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ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTO DA ÁGUA COMO INSUMO NA CONSTRUÇÃO DO PREDIO SEDE DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA NO MUNICÍPIO DE PORTO NACIONAL - TOCANTINS

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FAPAC - FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS PORTO LTDA
ENGENHARIA CIVIL
GABRIEL GUIDOLIN
ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTO DA ÁGUA COMO INSUMO NA CONSTRUÇÃO DO PREDIO SEDE DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA NO MUNICÍPIO DE PORTO NACIONAL - TOCANTINS
PORTO NACIONAL - TO
2016
GABRIEL GUIDOLIN
ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTO DA ÁGUA COMO INSUMO NA CONSTRUÇÃO DO PREDIO SEDE DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA NO MUNICÍPIO DE PORTO NACIONAL - TOCANTINS
Projeto de Pesquisa submetido ao curso de Engenharia Civil Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Porto Ltda., como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Engenharia Civil.
Orientador (a): Prof. Me. Diogo Pedreira Lima.
PORTO NACIONAL - TO
2016
 
GABRIEL GUIDOLIN
ANÁLISE COMPARATIVA DE CUSTO DA ÁGUA COMO INSUMO NA CONSTRUÇÃO DO PREDIO SEDE DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA NO MUNICIPIO DE PORTO NACIONAL - TOCANTINS
Projeto de pesquisa submetido ao curso de Engenharia Civil do Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Porto Ltda., como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Engenharia Civil.
Projeto de Pesquisa apresentado e defendido em _____/_____/_______ pela Banca examinadora constituída pelos professores:
__________________________________________________________________
Prof. Me. Diogo Pedreira Lima.
__________________________________________________________________
Prof. Ms. Silvia Souto Barroso 
__________________________________________________________________
Prof. Me. Angelo Ricardo Balduino
PORTO NACIONAL
2016
RESUMO
Quando se refere a consumo de água, são todos os meios hídricos de tirar proveito da água por pessoas, sem falar dos desperdícios que ocorrem na distribuição da água, transporte, sistema de captação, e tratamento. Em todos os tipos de obras a água é indispensável na execução de alguns serviços e também essencial para consumo humano. Por isso se divide em uso na execução de serviços e uso humano, constituindo assim o uso de água na construção civil. O consumo de água nos canteiros de obra aponta a necessidade de implantar programas e medidas de economia de água nesta atividade, tais como: instalações de temporizadores nos chuveiros, determinação do tempo de banho dos empregados, utilização de torneiras com acionamento e desligamento automático entre outras medidas. Já o orçamento é um jogo de adivinhação, logo um trabalho bem feito com critérios técnicos e com informações confiáveis e uma boa análise de um orçamentista podem gerar orçamentos confiáveis, mas, porém, não exatos porque se tem um custo virtual que é impossível fixar de antemão. A abordagem estruturada para se determinar os custos totais de uma propriedade são associados à aquisição e utilização de certo serviço ou bem. Dessa forma o presente estudo tem como objetivo quantificar e orçar a água consumida na obra a fim de demonstrar a importância da água na orçamentação da obra.
Palavras-chave: Orçamento da água. Edificação. Economia de água.
ABSTRACT
When it comes to water consumption, are all water resources to take advantage of the water by people, not to mention the waste that occur in water distribution, transportation, collection system and treatment. When it says in water, Brazil is one of the privileged, it has the largest amount of fresh water of the earth, that adds a total of 12% of the world total. In all kinds of works water and essential in the execution of some services and also essential for human consumption, so it is divided into use in the execution of services and human use and thereby constitute the use of water in construction. Water consumption at construction sites indicates that you need to implement water-saving programs in the beds, such as timers facilities in showers, determine the bath time, use taps with drive and automatic shutdown. But the budget is a guessing game, then a job well done with technical criteria and reliable information and good analysis of an estimator can generate more reliable however no exact estimates because it has a virtual cost that is impossible to fix beforehand. Á structured approach to determine the total costs of a property are associated with the acquisition and use of a certain good or service. The total cost of ownership and the cost of the product life cycle are part of the measurement and calculation of the costs. The study aims to quantify respectively and expect the water consumed in the work being as human consumption or general consumption in order to show the importance of water in the budgeting work.
Keywords: Water budget. Edification. Water economy.
 
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 –Distribuição espacial e quantitativa da água no planeta	15
FIGURA 2 – Bebedouro de jato inclinado	20
FIGURA 3 – Refeitórios em obras.	20
FIGURA 4 – Mictório, Lavatório, Vaso sanitário	21
FIGURA 5 - Análise comparativa de custo da água como insumo e sem valorização como insumo e comparação entre o valor de água gasta e o valor total da obra......28
FIGURA 6 –Ciclo de vida da obra..............................................................................29
FIGURA 7- Local de estudo .....................................................................................31 
LISTA DE QUADROS
	QUADRO 1 – Resultados preliminares do universo do Censo Demográfico 2010
	18
	QUADRO 2 – Classificação de água de reuso em edificações..............................
	23
	QUADRO 3 – Insumos que utilizam água..............................................................
	25
	QUADRO 4 – Traço de Insumos............................................................................
	25
	QUADRO 5 – Quantidade de água usada no quadro 4.........................................
	26
	QUADRO 6 – Processo de cálculo de água...........................................................
	27
	QUADRO 7 – Orçamento - Gastos em Recursos Materiais...................................
	33
	QUADRO 8 – Cronograma do Projeto de Pesquisa...............................................
	34
	
	
	
	
	
