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Apontamento IED 1º periodo

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UNIVERSIDADE SALGADO OLIVEIRA
CURSO DE DIREITO 1º PERÍODO
 DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO DIREITO
Prof. Maurício Sampaio
Da Aula:
Noções Básicas do Direito
1 - Origem:
	
	Surgiu na França, pelo filosófo Victor Cousin.
1 .2 - Conceito Para Maria Helena Diniz:
“É uma matéria ou um sistema de conhecimentos que tem por escopo (Objetivo, alvo) fornecer uma noção global ou panorâmica da ciência que trata dos fenômenos Jurídicos, propiciando uma compreensão de conceitos jurídicos comuns a todas as disciplinas (áreas) do curso de Direito e introduzindo o estudante e o jurista na terminologia técnico-jurídica. (Maria Helena Diniz)
A disciplina possui conceitos gerais e específicos.
Conceitos Gerais: Servem para todos os ramos do Direito
Conceitos Específicos: Recaem apenas a alguns ramos do Direito.
Lineamentos e Técnicas Jurídicas: Procedimentos para aplicação do Direito.
1.3 - Objeto:
A IED não é uma ciência por não ter objeto próprio de estudo, trata-se de um sistema de idéias estruturadas com finalidade pedagógica, logo, seu objeto são as disciplinas e ciências com que se relaciona; os conceitos gerais e específicos, além dos Lineamentos e Técnicas Jurídicas. 
		
1.4 - Finalidades:
	
Fornecer ao estudante de Direito, informações globais (diversas) que se aplicam às diversas áreas e ramos do Direito.
Buscar o desenvolvimento do aluno nas suas noções de análise, crítica e raciocínio lógico direcionado e comparativo.
Mostrar como se situa o Direito dentre as outras ciências ou disciplinas.
A Introdução ao Direito não possui autonomia, não cria o saber, apenas recolhe de outras disciplinas jurídicas (Filosofia do Direito, Ciência do Direito, Sociologia do Direito, Historia do Direito e Direito Comparado) informações para levar o conhecimento aos acadêmicos de Direito.
Não se confunde com as outras matérias acima relacionadas.
A disciplina de Introdução ao Direito é a perspectiva diferente da visão do Direito com características distintas.
 1.5 - Natureza: 	
Disciplina autônoma e independente.
1.6 - Características:
a) Propedêutica: 	Introdutória, que inicia.
b) Enciclopédica: É uma coletânea dos Filos das Ciências Jurídicas. Aborda diversos temas do Direito.
c) Compilatória: 	Agrega a diversidade dos temas abordados.
d) Crítica: Imprime uma visão valorada com base na observação e julgamento. (sem necessariamente ser opositória ao apresentado) Atitude Filosófica (Zetética).
Zetética: Abordagem filosófica, reflexão crítica ao dogmas do Direito.
	
– Classificação das disciplinas Jurídicas
Trata-se de uma classificação quase que particular do autor Paulo Nader. Os demais autores preocupam-se apenas com as disciplinas sem necessariamente classificá-las. As disciplinas jurídicas são as perspectivas diferentes de ver o Direito.
1.7.1	Fundamentais
a)	Ciência do Direito Dogmática Jurídica ou Jurisprudência (compreende o SER do Direito).
É a disciplina que aborda o direito vigente em uma determinada sociedade, revelando o Ser do direito, aquele que é obrigatório, que se acha posto à coletividade.
*A Dogmática Jurídica apenas passa a informação da maneira que ela é sem valorar a informação.
*Jurisprudência como ciência, diferente do termo jurisprudência que é a prática reiterada (repetida) dos Tribunais.
b)	Filosofia do Direito
		
Diferente da Dogmática Jurídica que se limita a escrever e sistematizar o direito vigente, a Filosofia do Direito, transcende o plano meramente normativo, para questionar - valorar o critério de justiça adotado nas normas jurídicas. 
*Imputa valor a informação dogmática recebida, permitindo a análise valorativa do Direito.
*Permite a análise valorativa, axiológica e questionadora da informação do Direito que lhe é passado.
		Ex.: A Justiça é um valor = variável no tempo e no espaço.
		
c)	Sociologia do Direito
		
É a disciplina que examina o fenômeno jurídico (Direito), do ponto de vista social, a fim de observar a adequação da ordem jurídica aos fatos sociais.
*Permite a idéia fática, estuda o enlace do Direito com a Sociologia.
*Não se confunde como Sociologismo.
Sociologismo: Visão de Augusto Comte (filosófo positivista), que coloca o Direito como parte da Sociologia ao invés de uma ciência autônoma. 
Ex.: Leis que surtem ou não efeito na sociedade, como os 15 mim da fila dos bancos, Kit de Primeiros Socorros nos carros, etc.
1.7.2	Auxiliares
a)	História do Direito
É a disciplina jurídica que tem por escopo a pesquisa e a análise dos institutos jurídicos do passado.
Ex.: Remete a análise de instituto (família, propriedade) para entender a concepção. 
b)	Direito Comparado
É a disciplina que tem como objetivo o estudo comparativo de ordenamento jurídico de diferentes estados, com o propósito de revelar as novas conquistas alcançadas em determinados ramos da árvore jurídica e que pode orientar os legisladores.
Ex.: Método que compara a relação do Direito com diversos ramos ou com o Direito de outros países e cultura para que os legisladores se embasarem na confecção de novas Leis.
2.	A Importância do Direito
O homem é um animal político (Aristóteles)
São Tomás de Aquino (filosófo religioso do século XIII) versa sobre contextos em que o homem pode viver fora do convívio social. A saber:
Mala Fortuna – Infortúnio
Isolamento involuntário que independe da vontade homem.
Ex.: Naufrágio
b) Corruptio Naturae - Alienação Mental
Desvio natural de conduta. Problemas de ordem mental que mesmo estando em contato com outras pessoas, não interagem socialmente.
Ex.: Autismo
c) Excellentia Naturae – Elevação do Padrão Intelectual
Padrão intelectual acima da média estabelecida como normal. Elevação espiritual, genialidade, rompe o padrão, não necessariamente está só. 
Ex.: Monges, Gênios.
d) Purgação – Purificação (Não é afirmação de S. Tomás de Aquino)
Isolar alguém de maneira forçada por infringir as regras de convívio social, como objetivo de “purificar”, limpar das contravenções cometidas.
Ex.: Prisão com propósito de ressocialização. 
 Espécies de Interação Social
Cooperação
Ocorre quando todos almejam o mesmo fim e o benefício é comum a todos.
	
Competição
A interação se dá através da disputa. O objetivo é o mesmo, entretanto, o benefício não é comum a todos, apenas ao grupo vencedor. Impasse onde um grupo tem por objetivo excluir o outro (sem necessariamente haver conflito)
Conflito
 Interação que se dá com a divergência de idéias. Considera-se conflito quando existe ou simplesmente se cogita a possibilidade de uma 3ª pessoa para mediar a situação. 
Pode ocorrer o conflito nas outras formas de interação
O Direito regula as interações do convívio social do homem. 
Atua em todas as formas de interação com normas e regras a serem obedecidas. Contudo, no Conflito o Direito age de forma preventiva e repressiva. 
“UBI HOMMINIS , IB SOCIETAS
UBI SOCIETAS, IB JUS”
“Onde há o homem, há sociedade
Onde há sociedade há o Direito”
Para Paulo Nader:
“A Sociedade sem o Direito não resistiria, seria anárquica , teria seu fim. O Direito é a grande coluna que sustenta a sociedade.Criado pelo homem, para corrigir a sua imperfeição, o Direito representa um grande esforço para adaptar o mundo exterior às suas necessidades de vida.” 
Conceito, Objeto e Finalidade do Direito.
Conceito: 
	Direito é o conjunto de Normas coercitivas que regem o agir social do homem, objetivando a Justiça e o Bem Comum.
São vários os conceitos, variam a ótica dos pensadores, contudo para que seja aceito o conceito deve ter o objeto de estudo que são as Normas Jurídicas.
Objeto: Normas Jurídicas.
Finalidade: Alcançar a Justiça e o Bem Comum.
	
