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CCJ0019-WL-A-AMMA-22-Organização do Estado - Federação-02

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DIREITO CONSTITUCIONAL I
 1AULA 22
DIREITO CONSTITUCIONAL I
AULA 22
TEMA:FORÇASARMADAS
SEGURANÇA PÚBLICA
E
AULA 22
DAS FORÇAS ARMADAS
Componentes das Forças Armadas:
Conforme determina o art. 142 da Carta Fundamental,
As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e
pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e
regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina,
sob a autoridade suprema do Presidente da República (conferir
art. 84, XIII da CF).
Destinação constitucional:
O art. 142 da Constituição Federal estabelece a destinação das
Forças Armadas da forma a seguir relatada:
(a) Defesa da Pátria contra ameaças externas,
(b) Garantia dos poderes constitucionais
AULA 22
(c) Por iniciativa de qualquer dos Poderes Constitucionais,
excepcionalmente lhes cabe a defesa da lei e da ordem, digo
excepcionalmente pois a defesa da lei e da ordem é atribuição
ordinária das forças de segurança pública que compreendem a
Policia Federal, Rodoviária Federal, Ferroviária Federal e as
Policias Civis e Militares Estaduais e do Distrito Federal. Cumpre
ressaltar, por fim, que a defesa da lei e da ordem depende da
iniciativa dos Poderes Constitucionais, a saber, Presidente da
Republica, Presidente do Congresso Nacional ou Presidente do
Supremo Tribunal Federal.
AULA 22
A obrigação militar: é obrigatório para todos nos termos da lei,
sendo no entanto reconhecida a escusa de consciência no termos
previstos no art. 5º, VIII, que desobriga o alistamento em épocas
de paz, desde que cumprida prestação alternativa. Cumpre
ressaltar que o descumprimento da prestação alternativa tem o
condão de gerar a perda dos direitos políticos, conforme art. 15,
IV.
Organização militar e seus servidores: seus integrantes têm seus
direitos, garantias, prerrogativas e impedimentos definidos no §§
2º e 3º, do art. 142, desvinculados, assim, do conceito de
servidores públicos, por força da EC-18/98.
AULA 22
Deste modo, dispõe os mencionados parágrafos,
§ 2º - Não caberá "habeas-corpus" em relação a punições
disciplinares militares.
"O sentido da restrição dele quanto às punições disciplinares
militares (artigo 142, § 20º, da Constituição Federal). (...) O
entendimento relativo ao § 2º do artigo 153 da Emenda
Constitucional nº 1/69, segundo o qual o princípio, de que nas
transgressões disciplinares não cabia habeas corpus, não
impedia que se examinasse, nele, a ocorrência dos quatro
pressupostos de legalidade dessas transgressões (a hierarquia, o
poder disciplinar, o ato ligado à função e a pena susceptível de
ser aplicada disciplinarmente), continua válido para o disposto no
§ 2º do artigo 142 da atual Constituição que é apenas mais
restritivo quanto ao âmbito dessas transgressões disciplinares,
pois a limita às de natureza militar." (HC 70.648, Rel. Min. Moreira
 AULA 22Alves, DJ 04/03/94).
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados
militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas
em lei, as seguintes disposições:
I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas
inerentes, são conferidas pelo Presidente da República e
asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou
reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e,
juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das
Forças Armadas;
II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego
público civil permanente será transferido para a reserva, nos
termos da lei;
AULA 22
"O Plenário desta Corte, recentemente, ao julgar o RE nº
163.204, firmou o entendimento de que, em face da atual
Constituição, não se podem acumular proventos com
remuneração na atividade, quando os cargos efetivos de que
decorrem ambas essas remunerações não sejam acumuláveis na
atividade. Improcedência da alegação de que, em se tratando de
militar que aceita cargo público civil permanente, a única restrição
que ele sofre é a prevista no § 3º do artigo 42: a de ser transferido
para a reserva. A questão da acumulação de proventos com
vencimentos, quer se trate de servidor público militar, quer se
trate de servidor público civil, se disciplina constitucionalmente de
modo igual: os proventos não podem ser acumulados com os
vencimentos." (MS 22.182, Rel. Min. Moreira Alves, DJ 10/08/95).
AULA 22
III - O militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em
cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva,
ainda que da administração indireta, ficará agregado ao
respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer
nessa situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o
tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência
para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento,
contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei;
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;
V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a
partidos políticos;
AULA 22
"Se o militar da ativa é alistável, é ele elegível (CF, art. 14, § 8º).
Porque não pode ele filiar-se a partido político (CF, art 42, § 6º), a
filiação partidária não lhe é exigível como condição de
elegibilidade, certo que somente a partir do registro da
candidatura é que será agregado (CF, art. 14, § 8º, II; Cód.