	
LISTA DE TABELAS
	TABELA 1 - Necessidades de uso de água numa comunidade..........................
	16
LISTA DE ABREVIATURAS
	ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
	ABCP Associação Brasileira de Concreto Portland
	IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estática
	NBR Norma Brasileira Regulamentadora
	NR Norma regulamentadora do Ministério do Trabalho
	TCPO Tabela de composição de preços e orçamentos
	TO Tocantins
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO....................................................................................................
	12
	1.1 PROBLEMAS DE PESQUISA..........................................................................
	13
	1.2 HIPÓTESE......................................................................................................
	13
	1.3 JUSTIFICATIVA...............................................................................................
	13
	2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................
	14
	2.1 ÁGUAS COMO RECURSO NATURAL............................................................
	14
	2.2 QUANTIDADES DE ÁGUA NO PLANETA.......................................................
	14
	2.3 CONSUMOS DE ÁGUA...................................................................................
	15
	2.4 USOS DA ÁGUA – BRASIL............................................................................
	17
	2.5 USOS DE ÁGUA NA CONSTRUÇÃO CIVIL....................................................
19
	2.5.1 Consumo Humano.......................................................................................
	19
	2.5.1.1 Bebedouro..................................................................................................
	19
	2.5.1.2 Refeitórios.................................................................................................
	20
	2.5.1.3 Instalações Hidro – Sanitárias...................................................................
	21
	2.5.2 Fundação......................................................................................................
	21
	2.5.2.1 Uso na Execução.......................................................................................
	22
	2.5.2.2 Divisórias....................................................................................................
	22
	2.5.2.3 Revestimento, Acabamento e Limpeza......................................................
	22
	2.6 MEDIDAS PARA REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA NAS OBRAS..........
	22
	2.6.1 Reúso da água.........................................................................................
	23
	2.7 INSUMOS CONSUMIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL QUE UTILIZAM ÁGUA.....................................................................................................................
	
