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Resumo Auditoria Rodrigo Fontenelle

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RESUMÃO DE 
AUDITORIA
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Mestre em Contabilidade (UnB)
 Especialista em Auditoria Financeira (UnB/TCU)
 Pós-graduado em Finanças (Ibmec)
 Economista (UFMG)
 Auditor Federal de Controle Interno (CGU), atualmente ocupando o cargo de Assessor Especial
de Controle Interno do MPOG
 Professor do Curso de MBA da FGV
 Duas certificações internacionais, emitidas pelo Internal Audit Institute: CGAP e CCSA
 Aprovado em 5 concursos, dentre eles 1º lugar na CGE-MG
 Autor dos livros Auditoria Privada e Governamental, Editora Impetus, 3º edição e Auditoria –
Questões Comentadas, Editora Elsevier.
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
ORIGEM E EVOLUÇÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Empresas 
Familiares
Necessidade 
de Capital
Publicação das 
DCs
Necessidade 
de 
Credibilidade
Primeiras 
Firmas de 
Auditoria
Origem e Evolução
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 A auditoria independente surgiu a partir da necessidade de dar mais
credibilidade aos números apresentados pelas empresas aos usuários da
informação contábil.
 A evolução da auditoria no Brasil se deve, dentre outros fatores, à chegada de
filiais de empresas estrangeiras, o financiamento de empresas nacionais por
capital externo e a evolução do mercado de capitais.
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
INTRODUÇÃO, CONCEITUAÇÃO E 
NORMAS
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 As novas normas de auditoria, seguindo a convergência internacional, entraram
em vigor em 01/01/2010.
 A adoção das normas é obrigatória e sua inobservância constitui infração
disciplinar.
 O objetivo da Auditoria Independente é aumentar o grau de confiança nas
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a
expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma
estrutura de relatório financeiro aplicável.
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Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Auditor 
Independente
Trabalhos de 
Asseguração
Asseguração 
Razoável 
(Auditoria)
Asseguração 
Limitada 
(Revisão)
Outros 
trabalhos
Ex.: 
Consultoria
Trabalhos de Asseguração
PassaroMan
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NOsso Objeto de estudo!
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Todo trabalho de auditoria é um trabalho de asseguração, mas nem todo trabalho de
asseguração é um trabalho de auditoria.
 Auditoria é um trabalho de asseguração razoável.
 O auditor independente pode prestar serviços de não asseguração, como Consultoria.
 O trabalho de asseguração envolve um relacionamento de 3 partes: auditor, parte
responsável e usuário.
 São elementos do trabalho de asseguração, além do relacionamento de 3 partes:
objeto, critérios, evidências e relatório.
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
REQUISITOS PROFISSIONAIS DO 
AUDITOR
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Integridade = 
Honestidade
Objetividade = 
Imparcialidade
Competência e 
zelo profissional
Confidencialidade 
= Sigilo
Comportamento 
(ou conduta) 
profissional
Requisitos para o Exercício da Auditoria (NBC TA 200)
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 O auditor independente deve ser bacharel em Ciências Contábeis, registrado no
CRC. Para auditoria em companhias abertas, além disso, deve ter o registro na CVM.
 São requisitos do auditor: ética; ceticismo; julgamento profissional; evidência de
auditoria apropriada e suficiente; e condução de auditoria em conformidade com as
NBC TA.
 Princípios Fundamentais de Ética: integridade; objetividade; competência e zelo
profissional; confidencialidade e comportamento profissional.
 O auditor nunca conseguirá reduzir o risco de auditoria a zero, pois há limitações no
trabalho de auditoria.
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INDEPENDÊNCIA
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Aplicar salvaguardas, quando necessário, para eliminar as 
ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável
Avaliar a importância das ameaças identificadas
Identificar ameaças à independência
Independência
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RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Para o auditor não basta ter independência de pensamento. Também deve aparentar
independência.
 Independência é a capacidade que o auditor tem de julgar e atuar com integridade e
objetividade.
