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* AULA 2 24-08-2011 Feijó & Ramos (2008): Contabilidade Nacional Conclusão – cap. 2 Introdução – cap. 3 * * Identidades contábeis O produto bruto da economia pode ser obtido de três formas distintas: pela ótica do produto, da renda e da despesa. Assim: PRODUTO = RENDA = DESPESA Tabela 4: sinóticas * * Produto Interno Bruto (PIB) – Óticas Ótica do produto PIB = Valor da Produção – Consumo Intermediário Ótica da renda PIB = soma das remunerações aos fatores de produção (salários, juros, lucros e aluguéis) Ótica da despesa PIB = Soma dos gastos finais na economia em bens e serviços nacionais e importados (consumo, investimento (FBCF + ΔE), e saldo comercial) * * PIB: níveis de valoração Mensuração a preço básico equivale a considerar os preços na porta da fábrica. Adicionando a este nível de valoração os impostos líquidos de subsídios sobre produtos, tem-se a valoração a nível de preços de produtor. Acrescentando as margens de comércio e transporte e os impostos sobre o valor adicionado chega-se ao preço de consumidor. Este é o nível de valoração do PIB sob a ótica do produto e da despesa. O produto medido pela ótica da renda é a preços do consumidor. * O Sistema de Contas Nacionais do Brasil Feijó et al. (2008) – Capítulo 3 * * Uma visão geral das Contas Nacionais A Contabilidade Nacional oferece uma síntese da realidade econômica de um país em um determinado momento no tempo. As Contas Nacionais (CN) oferecem as referências básicas de classificação de atividades e de setores institucionais, definições sobre a fronteira econômica e conceitos para definir e classificar unidades estatísticas e suas transações. IBGE é a fonte de referência das CN do Brasil, desde 1986. Antes era a FGV/RJ. * * Contas Nacionais e ONU O Sistema de Contas Nacionais das Nações Unidas (System of National Accounts, SNA, 1993) é centrado nas Contas Econômicas Integradas (CEIs) e nas Tabelas de Recursos e Usos (TRUs). A integração entre as partes (CEIs e TRUs) na versão de 1993 garante que os saldos obtidos pela classificação de setores institucionais, nas CEIs, sejam idênticos aos obtidos pela classificação de atividades nas TRUs. * * Sobre estrutura e terminologia Não se utiliza mais o registro de contas em T, dos sistemas contábeis convencionais, mas as rubricas são descritas no corpo central. O novo sistema utiliza a terminologia usos e recursos no lugar de débito e crédito. O termo recursos (lançados no lado direito) é utilizado para designar aumentos no valor econômico de um setor e o termo usos (lançados no lado esquerdo) é utilizado para as operações que reduzem o valor econômico de um setor. O saldo é residual sendo obtido a partir de diferença entre recursos e usos. * * Contas Econômicas Integradas A Abordagem das Contas Nacionais, a partir das Atividades Econômicas permite identificar no circuito econômico o processo de geração da renda. Entretanto, esta abordagem, ao privilegiar o estudo da geração da renda pelas atividades econômicas não possibilita a análise de vários outros fluxos que ocorrem ao longo do circuito econômico, tais como: redistribuição da renda, formação da renda nacional, utilização da renda em consumo e poupança, acumulação de capital e outros fluxos. Tais fluxos, para serem entendidos, requerem a análise dos setores institucionais. * * Contas Econômicas Integradas Plan1 QUADRO 3.1 Bens e Serv. Resto do Mundo Operações, Saldos, Ativos e Passivos Resto do Mundo Bens e Ser. (Rec) (Rec.) Total da Economia Setores Institucionais Setores Institucionais Total da Economia (Usos) (Usos) Contas Correntes Usos Recursos Contas de Acumulação Variação de ativos Variação de passivos e patrimônio líquido Contas de Patrimônio Ativos Passivos e Patrimônio Líquido Plan2 Plan3 * * Contas Econômicas Integradas 1. Contas correntes Conta de produção Conta de geração da renda Conta de distribuição primária da renda Conta de distribuição secundária da renda Conta de uso da renda 2. Contas de acumulação Conta de capital Conta financeira Conta de variação dos ativos Conta de reavaliação 3. Contas de patrimônio Conta de patrimônio inicial Conta de variação patrimonial Conta de patrimônio final * * Contas correntes Plan1 Resumo das Contas de Patrimônio 4. Conta de Patrimônio Saldo da Conta 4.1 Conta de Patrimônio Inicial Patrimônio Líquido 4.2. Conta de variação do Patrimônio Variação do Patrimônio Líquido total. Registra saldos das contas de Capital (Variações do Patrimônio líquido resultante de poupança e transferência líquida de capital) e Conta de Outras Variações no Volume dos Ativos e Conta de Reavaliação (3.31 e 3.3.2). 