Eleitoral, art. 5º, parágrafo único; Lei nº 6.880, de 1980, art. 82,
XIV, § 4º)." (AI 135.452, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 14/06/91)
VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno
do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal
militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal
especial, em tempo de guerra;
AULA 22
"É tradição constitucional brasileira que o oficial das Forças
Armadas só perde posto e patente, em virtude de decisão de
órgão judiciário. No regime precedente à Emenda Constitucional
nº 1, de 1969, a perda do posto e patente podia decorrer da
simples aplicação da pena principal privativa de liberdade, desde
que superior a dois anos; tratava-se, então, de pena acessória
prevista no Código Penal Militar. No regime da emenda
Constitucional nº 1, de 1969, a perda do posto e patente depende
de um novo julgamento, por tribunal militar de caráter
permanente, mediante representação do Ministério Público
Militar, que venha a declarar a indignidade ou incompatibilidade
com o oficialato, mesmo que o oficial haja sido condenado, por
Tribunal Civil ou Militar, a pena privativa de liberdade superior a
dois anos, em sentença transitada em julgado.
AULA 22
Não se pode equiparar a decisão prevista no art. 93, §§ 2º e 3º da
Constituição, à hipótese de decisão de Conselho de Justificação
(Lei nº 5.836, de 05/12/1972). Por força da decisão de que cuida
o art. 93, §§ 2º e 3º, da Lei Maior, pode ser afastada a garantia
constitucional da patente e posto. Nesse caso, a decisão possui
natureza material e formalmente, jurisdicional, não sendo possível
considerá-la como de caráter meramente administrativo, à
semelhança do que sucede com a decisão de Conselho de
Justificação. Cabe, assim, em princípio, recurso extraordinário, de
acordo com o art. 119, III, da Constituição contra acórdão de
Tribunal Militar permanente, que decida nos termos do art. 93, §§
2º e 3º, da Lei Magna. Aplica-se idêntico entendimento, em se
tratando de oficial de Polícia Militar e de decisão de Tribunal
Militar estadual." (RE 104.387, Rel. Min. Néri da Silveira, DJ
09/09/88).
AULA 22
VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena
privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença
transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no
inciso anterior;
"A EC nº 18/98, ao cuidar exclusivamente da perda do posto e da
patente do oficial, não revogou o art. 125, § 4º, do texto
constitucional originário, regra especial nela atinente à situação
das praças." (RE 358.961, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ
12/03/04).
AULA 22
VIII - aplica-se aosmilitares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII,
XVII, XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV;
X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites
de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do
militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração,
as prerrogativas e outras situações especiais dos militares,
consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive
aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de
guerra.
AULA 22
"Princípio Isonômico. Código Penal e Código Penal Militar. O
tratamento diferenciado decorrente dos referidos Códigos tem
justificativa constitucionalmente aceitável em face das
circunstâncias peculiares relativas aos agentes e objetos jurídicos
protegidos." (RE 115.770, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 21/02/92).
http://www.vemconcursos.com/opiniao/index.phtml?page_id=1897
Antônio Henrique Lindemberg Baltazar
AULA 22
Caso Concreto: Um integrante da polícia militar de determinado
estado da Federação pretende participar de processo eleitoral na
condição de candidato a vereador do município onde reside. O
militar conta com onze anos de serviço na polícia militar e não
possui filiação partidária, mas entende que o art. 142, § 3.º, inciso
V, da Constituição Federal, que proíbe que o militar, enquanto em
serviço ativo, possa estar filiado a partido político, aplica-se
apenas aos militares federais. Assim, ele pretende participar da
convenção partidária que vai oficializar a relação de candidatos
de determinado partido, orientado que foi no sentido de que o
registro da candidatura suprirá a ausência de prévia filiação
partidária. Nessas circunstâncias, o militar solicita aos seus
superiores a condição de agregado, pois é sua intenção, se não
for eleito, retornar aos quadros da corporação.
AULA 22
Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de
forma fundamentada, às seguintes perguntas.
a)Pode o policial militar ser candidato a vereador sem se afastar
definitivamente da corporação?
b)Está correto o entendimento segundo o qual a vedação de
filiação partidária, enquanto em serviço ativo, não se estende aos
militares dos estados?
c)Está correta a orientação no sentido de que o registro da
candidatura suprirá a falta de filiação partidária?
d)Poderá o militar, se não for eleito, retornar aos quadros da
polícia militar?
AULA 22
Sugestão de gabarito do caso concreto:
a) Sim, conforme art. 14, § 8º, CRFB/88 (§ 8º - O militar alistável
é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos
de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - se
contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela
autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato
da diplomação, para a inatividade).
b) Não, por força de disposição expressa do art. 42, § 1º, c/c 142,
§ 3º, V, ambos da CRFB/88).
c) Sim, como já reiteradamente decidido pelo TSE (Acórdão
nº11.314 e Res. TSE nº21.608/2004, art. 14 parágrafo 1º);
d) No caso apresentado, sim, pois o militar possui onze anos de
serviço, de maneira que somente passará para a inatividade caso
eleito (art. 14, § 8º, II, CRFB/88)."
AULA 22

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