Buscar

O pensamento pré socrático

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Fatores de transição do pensamento mitológico para o pensamento racional-filosófico
1º) As viagens marítimas
Permitiram descobrir que os locais que os mitos diziam habitados por deuses eram, na verdade, habitados por outros seres humanos
As viagens produziram desmistificação do
mundo, que passou a exigir uma explicação que o mito
já não podia oferecer
Fatores de transição do pensamento mitológico para o pensamento racional-filosófico
2º) A invenção do calendário
Uma forma de calcular o tempo segundo as
estações do ano, as horas do dia, os fatos importantes que se repetem
Revelou, uma capacidade de abstração nova, a percepção do tempo como algo natural e não como um poder divino incompreensível
Fatores de transição do pensamento mitológico para o pensamento racional-filosófico
3º) A invenção da moeda
Permitiu uma forma de troca abstrata, feita pelo cálculo do valor semelhante das coisas diferentes, revelando, portanto, uma nova capacidade de abstração e de
generalização;
Fatores de transição do pensamento mitológico para o pensamento racional-filosófico
4º) O surgimento da vida urbana
O comércio, o artesanato, o desenvolvimento das técnicas de fabricação e de troca, diminuiu o prestígio das famílias proprietárias de terras, por quem e para quem os mitos foram criados
A classe de comerciantes
ricos procurou prestígio
através do patrocínio às artes, técnicas e conhecimentos, favorecendo um ambiente propício a Filosofia
Fatores de transição do pensamento mitológico para o pensamento racional-filosófico
5º) A invenção da escrita alfabética
Revela também o crescimento da capacidade de abstração e de generalização, uma vez que
a escrita alfabética ou fonética supõe que
não se represente uma imagem da coisa que está sendo dita
(como os hieróglifos),
mas a idéia dela, o
que dela se pensa e
se transcreve
Fatores de transição do pensamento mitológico para o pensamento racional-filosófico
6º) A invenção da política
Que introduz três aspectos novos e decisivos para o nascimento da Filosofia:
1 - A idéia da lei como
expressão da vontade de
uma coletividade humana,
servirá de modelo para a
Filosofia propor o aspecto
legislado, regulado e
ordenado do mundo racional
Fatores de transição do pensamento mitológico para o pensamento racional-filosófico
6º) A invenção da política
Que introduz três aspectos novos e decisivos para o nascimento da Filosofia:
2 - A política, valorizando o humano, o pensamento, a discussão, a persuasão e a
decisão racional, valorizou o pensamento racional e criou condições para que
surgisse a Filosofia
Fatores de transição do pensamento mitológico para o pensamento racional-filosófico
6º) A invenção da política
Que introduz três aspectos novos e decisivos para o nascimento da Filosofia:
3 - A política estimula um pensamento e um discurso que não procuram ser
formulados por seitas secretas, mas que procuram ser públicos, ensinados, transmitidos e discutidos
Principais Características da Filosofia Nascente
 Tendência à racionalidade, isto é, a razão e somente a razão, com seus princípios e regras, é o critério da explicação de alguma coisa
 Tendência a oferecer respostas conclusivas para os problemas, isto é, colocado
um problema a sua solução é
submetida à análise, à crítica, à
discussão e à demonstração,
nunca sendo aceita como uma
verdade, se não for provado
racionalmente que é verdadeira;
Principais Características da Filosofia Nascente
 Exigência de que o pensamento apresente suas regras de funcionamento, isto é,
o filósofo é aquele que justifica suas idéias provando que segue regras universais
do pensamento
 Recusa de explicações
preestabelecidas e, portanto,
exigência de que, para cada
problema, seja investigada e
encontrada a solução própria
exigida por ele
Principais Características da Filosofia Nascente
 Tendência à generalização, isto é, mostrar que uma explicação tem validade
para muitas coisas diferentes
Filósofos pré-socráticos é o nome pelo qual são conhecidos aqueles filósofos da Grécia Antiga que, como sugere o nome, antecederam a Sócrates
Pode-se perceber que os dois primeiros períodos da Filosofia grega têm como
referência o filósofo
Sócrates de Atenas,
donde a divisão em
Filosofia pré-socrática
e socrática.
Os pré-socráticos, também chamados naturalistas tinham como preocupação o problema cosmológico, ou seja, estudavam a origem, estrutura e evolução do Universo a partir da aplicação de métodos científicos.
Entendia que havia um princípio ou substância única que deu origem a todo o universo
Tales de Mileto (624--548 a.C.)
Foi um dos filósofos que acreditava
que as coisas têm por trás de si um princípio físico, material, que para ele seria a água. 
Tales observou que o calor necessita de água, que o morto resseca, que a natureza é úmida, que os germens são úmidos, que os alimentos contêm seiva, e concluiu que 
o princípio de tudo era a água.
Anaximandro de Mileto (611-547 a.C.)
Dizia que a substância que gera todas as coisas deveria ser algo diferente das coisas
Para Anaximandro o princípio das coisas - o arché - não era algo visível; era uma substância etérea, infinita. Chamou a essa substância de apeíron (indeterminado, infinito). O apeíron seria uma “massa geradora”.
Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C.)
Afirmava ser o ar ou o vapor seria a substância primária, a partir da qual todas as outras coisas eram feitas
Anaxímenes conhecia, a teoria da água de Tales. Mas de onde vem a água? Acreditava que a água seria o ar
condensado e o fogo seria
ar rarefeito. Por conseguinte,
o ar constituiria a origem da
terra, da água e do fogo.
Os três filósofos milésios acreditavam na existência de uma substância básica única, que seria a origem de todas as coisas. No entanto, isso deixava sem solução o problema da mudança
Como poderia uma substância se transformar repentinamente em outra coisa? A partir de cerca de 500 a.C., quem se interessou por essa questão foi um grupo de filósofos da colônia grega de Eléia, no sul da Itália, por isso conhecidos como eleatas.
Parmênides de Eléia - “Nada nasce do nada e nada do que existe se transforma em nada”. Com isso quis dizer que “tudo o que existe sempre existiu”.
Empédocles - todas as coisas seriam misturas de terra, ar, fogo e água, mas
em proporções variadas.
As diferentes coisas que
existem seriam os
processos naturais
gerados pela aproximação
e à separação desses quatro
elementos.
Demócrito de Abdera (460 a.C. - 370 a.C.)
As transformações que se podem
observar na natureza não
significavam que algo realmente se transformava. Ele acreditava que todas as coisas eram formadas por uma
infinidade de "pedrinhas
minúsculas, invisíveis, cada
uma delas sendo eterna,
imutável e indivisível". A
estas unidades mínimas
deu o nome de ÁTOMOS.
Xenófanes de Cólofon (570 a.C. - 460 a.C.)
Defendeu a idéia de um Deus único
supremo, que não tinha a forma de
homem. Realçou isso afirmando que 
os homens atribuem aos deuses características semelhantes a eles mesmos, que mudam de acordo com o povo.
A sua concepção filosófica destaca-se pelo combate ao antropomorfismo, afirmando que se os animais tivessem o dom da pintura, representariam os seus deuses em forma de animais, ou seja, à sua própria imagem.
Pitágoras de Samos (571 a.C. e 496 a.C.)
A essência, o princípio essencial de
que são compostas todas as coisas,
é o número, ou seja, as relações
matemáticas. Os pitagóricos consideraram o número como sendo a união de um e outro elemento. Da racional concepção de que tudo é regulado segundo relações numéricas, passa-se à visão fantástica de que o número seja a essência das coisas.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando