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Sistema Cardiovascular (Resumo – Silverthorn) – Raissa de Figueirêdo Carvalho Sistema Cardiovascular Visão Geral • Função Principal: convecção – movimentação de massa líquida provocada por diferença de pressão entre dois pontos • Outras funções: – Distribuição de O2 e substrato para as células – Coleta de metabólitos e CO2 para excreção – Termorregulação (fluxo sangüíneo para pele) – Distribuição de hormônios e células do sistema imunológico para o corpo Componentes • Coração: – Força Motriz • Circulação sistêmica • Circulação pulmonar • Vasos – Artérias: – Microcirculação: – Veias • Sangue Vasos Artérias: Elásticas (aorta, carótida, ilíaca e axilares) e Musculares (maioria das artérias) Arteríola: Local de maior queda de pressão: - Pulsações amortecidas - Controle de fluxo ( Auto-regulação & Hiperemia) Capilares e Vênulas: Microcirculação Veia: Função Reservatórios & Condutos Microcirculação Rede de vasos menores que 100 µm diâmetro Metarteríolas são vasos de alta resistência, localizados entre as arteríolas e as veias. Capilares têm origem a partir de arteríolas ou metarteríolas, neles encontram-se os esfíncteres pré capilares. Vênulas pós-capilares são vaso com cerca de 20-60 µm diâmetro altamente permeável. Anastomoses arteriovenosas são um via de condução direta do sangue das arteríolas para as vênulas, sem passar pelos capilares. Sistema Cardiovascular (Resumo – Silverthorn) – Raissa de Figueirêdo Carvalho Microcirculação: Funções endoteliais Reações de defesa: Hiperemia ativa e reativa Controle de fluxo sangüíneo Área de troca: circulatório/intersticial Sistema Venoso • Características: – Área transversal maior • Menor resistência • Menor velocidade: Baixa pressão. – Alta distensibilidade. • Estrutura – Condutos de parede relativamente delgada – Presença de válvulas • áreas dependentes – impedir refluxo de sangue – suportar coluna de sangue Sistema Venoso: Função • Reservatórios • Condutos – fatores que intensificam o retorno venoso • constrição (venosa e músculo esquelético) • movimentos respiratórios – fatores que impedem o retorno venoso • acúmulo periférico de sangue • efeitos hidrostáticos • pressão positiva final expiratória Hemodinâmica - Princípios básicos Pressão, Volume, Fluxo e Resistência • Que forças atuam para proporcionar o fluxo sangüíneo? – Gradiente de pressão – Resistência (sistema de túbulos) • ↑ resistência ↓ fluxo Sistema Cardiovascular (Resumo – Silverthorn) – Raissa de Figueirêdo Carvalho Gradiente de Pressão A pressão do fluido em movimento diminui com o aumento da distância Variação da pressão nos vasos A compressão do fluido eleva sua pressão: Coração Pressão de ejeção Resistência • Definição: – Força que se opõem ao fluxo sanguíneo • Fluxo α 1/ resistência • Fatores que interferem na resistência? – Comprimento do tubo • ↑ comprimento ↑ resistência ↓ fluxo – Raio do tubo • ↑ raio ↓ resistência ↑fluxo – Viscosidade do fluido • ↑ viscosidade ↑ resistência ↓ fluxo Observe que no individuo normal: • Comprimento do tubo – Comprimento da circulação sistêmica • Determinada pela anatomia do sistema • Essencialmente constante • Viscosidade do fluido – Relação entre o plasma e os elementos sólidos do sangue • Relativamente constante • Modificado por desidratação severa • Raio do tubo – Variável • Vasoconstrição Diminuição do diâmetro • Vasodilatação Aumento do diâmetro – Principal responsável pelo aumento da resistência Velocidade de fluxo • Fluxo ≈ taxa de fluxo – Taxa de fluxo (ml /min) • Volume de sangue por unidade de tempo – Velocidade de fluxo (cm/min) • distância que um volume de sangue irá percorrer em um dado período de tempo Sistema Cardiovascular (Resumo – Silverthorn) – Raissa de Figueirêdo Carvalho – Tubo de diâmetro fixo • Velocidade de fluxo α taxa de fluxo • Tubo de diâmetro variável – Se a taxa é constante • ↑ diâmetro do vaso ↓ Velocidade de fluxo • ↓ diâmetro do vaso ↑ Velocidade de fluxo Músculo Cardíaco e o Coração Coração: tipos celulares • Miocárdio – Células conectadas através dos discos intercalares que contêm junções comunicantes. – As junções comunicantes permitem a despolarização que se espalha rapidamente de célula para célula. • Células auto-rítmicas – Células não contráteis • sistema de condução. – O sinal para contração se origina a partir das células auto-rítmicas dentro do coração. Papel do cálcio na contração do miocárdio • Abertura de canais de cálcio dependentes de cálcio • Contração Muscular Modulação da contração cardíaca • Contração graduada – Fibras variam a quantidade de força que geram Sistema Cardiovascular (Resumo – Silverthorn) – Raissa de Figueirêdo Carvalho • Força α