Multiplicidade e Unidade do Direito.
Multiplicidade: O Direito é múltiplo nos seus diversos ramos. Utiliza-se apenas como um agente facilitador do aprendizado, comouma idéia pedagógica. 
Unidade: Único quanto a seu fim, a exemplo da Constituição Federal que é única e regula todos os ramos do Direito.
Natureza e Cultura (O dado e o construído para Miguel Reale).
 Mundo Natural
		
São os elementos apresentados aos homens, sem a sua participação intencional, quer para o seu aparecimento, quer para o seu desenvolvimento (o dado para Miguel Reale).
		*Tudo aquilo que o homem encontrou na natureza.
 Mundo Cultural
É tudo aquilo que é acrescentado à natureza, através do conhecimento e suas leis visando atingir determinado fim (o construído para Miguel Reale).
*Tudo aquilo que o homem cria ou modifica para melhora sua vida.
Para Miguel Reale essas são as coisas com que o homem se relaciona e o direito regula essa relação, sejam esses seres pertencentes ao mundo natural ou cultural.
Fatores Naturais
Fatores Geográficos 
Clima
Criação do Protocolo de Kyoto, interferência do clima em países nórdicos na idade mínima para o casamento uma vez que por conta do frio as mulheres ficam férteis mais tardiamente.
 
Recursos Naturais
Lei Ambiental
Utilização dos rios
Regula a forma de exploração dos minerais o percentual que recai sobre o proprietário da terra.
Proibição da pesca e caça predatória em período de desova. E de amimais em extinção.
Desmatamento.
Territórios
Demarcação de Propriedades;
A possibilidade de entrar e sair de um país, a emissão de passaporte;
Autorização para permanência;
Entrar e sair com bens de um país;
Naturalização.
Fatores Demográficos 
(Relação População X Território)
Controle de Natalidade em países populosos;
Incentivo a natalidade em países que a população está envelhecendo.
Antropológico 
Legitimação do território indígena,
Cotas para universitários (Negros e índios);
Extermínio dos Judeus,
Teoria de Lombroso. 
Fatores Culturais
Fator econômico
Existem ramos específicos do Direito que tratam da economia e regula
Invenções 
Patentes 
Interfere no percentual de substituição da mão - de -obra humana por mecânica.
Moral
Regula o que é aceito pela população – Ex:Andar nu.
Religião
Autorização para qualquer líder religioso realizar casamento com efeito civil.
Ideologia
Liberalismo
Nazismo
Absolutismo
Socialismo
Capitalismo
Educação
Sem a interferência do direito não haveria norteamento para a educação por ser um elemento importante para o Estado. 
Política
Interfere como base de organização de Estado, regula as determinações de partidos e formulas as Leis.
Acepções da Palavra “Direito”.
Sentido Etimológico
Origina-se de duas palavras em latim:
Directus ( Tudo ou aquilo que é reto ou sem inclinação
Dirigere ( Endireitar
Em Roma se utilizava a expressão Jus (Lícito), está expressão não é aceita porque envolve mais do que apenas o lícito.
Em países de língua saxônicas utiliza-se Law para designar Ciência e Right para designar faculdade.
Sentido de Ciência 
Quando se estuda ciência do Direito ou Jurisprudência.
O direito como ciência se preocupa antes e principalmente com a ordem e a segurança da sociedade. São as necessidades sociais e a vontade do homem que atuam na interpretação dessas necessidades e transformam as regras que essas necessidades impõem naquilo que se denomina direito positivo.
	*Quanto no sentido de ciência utiliza-se letra maiúscula para escrever o Direito.
	Ex.: João estuda Direito. 	
Sentido de Valor
Observação pessoal a cerca de alguém ou alguma coisa. Posicionamento valorativo, ponderações em relação às coisas.
*Quanto nos remete a ponto de vistas distintos.
*utiliza-se letra minúscula. 
Ex.: João é um homem direito.
Sentido de Norma 
Sinômino de Norma Jurídica, Leis ou Regras.
Sempre que a palavra direito possa ser substituída por Norma, Lei ou Regra.
*utiliza-se letra minúscula. 
Ex.: As Leis trazidas pelo Código Penal atual estão ultrapassadas.
Ex.: As Regras do Código Penal estão obsoletas;
Sentido de Faculdade
Quando utilizado no sentido de possibilidade 
O direito que pode ser apoderado é pessoal e intransferível .
Ex.: João tem direito de acionar a justiça
*Aquilo que lhe é resguardado, não é imposto mais lhe é possível.
Sentido de Fato Social 
Quando faz relação entre o direito e a sociedade e/ ou fatores sociais
Avalia a aplicabilidade e funcionalidade da lei no convívio social.
		Ex.: A lei dos 15 min. na fila do banco não pegou.
		O ECA melhorou a vida de muitas crianças.
Teoria Tridimensional do Direito (Miguel Reale).
	Para Miguel Reale o Direito é um conjunto inseparável e díspares de três elementos.
	Consiste em explicar que o direito é composto por três elementos básicos, a saber: Fato, Valor e Norma.
Fato( é o acontecimento;
Valor ( é o seu posicionamento e valores a cerca do ocorrido, considerações – a zetética jurídica.
 Norma( é um padrão de comportamento / conduta regra criada ou aceita pelo Estado.
	*Norma consuetudinária: Aquela que é criada pela sociedade e acatada pelo Estado.
Teoria da Bilateralidade Atribuída (Direito Age)
* A idéia da bilateralidade pertence a Miguel Reale.
Bilateralidade( é uma ação de duas ou mais pessoas se relacionado e num sentido de reciprocidade;
Atributividade( é a geração proporcional do direito e obrigação entre os indivíduos da relação.
Toda vez que o direito age, age regulando uma relação ou gerando obrigações.
7.0 – Correntes do Pensamento Jurídico 
7.1 Jusnaturalismo (Teoria dos Direitos Naturais)
7.2 Positivismo Jurídico
7.3 Escola da Exegese ou Exegese Jurídica
7.4 Escola Histórica ou Histórica Jurídica
7.5 Escola Sociológica ou Sociologismo Jurídico
7.0 – Correntes do Pensamento Jurídico 
	São os grandes caminhos percorridos pelo pensamento jurídico no decorrer da história, pelo qual grande numero de juristas perseguiu uma fundamentação universal para o Direito, ou uma explicação exaustiva para o fenômeno jurídico.
	*Corrente de pensamento: Grupo de pessoas que tentam explicar e defendem seu ponto de vista sobre o objeto estudado.
*Corrente de pensamentos jurídicos: conjunto de pessoas que tentam explicar o direito dentro do seu ponto de vista.
Pode-se então afirmas que não existe ponto de vista certo ou errado no Direito. Existe o ponto de vista que nos serve para o momento.
7.1 Jusnaturalismo ou Teoria dos Direitos Naturais
	
