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AULAS FEB 2.1 e 2.2 ALUNOS

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1
2.1 Povoamento e Começo da Articulação Comercial das Regiões Brasileiras: a descoberta de ouro e diamante em MG 
ESTRUTURA DA AULA 
- Bibliografia: BOSCHI, Caio C.. Nem Tudo que Reluz Vem do Ouro.... In: SZMRECSÁNYI, Tamás (Org.). História Econômica do 
Período Colonial. São Paulo: Hucitec, 2002, v. I, p. 62 a 65; 
- LIBBY, Douglas Cole. Protoindustrialização em uma Sociedade Escravista: o Caso de Minas Gerais. In: SZMRECSÁNYI, Tamás (Org.). 
História Econômica da Independência e do Império. São Paulo: Hucitec, 2002, p.237 a 280; 
- Furtado XIII, Mendonça 8.2 e Baer 2.4 
1. Agenda: 
 30min: Aula Expositiva 
 30min: Aula Expositiva 
30min: Atividade 
 
PAUTA 
UNIDADE: 2.1 Povoamento e Começo da Articulação Comercial das Regiões Brasileiras: a descoberta de ouro e diamante em MG. 
O modelo explicativo de Celso Furtado 
ASSUNTO 1: O CONTEXTO INTERNACIONAL 
· Portugal saiu enfraquecido da União Ibérica 
· ↓embarcações e ­ custo defesa do Brasil 
· ­ Concorrência de produtos agrícolas tropicais [col. Francesas e inglesas] 
o O que fazer para proteger o Brasil? 
· ↓ 50% as Xs e Preço do Açúcar ® empobrecimento do Brasil ® dificuldade de Port M manufaturados da GB = [deterioração dos termos de 
troca] 
o Protecionismo Mercantilista = incentivo à produção têxtil portuguesa 
 2
o Reação dos poderosos produtores de vinhos portugueses que se aliaram aos Ingleses [medo e disputa pela condução política] 
 
o Þ Aliança com a Inglaterra = 1703: Tratado de Methuen 
PORTUGAL INGLATERRA 
Subordinado à GB ↑à X da indústria têxtil britânica para em Ouro o 
que permitiu ­M de matéria-prima e 
­industrialização 
Renuncia à indústria têxtil 
­ dependência das Ms 
­ poder econômico e político dos vinicultores x manufatureiros 
O Ouro Brasileiro transferiu o centro financeiro europeu de 
Amsterdã para Londres 
Permitiu a GB enfrentar as guerras napoleônicas 
Criou os Grandes Bancos 
Garante ajuda para proteger 
-Foz do Amazonas contra França 
-Sacramento contra Espanha 
 
Se articula ao Sistema produtivo + dinâmico da época, mas 
vinho x tecido = desequilíbrio na balança comercial ® o que no 
médio prazo tenderia a­Protecionismo português. Entretanto 
 
 
 
 
 
· 1690 Paulistas descobrem Ouro em MG [em menor escala MT e GO] 
· 1729 Descoberta de Diamante 
o 1700 a 1770 produção brasileira = toda produção de ouro da América entre 1493 a 1850 
o 50% da produção mundial de ouro entre XVI e XVIII 
o Equilibra a balança comercial = ¯urgência pelo Protecionismo e do ­manufatura português 
o Enriqueceu a coroa, igreja e corte portuguesa = ¯ argumentos a favor do Protecionismo 
o ­ poder político da elite nobre e ¯ dos manufatores 
o Proporcionou aparência de riqueza para o país 
o Efeitos dinâmicos da M de manufaturados do Br se transferia para GB 
 3
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSUNTO 2: A ECONOMIA ESCRAVISTA MINEIRA E O FLUXO DE RENDA NO NEGÓCIO DO OURO [Furtado XIV] 
· Características do Sistema Produtivo 
o Apogeu entre 1750 e 1760 
o Empreendimento podia mudar de local rapidamente 
o Alta lucratividade 
o Alta especialização 
o Sistema produtivo altamente vigiado, fiscalizado e disciplinado 
§ Administração Pública 
· Intendência das Minas para cada Capitania de Ouro 
· Guarda-mor demarcava e ¸ terreno por sorteio e no de escravos 
· Várias tentativas de solidificar a Casa de Fundição 
 Várias tentativas de solidificar a cobrança de impostos culminando na Derrama de 100 arrobas 
o Exploração de aluvião = fácil exploração = rápido esgotamento 
Algodão 
Alimentos 
Manufaturas 
Manufaturas 
EUA Inglaterra Portugal 
Brasil 
1500 – 1557 
 