 Categorias que podem gerar ameaça à independência: interesse próprio; autorrevisão; defesa
de interesse do cliente; familiaridade e intimidação.
 Apesar de existirem exceções, a rotação do sócio encarregado do trabalho e do revisor do
controle de qualidade não deve ser superior a 5 anos, podendo retornar à equipe de auditoria
após 2 anos.
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Como a mulher de César: nao basta ser onesto, tem que aparentar 
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AUDITORIA INTERNA
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Camadas de Controle
Auditoria 
Externa
Auditoria 
Interna
Controles 
Internos
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Elementos Auditoria Interna Auditoria Externa
Profissional
Funcionário da empresa 
(auditor interno)
Prestador de serviços independente
Ação e Objetivo
Exame dos processos 
(operacionais e contábeis)
Demonstrações financeiras
Finalidade
Promover melhorias nos 
controles da empresa de forma 
a assegurar a proteção ao 
patrimônio
Opinar sobre as demonstrações 
financeiras
Relatório Principal
Recomendações de controle 
interno e eficiência 
administrativa
Relatório do Auditor Independente
Grau de Independência Menor Maior
Interessados no trabalho Empresa Empresa e público
Intensidade dos trabalhos 
em cada área (Volume dos 
Testes)
Maior Menor
Continuidade do trabalho Contínuo Periódica / Pontual
Auditoria Interna X Externa
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 A auditoria interna deve estar ligada à alta administração para que tenha a
autonomia necessária na realização dos seus trabalhos.
 A Auditoria Interna tem como objetivo auxiliar a administração da entidade no
cumprimento de seus objetivos.
 A principal semelhança entre a Auditoria Interna e a Externa está relacionada aos
métodos de trabalho, que, via de regra, são bastante parecidos.
 O documento principal do auditor interno é chamado de Relatório de Auditoria
Interna. Deve ser imparcial e objetivo e contém recomendações à empresa
auditada.
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RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o
trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade
do seu conteúdo.
 A auditoria interna pode emitir relatório parcial, caso constate impropriedade /
irregularidade / ilegalidade que necessite de providência imediata.
 A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou
externo, e de direito privado.
 A princípio, apenas quando o auditor interno estiver realizando auditoria contábil
será exigida a formação em ciências contábeis e consequente registro no CRC.
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RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 A finalidade da Auditoria Interna é agregar valor ao resultado da organização,
apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos
controles internos,por meio da recomendação de soluções para as não
conformidades apontadas nos relatórios.
 É atribuição da Auditoria Interna assessorar a administração da entidade nesse
sentido, informando-a, sempre por escrito e de maneira reservada, quaisquer
indícios de irregularidades detectadas no decorrer do trabalho.
 A prevenção de fraudes e erros não é atribuição principal, finalidade precípua,
objetivo maior, e outras afirmações desse tipo, da Auditoria Interna. É da
administração da empresa.
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PERÍCIA CONTÁBIL
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Perícia Contábil consiste no conjunto de procedimentos técnico-científicos
destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a
subsidiar à justa solução do litígio ou constatação de um fato, mediante laudo
pericial contábil e/ou parecer pericial contábil, em conformidade com as
normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente.
 O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil são orientados e
conduzidos pelo perito-contador e pelo perito-contador assistente,
respectivamente.
 A perícia contábil, tanto a judicial como a extrajudicial, é de competência
exclusiva de contador registrado no CRC.
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RESUMÃO
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 Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que
serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e
abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da
matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento,
mensuração, avaliação e certificação.
 Termo de diligência é o instrumento por meio do qual o perito solicita
documentos, coisas, dados, bem como quaisquer informações necessárias à
elaboração do laudo pericial contábil ou do parecer pericial contábil.
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Exercícios
CONCORDÂNCIA COM OS TERMOS 
DO TRABALHO
RESUMÃO
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 O auditor só deve aceitar o trabalho de auditoria se concordar com as condições
prévias existentes e confirmar com a empresa auditada que há entendimento
comum relacionado aos termos do trabalho.