24
	2.8 ORCAMENTAÇÃO DA ÁGUA NA CONSTRUÇÃO CIVIL...............................
	26
	2.9 CICLO DE VIDA DA OBRA .............................................................................
	28
	3 OBJETIVOS........................................................................................................
	30
	3.1 OBJETIVO GERAL..........................................................................................
	30
	3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...........................................................................
	30
	4 MATERIAIS E METODOS..................................................................................
	31
	4.1 AREA DE ESTUDO.........................................................................................
	31
	4.2 PLANOS DE TRABALHO...............................................................................
	31
	5 ORCAMENTO.....................................................................................................
	33
	6 CRONOGRAMA..................................................................................................
	34
	7 RESULTADOS ESPERADOS............................................................................
	35
	REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................
	36
ANEXO................................................................................................................... 39
1 INTRODUÇÃO 
Um dos recursos naturais mais importante para o crescimento social e econômico é a água, visto que se perfaz em um vetor para que se invista em determinadas áreas sendo um diferencial competitivo essencial. Por muitos anos a água foi considerada inesgotável, e que poderíamos desfrutar dela pura sem se preocupar. Contudo a água disponibilizada no mundo para consumo é designada em 67% para agricultura, 23% para a indústria e 10% para o abastecimento público (GOMES, 2011). 
Na construção civil a água é usada em quase todos os serviços, ás vezes como ferramenta e outras vezes como componentes, tais como: ferramenta nos serviços de limpeza, cura do concreto, e resfriamento e como componentes nas argamassas e concretos e na compactação dos aterros. 
O consumo mensal de água de uma obra pode estar entre 89 e 109 m³/mês. Já por metro quadrado construído a água consumida na obra está entre 0,42 e 0,58 m³. No saneamento os valores gastos estão entre 0,42 e 0,58 m³. O gasto de água global sobre o somatório do total de funcionários mensal esta entre 1,81 e 2,84 m³/funcionário (CANAL; OLIVEIRA, 2010). 
O consumo de água em obra aponta que há necessidade de implantar programas de economia de água nos canteiros. Reutilizar água neste ramo de atividade significa utilizar um determinado volume de água para mais de um processo e isto pode ser feito em canteiros de obra, usinas de asfalto e concreto, indústria, edifício.
Um trabalho bem feito com critérios técnicos e com informações confiáveis e uma boa análise de um orçamentista podem gerar orçamentos confiáveis mais, porém não exatos, porque se tem um custo virtual que é impossível fixar de antemão. Mas é possível que não se tenha desperdícios de materiais ou serviços e também a valorização do insumo água dentro do orçamento de uma obra. 
A abordagem estruturada para se determinar os custos totais de uma propriedade são associados à aquisição e utilização de certo serviço ou bem. Com isso a Avaliação do Ciclo de Vida quase sempre é integrada com tomadas de decisões nos setores empresariais e industriais, é reconhecidamente de grande importância para a construção civil. Isso decorre porque há grandes impactos ambientais produzidos no processo da construção, desde a fase de extração e fabricação de matérias-primas até a renovação ou demolição da estrutura.
PROBLEMAS DE PESQUISA
Atualmente o país enfrenta graves problemas decorrentes da escassez hídrica. No entanto a água vem sendo muito utilizada em todas as etapas de uma construção civil, sem que haja nenhum controle de economia. 
HIPÓTESE
A quantidade de água utilizada em uma construção civil (edificação) tem valor financeiro significativo quando comparado ao valor total da obra.
1.3 JUSTIFICATIVA
Atualmente o país vive realidade de escassez de água bastante preocupante. Em diversas regiões do país já se tem um cenário em que a demanda de água é superior à oferta. Assim, estudo sobre a importância e valor da água vem sendo desenvolvidos em diversos países, sendo que a preocupação agora deixa de ser exclusiva dos ecologistas e passa a ser de interesse de todos evitando assim o esgotamento das reservas naturais de água. 
Com base nisso, este trabalho visa quantificar o consumo de água em cada etapa da obra e comparar com o valor total da obra, tendo em vista que até o momento, são insuficientes as pesquisas voltadas para quantificar o volume consumido em uma obra e o valor econômico a ela agregado, até mesmo como uma forma de minimizar esse consumo.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 ÁGUAS COMO RECURSO NATURAL 
Segundo Almeida (2009), uns dos recursos naturais mais importantes para o crescimento social e econômico é a água por ser um importante vetor para que se invista em determinadas áreas sendo um diferencial competitivo essencial.
A água é, provavelmente, o único recurso natural que tem a ver com todos os aspectos da civilização humana, desde o desenvolvimento agrícola e industrial aos valores culturais e religiosos arraigados na sociedade. É um recurso natural essencial, seja como componente bioquímico de seres vivos, como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, como elemento representativo de valores sociais e culturais e até como fator de produção de vários bens de consumo final e intermediário (GOMES, 2011).
Para Costa (2012), por muitos anos a água foi considerada inesgotável, e que poderíamos desfrutar dela pura sem se preocupar que essa acabasse, e ainda pudesse jogar rejeitos derivados de si mesmo. Com isso causou vários prejuízos nos corpos d’água, contaminação e ate escassez total.
Segundo Silva (2011), entre a década de 1940 ate 2000 foi o período em que ocorreu mudanças bruscas com respeito a água no Brasil e no mundo. Foi quando criaram as primeiras leis ambientais e com isso Houve uma transformação da visão mundial com relação a este recurso.
2.2 QUANTIDADE DE ÁGUA NO PLANETA
De acordo com Marengo (2008), a face da Terra que apresenta um total de 510 milhões km² é ocupada por dois terço de água, o que equivale a, 360 km² de água. Porém 98% desse total são de água salgada.
 Segundo Tocantins (2016) a água é usada para múltiplos usos, como: abastecimento doméstico, abastecimento
industrial, geração de energia, agricultura, pecuária, mineração entre outros. 
Conforme Gomes (2011), a água disponibilizada no mundo para consumo é designada em 67% para agricultura, 23% para a indústria e 10% para o abastecimento público.
A figura 1 ilustra a distribuição espacial e quantitativa da água no planeta.
 FIGURA 1 – Distribuição espacial e quantitativa da água no planeta
 Fonte: Peter, (2003). 
2.3 CONSUMOS DE ÁGUA
Segundo Nunes et al (2009),quando se refere a consumo de água são todos os meios hídricos de uso por pessoas sem falar dos desperdícios que ocorrem na distribuição da água,transporte, sistema de captação, e tratamento. 
Conforme Yassuda (1993), uma grande parte dos usuários de recursos hídricos usa gratuitamente e desordenadamente grandes parcelas de água. Os volumes mais utilizados são para suprimento industrial, agrícola e urbano com desperdícios superiores a 30%. Esses volumes são os lagos, rios e praias que estão sendo danificados pelo uso excessivo desse bem natural consumindo por indústrias ou transportadoras de água residuais que por sua vez inutilizam ou esgotam os recursos hídricos da bacia.
Existem quatro tipos de agrupamento de consumo de água como podemos identificar na tabela 1.
TABELA 1 – Necessidades de uso de água numa comunidade 
	Agrupamento Necessidades
De consumo
	
Consumo Ingestão 
Doméstico Preparo e alimentos
 Higiene da moradia
 Higiene corporal
 Limpeza dos utensílios
 Lavagem de roupa
 Descarga de vasos sanitários 
 Lavagem de veículos
Insumo para atividades econômicas domiciliares (lavadeira, preparo de alimentos...)
 Irrigação de jardins, hortas e pomares domiciliares.
Criação de animais de estimação e de animais para alimentação (aves, suínos, equinos, caprinos etc.)
	
Uso comercial Suprimento a estabelecimentos diversos, com ênfase para aqueles de maior consumo de água, como lavandeiras, bares, restaurantes, hotéis, postos de combustíveis, clubes e hospitais.
	
Uso industrial Suprimentos a estabelecimentos localizados no interior da área urbana, com ênfase para aqueles que incorporam água para limpeza, como indústrias de cervejas, refrigerantes ou sucos, laticínios, matadouros e frigoríficos, curtumes, industria têxtil. 
	