1645 a 1816 
http://www.ibge.gov.br/ib
geteen/datas/bandeira/ban
deiras.html 
Ouro 
Ouro Ouro 
 4
· Grande mobilidade 
· Oportunidade para pobres e escravos 
· Mão-de-obra 
o Exploração de aluvião [superfície] 
§ Permitia produção por Brancos pobres 
· Pequenas lavras, poucos escravos, faiscadores 
· Emigração de populações costeiras de PE, BA e RJ 
· 1a corrente de Imigrantes portugueses pobres 
o ­Tráfico de escravos da África 
o Escravos podiam “trabalhar por conta” com mais facilidade do que no NE 
o Escravos podiam comprar a liberdade com mais facilidade do que no NE 
o A proporção de livres na sociedade era > do que no NE 
 
 5
 
 
 6
 
 7
 
 
 8
 
· Cultura 
o ↑igrejas, padres, artistas, jovens estudando no exterior, população urbana = Desenvolvimento cultura 
 
· Possibilidade de Expansão e Diversificação 
o População concentrada em núcleos urbanos e semi-urbanos 
o População longe do porto do RJ = encarecimento e ¯das Ms 
o Þ \ 
§ concentração de renda em MG < concentração no NE = >proporção de consumo de bens de consumo 
§ M menores que no NE 
§ minérios, madeira e demanda por ferraduras, ferramentas, produtos de couro, de madeira e de metais mas 
§ Ï desenvolvimento manufatureiro 
§ Grande parte do investimento era “local”, não precisava de empréstimos dos holandeses acumulação 
§ Por que não ocorreu um processo de industrialização? 
 
§ Como não existia desenvolvimento manufatureiro em Port [devido ao Tratado de Methuen] Ï imigração de mão-de-obra qualificada não 
↑manufatura em larga escala 
RESUMO: 
- a decadência industrial Portuguesa + Exclusivo Metropolitano influenciaram negativamente o desenvolvimento econômico brasileiro 
- Características geológicas e produtivas [aluvião] interferem na evolução da economia e da sociedade 
- Desenvolvimento de RH e tecnologia é importante para os estágios iniciais de desenvolvimento 
- Consumo + Renda + Oportunidade + Educação + Exigências por qualificações profissionais → DESENVOLVIMENTO 
- DESENVOLVIMENTO ≠ CRESCIMENTO 
- Criação de renda ≠ Distribuição de renda 
 9
CONHECER/ APLICAR: 
- Acordos internacionais podem inviabilizar ou estimular o desenvolvimento econômico dos países 
- Recursos minerais ou naturais podem: 
- Não ser aproveitados para o desenvolvimento econômico do país 
- Gerar ilusão de riqueza 
- Comodismo da política de desenvolvimento 
- Indústria e tecnologia se tornariam alicerces mais seguros da economia 
- O pa´s tem que focar: o futuro, janelas de oportunidades, integração, 
- Economias menos concentradoras de propriedade permite a ascensão social 
- Y concentrada gera demanda, mercado e Ms de bens de luxo 
- Y concentrada gera demanda, mercado e Ms de bcc = industrialização 
- Desequilíbrio na Balança comercial tende a gerar protecionismo 
- Protecionismo é essencial nos estágios iniciais de industrialização 
- Fatores geográficos e logísticos podem interferir no processo de industrialização 
- Economia e sociedade urbana são mais dinâmicas que a rural 
- Administração pública é fundamental para o desenvolvimento 
- Conhecer o grupo no poder é fundamental para análise econômica 
 
Sugestões: 
Turismo nas cidades históricas de MG e Paraty 
Filme Chica da Silva 
 
 
 
 
 10
· ATIVIDADE: Compare os dois textos e, em seguida, faça um comentário sobre a diferença dos dois modelos explicativos sobre o processo de 
decadência/desenvolvimento das Minas Gerais. 
“Se bem que a renda média da economia mineira haja estado por baixo da que conhecera a região do açúcar, seu mercado apresentava potencialidades muito maiores. Suas 
dimensões absolutas eram superiores, pois as importações representavam menor proporção do dispêndio total. Por outro lado – e isto constitui o aspecto principal do problema – a 
renda estava muito menos concentrada, porquanto a proporção da população livre era muito maior. A composição da procura teria que ser necessariamente diversa, ocupando um 
espaço muito mais significativo os bens de consumo corrente (...)a população (...) estava em grande parte reunida em grupos urbanos ou semi-urbanos. (...) a grande distância entre 
a região mineira e os portos contribuía para encarecer relativamente os artigos importados. Esse conjunto de circunstâncias tornava a região mineira muito mais propícia ao 
desenvolvimento de atividades ligadas ao mercado interno do que havia sido até então a região açucareira. Contudo, o desenvolvimento endógeno – isto é, com base no seu próprio 
mercado – da região mineira foi praticamente nulo. É fácil compreender que a atividade mineratória haja absorvido todos os recursos disponíveis na etapa inicial. É menos fácil 
explicar, entretanto, que uma vez estabelecidos os centros urbanos, não se hajam desenvolvido suficientemente atividades manufatureiras de grau inferior, as quais poderiam 
expandir-se na etapa subseqüente de dificuldades de importação. Tem-se buscado explicação para esse fato na política portuguesa, (...) dificultar o desenvolvimento manufatureiro 
da colônia. Entretanto, o decreto de 1785 proibindo qualquer atividade manufatureira não parece ter suscitado grande reação (...) O A causa principal possivelmente foi a própria 
incapacidade técnica dos imigrantes para iniciar atividades manufatureiras numa escala ponderável. (...) Não se havendo criado nas regiões mineiras formas permanentes de 
atividades econômicas – à exceção de alguma agricultura de subsistência – era natural que, com o declínio da produção de ouro, viesse uma rápida e geral decadência (...) todo o 
sistema se ia assim atrofiando, perdendo vitalidade, para finalmente desagregar-se numa economia de subsistência (p. 84) (...) decaindo os núcleos urbanos e dispersando-se grande 
parte de seus elementos numa economia de subsistência, espalhados por uma vasta região (p.85)” (FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 
1980. p. 79, 84 e 85). 
 