 A administração deve concordar que é a responsável pela elaboração das
demonstrações contábeis e pelo controle interno, devendo dar acesso ao
auditor a todas as informações relevantes.
 Se o auditor entender que haverá limitações no seu trabalho que implicarão em
uma abstenção de opinião ao final da auditoria, ele deverá renunciar ao
trabalho, a não ser que seja exigido por lei ou regulamento.
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SUPERVISÃO E CONTROLE DE 
QUALIDADE
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Auditor realiza o Trabalho
• Responsabilidade do sócio encarregado do trabalho
Revisor do controle de qualidade revisa o trabalho
• Profissional interno ou externo, com experiência e 
que não tenha participado da auditoria.
Caso haja alguma divergência, discutem DENTRO da 
própria firma de Auditoria.
• Só depois de resolvidas as diferenças é que o 
relatório é datado e encaminhado à entidade 
auditada.
Supervisão e Controle de Qualidade
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RESUMÃO
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 O sócio encarregado do trabalho deve assumir a responsabilidade de realizar as
revisões de acordo com as políticas e procedimentos de revisão da firma. Essa
revisão não se confunde com a revisão do controle de qualidade.
 O Revisor do Controle de Qualidade pode ser de dentro ou fora da firma de
auditoria, mas não pode ter participado do trabalho.
 O Revisor do Controle de Qualidade deve ter experiência e autoridade
suficientes e apropriadas para avaliar objetivamente os julgamentos relevantes
feitos pela equipe de auditoria.
 A Revisão do Controle de Qualidade deve ser feita na data ou antes da data do
Relatório de Auditoria Independente.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 O sistema de controle de qualidade inclui políticas e procedimentos que
tratam de elementos como a responsabilidades da liderança pela qualidade na
firma, exigências éticas relevantes, recursos humanos, entre outros.
 O revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma avaliação
objetiva dos julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e as
conclusões atingidas ao elaborar o relatório.
 Caso haja diferença de opinião entre o Revisor do Controle de Qualidade e o
Sócio Encarrecado do Trabalho, o relatório só pode ser datado e entregue à
empresa auditada após o assunto ser resolvido.
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CONTROLES INTERNOS
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Sistema de Controle Interno da Empresa
Auditoria 
Interna
C.I.
Contábeis
C.I. 
Administrati
vos
Controles Internos
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Avaliação do sistema de controle interno e volume de testes:
Fonte: Almeida, 2010.
Controles Internos
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 Controle Interno é o processo planejado, implementado e mantido pelos responsáveis da
governança, administração e outros funcionários para fornecer segurança razoável quanto
à realização dos objetivos da entidade no que se refere à confiabilidade dos relatórios
financeiros, efetividade e eficiência das operações e conformidade com leis e
regulamentos aplicáveis.
 São princípios de controle interno, dentre outros: atribuição de responsabilidades, segregação
de funções, relação custo x benefício, limitação do acesso aos ativos, etc..
 O auditor deve obter entendimento do controle interno que seja relevante para a
auditoria.
 Nenhum controle interno é infalível. São limitadores do controle interno: conluio,
eventos externos, neglicência dos funcionários, etc..
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 Segundo a melhor doutrina, os Controles podem ser divididos em contábeis
(salvaguardar o patrimônio) e administrativos (alcance dos objetivos da entidade),
assim como em preventivos (antes da ocorrência de inconformidades) ou detectivos
(concomitante ou após a ocorrência de inconformidades).
 São componentes do controle interno: ambiente de controle, avaliação de riscos,
atividades de controle, informação e comunicação e monitoramento.
 São categorias de objetivos do controle interno: operacional, conformidade e
relatórios fidedignos.
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COMUNICAÇÃO DE DEFICIÊNCIAS 
DO CONTROLE INTERNO
RESUMÃO
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 As deficiências significativas de controle interno encontradas pelo auditor
devem ser comunicadas por escrito aos responsáveis pela governança da
empresa auditada.
