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CCJ0051-WL-A-PA-06-TP Argumentação-74687

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			 Plano de Aula: Teoria e Prática da Argumentação Jurídica
			 TEORIA E PR�TICA DA ARGUMENTAÇÃO JUR�DICA
			
		
		
			Título
			Teoria e Prática da Argumentação Jurídica
			 
			Número de Aulas por Semana
			
				
			
			Número de Semana de Aula
			
				6
			
 
 Tema
		 Tipos de argumento: seleção e combinação
		
		 Objetivos
		 
- Distinguir os vários tipos de argumento disponíveis ao profissional da área jurídica.
- Compreender que a coesão seqüencial depende não apenas das informações registradas, mas também dos tipos de argumento por meio dos quais esses dados são veiculados.
- Estabelecer relação significativa entre as fontes do Direito e os tipos de argumento.
- Redigir parágrafos argumentativos persuasivos.
		
		 Estrutura do Conteúdo
	 
1. Relação entre fontes do Direito e tipos de argumento
2. Argumento pró-tese.
2.1. Estrutura, características e informações lingüísticas relevantes
3. Argumento de autoridade
3.1. Estrutura, características e informações lingüísticas relevantes
4. Argumento de senso comum
4.1. Estrutura, características e informações lingüísticas relevantes
	
	 Aplicação Prática Teórica
 
Os argumentos são recursos linguísticos que visam ao
convencimento. O argumento não é uma prova inequívoca da verdade. Argumentar
não significa impor uma forma de demonstração, como nas ciências exatas. O
argumento implica um juízo do quanto é provável ou razoável.
 
A)
ARGUMENTO PRÓ-TESE
Caracteriza-se por ser
extraído dos fatos reais contidos no relatório. Deve ser o primeiro argumento a
compor a fundamentação. A estrutura adequada para desenvolvê-lo seria: Tese  + 
porque  +  e também 
+  além disso. Cada um desses elos
coesivos introduzem fatos distintos favoráveis à tese escolhida.
 
B) DE AUTORIDADE
Argumento constituído com
base nas fontes do Direito, em pesquisas científicas comprovadas.
 
C)
ARGUMENTO DE SENSO COMUM
Consiste no aproveitamento de uma afirmação que goza de
consenso geral; está amplamente difundido na sociedade.
 
CASO
CONCRETO
Dois
homens são presos por agressão no Galeão
Passageiro espancado ao recusar serviço
pirata de táxi
tem suspeita de fraturas no rosto e está
internado
Emanuel Alencar
RIO
- Dois homens foram presos em flagrante depois de um tumulto no setor de
desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional Tom Jobim. Marcos Andrade
da Silva, de 40 anos, e Rodrigo Alvinho Silveira, de 31 anos, que trabalham pra
taxistas, foram autuados por lesão corporal e tentativa de homicídio. Eles são
acusados de terem agredido o vendedor Cristian Valério, de 40 anos, e o
jornalista Dario Amorim, de 48 anos, após discussão. Internado no Hospital
Santa Maria Madalena, na Ilha do Governador, Cristian tem suspeita de fraturas
na face e está sob observação.
 
Delegacia
investiga grupo que atua ilegalmente
A
confusão começou às 14h10min, quando Cristian e Dario haviam desembarcado,
vindos de Natal. Segundo depoimentos das vítimas, que moram no Rio, eles foram
abordados por homens que trabalham oferecendo serviço de táxis no terminal.
Diante da recusa, Rodrigo Silva teria provocado e xingado a dupla. Foi o
estopim para uma grande confusão. Dario sofreu leves escoriações no rosto.
De
acordo com o delegado Ricardo Codeceira, titular da Delegacia do Aeroporto
Internacional do Rio (Dairj), os acusados de agressão atuam como
"jóquei", apelido dado às pessoas que oferecem aos passageiros os
serviços de táxis piratas. O delegado informou que a delegacia investiga, há
dois meses, esta prática ilegal no aeroporto.
—
Essas pessoas que ficam chamando passageiros, conhecidas como
"jóqueis", atuam há bastante tempo e já são alvo de uma investigação
— afirmou o delegado, que acredita que as agressões tenham conotação homofóbica.
As
vítimas disseram que foram xingadas por causa da opção sexual. A partir daí
começou toda a confusão. Os agressores (Marcos e Rodrigo) alegam legítima
defesa, mas Cristiano chegou a desmaiar depois de receber um pontapé no queixo.
Bastante
nervosa, a mãe de Rodrigo, Marli Alves da Silva, criticou a prisão de seu
filho. Ela chegou a passar mal na delegacia, com pressão alta.
—
Por que os outros que se envolveram na briga não foram presos? Meu filho também
foi agredido. Apenas se defendeu, como todo homem faria. Os dois levantaram o
tom de voz e foram grosseiros.
A
versão de Dario, um dos agredidos, é diferente. Ele diz que Rodrigo começou a
confusão.
—
Ele ofereceu o serviço e dissemos que não estávamos interessados. Mas insistiu
e começou a fazer gracinha. Até que ele disse: "vai tomar no c..., seu
v...". Aí o Cristian perdeu a cabeça e começou toda a confusão. Marcos foi
quem agrediu Cristian quando ele já estava caído, sem qualquer chance de
defesa.
Dario
criticou a Infraero. Segundo ele, a princípio, a estatal não quis levá-lo ao
hospital onde seu companheiro está internado.
—
Só depois de muita insistência eles ofereceram condução — disse.
O
delegado disse que o episódio reforça a importância de os passageiros optarem
sempre por táxis legalizados e padronizados.
—
As vítimas agiram de forma correta ao recusarem um serviço ilegal.
(Disponível em: <http://oglobo.globo.com/rio/dois-homens-sao-presos-por-agressao-no-galeao-3965359#ixzz1nRhXx1Pd>.
Acesso em: 14 fev 2012. O Globo, p. 13.)
 
 
SE JULGAR NECESS�RIO, RECORRA ÀS POLIFONIAS SEGUINTES:
Lesão corporal
Art. 129 do CP:
Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
Lesão corporal de natureza grave
§ 1º Se resulta:
I - Incapacidade para
as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
II - perigo de vida;
III - debilidade
permanente de membro, sentido ou função;
IV - aceleração de
parto:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 2° Se resulta:
I - Incapacidade
permanente para o trabalho;
II - enfermidade incurável;
III - perda ou
inutilização do membro, sentido ou função;
IV - deformidade
permanente;
V - aborto:
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
Lesão corporal seguida de morte
§ 3° Se resulta morte
e as circunstâncias evidenciam que o agente não quis o resultado, nem assumiu o
risco de produzi-lo:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
 
Art. 14 do CP: Diz-se o crime:
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se
consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. 
Pena de tentativa
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário,
pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de
um a dois terços.
 
Homicídio simples
Art. 121 do CP: Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo
torpe;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou
outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro
recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou
vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.Observação: pesquisar as
informações mais atuais sobre homofobia e sua criminalização.
 
QUESTÃO
DISCURSIVA
Leia o caso concreto indicado para esta
aula e recorra às fontes sugeridas. Redija três parágrafos argumentativos: um
argumento pró-tese, um argumento de autoridade e um argumento de oposição. Vale
observar que, normalmente, após o argumento de autoridade é sugerida a produção
do argumento de oposição; entretanto, devido à sua complexidade, esse argumento
será reservado para a próxima aula.
[1] Harada, Kiyoshi. Responsabilidade civil do Estado. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=491>. Acesso em: 19 de julho de 2010.

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