RN
	Resultados:
Manipuladores de Alimentos
Total de amostras:
65
PortadoresdeS.aureus
23 portadores (35,4%)
Não-portadores deS.aureus
42 não-portadores (64,6%)
Prevalência de Staphylococcus aureus em manipuladores de alimentos das creches municipais da cidade do Natal/RN
Caracterização molecular das toxinas em Staphylococcus aureus isolados de leite e queijo de coalho em municípios da região Agreste de Pernambuco
	Autora: Isabelle da Silva Luz
	Orientadora: Dra. Tereza Cristina Leal Balbino 
	Co-orientadora: Dra. Nilma Cintra Leal 
	Local: Região Agreste de Pernambuco
	Ano: 2008
Resumo: O leite e o queijo tem um importante papel nutricional para o homem e quando consumidos sem o devido cuidado higiênico-sanitário, podem causar doenças devido à presença de microrganismos patogênicos, com destaque para Staphylococcus aureus. O envolvimento desta bactéria na epidemiologia das doenças veiculadas por alimentos decorre de sua alta prevalência e do risco de produção de enterotoxinas termoestáveis responsáveis pela intoxicação alimentar. A resistência bacteriana a antibióticos é um sério problema para a Saúde Pública, pois bactérias resistentes podem ser transmitidas ao homem através de alimentos contaminados.
	Objetivo: Este trabalho teve como objetivos isolar S. aureus obtidos de leite e queijo de coalho da região Agreste de Pernambuco; caracterizar o perfil de sensibilidade antimicrobiana; pesquisar a presença dos genes responsáveis pelas toxinas; investigar a expressão dos genes toxigênicos nos S. aureus e correlacionar a tipagem molecular pelo gene da coagulase com os genes toxigênicos. 
	Fonte: http://www.cpqam.fiocruz.br/bibpdf/2008luz-is.pdf
 	Resultados: Os perfis de sensibilidade demonstraram que a maioria dos S. aureus foi sensível a vancomicina, sulfa + trimetoprim e enrofloxacina e alguns isolados demonstraram alto índice de resistência aos demais antibióticos estudados.
Caracterização molecular das toxinas em Staphylococcus aureus isolados de leite e queijo de coalho em municípios da região Agreste de Pernambuco
http://www.icb.usp.br/bmm/grad/arquivos/pdfs/ESTAFILOCOCOS.doc
http://users.med.up.pt/cc04-10/MicroTextosApoio/1_staphylococcus.pdf
http://www.uff.br/bacteriologia/aulaspraticas/coloracaodegram.htm
http://www.cpqam.fiocruz.br/bibpdf/2008luz-is.pdf
http://www.uesb.br/professor/danieltapia/tpov/Toxinfec%C3%A7%C3%B5es%20alimentares.ppt
http://www.cnpc.embrapa.br/admin/pdf/005135001245.ct41.pdf
http://www.sbac.org.br/pt/pdfs/rbac/rbac_39_03/rbac_39_3_02.pdf
Referências
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