Para os partidários dessa corrente o direito verdadeiro é o direito natural, o direito em o homem já nasce tendo.
	Na visão desta corrente o direito nasce antes mesmo que o próprio homem e não foi criado por ele.
	Faz parte da essência humana a exemplo dos direito instintivos (vida, integridade física, igualdade, honra, propriedade, liberdade etc.).
7.1.1 Características Principais:
Baseia-se nos direitos naturais;
Nasce com o homem ou mesmo antecede a este;
Não empírica;
Metafísica e Transcendental;
Instintivo.
7.1.2 Características do Direito Natural: (Essência do Jusnaturalismo)
7.1.2.1 Universalidade:
Os direitos naturais são comuns a todos os povos.
Iguais a todos os povos, podem variar os valores, mais os direitos são os mesmos.
Ex.: Na China, no Brasil ou na Inglaterra, todos têem direito a vida e a liberdade. Os valores de vida e liberdade que pode mudar não o direito a eles.
7.1.2.2 Imutabilidade:
Os direitos naturais não se modificam assim como o homem não se modifica.
Ex.: Assim como o homem não muda, evoluem costumes e cultura, mas mantém suas características humanas. 
7.1.2.3 Perpetualidade:
Os direitos naturais são válidos em todas as épocas.
Ex.: Valia no passado, vale no presente e valerá perpetuamente.
7.1.2.4 Inolvidabilidade:
Os direitos naturais são inesquecíveis, não é passivo de esquecimento por que faz parte da essência humana, é instintivo.
Ex.: Quando se atenta contra vida de alguém ele instintivamentea defende por saber que tem direito a vida.
7.1.2.5 Indispensabilidade:
Os direitos naturais São irrenunciáveis, ninguém pode dispor de sua vida.
Ex.: Foi baseado nos direitos naturais e na indispensabilidade que gerou leis para eutanásia.
Considerando que concordar ou discordar da eutanásia passa pelo entendimento valorativo do que é vida para cada país. Bem como as leis de abordo que investiga o que se considera inicio de vida para regular a lei de abordo.
7.1.2.6 Unicidade:
Os direitos naturais são iguais para todos os homens.
7.1.2.7 Obrigatoriedade:
Todos são obrigados a obedecer aos direitos naturais.
7.1.2.8 Necessidade:
Não existe sociedade sem a existência dos direitos naturais.
7.1.2.9 Validez:
A qualquer momento em qualquer situação é possível valer-se dos direitos naturais, independente do estado em que se encontra.
*Permite que conteste um Estado totalitário.
7.2 Positivismo Jurídico
Corrente do pensamento jurídico que se opõe ao Jusnaturalismo e dá grau de cientificidade ao Direito. Para os defensores dessa corrente o direito verdadeiro era o criado ou aceito pelo homem.
* Augusto Comte (filosófo positivista) que através do silogismo tenta explicar o direito o q pra ele não era uma ciência, tratava-se apenas um capitulo da sociologia (sociologismo).
 Grau experimentativo:
PREMISSA MAIOR (O FATO)
PREMISSA MENOR (A NORMA)
O VEREDITO (A CONCLUSÃO)
7.2.1 Características do Positivismo
Nasce para se contrapor ao direito natural;
Empírico;
É dogmático em sua visão;
Não transcendental;
Nasce pelo homem, o homem é quem cria o direito;
Não permite valoração;
Vale apenas o direito vigente;
São as idéias do positivismo trazidas para o direito;
Tenta trazer cientificidade ao Direito
Considera o direito positivado e o positivo (consuetudinário).
Permite a instituição de Estados Totalitários.
*consuetudinária: É o direito que surge dos costumes de uma certa sociedade, não passa por um processo de criação de leis como no Brasil onde o legislativo e o executivo criam leis, emendas constitucionais, medidas provisórias etc. No direito consuetudinário, as leis não precisam necessariamente estar num papel ou serem sancionadas ou promulgadas. Os costumes transformam-se nas leis.
7.3 Escola da Exegese ou Exegesimo Jurídico
(Exegese: está ligada a interpretação e a discussão de um texto)
	Corrente que se encarrega de interpretar a lei. Considera como verdadeiro, apenas o direito escrito (Positivado) criado pelo Estado, não considerando o costumeiro (consuetudinário).
	Não nega a existência o Jusnaturalismo, entretanto considera apenas o direito escrito; as Normas Jurídicas.
Teve seu ápice no final do séc. XVIII e prevalece nessa corrente o espírito Lei = Direito.
Essa corrente teve seu ápice no período da revolução francesa quando a sociedade tentava derrubar o poder absolutista, para criar o estado liberal, dando mais poder ao cidadãos e tirando o poder do imperador, por esta razão prevalece a idéia de colocar todas as idéias escrita para ter mais segurança jurídica ao fim proposto. 
Exegetas = Glosadores que interpretavam as leis criadas pelo Imperador romano Justino.
7.3.1 Características Escola da Exegese ou Exegesimo Jurídico
Considera como verdadeiro direito o que está escrito;
Reconhece o Jusnaturalismo, mas não aceita como; verdadeiro;
É empírica como o Positivismo, mas não aceita o direito vigente;
É exageradamente dogmática;
Benefícios da Escola da Exegese ou Exegesimo Jurídico
Codificação da Lei 
Foram os primeiros a codificar as Leis com o Código Napoleônico 
Cria a interpretação da Norma Jurídica
Ainda que a interpretação fosse apenas voltada exclusivamente para atender a proposta que o legislador queria.
Escola Histórica ou Histórica Jurídica
Nasce no século XVIII, com Savigny se contrapunha ao Jusnaturalismo e o Exegese.
Considera com direito legítimo os costumes e tradições dos povos. Prevalece o Espírito do Povo = Volksgeist.
Para essa escola não se pode criar um constituição, sem antes conhecer os costumes de seu povo.
O jurista e o legislador aparecem para sistematizar as leis que já foram instituídas pelo povo.
Escola Sociológica ou Sociologismo Jurídico
Corrente que tem como propósito ajudar compreender o direito, como um fenômeno social, que se confunde com o fato social.
Seus seguidores entendem o direito é um fenômeno social. A Norma deve está adequado ao fato da época, deve ter elo entre a norma e o que ocorre na sociedade, nos fatores e fenômenos sociais da época. 
É a busca da melhor compreensão para o direito que está sendo aplicado com o fato em questão.
Da Aula:
Assuntos da 2ª Unidade
Teoria da Norma Jurídica
1 – As Normas de Conduta
	
Regras Técnicas 
Regras Éticas 
Morais
Sociais
Jurídicas 
Religiosas
– Moral e Direito
Unilateralidade e Bilatelaridade
Autônoma e Heteronímia
Incoercibilidade e Coercibilidade
– Norma de Trato Social
Bilateral e Unilateral
Heterônoma
Incoercitiva
– Normas Religiosas
2.0 – As Normas Jurídicas 
2.1 – Conceito
– Quanto a Estrutura
a)Afirmação do Direito
b) Hipótese
c) Sanção
Imperfeita
 – Característica da Norma Jurídica 
Bilateralidade
Heteronímia
Generalidade
Coercibilidade
 – Sanção, Coação e Coerção
– Classificação da Norma Jurídica 
Quanto ao Sistema que pertence
Nacionais
Estrangeiras
Direito Uniforme
Quanto à Fonte
Legislativa
Consuetudinária
Jurisprudência 
Quanto aos diversos âmbitos de Validez
c1) Âmbito Especial de Validez
Gerais
Locais
 c2) Âmbito Temporal de Validez
Vigência por prazo determinado 
Vigência por prazo determinado
c3) Âmbito Material de Validez
De Direito Público
De Direito Privado
c4) Âmbito Pessoal de Validez
De Direito Público
De Direito Privado
Quanto à hierarquia
Constitucional
Complementares
Ordinárias
Regulamentares
Individualizadas
Quanto a Sanção
Perfeita
Mais que perfeita 
Menos que perfeita
Quanto à qualidade
Positiva
Negativa
Quanto às relações Complementares
Primárias
Secundárias
Quanto à vontade das partes
Taxativas
Dispositivas
2.5 – Validade, Vigência e Eficácia 
2.6 – Revisão Crítica da Teoria da Norma
Teoria da Norma Jurídica
1 – Normas de Conduta
	