Uso Público Irrigação de jardins, canteiros e praças
 Lavagem de ruas e espaços públicos em geral 
 Banheiros e lavanderias públicas
 Alimentação de fontes 
Limpeza de bocas de lobo, galerias de águas pluviais e coletores de esgotos.
Abastecimento de edifícios públicos, incluindo hospitais, portos, aeroportos e terminais rodoviários e ferroviários
 Combate a incêndio.
 Fonte: HELLER, (2006). 
2.4 USOS DA ÁGUA BRASIL
Conforme Gomes (2011), quando se diz em água o Brasil é um dos privilegiados, pois tem a maior quantidade de água doce da terra, que soma um total de 12% do total mundial. No entanto essa água não é distribuída uniformemente no território brasileiro. 
A região Amazônica é um exemplo dessa desuniformidade, isso porque é um dos lugares que mais tem água no planeta, com contribuição direta o rio amazonas que é o maior rio do planeta, entretanto é uma região pouco habitada no Brasil. 
Conforme Campanili (2003 apud AMIN e BARROS, 2008).
 A agricultura, responsável por 59% de toda água consumida no país, utiliza, efetivamente, apenas, 40% da água na irrigação, o restante é desperdiçada, porque se aplica água em excesso, fora do período de necessidade da planta, em horários de maior evaporação do dia, pelo uso de técnicas de irrigação inadequadas ou, ainda, pela falta de manutenção nesses sistemas de irrigação. O setor privado e comercial consome 22% da água tratada, no entanto, em torno de 15 % desse total é perdida devido aos sistemas de abastecimento de água, a vazamentos nas canalizações, assim como dentro das casas. O setor industrial, embora seja o que menos consome água, responde por 19% do total consumido.
Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estática (IBGE) (2016), o quadro 1 mostra domicílios particulares permanentes, por forma de abastecimento de água, segundo as Grandes Regiões.
Apesar de apresentar uma grande riqueza hídrica, a região amazônica juntamente com o pantanal e os grandes rios Paraguai, Cuiabá e o Madeira apresenta problemas ocasionados pela contaminação proveniente do mercúrio dos garimpos e de agrotóxicos na agricultura.
Já nas grandes cidades os contaminantes são oriundos principalmente das indústrias, esgotos domésticos e uso dos rios como transportadores de lixo.
QUADRO 1 - Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010. Domicílios particulares permanentes, por forma de abastecimento de água, segundo as Grandes Regiões – (2000/2010). 
 Fonte: IBGE - (Instituto Brasileiro de Geografia e Estática) (2016).
2.5 USOS DE ÁGUA NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
Conforme Pessarello (2008), em todos os tipos de obras a água é indispensável na execução de alguns serviços. O uso da água na construção civil se divide em uso na execução de serviços e uso humano, constituindo assim o uso de água na construção civil. 
2.5.1 Consumo Humano
Segundo Pessarello (2008), a utilização de água para fins humanos está necessariamente relacionada aos funcionários do canteiro de obra e esta necessidade esta fundamentada de acordo com a legislação trabalhista.
Neto (2008) “Em linhas gerais, estima-se que o consumo diário por operário não alojado chega a 45 litros por dia, não estando inclusa a refeição. No caso da refeição ser preparada na obra, este número passa para 65 litros por dia”.
 Na NR-18 (Ministério do Trabalho, 2015), são destacados alguns itens básicos para os trabalhadores sendo que três deles são relacionados à utilização de água no canteiro como:
Bebedouros;
Refeitórios;
Instalações hidro-sanitárias.
2.5.1.1 Bebedouro
 De acordo com a NR-18, é obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similar que garanta as mesmas condições, na proporção de 1 (um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração.
 b)
 FIGURA 2 – a) Bebedouro de jato inclinado, b) Bebedouro de jato inclinado Fonte: NBR 16233, (ABNT,2013). 
2.5.1.2 Refeitórios 
A NR-18/2015 regulamenta que nos canteiros de obra é obrigatório a existência de local adequado para refeições. Ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior com fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores. No caso de ter cozinha para preparo de refeições, deverá ter pias e equipamentos de refrigeração.
 FIGURA 3 - Refeitórios em obras 
 Fonte: Mattos (2016).
2.5.1.3 Instalações Hidro – Sanitárias 
De acordo com Costa (2012), há um aumento considerável de água na obra, pois todos os canteiros de obra com alojamentos exigem a instalação de banheiros e vestiários.
A
NR-18/2015 cita também que: a instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. 
	 b) c)
FIGURA 4 – a) Mictório, b) Lavatório, c) Vaso sanitário. 
Fonte: Leroy Merlin (2016).
 
2.5.2 Uso na Execução 
Conforme Neto (2006, apud Pessarello, 2008), o uso de água na construção civil não é tratada com tamanha importância, pois os custos da mesma não se incluem no orçamento, mesmo sabendo que para se preparar um metro cúbico de concreto é usado cerca de 200 litros de água.
Portanto, na engenharia, a água é usada em quase todos os serviços, às vezes como ferramenta e outras como componentes, como ferramenta nos serviços de limpeza, cura do concreto, e resfriamento e como componentes nas argamassas e concretos e na compactação dos aterros. 
Assim, um dos materiais mais nobres da construção civil é água porque influencia diretamente na segurança e na qualidade da obra.
2.5.2.1 Fundação 
Segundo Costa (2012), na compactação do terreno há um grande consumo de água, para compactar um aterro com um metro cúbico pode ser consumido até 300 litros de água que junto com a fundação, fica ainda mais elevado este consumo por ter fundações cravação de estacas que utilizam água. Dentre as estacas mais conhecidas estão às estacas-Raiz, Strauss e estacas Barretes.
2.5.2.2 Divisórias
 