quantidade de pontes cruzadas ativadas – Quantidade de pontes cruzadas dependente da quantidade de cálcio no citoplasma • As catecolaminas aumentam a disponibilidade de cálcio no citoplasma Potencial de Ação no miocárdio • Potencial de ação varia de acordo com o tipo de célula do miocárdio – Células contrateis • Potencial de ação com presença de platô – Células auto-ritmica • Potencial de repouso = potencial marcapasso – Potencial oscilante Potencial de ação: Células contráteis Sistema Cardiovascular (Resumo – Silverthorn) – Raissa de Figueirêdo Carvalho Período refratário: Comparação Músculo esquelético possui período refratário muito curto quando comparado com o tempo necessário para o desenvolvimento da tensão muscular. Já o músculo cardíaco possui período refratário que possui a duração aproximada de ciclo de contração. Potencial de ação: células auto-rítmicas Canais na célula auto-rítmica • Canais If (canais funny) – Abrem-se em potencial de membrana negativo – Influxo de Na+ > efluxo de K+ • Despolarização da membrana – potencial de membrana menos negativo • Fechamento dos canais If • Canais de Ca2+ dependente de voltagem • Canais de K+ lentos dependente de voltagem • Sistema nervoso visceral altera a atividade desses canais Células auto-rítmicas: Simpático Adrenalina + Noradrenalina: • Aumentam o fluxo de íons Ca2+ • Aumentam o fluxo de íons Na+ e K+ (Canais If) Sistema Cardiovascular (Resumo – Silverthorn) – Raissa de Figueirêdo Carvalho Células auto-rítmicas: Parassimpático Acetilcolina receptores muscarínicos: • Canais de Ca2+ ↓ influxo de Ca2+ ↓ velocidade • Canais de K+ ↑ efluxo de K+ hiperpolarização Efeito do bloqueio do simpático e/ou do Parassimpático sobre a freqüência cardíaca Coração como Bomba • Condução Elétrica - Potencial de ação origina-se no nó sinoatrial (nó SA) - Os potenciais de ação são seguidos por uma onda de contração que passa através dos átrios, e então move-se em direção aos ventrículos. (1) Nó SA despolariza (2) Os sinais elétricos movem-se do nódulo SA através das vias internodais para o nó atrioventricular (nó AV) (3) A onda despolarizante é seguida pela contração atrial. No nó AV a condução torna-se mais lenta (4) A onda despolarizante move-se rapidamente através do feixe de His. (5) A onda despolarizante espalha-se rapidamente a partir das fibras de Purkinje, do ápice para a base dos ventrículos, promovendo a contração Ciclo cardíaco Ciclo de contração e relaxamento. • A diástole é a fase de relaxamento.• A sístole é a fase de contração. (1) Diástole tardia – ambos os conjunto de câmaras estão relaxados. Enchimento ventricular passivo (2) Sístole atrial – a contração atrial força uma pequena quantidade adicional de sangue para dentro dos ventrículos (3) Contração ventricular isovolumétrica – primeira fase da contração ventricular em pura as valvas AV que se fecham, mas não criam pressão suficiente para abrir as valvas semilunares Sistema Cardiovascular (Resumo – Silverthorn) – Raissa de Figueirêdo Carvalho VDF-volume diastólico final A quantidade máxima de sangue nos ventrículos ocorre no final do relaxamento ventricular. VDF=135 ml (4) Ejeção ventricular – com o aumento da pressão ventricular que ultrapassa a das artérias, as válvulas semilunares abarem-se o sangue é ejetado VSF- volume sistólico final, ou quantidade mínima de sangue nos ventrículos. VSF= 65 ml (3) Relaxamento ventricular isovolumétrica – com o relaxamento dos ventrículos a pressão neles cai, o fluxo sanguíneo volta para dentro das válvulas semilunares que então se fecham. Sistema de condução x contração miocárdio Sístole atrial Contração ventricular isovolumétrica Sístole ventricular Diástole ventricular primária Diástole ventricular tardia Sístole atrial. • A maior parte do sangue entra nos ventrículos enquanto os átrios estão relaxados. • Somente 20% do enchimento ventricular ocorre devido à contração atrial. Alça pressão-volume • VDF = volume diastólico final • VSF = volume sistólico final AB: Enchimento passivo e contração atrial BC: Contração isovolumétrica CD: Ejeção do sangue para dentro da aorta DA: Relaxamento isovolumétrico Medida de Performance Cardíaca Débito cardíaco • Definição: – Quantidade de sangue ejetada por um ventrículo por unidade de tempo • Cálculo = freqüência cardíaca x volume de ejeção – DC = 72 batimentos/ min X 70 ml/ batimento Sistema Cardiovascular (Resumo – Silverthorn) – Raissa de Figueirêdo Carvalho – DC = 5040 ml/min ≅ 5 l/min • Fatores que alteram o débito cardíaco – Freqüência cardíaca – Volume de ejeção Bibliografia SILVERTHORN U. D. Fisiologia Humana uma abordagem integrada 5ª ed. Manole 2010.
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