Regras Técnicas
Regras Éticas
Sociais
Morais
Jurídicas
Religiosas
As Normas de Conduta 
São todas as regras estabelecidas para o convívio social. Sejam estas jurídicas ou não. 
São elas:
Regras Técnicas 
Regras Éticas (do grego ETHUS = Comportamento)
	Distinções
	Regras Técnicas
	Regras Éticas
	1
	Das ciências exatas e naturais
	Das ciências humanas e sociais
	3
	Quando descumpridas, deixam de existir.
	Quando descumpridas, continuam existindo e aplica-se uma sanção a quem a descumpriu.
	2
	Preza mais os meios mais que os fins.
	Preza mais os fins mais que os meios.
	4
	São ilimitadas em numero e gênero.
	São ilimitadas em números + limitadas em gêneros.
Exemplos:
Distinções 1: 
Técnicas: Refere-se as ciências exatas (Engenharia , Física etc. ..).
Ética: Refere-se as ciências humanas e Sociais (Direito, Sociologia etc. ..).
Distinções 2 : 
Técnicas: Se um procedimento adotado para construção de uma ponte, for substituído por outro que seja mais vantajoso o anterior deixa de existir.
Ética: Quem descumprir a Lei que proíbe matar. Cumprirá as penas e sanções previstas e a lei continua existindo.
Distinções 3 : 
Técnicas: Importa seguir os meios e métodos adotados para alcançar o fim almejado. (Usar os cálculos corretos, padrões estabelecidas para construir a ponte e não haverá problemas).
Ética: Não importa os meios seguidos desde que atinja os fins. Não interessa a metodologia da educação que foi dada, desde que a criança se transforme em umcidadão de bem.
Distinções 4 : 
Técnicas: Nunca foram catalogadas e estão sempre surgindo novas
Ética: É impossível mensurar. Estão sempre se inovando, entretanto os gêneros existentes são: Morais, Sociais, jurídicas e Religiosas.
Norma de Conduta ou Regra Ética Moral
	Trata-se das regras que advém dos valores de um povo sendo coletivas ou pessoais. As primeiras distinções da Norma Jurídica estão na regra ética que são o Direito e Moral. A doutrina possui três linhas diferentes, mas guardam relações muito intimas entre si, a saber:
Norma Moral:
Unilateral
	Regula a relação com apenas uma pessoa na ação (íntimo e pessoal). Engloba os valores individuais com relação à ação, como: remorso, frustrações, arrependimento dentre outros sentimentos, quando isso ocorre, é a norma moral que age, e basta apenas uma pessoa para existir. Imputa mentalmente a noção de certo ou errado. As punições morais são aplicadas pela conduta valorativa de cada pessoa a cerca dos fatos, que neste caso se auto-aplica a sanção 
	Ex.: Chegar cansado do trabalho e ser ríspido com um filho pequeno, que quer atenção. Os sentimentos e as sanções dependem dos valores que tem a pessoa que vivenciou o fato. 
Autônoma 
	Trata-se da vontade interna que conduz a ação. É a força interna que pode ser contida pela própria pessoa.
	Ex.: Chegar cansado e irritado do trabalho e o filho pequeno solicitar atenção. Mesmo nervoso a pessoa pode conter o ímpeto e ñ ser ríspido com a criança.
Incoercítvel 
As normas morais são incoercitíveis, pois não se pode usar a força para imputar uma punição moral.
Normas Jurídicas:
	A norma jurídica é mais forte do que os valores pessoais, pois o Estado se vale da norma jurídica para se impor. E esta pode ser:
Bilateral 
	Regula a ação entre 2 (duas) ou mais pessoas numa relação
Heterônoma
	Força externa e superior que impõe uma conduta ou uma sanção, que independe da vontade e que deve ser obedecida.
Coercítivel 
	Pode utilizar o uso da força para regular uma ação e imputar uma punição quando desobedecida.
Qualquer norma imputa sanções. As sanções da norma moral têm relação com valores pessoais e podem ser: remorso, frustrações, arrependimentos, já as normas jurídicas possuem sanções previamente estabelecidas pelo Estado (prisões ou perda de algum direito)
Elucidando:
Norma Moral: Autônoma, Unilateral e Incoercitiva.
Norma Jurídica: Heterônoma, Bilateral e Coercitiva
 – Norma de Trato Social
	São as regras que determinam ao homem a conduta a seguir, a fim de tornar seu convívio na sociedade mais agradável, mais harmonioso. São as normas do bom viver.
*Existem entre os autores controvérsias com relação a Bilateralidade e Unilateralidade.
Para Miguel Reale a bilateralidade regula qualquer a relação entre 2 (duas)ou mais pessoas, que impõe uma conduta, conseqüentemente uma sanção.
Para Paulo Nader e outros pensadores, quando a ação não gera direitos e obrigações é uma conduta unilateral, pois a sociedade não tem legitimidade para o uso da força.
Ex.: Entrar no elevador quando já há outras pessoas e não dar bom dia 
 Para Reale: Trata-se de uma relação Bilateral (gera direitos e obrigações entre 2 ou mais pessoa), pois envolve duas ou mais pessoas na ação
Para Paulo Nader e outros pensadores: Trata-se de uma relação Unilateral, porque não gera direitos e obrigações das partes (embora as regras do bom viver diga que é educado dá bom dia, ninguém é obrigado a fazer).
São essas regras que estabelecem que é correto comer de boca fechada, não soltar PUM num ambiente lotado, vestir a roupa adequada para cada ocasião. São as regras de convivência entre pessoas.
	As normas sociais são heterônomas, porque existem sanções para o descumprimento das regras, mesmo que a pessoa ñ se importe com ela, esta sanção não advém da própria pessoa, mas da sociedade. O uso da sanção social vai desde o banimento até a forma mais grave de punição social que é o linchamento.
 – Normas Religiosas:
	São as normas que determinam ao homem, sua condição de criatura, submissa, portanto a um criador. São regras que nascem da fé.
* A Norma religiosa só impõe uma conduta a quem tem fé, está intimamente ligado as idéias individuais de fé.
2.0 – As Normas Jurídicas 
Conceito:
	São padrões de condutas impostos coercitivamente pelo Estado, para que seja possível a convivência dos homens em sociedade. São formas do agir humano, criadas ou reconhecidas pelo estado. Pode ser escrita (positivadas) ou não escrita (consuetudinária), sendo que:
Exemplos:
Não demorar em fila do banco (Positivada)
Usar cheque pré-datado (Consuetudinária)
2.1.1– Quanto a Estrutura
A norma jurídica se estrutura a partir de três elementos que são:
Para elucidar cada item da estrutura tomemos com base o enunciado do Art. 598 do cc/16 : Art. Aquele que penetrar em terreno alheio, sem licença do dono, para caçar, perderá para este a caça, que apanhe, e responder-lhe-á pelo dano que lhe cause.
a) Afirmação do Direito
	Trata-se do comando da norma, aquilo que pode ou não ser feito, ou seja, a ordem que ela profere.
b) Hipótese
	É a possibilidade de desobedecer ao que a norma estabelece. É hipotética porque prevê uma conduta que talvez nunca aconteça, não está escrita na Norma, é constituída a partir da afirmação do direito.
Sanção - Punição
 	Conduta prevista quando alguém desobedece ao comando da Norma.
	