De acordo com Costa (2012), no levantamento da alvenaria a água é de importância extrema, pois o excesso pode prejudicar a resistência e a aderência da argamassa, com isso prejudicando a qualidade e o desempenho final da argamassa.
2.5.2.3 Revestimento, Acabamento e Limpeza
Segundo Costa (2012), dentro dessas etapas ocorrem à execução das instalações hidro-sanitárias e elétricas, além das pinturas e esquadrias. Também são feitos testes de impermeabilização onde o gasto de água vai depender do elemento a ser testado. Já a última fase da obra, a limpeza, é a que consome a maior quantidade de água, pois é feita a limpeza de ferramentas e a limpeza da edificação para que a mesma fique limpa e pronta para utilização.
2.6 MEDIDAS PARA REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA NAS OBRAS
Conforme Neto (2008), o consumo de água nos canteiros de obra aponta que existe a necessidade de implantar programas de economia de água nos canteiros. Dentre as medidas que visam reduzir do consumo de água estão: instalações de temporizadores nos chuveiros, determinação do tempo de banho, utilização de torneiras com acionamento e desligamento automático, utilização de água da chuva para descargas, e limpeza da obra. Além destas medidas estão sendo realizados estudos para utilização de fontes alternativas de água como na dosagem da argamassa ou utilização de água da chuva na cura do concreto, acompanhamento mensal dos consumos e medidas para redução no gasto de água, realização de palestras para funcionários sobre conscientização com relação à fonte de recursos naturais. Quanto mais impulsionada a construção civil maior será a demanda de água, e com isso o custo da água tende a aumentar cada vez mais o valor total do empreendimento. 
O quadro 2 ilustra a classificação de água de reúso em edificações e seus usos preponderantes. 
	CLASSES
	USOS PREPONDERANTES
	Água de Reúso Classe 1
	Descarga de bacias sanitarias; fontes ornamentais (chafarizes,espelhos de água etc.);lavagem de pisos, roupas e veiculos
	 Água de Reúso Classe 2
	
Usos na construção: lavagem de agregado; preparação de concreto; compactação de solo e controle de poeira
	 Água de Reúso Classe 3
	
Irrigação de áreas verdes e rega de jardins
 
	Água de Reúso Classe 4
	
Resfriamento de equipamentos de ar condicionado
 QUADRO 2 - Classificação de água de reúso em edificações . Fonte: ADAPTADO de GONÇALVES et al., (2005, apud HAFNER 2007 ).
2.6.1 Reúso Da Água
Segundo Rillo (2006), reutilizar água significa utilizar um determinado volume de água para mais de um processo e isto pode ser feito em canteiros de obra, usinas de asfalto e concreto, indústria, edifício.
A reutilização da água é decorrente de ações planejadas ou não: 
Reúso de água indireta não planejada: Ocorre quando a água já foi usada por algum processo humano e descarregada no meio ambiente. E de alguma forma ela retorna ao ponto de captação de maneira não intencional e não controlada. 
Reúso de água indireta planejada: Depois de tratados são lançados nos corpos de água de forma planejada para que seja utilizada em algum uso benéfico. Essas águas são controladas para que não se misture com outros afluentes que não entenda os requisitos de qualidade de reúso objetivado.
Reúso de água direto planejada: Ocorre quando após tratados são destinados diretamente ao local de reúso e nesse caso os locais que mais fazem isso são irrigação e industrias.
Muitas empresas estão buscando a alternativa do reúso da água para baixar custos e com isso gerando benefícios ambientais, econômicos e sociais. Esta política do reúso da água da chuva está sendo muito utilizada na construção civil, chácaras, condomínios entre outros.
Alguns locais onde podemos utilizar água da chuva na construção civil:
Lavagem de canteiros de obras;
Limpeza dos pneus dos veículos ao sair da obra;
Molhar peças de concreto durante a cura;
Lavagens das ferramentas.
2.7 INSUMOS CONSUMIDOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL QUE UTILIZAM ÁGUA 
Segundo Silva (2011), na confecção do concreto a água é um dos mais importantes componentes de mistura. Porém a melhor alternativa para execução dos serviços em canteiros de obras é a utilização de água potável. Mas se falando de água e em seus valores o que falta realmente é a contabilização do consumo de água e seu valor como insumo.
 Canal e Oliveira (2010) verificaram que o consumo mensal de água na obra está entre 89 e 109 m³/mês. Já por metro quadrado construído a água consumida na obra está entre 0,42 e 0,58 m³. No saneamento os valores gastos estão entre 0,42 e 0,58 m³. O gasto de água global sobre o somatório do total de funcionário mensal está entre 1,81 e 2,84 m³/funcionário. Muitos insumos são consumidos na construção civil. 
No quadro 3 mostra alguns materiais insumos que consomem água.
	MATERIAIS PESQUISADOS – INSUMOS
	INFRA-ESTRUTURA FUNDAÇÕES
	ATERRO 
SAPATA CORRIDA E BALDRAME- concreto para fundações
LASTRO EM CONCRETO – fundações e contrapisos
CAMADA NIVELADORA
	SUPRA ESTRUTURA
	CONCRETO ESTRUTURAL
LAJE PRÉ- MOLDADA C/ CONCRETO
	PAREDES E PAINÉIS
	ASSENTAMENTO DE ALVENARIA
VERGA DE CONCRETO
	REVESTIMENTOS
	CHAPISCO
EMBOÇO
REBOCO
	PAVIMENTAÇÃO CIMENTADA
	ACABAMENTO LISO
CALÇADA DE PROTEÇÃO
ACABAMENTO ESTANHADO
 QUADRO 3 – Insumos que utilizam água 
 Fonte: ADAPTADO de Silva (2011).
No quadro 4 se tem um resumo do traço de cimento utilizado nos insumos seguir: 
	APLICAÇÃO
	TRAÇO
	FUNDAÇÕES E CONTRAPISOS
BASE DE CONCRETO MAGRO 
	1 SACO DE CIMENTO 
8 LATAS E MEIA DE AREIA
11 LATAS E MEIA DE PEDRA
2 LATAS DE ÁGUA
	CONCRETO PARA FUNDAÇÕES
BALDRAME (SAPATA CORRIDA)
	1 SACO DE CIMENTO
5 LATAS E MEIA DE AREIA
6 LATAS E MEIA DE PEDRA
1 LATA E MEIA DE ÁGUA 
	CONCRETO PARA PISOS
	1 SACO DE CIMENTO
4 LATAS E MEIA DE PEDRA
6 LATAS DE PEDRA
1 LATA E MEIA DE ÁGUA
	CONCRETO PARA PILARES, VIGAS, VERGAS, LAJES E PRODUÇÃO DE PRÉ- MOLDADOS EM GERAL.
	1 SACO DE CIMENTO
4 LATAS E MEIA DE AREIA
5 LATAS E MEIA DE PEDRA
1 LATA E UM QUARTO DE ÁGUA
	A lata de medida deve ser de 18 litros
 QUADRO 4 – Traço de Insumos
Fonte: ADAPTADO de Mãos à obra - Dicas importantes para você construir ou reformar a sua casa.
Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP- 2010.
Quantidade de água utilizada no Quadro 04:
	APLICAÇÃO
	M³
	LITROS
	LITRO/M³
	FUNDAÇÕES E CONTRAPISOS (CAMADA NIVELADORA) – CONCRETO MAGRO
	0,25
	36,00
	144,00
	
CONCRETO PARA FUNDAÇÕES
	0,16
	27,00
	168,75
	CONCRETO PARA PISOS
	0,15
	27,00
	180,00
	CONCRETO PARA VERGAS
	0,14
	22,50
	160,71
 QUADRO 5 – Quantidade de água utilizada no quadro 4.
 Fonte: ADAPTADO de Silva (2011).
2.8 ORCAMENTAÇÃO DA ÁGUA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Segundo Mattos (2006), orçar é um jogo de adivinhação. Um trabalho bem feito com critérios técnicos, informações confiáveis e uma boa análise de um orçamentista podem gerar orçamentos confiáveis, mas porém não exatos porque se tem um custo virtual que é impossível fixar de antemão. Mas é possível que não te já desperdícios de materiais ou serviços e também a valorização do insumo água dentro do orçamento de uma obra.
Com base na Tabela de composição de preços e orçamentos (TCPO) (2008) orçamento é “O calculo que se faz para determinar todos os gastos de uma obra ou um serviço de construção”.
Conforme a Lei 9.433/2013 (Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos) em seu artigo 11 trata a água como recurso natural e que tem o controle quantitativo e qualitativo dos usos de água.
Segundo Silva (2011), a lei citada acima relata da importância do insumo água no processo produtivo incluindo a construção civil. Esta lei é bem significativa para que a água tenha seu real valor e não seja desperdiçada. 
Conforme Robles Junior (2009), a abordagem estruturada para se determinar os custos totais de uma propriedade são associados a aquisição e utilização de um certo serviço ou bem .
De acordo com Tinoco e Kraemer (2008 p. 169), “o Custo Total de Propriedade e o Custo do Ciclo de Vida do Produto fazem parte da medição e apuração dos custos”.
O quadro 6 ilustra o processo de cálculo de água gasta na obra e com isso pode - se comparar com o total da obra.
	EQUIPAMENTO
	QTDE
(und)
	CONSUMO
(l/h)
	TEMPO DE UTILIZAÇÃO
	ÁGUA
(M³)
	
	
	
	DIÁRIO
(h)
	MENSAL
(dias)
	PRAZO
(mês)
	
	INDUSTRIAL
	
	
	
	
	
	
	Central de concreto 60m³/h
	1
	12.000
	6
	20
	12
	17.280
	Água industrial e cura de concreto
	1
	10.000
	8
	26
	23
	47.840
	SERVIÇO
	QTDE
(m³)
	CONSUMO
(l/m³)
	
	ÁGUA
(m³)
	TERRAPLANAGEM
	
	
	
	
	Aterro
	600.000
	230
	
	138.000
	Revestimento Primário
	20.000
	230
	
	4.600
	Brita Graduada
	1.000
	80
	
	80
	Bica Corrida
	20.000
	80
	
	1.600
	Enrocamento compactado 
	300.000
	80
	
	24.000
	Enrocamento de proteção
	25.000
	80
	
	2.000
	Transição compactada
	15.000
	80
	
	1.200
	Sub-base estabilizada
	6.000
	230
	
	1.380
	Enrocamento/ Transição
	1.000
	80
	
	80
	Filtro de areia
	30.000
	230
	
	6.900
	LOCAL
	QTDE
(und)
	CONSUMO
(m³/dia)
	
	TEMPO DE UTILIZAÇÃO
	ÁGUA
(m³)
	
	
	
	
	MENSAL
(dias)
	PRAZO
(mês)
	
	ESCRITORIO
	
	
	
	
	
	
	Pessoas
	60
	0,05
	
	26
	23
	1.794
	APOIO
	
	
	
	
	