4.3. Conta de Patrimônio Final Patrimônio Líquido Plan2 Resumo das Contas Correntes Contas Correntes Saldo da Conta 1.Conta de Produção PIB* 2. Conta de Renda 2.1. Conta de Distribuição Primária da Renda 2.1.1Conta de Geração da Renda Excedente Operacional Bruto 2.1.2.Conta de Alocação da Renda Renda Nacional 2.2.C.Distr.Secundária da Renda Renda Nacional Disponível 2.3.Conta de uso da Renda Poupança Plan3 Resumo das Contas de Acumulação 3. Conta de Acumulação Saldo da Conta 3.1 Conta de Capital Capacidade ou Necessidade de Financiamento 3.2 Conta Financeira Igual ao da Conta de Capital com sinal trocado 3.3. Conta de Outras Variações no Volume de Ativos e Contas de Reavaliação 3.3.1. Conta de Outras Variações nos Ativos Financeiros Mudanças no patrimônio líquido resultantes de outras variações no volume dos ativos 3.3.2. Conta de Reavaliação Mudanças no patrimônio líquido resultantes de ganhos/perdas de detenção nominais * * Contas de acumulação Plan1 QUADRO 3.1 Bens e Resto do Operações, Saldos, Ativos e Passivos Resto do Mundo Bens e Serviços Serviços Mundo Total da Economia Setores Institucionais Setores Institucionais Total da Economia (Usos) (Usos) (Recursos) (Recursos) Contas Correntes Usos Recursos Contas de Acumulação Variação de ativos Variação de passivos e patrimônio líquido Contas de Patrimônio Ativos Passivos e Patrimônio Líquido FONTE: Instituto Nacional de Estatística, Sistema de Contas Nacionais 1993, [SNA-1993], 1998 Plan2 Resumo das Contas Correntes Contas Correntes Saldo da Conta 1. Conta de Produção PIB* 2. Conta de Renda 2.1. Conta de Distribuição Primária da Renda 2.1.1Conta de Geração da Renda Excedente Operacional Bruto 2.1.2.Conta de Alocação da Renda Renda Nacional 2.2. Conta de Distribuição Secundária da Renda Renda Nacional Disponível 2.3.Conta de uso da Renda Poupança Plan3 Resumo das Contas de Acumulação 3. Conta de Acumulação Saldo da Conta 3.1 Conta de Capital Capacidade ou Necessidade de Financiamento 3.2 Conta Financeira Igual ao da Conta de Capital com sinal trocado 3.3. Conta de Outras Variações no Volume deAtivos e Contas de Reavaliação 3.3.1. Conta de Outras Variações nos Ativos Financeiros Mudanças no patrimônio líquido resultantes de outras variações no volume dos ativos 3.3.2. Conta de Reavaliação Mudanças no patrimônio líquido resultantes de ganhos/perdas de detenção nominais * * Contas de patrimônio Plan1 Resumo das Contas de Patrimônio 4. Conta de Patrimônio Saldo da Conta 4.1 Conta de Patrimônio Inicial Patrimônio Líquido 4.2. Conta de variação do Patrimônio 4.3. Conta de Patrimônio Final Patrimônio Líquido Plan2 Resumo das Contas Correntes Contas Correntes Saldo da Conta 1. Conta de Produção PIB* 2. Conta de Renda 2.1. Conta de Distribuição Primária da Renda 2.1.1Conta de Geração da Renda Excedente Operacional Bruto 2.1.2.Conta de Alocação da Renda Renda Nacional 2.2. Conta de Distribuição Secundária da Renda Renda Nacional Disponível 2.3.Conta de uso da Renda Poupança Plan3 Resumo das Contas de Acumulação 3. Conta de Acumulação Saldo da Conta 3.1 Conta de Capital Capacidade ou Necessidade de Financiamento 3.2 Conta Financeira Igual ao da Conta de Capital com sinal trocado 3.3. Conta de Outras Variações no Volume de Ativos e Contas de Reavaliação 3.3.1. Conta de Outras Variações nos Ativos Financeiros Mudanças no patrimônio líquido resultantes de outras variações no volume dos ativos 3.3.2. Conta de Reavaliação Mudanças no patrimônio líquido resultantes de ganhos/perdas de detenção nominais * * Tabela de recursos e usos Tabela de Recursos de Bens e Serviços apresenta a oferta total de Bens e Serviços da economia (produção e importação); Tabela de Usos de Bens e Serviços apresenta o Consumo Intermediário e a Demanda Final totalizando o demanda da economia; Componentes do Valor Adicionado por setor de atividade. * * Tabela de Recursos e Usos, Brasil: 1999 * * Conta de operações de bens e serviços É uma conta que é apresentada separada das CEIs (conta 0), sendo considerada a base de todo o sistema, pois retrata a atividade de produção (oferta de bens e serviços) e o destino da produção pelas categorias de demanda final; Essa conta deve ser interpretada como uma representação agregada das operações que se encontram nas contas dos setores institucionais e nos setores de atividade; Por convenção, os recursos são lançados do lado esquerdo e os usos do lado direito. * * Conta de Operação de Bens e Serviços: Brasil, 1995 - em R$ 1.000 Plan1 Recursos Operações Usos 1.113.351.626 Produção 61.314.054 Importação de bens e serviços 74.373.434 Impostos sobre produtos 4.875.955 Imposto de importação 69.497.479 Demais impostos sobre produtos Consumo intermediário 541.533.543 Consumo final 513.561.741 Formação bruta de capital fixo 132.753.432 Variação de estoque 11.273.743 Exportação de bens e serviços 49.916.655 1.249.039.114 Total 1.249.039.114 Plan2 Plan3 * * Oferta e demanda de bens e serviços VP pb + Mcif + Ip = CIpc + Cpc + FBCFpc + VE + Xfob VP pb = Valor da Produção a preços básicos, Mcif = Importações de bens e de serviços de não-fatores (CIF – cost + insurance + freight) Ip = Impostos sobre Produtos (impostos indiretos), CIpc= Consumo Intermediário a preço de consumidor, Cpc = Consumo Final a preço de consumidor, FBCFpc= Formação Bruta de Capital Fixo a preço de consumidor VE = Variação de Estoque Xfob= Exportação de bens e de serviços de não fatores, valoradas a preço FOB (exclui seguros e fretes). * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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