Norma Jurídica Incompleta ou norma de definição legal
São normas que não possui um ou mais elementos estruturais da Norma Jurídica.
Existem normas que não possuem a afirmação do direito ou a hipótese, outras Normas que só estabelecem uma sanção ou sequer possui sanção.
Ex.: Art. 230 - A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida
Da Aula:
 Cont. da Teoria da Norma Jurídica - Características e Classificação
Teoria da Norma Jurídica
2.2 – Característica da Norma Jurídica 
a) Bilateralidade
 	
Regula a ação entre 2 (duas) ou mais pessoas numa relação.
 b) Heteronímia
Força externa e superior que impõe uma conduta ou uma sanção, que independe da vontade e que deve ser obedecida.
		
c) Generalidade
	
Estabelece que a Norma Jurídica atinja a todos que estão na mesma situação jurídica.
Ex.:Código Penal ( Atinge a todos de maneira uniforme (exceto os menores de idade ou maiores incapaz).
d) Coercibilidade
		Possibilidade do uso da força
– Sanção Coerção e Coação 
Sanção ( Punição
É o certo efeito jurídico, em forma de punição imposta a quem descumprir as determinações normativas, ou seja, é a medida punitiva na hipótese de violação da Norma, tendo como elementos intrínsecos Coerção e Coação. 
Coerção ( Possibilidade do uso da força
	
É o efeito psicológico da sanção, tendo uma função preventiva, ou seja, é um aviso.	
	* Age preventivamente, antes da prática do ato.
	
Coação ( Uso da força
	
	É o último estágio da aplicação da sanção, tendo uma função repressiva, ou seja, é o uso efetivo da força.
* Age repressivamente, depois da prática do ato.
		Para Rudolf Von Thering:
“Norma Jurídica sem sanção é fogo que não queima, é tocha que não ilumina”
– Classificação da Norma Jurídica 
Classificar algo é tipificar, a partir de um ponto de vista. No direito, a Norma Jurídica possui diversas classificações, sendo que uma não exclui a outra. Podendo ser:
 Quanto ao Sistema que pertence:
Nacionais 
São as normas que, obrigatórias no âmbito de um determinado Estado (nação), fazem parte do ordenamento jurídico deste.
Ex. são normas que pertencem a determinado país e é aplicada no país a que pertence (Constituição Federal Brasileira – aplicada no Brasil ou as Normas mexicanas utilizadas no México), quando utilizada em outro país perde automaticamente a característica de nacional. 
EstrangeirasSão as normas que são aplicadas no âmbito de um determinado Estado, mas pertencem ao Ordenamento Jurídico de outro.
Ex. são normas que pertencem a determinado país e pode ser aplicada em outro país (Brasileira casada e com filhos com um suíço que fica viúva e o marido possui bens nos 2 países)no processo de inventário a Norma permite que seja aplicada a norma que mais beneficiar os herdeiros, podendo assim aplicar as leis suíças no Ordenamento Jurídico brasileiro.
Uniforme
São normas que pertencem a 2(dois) ou mais Estados
Ex. Tratados ou Protocolos (ALCA, MERCOSUL, Protocolo de Kyoto)
Quanto à Fonte
Legislativa (advém do Estado)
É escrita, e nasce do poder público, nasce originalmente do Poder Legislativo é aquela que impõe uma conduta.
As normas criadas através dessa fonte, é chamada de Legislativa, entretanto, são assim também chamadas as que nascem no Executivo, excetuando apenas o poder Judiciário que é Jurisprudencial. 
Ex. Legislação do Idoso: é legislativa porque nasceu do Poder Legislativo.
Medida provisória: Também é legislativa, mais nasce do Poder Executivo.
 Consuetudinárias (Costumes de um povo)
São normas aceitas pelo estado, mas não são criadas por ele, nasce do costume de uma sociedade, são também conhecidas como normas costumeiras.
Ex. Uso do cheque pré-datado 
Obs.: O Código penal, não aceita as normas costumeiras.
Jurisprudência (advém do poder decisório do Judiciário) 
São normas criadas através da prática reiteradas (repetidas) em tribunais.
Ex. a repetição de decisões em tribunais.
Quanto aos diversos âmbitos de Validez
c1) Âmbito Especial de Validez
		
Quanto ao âmbito espacial a norma pode ser:
Gerais
São normas que atingem a totalidade de um território.
Ex. O Código Civil e Penal que atinge a totalidade do território.
Locais
São Normas que atingem parte do território, não abrangendo sua totalidade.
Ex. Horário de verão, percentual de ICMS (a pratica é diferenciada em cada estado).
c2) Âmbito Temporal de Validez
		
		Trata-se do tempo de vida da norma, e pode ser:
Vigência por Prazo Determinado
É prevista no texto da norma seu prazo de vigência 
Ex. Horário de verão, que já estabelece na sua criação quando começa e quando termina.
Vigência por Prazo indeterminado
A maioria das normas não estabelecem seu prazo de vigência, seu prazo de vida.
c3) Âmbito Material de Validez
Pode facilmente ser identificado de acordo ao assunto abordado ou pelo sujeito que regula a relação, podendo ser:
De Direito Público
Trata-se de direito público quando o estado se relaciona com particular fazendo uso da subordinação.
Ex.: Aplicação de tributos, ou sanção com o não pagamento deste.
 De Direito Privado
É direito privado, sempre que a relação for entre 2(duas) ou mais pessoas e o próprio direito regula a relação quando o estado se relaciona com numa relação de coordenação.
* Obs.1: Quando numa relação o Estado participar sem impor o “Jus Imperium” (Poder de Império), estando numa relação de coordenação. Embora integre a relação, trata-se de uma relação de Direito privado.
Ex.: O Estado alugar imóvel de um particular trata-se de direito privado.
Obs.2: Quando numa relação entre o Estado e um particular for de subordinação é uma relação de direito publico
 Quando numa relação entre o Estado e um particular for de coordenação é uma relação de direito privado.
c4) Âmbito Pessoal de Validez
Genéricas 
São normas que atingem a todos ou quase todos 
Ex.: O estatuto do idoso atinge a todos.
Individualizadas
São normas que atingem apenas a grupos específicos. 
 		Ex.: Uma sentença judicial atinge apenas aos envolvidos na relação.
Quanto à hierarquia
O Ordenamento jurídico é composto pela Constituição Federal (CF) e as leis infraconstitucionais, organizadas hierarquicamente em forma piramidal, sendo que a do patamar inferior obedece a imediatamente superior.
Ex.: Constituição Federal
 Código Civil
 Lei de Locação
	Contrato
Quanto à Sanção
	
A Norma quanto a Sanção pode ser:
Perfeitas
São normas que possuem apenas uma sanção e esta é uma nulidade. 
 Ex.: Contrato de aluguel (constar que se ficar 3 meses consecutivos sem pagar anulará o contrato)A sanção é prevista na norma e é uma nulidade. 
 Mais – que – perfeitas 
São normas que possuem duas sanções sendo uma nulidade e uma pena. 
 Ex.: Contrato de aluguel (constar que se ficar 3 meses consecutivos sem pagar anular o contrato, pagara também uma multa )A sanção é prevista na norma e é uma nulidade e uma pena. 
Menos – que – perfeitas 
São normas que possuem apenas uma sanção e esta é uma pena. 
 . 
Imperfeitas
São normas que não possuem sanções. 
 Ex.: Art.230 daC.F (A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.)A norma não prevê punição caso seja desobedecida.
Quanto à Qualidade
O que estabelece a norma é o verbo empregado (Permitir ou Proibir).
Positivas
São normas que permitem a ação comissiva ou omissiva. 
 Ex.: É permitido pisar na grama.
* Obs.: Se o verbo mesmo negado é de permissão, a norma é positivo, pois o que define é o verbo.
Ex.: Não é permitido pisar na grama.
 