	
	Laboratório
	1
	2,0
	
	26
	23
	1.196
	Refeitório
	1
	5,0
	
	30
	23
	3.450
	Demais áreas 
	1
	5,000
	
	26
	23
	2.990
	 TOTAL
	254.390
	
	CUSTO DA ÁGUA (R$/M³)
	10,00
	
	CUSTO TOTAL (R$)
	2.543.900,00
QUADRO 6 – Processo de calculo de água
Fonte: ADAPTADO de Mattos, (2016). 
Exemplo de análise comparativa de custo da água como insumo e sem valorização como insumo, e comparação entre o valor de água gasta e o valor total da obra.
FIGURA 5 - Análise comparativa de custo da água como insumo e sem valorização como insumo e comparação entre o valor de água gasta e o valor total da obra.
Fonte: ADAPTADO de Silva (2011).
2.9 CICLO DE VIDA DA OBRA
Segundo Soares (2006), a introdução da avaliação do ciclo de vida quase sempre é integrada com tomadas de decisões nos setores empresariais e industriais, é reconhecidamente de grande importância para a construção civil. Isso decorre porque há grandes impactos ambientais produzidos no processo da construção, desde a fase de extração e fabricação de matérias-primas até a renovação ou demolição da estrutura. 
Soares (2006), mostra que as obras de engenharia são, em geral, caracterizadas por uma vida útil que se estende por alguns anos, décadas ou mesmo séculos. A complexidade da análise de edificações consiste não somente na adaptação da análise para esse novo conjunto temporal e estrutural, mas também na estruturação dos elementos coletados em partes, de forma que possam ser empregadas para várias ou somente uma única fase do ciclo de vida da edificação em questão. Assim, é possível enxergar a ideia de que todas as etapas construtivas e gerenciais de uma obra passariam por um processo de Avaliação de Ciclo de Vida, de modo a que se considere a menor repercussão ambiental, associada ao seu ciclo de vida: construção, uso e demolição.
A figura abaixo demonstra todas as etapas do ciclo de vida obra.
Figura 6 – Ciclo de vida da obra 
Fonte: Soares (2006).
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Realizar o levantamento quantitativo e financeiro do volume de água utilizado no canteiro de obras da futura sede da Promotoria de Justiça na cidade de Porto Nacional- TO.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Descrever a estrutura do canteiro de obras;
Identificar as etapas da obra;
Quantificar o número de trabalhadores em cada fase da obra relacionando com o consumo de água por pessoa;
Quantificar o volume de água consumida na obra diariamente e mensalmente, relacionando com seus custos;
Quantificar o volume de água consumida em cada etapa da obra relacionando com seus custos.
Comparar os custos financeiros decorrente do consumo da água com os custos totais da obra.
4 MATERIAS E METODOS 
4.1 AREA DE ESTUDO 
A pesquisa será desenvolvida in loco na construção do prédio da futura sede da Promotoria de Justiça. A obra em estudo está situada no município de Porto Nacional onde será construído um prédio de 1.721,57 m². As obras tiveram início no dia 15 de janeiro de 2016 e terá duração de um ano.
FIGURA 6 – Local de estudo, Satélite: SPOT 2,5 m, Base cartográfica: MI 1644, FUSO: 22, Datum: SIRGAS 2000, Zona.:22 L; Norte.: 8813977; Leste.:783830. 
 Fonte: Google Maps (2016).
4. 2 PLANOS DE TRABALHO
Para levantamento de dados do canteiro será verificado:
Levantamento de dados do canteiro 
Para descrever o canteiro de obra será verificado o tipo de rede de distribuição de água na obra, além dos dados referentes à estrutura dos banheiros com relação ao sistema de descarga e higienização, e a bebedouros. Será verificado também o tipo de rede de distribuição de água potável;
Levantamento dos dados de trabalhadores 
Serão quantificados os trabalhadores na obra em cada fase da construção desde a fundação até o acabamento. Esses dados serão obtidos em campo e através do diário de obra.
Coleta de dados relativos ao consumo de água 
Para quantificar o consumo de água na obra, diário e mensal de cada etapa. Será instalado hidrômetro e contabilizado o volume, em m³, de acordo com as etapas da obra, retirando as numerações do hidrômetro no começo e no fim de cada etapa.
Organização de dados 
Os dados levantados na obra serão organizados cronologicamente.
Processamento e análise de dados
Com todos os dados aferidos, procura-se verificar quais os consumos obtidos para cada etapa da obra, ao final serão comparados o valor total da obra e o valor de água consumida durante a execução da obra e fazer analise estatísticas. 
5 ORÇAMENTO
	Gastos com Recursos Materiais
	ITENS
	QUANTIDADE
	VALOR UNITÁRIO (R$)
	VALOR TOTAL (R$)
	Materiais de papelaria 
	01
	15,00
	 15,00
	Combustível para veiculo 
	50 l
	3,80
	 190.00
	Pen
Drive 4Gb SanDisk
	01
	20,00
	20,00
	Uso de computadores 
	240 hrs
	 2,00
	480,00
	Impressão de projetos
	03
	35,00
	120,00
	SUBTOTAL
	R$ 825,00
 QUADRO 7 – Gastos em Recursos Materiais. 
6 CRONOGRAMA
	TCC I
	TCC II
	ETAPAS\MÊS
	Jan
2016
	Fev
2016
	Mar
2016
	Abr
2016
	Mai
2016
	Jun
2016
	Jul
2016
	Ago
2016
	Set
2016
	Out
2016
	Nov
2016
	Dez
2016
	Escolha do tema
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Coletas de dados
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	Revisão Bibliográfica
	
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Apresentação do projeto
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	Metodologia
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	Analise Estatística
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	
	
	Analise de dados
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	
	
	Interpretação dos Resultados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Conclusão
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	Defesa da Monografia
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	Acertos finais propostos pela banca
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
 QUADRO 8 – Cronograma do Projeto de Pesquisa. 
7 RESULTADOS ESPERADOS
	 
A partir do que foi exposto no presente projeto, espera identificar o valor real de consumo da água dentro da construção civil, e com a quantificação da mesma, racionalizar os desperdícios encontrados nas construções, por consequência minimizar os gastos da obra. 
Com base no levantamento bibliográfico é possível observar gastos de água na obra tem um valor monetário que quando comparado á obra tem eu valor significativo.
Desta forma este trabalho busca contribuir para os seguimentos da construção civil e da gestão de recursos hídricos na proposta de introduzir o insumo água na planilha orçamentária da obra.
 