“A rigor, desenvolveu-se no interior dos núcleos urbanos mineiros coloniais a prática do trabalho livre, que passava ao largo das restrições corporativistas (...) As marcas, então 
seriam a da autonomia profissional e a do individualismo, que, delineando o regime de livre-concorrência formam um conjunto de evidências de cunho capitalista, contrários, por 
conseguinte, ao sistema colonial dominante. Por outro lado, quando se fala de trabalhadores livres naquelas urbes, quase sempre está-se referindo aos artistas, artífices e artesão 
(...) Saliente-se, além disso, que o apogeu da chamada ‘civilização mineira’, época de maior fulgor na produção artística, arquitetônica, musical e literária, dá-se na segunda metade 
– sobretudo no final – do século, quando, reconhecidamente, já não era o ouro a atividade produtiva referencial (...) naquela altura, Minas passa por um verdadeiro processo de 
substituição de importações, tornando-se fornecedora e ponto de inflexão para o desenvolvimento das capitanias vizinhas. Daí, então, poder-se contraditar a historiografia que 
atribui à decadência da mineração uma verdadeira ‘diáspora populacional’a qual, por sua vez, faz florescer a atividade agropastorial como solução e como característica explicativa 
da economia da região mineira entre os fins do setecentos e começo do dezenove. Se agora Minas era auto-suficiente e até exportadora de sua produção agropastoril, artesanal e 
manufatureira, esse quadro não deve ser visto como novidade. Ao longo do século, há concomitância dessas atividades produtivas com a exploração aurífera e diamantífera. A 
saliência dessa, no entanto, não pode e não deve obscurecer a importânica das demais. No chamado ciclo do ouro, esse mineral não foi tudo. Em tendência de longa duração, nas 
Minas Gerais setecentistas nem tudo o que reluzia era ouro... ” (BOSCHI, Caio C.. Nem Tudo que Reluz Vem do Ouro.... In: SZMRECSÁNYI, Tamás (Org.). História 
Econômica do Período Colonial. São Paulo: Hucitec, 2002, v. I, p. 62 a 65.). 
 
"Durante todo o período colonial e a maior parte do provincial, Minas permaneceu relativamente isolada devido ao precário sistema viário e de transportes dependente de tropas. 
Elevados preços de transporte foram o resultado deste isolamento, e estes preços ficavam ainda mais altos em função de um complexo sistema fiscal, que taxava as mercadorias 
que entrava e saíam de acordo com sua composição e peso. Enquanto grandes fluxos de ouro continuavam saindo da Capitania, o problema dos transportes parece ter constituído 
um empecilho menor, mas, quando a produção aurífera começou a diminuir, a capacidade de importar declinou proporcionalmente. Uma volta para atividades de subsistência foi a 
reação imediata à retração econômica, reação esta que iria se comprovar profunda e duradoura. No entanto, havia um outro caminho mais gradual, que envolvia a produção local de 
bens antes importados – ou seja, um processo de substituição de importações. Ora, condições insulares são o oposto das condições que teriam permitido o desenvolvimento das 
protoindústrias na Europa, pois o crescente acesso a mercados estrangeiros ou inter-regionais é considerado uma pré-condição vital a decolagem protoindustrial. Como setencia 
Kriedte: ‘ Devido a sua baixa elasticidade, sozinha a demanda interna não podia despertar a protoindustrialização’. Não obstante, tem-se de insistir que, no caso mineiro, a fórmula 
era inversa, como teria de ser para uma economia inserida num rígido sistema colonial mercantil. Ao se encontrar, mais ou menos repentinamente desligada dos mercados 
internacionais, a economia mineira se viu forçada a voltar-se para si mesma e, no processo, ‘descobriu’ que possuía um mercado interno capaz de desencadear uma 
protoindustrialização." (LIBBY, Douglas Cole. Protoindustrialização em uma Sociedade Escravista: o Caso de Minas Gerais. In: SZMRECSÁNYI, Tamás (Org.). História 
Econômica da Independência e do Império. São Paulo: Hucitec, 2002, p.263 a 264)

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