Negativas
São normas que proíbem a ação comissiva ou omissiva. 
Ex.: É proibido pisar na grama. 
Quanto as Relações Complementares
Primárias 
São normas cujo sentido é complementado por outras. 
Secundárias 
São normas que complementam o sentido das primeiras. 
Ex.: Art.230 da C.F. (A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.) A norma não prevê punição, logo depende de complementação, ( primária),O Estatuto do idoso complementa o sentido da primeira (secundária)
*Obs.: 
Requer complementaridade ( Primária
Complementa o sentido da outra ( Secundária
Quanto a Vontade das Partes
Taxativas 
São normas que impõem uma conduta. São aquelas que obrigam independente da vontade das partes. 
Ex.: É proibido matar. Mesmo que essa seja a vontade de alguém (paciente terminal).
Dispositivas 
São normas que admitem uma não adoção dos seus preceitos, desde que por vontade expressa das partes. A norma de impõe, mas flexibiliza uma conduta.
Ex.: O Código Civil, afirma que o pagamento deve ser posterior ao serviço prestado. Mas, caso deseje às partes, mesmo estando escrito no contrato o pagamento posterior, pode ser pago 50% antes da prestação do serviço e 50% depois.
Pagamento Sindical. É possível optar entre pagar ou não.
2.5 – Validade, Vigência e Eficácia 
Validade
É uma qualidade da norma que designa sua pertinência ao Ordenamento, por terem sido obedecidas as condições formais e materiais de sua produção e conseqüentemente a integração ao sistema. 
Obs.: A norma é válida quanto passa a pertencer ao Ordenamento Jurídico, quando sancionada e promulgada, A validade está relacionada a Sanção e Promulgação.
Vigência 
É uma qualidade da norma que diz respeito ao tempo de validade, ao período que vai do momento em que ela passa a obrigar até o momento em que é revogada. 
Obs.: Para adquirir vigência é necessário que a norma seja publicada e tenha tempo de validade. A vigência está relacionada a Clausula de Vigência e Publicação.
A norma Vigente é sempre Válida 
Uma norma válida pode não ser Vigente
Entrada em Vigor:
Em prazo Certo 
Ocorre quando a norma nada especifica quanto a sua vigência, não estabelece prazo.
Ex.: Quando não vem especificado quanto a sua vigência aplica-se a regra (45dias após a publicação).
Em data de Publicação
Para ocorrer, é necessário que esteja escrito na lei que deve entra em vigor na data da publicação.
Obs.1: Se uma lei for publicada, e no corpo da lei disser que ela é vigente no ato da publicação, então: Sanciona, promulga e valida, logo, é vigente.
Obs.2: Trata-se da exceção da regra a lei entrar em vigor Em data de publicação. 
Ex.: Esta lei entrará em vigor na data da publicação.
Em data Certa
É determinado na lei a data ou evento para o inicio da vigência. 
Ex.: Esta lei entrará em vigor 60 dias após sua publicação
Vactrus Legis
Espaço não especificado entre a publicação e a entrada em vigor, nas hipóteses: Em data certa e ou Em prazo certo. 
Obs.: Se uma lei for sancionada, promulgada e publicada hoje, ela ainda não é vigente. 
Ex.: Código Civil de 2002 foi estabelecida 1 ano para entrar em vigor (é uma data certa, mas com espaço de 1 ano)
Eficácia 
É uma qualidade da norma que se refere a qualidade de seus efeitos na sociedade. 
Obs.: São normas que já entraram em vigor. Trata-se da funcionalidade da lei para a sociedade.
Ex.: Kit de 1º socorros para carros ou tempo de espera em fila de banco ( não teve eficácia na sociedade.
Ex.: Estatuto da Criança e do Adolescente ( teve eficácia na sociedade.
Processo da Criação da Lei
Fases do Processo Legislativo
1º Iniciativa 
2º Discussão Fase do Legislativo
3º Deliberação e votação (autógrafo)
4º Sanção ou veto
5º Promulgação 
6º Proibição Fase do Executivo 
*Neste caso a Sanção, significa o de acordo do poder executivo.
Da Aula:
Revisão da Norma Jurídica 
Universais Em relação aos destinatários (Normas Gerais)
 Em relação ao conteúdo (Normas abstratas)
Singulares Em relação aos destinatários (Normas idividuais) 
 Em relação ao conteúdo (Normas Concretas)
As Normas além de genéricas, são também abstratas ( Noberto Bobbio)
	Bobbio prefere estabelecer normativas, baseando-se na idéia de generalidade.
Ex1.: Cabe aos estudantes de ensino superior cumprir as normas que o MEC estabelece. Essa afirmativa cabe a todos os estudantes, é genérica, mas também é abstrata por generalizar.
Ex2.: Cabe aos estudantes de direito fazerem provas. Essa afirmativa é específica.
Bobbio prefere chamar as normas que atingem a todos de norma genérica e a que não atinge a todos, de norma abstrata.
Uma norma que não especifica uma conduta é genérica e abstrata.
Quando não se precisa o que tem que fazer a norma é abstrata.
A generalidade de acordo com o destinatário é geral (atinge a todos).
Ex.: É proibido pisar na grama (atinge a todos – genérica) 
Ex.: Cabe aos alunos da universo obedecer ao professor (genérica)
 