REFERÊNCIAS
ABNT- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16236: Aparelho de fornecimento de água para consumo humano com refrigeração incorporada — Requisitos de desempenho. Rio de Janeiro, 2013.
ABCP- (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CONCRETO PORTLAND,2010). Mãos á obra – Dicas importantes para você construir ou reformar a sua casa – Associação Brasileira de Concreto Portland. ABCP,2010.
ALMEIDA, F. G. de et al. Importância estratégica da água para o terceiro milênio. GEOgraphia, v. 4, n. 8, p. 45-56, 2009. 
BRASIL. Lei Federal Nº 9433/2013 - - Data da legislação: 08/01/1997 - Publicação DOU, de 09/01/1997 alterada em 2013. Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. 
BARROS, F. G. N., and Mário M. A. "Água: um bem econômico de valor para o Brasil e o mundo." Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional 4.1 (2008). 
CAMPANILI, M. No Brasil, há déficit em meio à abundância. São Paulo: Agência Estado, Caderno Ciência, 2003. Disponível em: <http://www.estadao.com.br /ext /ciencia/agua/aguanobrasil>. 
COSTA, M. Estimativa de Consumo de água na Construção civil, In: pg 68 manual. 2012. 
CANAL, F. E. L.; OLIVEIRA, M. D. AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS ESTUDO DE CASO: ED. ILHA DE MAIORCA 2010. 
GOMES, M. Água: sem ela seremos o planeta Marte de amanhã. Local: Embrapa, março de 2011. 
GOOGLE MAPS. Imagem do local de estudo. [2013]. Disponível em: www.google.com.br/maps/@-10.7178619,-48.40502,18z. Acesso em: Maio de 2016.
HAFNER, A. V. Conservação e reuso de água em edificações–experiências nacionais e internacionais. 2007. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro.2007. 
HELLER, L.;P., V. L. Abastecimento de água para consumo humano. Editora UFMG, 2006. 
IBGE - Resultados Preliminares do Universo do Censo Demográfico 2010. Domicílios particulares permanentes, por forma de abastecimento de água, segundo as Grandes Regiões – (2000/2010). Disponível em: www.ibge.gov.br.Acessado em abril de 2016. 
LEROY MERLIN - Mictória, Lavatório, Vaso sanitário.Disponível em www.leroymerlin.com.br :Acessado em Março 2016. 
MARENGO, J. A. Água e mudanças climáticas. estudos avançados, v. 22, n. 63, 2008. 
MATTOS, A. D .Como preparar orçamentos de obra. 1ª.ed.são Paulo:Pini, 2006. 
MATTOS,A.D. Como calcular o consumo de energia e água. Revista PINI. Acessado em abril de 2016. 
NETO, J. Uso eficiente da água: aspectos teóricos e práticos. Edição eletrônica gratuita, 2008. 
NUNES, et al .Disponibilidade de água doce no planeta ,Existe água doce suficiente para satisfazer as necessidades do planeta?,pg 9. 2009. 
NR-18 NORMA REGULAMENTADORA: Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção. Ano 2015. 
PESSARELLO, R. G. Estudo exploratório quanto ao consumo de água na produção de obras de edifícios: avaliação e fatores influenciadores. Monografia (MBA em Tecnologia e Gestão da Produção de Edifícios). Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Departamento de Engenharia de Construção Civil–Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. 
PETER, H. Gleick. Water Use. Annu. Rev. Resour. Oakland, Californica: Pacific Institute. 28: 276. 2003. 
RILLO, J. Viabilidade econômica do reuso da água na construção civil. 2006. 71 f. Disertação(mestrado em Engenharia Civil). Universidade Anhenbi Murumbi. 2006. 
ROBLES, J. Custos e Benefícios com o Reuso da Água em Condomínios Residenciais: um desenvolvimento sustentável. 2009.
SILVA, M. O valor da água como insumo na orçamentação da obra na construção civil: Estudo de caso em edificações residenciais. 2011.77f. Dissertação (Mestrado em engenharia civil) – Instituto de tecnologia - ITEC, Universidade Federal do Pará,Pará.2011. 
SOARES, S. R.; SOUZA, DM de; PEREIRA, S. W. A avaliação do ciclo de vida no contexto da construção civil. Coletânea Habitare, v. 7, p. 96-127, 2006. 
TCPO – (Tabela de composição de preços e orçamentos). Editora PINI. 13° Edição. Ano de 2008. 
TINOCO, J. E. P.; KRAEMER, M. E. P. Contabilidade e gestão ambiental. 2. ed. Atualizada de acordo com a Lei no 11.638 de 28-12-2007. São Paulo: Atlas, 2008. 
TOCANTINS; Planos Estaduais de Bacias Hidrográficas do Tocantins. Palmas. Disponivel em: www.semarh.to.gov.br/recursos-hidricos/planos-estaduais-de-bacias-hidrograficas/. Acesso em março de 2016.
YASSUDA, E. R. - Gestão de recursos hídricos: fundamentos e aspectos institucionais. Universidade de São Paulo.São Paulo. 1993.
ANEXO

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