 Deficiência de controle interno existe quando o controle é planejado,
implementado ou operado de tal forma que não consegue prevenir, ou detectar
e corrigir tempestivamente, distorções nas demonstrações contábeis; ou
quando falta um controle necessário para prevenir, ou detectar e corrigir
tempestivamente, distorções nas demonstrações contábeis.
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FRAUDES, ERROS E A 
RESPONSABILIDADE DO AUDITOR
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Erro é ato não voluntário, não intencional, resultante de omissão,
desconhecimento, imperícia, imprudência, desatenção ou má interpretação de fatos
na elaboração de documentos, registros ou demonstrações.
 Fraude refere-sea ato voluntário, intencional, resultante de omissão ou
manipulação de transações, adulteração de documentos, informações, registros e
demonstrações.
 As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro.
 Dois tipos de distorções intencionais (fraudes) são pertinentes para o auditor –
aquelas decorrentes de informações contábeis fraudulentas e da apropriação
indébita de ativos.
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RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos
responsáveis pela governança da entidade e da sua administração.
 Os fatores de risco de fraude são classificados com base em três condições, que
geralmente estão presentes quando há fraude:
- Incentivo ou pressão para perpetrar fraude.
- Oportunidade percebida de cometer fraude.
- Capacidade de racionalizar a ação fraudulenta.
 Em relação à comunicação do auditor com os responsáveis pela governança,
cabe ressaltar que pode ser feita verbalmente ou por escrito.
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nao sao dos auditores
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Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
RISCOS DE AUDITORIA
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Risco de 
Detecção
Risco de 
Distorção 
Relevante
Riscos de Auditoria
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Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Relevância 
Alta
Maior 
Volume de 
Testes
Menor Risco 
de Detecção
Menor Risco 
de Auditoria
Riscos de Auditoria
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Risco de Auditoria é risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria
inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.
 O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de
detecção.
 Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a uma distorção que possa ser
relevante, antes da consideração de quaisquer controles relacionados.
 Risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma
afirmação relevante não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente
pelo controle interno da entidade.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Risco de Detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo
auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não
detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou
em conjunto com outras distorções.
 Quanto maior o risco de distorção relevante, menor os riscos de detecção a
serem aceitos pelo auditor.
 Há uma relação inversa entre o risco de auditoria e o nível estabelecido de
relevância, isto é, quanto menor for o nível estabelecido de relevância, maior
será o risco de auditoria e vice-versa.
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria
executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões
alcançadas pelo auditor.
 Arquivo de auditoria compreende uma ou mais pastas ou outras formas de
armazenamento, em forma física ou eletrônica que contêm os registros que
constituem a documentação de trabalho específico.
 A documentação de auditoria fornece a evidência da base do auditor para uma
conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global do auditor e evidência
de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas
de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Explicações verbais do auditor não representam documentação adequada para
o trabalho executado pelo auditor ou para as conclusões obtidas, mas podem
ser usadas para explicar ou esclarecer informações contidas na
documentação de auditoria.
 Um limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de
auditoria geralmente não ultrapassa 60 dias após a data do relatório do
auditor.
 O período de retenção da documentação de auditoria geralmente não é
inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Os papéis de trabalho, podem ser classificados, quanto à sua natureza em: i)
Correntes, que são aqueles utilizados apenas no exercício social objeto da
auditoria e ii) Permanentes, quando são utilizados em mais de um período.
 Para a norma de auditoria interna, os papéis de trabalho constituem
documentos e registros dos fatos, informações e provas, obtido no curso da
auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua
opinião, críticas, sugestões e recomendações.
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Planejamento
(Avaliação 
Inicial de 
Riscos)
Testes de 
Controle
Procedimentos 
Substantivos
Relatório de 
Auditoria
Fluxo de Auditoria
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 O planejamento é a primeira fase da auditoria, é flexível e não se encerra com o
início dos trabalhos de campo (execução da auditoria).