Ex.: A sentença é uma norma que estabelece conduta. Se for entre 2 pessoa é singular.Se a sentença disser que cabe ao Réu pagar ao Autor (Concreta).
Esquema:
Normas que não estabelecem uma conduta ( Genéricas e abstratas
Normas que especificam uma conduta ( Concretas
Normas singulares ( Específicas 
Quanto ao destinatário ( Individual
Pluralismo jurídico 
Fundamenta-se em 2 teorias:
Estatalista É a teoria de vários ordenamentos jurídicos que se opunham ou se integravam.
Havia os ordenamentos jurídicos Universais (Igreja e Impérios) e os particulares (Feudos e comunidades).
Institucionalistas Faz do direito um fenômeno social, considerando fenômeno da organização como critério fundamentado para distinguir uma sociedade jurídica de uma sociedade não jurídica .
Segundo está teoria, até uma associação de delinqüentes, desde que seja organizada com a finalidade de manter a ordem entre seus membros é um ordenamento jurídico.
Teoria das Fontes do Direito
1 – Conceito
 Onde brota o direito de onde ele provém 
2 – Common Low e Cível Low
É o produto histórico da formação de grandes Estados modernos, erigidos sobre Common Low e Cível Low.
Common Low ( Fonte do direito que considera a Jurisprudência e os costumes a fonte mais importante para aplicação do direito do que a própria Legislação. Influencia o direito de países de origem anglo-saxônicas, brejões e germânica (Europa Continental,Suíça, Holanda, África do sul etc..). Predomina nos países ingleses.
 Civil Low ( Fonte do direito que considera a Legislação a fonte mais importante para aplicação do direito e só depois as Jurisprudências e os costumes. Baseia-se nas tradições romanas e influencia países latinos, principalmente os latinos americanos. (Brasil, Argentina, Venezuela)
Obs.: O ordenamento Jurídico Brasileiro baseia-se no Cível Low e o americano no common Low.
Fontes do direito utilizada no Brasil Leis
 Jurisprudência 
 Costume
3 – Classificação das fontes do Direito
- Fontes Materiais do Direito
São os fatores sociais, como também os valores de cada época, ou seja, são os elementos que emergem da própria realidade social e dos valores que inspiram o ordenamento jurídico.
Ex.: Paz, segurança etc.
*Os fatores naturais que ocorrem no mundo social, demográficos, norma de vigilância sanitária. O meio ambiente é um fator social que inspira o nascimento do direito (Legislação do meio ambiente).
Além dos fatores sociais, os valores sociais, os valores que atribuem as coisas que acontecessem na sociedade também geram direitos a exemplo de Paz e Justiça que são elementos filosóficos. Os aspectos sociais e filosóficos são as principais fontes materiais do 
Direito que nasce primariamente disto.
- Fontes Formais do Direito
É a formalização das fontes materiais. Enquanto a fonte material não envolvem acontecimentos ou metodologias, são aleatórias, já as fontes formais necessitam de metodologia.
*Quando o legislador se vale de fatores materiais para criar as fontes do direito.
*A fonte material é a base utilizada quando o comportamento vem sendo repetido.
e o costume jurídico, como é a repetição de fatos sociais, por isso é uma fonte formal.
- Fontes Formais Estatais
São as fontes que advêm do poder público:
Legislativas ou Executivas
É qualquer documento informativo escrito advindo de qualquer um dos 3 (três) poderes ( Legislativo, Executivo e Judiciário). Exceto as decisões jurisprudenciais. 
São fontes formais do direito:
Fontes Legislativas
Lei Constitucional
Lei Complementar
Lei Ordinária 
Lei Delegada
Medida Provisória 
Decreto Legislativo
Resolução do Senado
Decreto Regulamentar
Instrução Ministerial
Circulares
Portarias 
Ordens
Ex.: Medidas provisórias (Executivo), Normas Constitucionais, resoluções do senado, lei complementar (Legislativo) Portarias Judiciais (Judiciário) 
Fontes Jurisprudenciais
3.2.2- Fontes Formais não Estatais
 	Não havendo sistema obrigatório, prevalece o costume jurídico. Advêm da sociedade, da necessidade do direito.
Classificam-se em:
Costume Jurídico 
É a norma jurídica não escrita, que surge da prática longa e repetida da sociedade. 
Obs.: A diferença entre costume social e costume jurídico é que o Costume jurídico gera sentimento de obrigatoriedade que passa a ser aceito pela lei. 
Ex.: Ir a Igreja todos os domingos (prática que não gera obrigatoriedade)
Ex.: Dar cheque pré-datado (prática que gera obrigatoriedade.)
Secundum Legem
São costumes possíveis de ser utilizados, pois possui permissão jurídica. A lei está de acordo com sua prática.
O secundum legem é aquele dotado de maior prestígio e universalmente aceito, aquele que está previsto na lei, possuindo eficácia obrigatória.
Ex.: O Código Civil, afirma que o pagamento deve ser posteriorao serviço prestado. Mas, caso deseje às partes, mesmo estando escrito no contrato o pagamento posterior, pode ser pago 50% antes da prestação do serviço e 50% depois, e a lei está de acordo é uma Secundum Legem.
Ex.: C.c Art. 589. Cessa a disposição do artigo antecedente:
I - se a pessoa, de cuja autorização necessitava o mutuário para contrair o empréstimo, o ratificar posteriormente;
Praeter Legem
É o costume jurídico que se reveste de caráter supletivo, suprimindo a lei nos casos omissos, preenchendo as lacunas da lei.
O Praeter legem que é a modalidade de costume que substitui a lei nos casos por ela deixados em silêncio, ou seja, supre as lacunas deixadas pela lei. Aquele que não é regulado pela lei.
*Lacunas É a ausência de normas no ordenamento jurídico para solucionar determinada situação e é normalmente ocupada por costumes locais.
Ex.: uma situação ocorrida na sociedade não prevista na lei. Quando vai para julgamento, o juiz tem que achar meios supletivos para proferir a sentença.
Contra Legem
O Contra Legem é o costume que se forma em sentido contrário da lei, buscando de forma implícita revogar a lei.
Trata-se do costume jurídico que é contrario ao que a lei estabelece.
Ex.: A lei diz que títulos de créditos é pagamento à vista, contudo, o costume de utilizar cheque pré-datado que é contrário ao que diz a lei, e quem tiver seu cheque depositado antes prazo, pode entrar com uma ação e ter ganho de causa .
A Doutrina
É aquela que decorre da atividade científico-jurídica, isto é, dos estudos científicos realizados pelos juristas, nas analise e sistematização das normas jurídicas, na elaboração das definições e dos conceitos, na interpretação das leis, facilitando e orientando a tarefa de aplicar o direito. 
É através da doutrina que os conceitos operacionais do Direito são elaborados. A doutrina, mediante seus argumentos de autoridade, está também vinculada à dogmática (norma) jurídica.
Obs.: Sempre que se faz citações de algum autor, ou algum livro para ajudar na compreensão da lei, está se valendo da Doutrina.
Ex.: Segundo Miguel Reale a Bilateralidade é uma relação de 2 ou mais pessoas onde há direitos e obrigações.
Os princípios Gerais do Direito
São as normas básicas mais importante no ordenamento jurídico.
Equidade
Juridicamente falando quer dizer equilíbrio, pois trata-se da utilização, quando necessário da do bom senso e da própria consciência do magistrado para proferir uma sentença.
Da Aula:
Dicotomias do Direito
Dicotomias do Direito
1º Direito Comum e Direito Particular
 Comum ( Direito cujo referencial é geográfico. É aplicável em todo território de um Estado (nação).
Ex.: A Constituição Federal
Particular ( É o direito que é aplicável em parte do território de um Estado (nação).
Ex.: Lei de ICMS.
2º Direito Geral e Direito Especial
Geral ( É aquele aplicável a todas as relações jurídicas ou a um conjunto amplo delas.
Ex.: A Constituição Federal é a única que se pode afirmar que faz parte do direito comum e do direito geral.
Especial (É aquele aplicável somente a um campo restrito das relações jurídicas.
Ex.: O Código Penal é geral para a constituição (é tratado na constituição), mas é especial para os crimes hediondos (trata de forma específica). 
3º Direito Objetivo e Direito Subjetivo (1ª Grande Dicotomia Jurídica)
Para compreender essa dicotomia é necessário relembrarmos o que é o direito positivo.
Direito Positivo
É o conjunto de Normas Jurídicas, escritas e não escritas vigentes em um determinado território.
É, portanto aquele que obriga o seu cumprimento para o momento.
* Direito objetivo + Direito subjetivo = Direito Positivo.
Objetivo ( É o complexo de normas jurídicas que regem o comportamento humano, prescrevendo uma sanção no caso de sua violação. (Maria Helena Diniz). 
* Trata-se de um dado cultural pertencente a todos e que não é possível ser apoderado.
* Direito objetivo é o que a norma jurídica impõe.
Subjetivo ( É a prerrogativa colocada pelo direito objetivo à disposição do sujeito de direito.
*Trata-se de algo facultativo que pode ou não se apoderar-se.
* Faculdade + fato social + Direito objetivo = Direito subjetivo.
* Direito subjetivo é a faculdade de fazer o que a lei impõe, diz respeito a pessoal de forma individual.
Espécie de Direito subjetivo 
 Direito Subjetivo Pleno (	 Existe independentemente da ocorrência de fatos para assegurar. São direitos fundamentais básicos. Trata-se de uma exceção a regra da existência do direito subjetivo.
Ex.: Dentre outros é possível citar Os Direitos Naturais como o direito a vida, independe da ocorrência de fatos para a pessoa ter direito a viver.
4º Direito Público e Direito Privado
Público ( É aquele que apresenta normas que regem as relações em que um dos sujeitos é o Estado e este estar numa relação de subordinação, utilizando-se do seu poder de império (Jus Imperium).
Privado ( É aquele que reúne as normas jurídicas que tem por matéria os particulares e as relações entre eles, cujos interesses são privados, tendo por fim uma perspectiva individual, como também o Estado numa relação de coordenação, não podendo se utilizar do seu poder de império. 
* Para distinguir os direitos, basta identificar a relação e o sujeito.
*Relação de subordinação = Direito Público (sempre o Estado regula a relação).
* Relação de coordenação = Direito Privado (a relação normalmente é entre particulares e o direito regula a relação, mas também pode ser com o Estado desde que não exerça o poder de império) 
5º Direito Difuso e Direito Coletivo
Essa dicotomia nasce do direito publico e privado. Advinda de necessidades sociais que não encontravam amparo legal.
Ex.: A partir da década de 70 a sociedade começou a se preocupar com meio ambiente e em decorrência disto surgiram normas como o Protocolo de Kyoto e a Legislação de Meio Ambiente.
Difuso( São as transindividuais de natureza indivisível, de que seja titularidade pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fatos.
Ex.: Acionar sozinho uma empresa que polui o ambiente e ganhar a causa, tanto a pessoa como quem mora na china será beneficiada
Coletivo ( São as transindividuais de natureza indivisível, de que seja titularidade pessoas determinadas e ligadas por uma relação jurídica.
Ex.: Entrar com outras pessoas uma ação coletiva contra uma empresa embora a causa seja a mesma os interesses são individuais, determinados, bem como valores a ser recebidos.
*Transindividuais= refere àquilo que transcende o indivíduo que vai além do caráter individual da percepção do interesse existente. Que ultrapassa a esfera do indivíduo. 
Da Aula:
Ramos do Direito
Ramos do Direito
Direito Constitucional
É o ramo do direito público que dispõe sobre a estrutura dos Estados, define a função de seus órgãos e estabelece as garantias fundamentais da pessoa (Paulo Nader)
* Ramo que aborda e é a base estrutural de todos os outros ramos
Objetos mais importantes do estudo do Direito Constitucional
Estrutura do Estado
Direitos Fundamentais
* O documento mais importante de estudo do Direito Constitucional é a Constituição Federal.
Direito Administrativo
Ramos do direito público que é o conjunto de normas jurídicas que organizam administrativamente o Estado, fixando os modos, os meios e as forma de ação para consecução de seus objetivos.
* O direito administrativo não possui código próprio, apenas leis esparsas. As principais normas deste ramo encontram-se no Art. 37 da Constituição Federal. 
Direito Tributário
É o conjunto de normas que aludem, direita ou indiretamente a instituição, arrecadação e fiscalização dos tributos devidos pelos cidadãos ao governo.
 Principais documentos ligados ao Direito Tributário
Constituição Federal
Código tributário Nacional (CTN)
Leis esparsas
* O Direito Tributário cria,arrecada e fiscaliza, o que excede disso é de competência do Direito Financeiro que cuida dos gastos.
Direito Processual
E aquele que engloba as normas que cuidam das regras relativas à ação judicial, isto é, do direito que ver qualquer pretensão, sendo analisadas e julgadas pelo poder judiciário. É o ramo do direito de todos os procedimentos das fases do processo.
Possui três espécies: 
Civil (Código de Processo Civil – CPC)
Penal (Código de Processo Penal – CPP)
Trabalho (Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT)
São direitos específicos e possui leis próprias. Os demais ramos do direito, na área processual são tratados pelo C.P.C. Os ramos qualificados como processuais, quando não versar sobre o assunto , recorre subsidiariamente ao Código de Processo Civil - C.P.C. 
*As três espécies do Direito Processual (Civil, Penal e do trabalho) são também chamadas de Direito Adjetivo.
 *Os demais ramos do direito são chamadas de Direito substantivo ou Direito material.
Ex.: Só é adjetivo se for uma espécie do ramo processual.
Direito do Trabalho = Direito substantivo
Direito Processual do Trabalho = Direito adjetivo
Direito Penal = Direito substantivos
Direito de Processo Penal = Direito adjetivo
Direito Penal
É aquele que corresponde ao conjunto de normas jurídicas que regulam os crimes e as contravenções penais, com as correspondentes penas aplicadas.
Principais documentos ligados ao Direito Penal
Constituição Federal
Código Penal
Código de Processo Penal
* O direito penal cuida de definir o que é crime e contravenção e as respectivas penas aplicadas (possíveis punições). 
Direito Eleitoral
É aquele que compõe do conjunto de normas jurídicas que disciplinam a escolha dos membros do poder executivo e do poder legislativo.
O direito eleitoral cuida de definir dos critérios estabelecidos para eleições.
Principais documentos ligados ao Direito Eleitoral
Constituição Federal
Código Eleitoral
Leis de Partidos Políticos 
Direito Militar
É aquele que regula as normas que afetam os militares
Principais documentos ligados ao Direito Militar
Constituição Federal
Código Penal Militar
Código de Processo Penal Militar
Ex.: Cuida prioritariamente dos militares e eventualmente de civis.
Direito Internacional Público
É aquele que se compõe das normas convencionais (Tratados, convenções, pactos, convênios ou acordos internacionais) entre Estados como entidades soberanas.
Obs.: Regula as relações entre 2 ou mais países.
Ex.: Protocolo de Kyoto, ALCA, MERCOSUL, Declaração Universal dos Direitos Humanos etc.
Principais documentos ligados ao Direito Internacional Público
Acordos Internacionais
Tratados
Convenções
Pactos
Direito Civil
É o ramo do Direito privado que engloba as normas jurídicas que regem, entre outros a capacidade e o estado da pessoa (nascimento, morte, nome, maior idade etc.); as relações patrimoniais e obrigacionais (direitos reais e pessoais, posse, propriedade, compra e venda e contratos); as relações familiares (casamento, separação, divórcios, relação de parentesco, pátrio poder); a sucessão hereditária (inventário, espólio, meação, testamento etc.)
Principais documentos ligados ao Direito Civil
Constituição Federal
Código Civil
Leis esparsas
Direito Comercial
É aquele que engloba as normas jurídicas que regulam as atividades comerciais.
Principais documentos ligados ao Direito Comercial
Constituição Federal
Código Comercial Brasileiro de 1950 (ainda vigente)
Leis esparsas
Direito do Trabalho 
É aquele que engloba as normas jurídicas que regulam as relações entre empregado e empregador compreendendo: o contrato de trabalho, o registro de trabalho, a rescisão, a despedida, a demissão as verbas trabalhistas os salários e seus reajustes a duração e a jornada de trabalho entre outras.
Obs.: Regula as relações tanto coletivas quanto individuais.
Principais documentos ligados ao Direito Trabalho
Constituição Federal
Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT
Direito Econômico
Direito do Consumidor
Direito Previdenciário
Direito Ambiental
Direito Internacional Privado 
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