 Escopo é a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar o objetivo da
fiscalização, e é definido em função do tempo e dos recursos humanos e materiais
disponíveis.
 Os dois documentos de planejamento previstos pela NBC TA 300 são a
Estratégia Global (mais amplo) e o Plano de Auditoria (mais específico).
 O Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo
e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão
da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de
auditoria sempre que necessário no curso da auditoria.
 A definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria detalhado não
são necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando intimamente
relacionados.
 Na Estratégia Global são determinadas a natureza, a época e a extensão dos
recursos necessários para realizar o trabalho.
 Já no Plano de Auditoria são definidas a natureza, a época e a extensão dos
procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da equipe de
trabalho.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Programa de Auditoria é o plano de ação detalhado, um guia de auditoria,
que pode ser específico ou padronizado. Ex.: Check-list.
 Em uma auditoria inicial, além de todos os fatores comumente analisados, o
auditor também deverá tomar alguns cuidados extras, como a verificação do
saldo inicial das demonstrações financeiras e a verificação dos papéis de
trabalho do auditor antecessor, quando possível.
 Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como
guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e
atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem.
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
MATERIALIDADE E RELEVÂNCIA
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Exemplo:
Balanço Patrimonial
Ativo 
circulante
30.000
Passivo circulante 
e não circulante
50.000
Ativo não 
circulante
70.000 PL 50.000
Ativo Total 100.000 Passivo Total 100.000
Materialidade e Relevância
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Materialidade se refere a valor financeiro, fixado pelo auditor.
 O auditor define a materialidade para as demonstrações contábeis e a
materialidade para a execução da auditoria, sendo esta necessariamente
menor que aquela.
 A materialidade para execução da auditoria é fixada para reduzir a um nível
adequadamente baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e
não detectadas em conjunto nas demonstrações contábeis excedam a
materialidadepara as demonstrações contábeis como um todo.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 A materialidade é definida na Estratégia Global (fase de planejamento) e
depende do julgamento profissional do auditor.
 A determinação da materialidade não é um cálculo mecânico simples e pode
ser revista ao longo da auditoria, desde que o auditor documente as alterações
realizadas.
 Uma distorção ou omissão será considerada relevante quando for
razoavelmente esperado que possa, individualmente ou em conjunto,
influenciar as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas
demonstrações contábeis.
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
EVIDÊNCIA DE AUDITORIA
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Executa 
PROCEDIMENTOS 
para
conseguir 
EVIDÊNCIAS que 
possibilitem
obter 
CONCLUSÕES 
para
fundamentar 
sua OPINIÃO.
Evidências de Auditoria
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para
chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião.
 Adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da evidência de
auditoria.
 Suficiência da evidência de auditoria é a medida da quantidade da evidência de
auditoria.
 A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do
auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da evidência
de auditoria.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 A evidência de auditoria para a obtenção de conclusões para fundamentar a opinião do
auditor é conseguida pela execução de procedimentos de avaliação de riscos e
procedimentos adicionais de auditoria (testes de controle e procedimentos substantivos).
 As evidências podem ser classificadas em física, documental, testemunhal e analítica.
 Geralmente, as evidências obtidas de fontes independentes, diretamente pelo auditor e
a partir de documentos originais são mais confiáveis.
 Para as normas de auditoria interna, as informações devem ser suficientes (factual e
convicente), adequadas (melhor evidência alcançável), relevantes (suporta as
conclusões) e úteis (auxilia a entidade).
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TESTES E PROCEDIMENTOS DE 
AUDITORIA
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
PROCEDIMENTOS 
DE AUDITORIA
AVALIAÇÃO DE 
RISCO
ADICIONAIS
TESTES DE 
CONTROLE
PROCEDIMENTOS 
SUBSTANTIVOS
TESTE DE 
DETALHES
PROCEDIMENTOS 
ANALÍTICOS 
SUBSTANTIVOS
Testes de Auditoria
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Os testes de auditoria podem ser classificados em testes de observância
(também chamados de controle ou aderência) e testes substantivos
(procedimentos substantivos).
 Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a
efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de
distorções relevantes no nível de afirmações.
 Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para
detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Se divide em Testes de
Detalhes e Procedimentos de Revisão Analítica.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Inspeção de registros e documentos envolve o exame de registros ou
documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou
em outras mídias, ou o exame físico de um ativo.
 Recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou
registros. Pode ser realizado manual ou eletronicamente.
 Observação consiste no exame de processo ou procedimento executado por
outros.
 Indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com
conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Confirmação Externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como
resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica
ou em outra mídia. Pode ser Positiva (quando exige uma resposta da parte que confirma)
ou Negativa (quando a parte só precisa responder se discordar).
 A Confirmação Positiva pode ser Preta (quando se coloca os valores que serão
confirmados) ou Branca (quando não se coloca).
 Revisão Analítica objetiva verificar o comportamento de valores significativos, mediante
índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de
situações ou tendências atípicas.
 Reexecução envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles
que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 As normas de auditoria interna preveem, para os testes de observância,
apenas as seguintes técnicas:
 Inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis.
 Observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando
de sua execução.
 Investigação e confirmação – obtenção de informações perante
pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das
operações, dentro ou fora da entidade.
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AMOSTRAGEM
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Afeta a Eficácia
Controles são considerados mais 
eficazes do que realmente são.
(Risco de Superavaliação de 
Confiabilidade)
Não se detectou distorção relevante 
mas ela existe. 
(Risco de aceitação Incorreta)
Afeta a Eficiência
Controles são considerados menos 
eficazes do que realmente são. 
(Risco de Subavaliação de 
Confiabilidade)
Detectou-se distorção relevante mas 
ela não existe. 
(Risco de rejeição Incorreta)
Risco de Amostragem
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Estratificação
De R$ 
5.001,00 a 
R$ 
30.000,00
População Inicial
Estrato 1
Estrato 3
Estrato 2R$ 1,00
R$ 50,00
R$ 1.000,00
R$ 50.000,00
R$ 200.000,00
De R$ 1,00 a 
R$ 5.000,00
De R$ 
30.001,00 
a R$ 
200.000,00
RESUMÃO
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 Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes características:
(a) seleção aleatória dos itens da amostra; e (b) o uso da teoria das probabilidades para
avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem.
 Amostragem não estatística é aquela em que a amostra é determinada pelo auditor
utilizando sua experiência, critério e conhecimento da entidade.
 A representatividade é uma característica fundamental para a amostra, que depende da
forma de seleção e do tamanho da amostra.
 Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra,
pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de
auditoria.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor chegue a uma conclusão
errônea por qualquer outra razão que não seja relacionada ao risco de amostragem.
 Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não representativo em uma
população.
 Unidade de amostragem é cada um dos itens individuais que constituem uma população.
 Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo
um grupo de unidades de amostragem com características semelhantes.
 O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e,
portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de
amostragem.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Na Estratificação os resultados dos procedimentos de auditoria aplicados a uma
amostra de itens dentro de um estrato só podem ser projetados para os itens que
compõem esse estrato.
 Não se recomenda a utilização de amostragem quando: a) a população é
considerada muito pequena e a sua amostra fica relativamente grande; b) as
características da população são de fácil mensuração, mesmo que a populaçãonão seja
pequena; e c) há necessidade de alta precisão.
 Ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor deverá considerar os
seguintes aspectos: a) objetivos da auditoria; b) população; c) estratificação; d)
tamanho da amostra; e) risco da amostragem; f) erro tolerável; e g) erro esperado.
RESUMÃO
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 A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a abordagem de amostragem
não estatística como a estatística.
 Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho
da amostra.
 Quanto menor a taxa tolerável de desvio que o auditor irá aceitar, maior o tamanho da
amostra que irá precisar testar.
 Quanto mais alta for a taxa esperada de desvio, maior o tamanho da amostra para
que o auditor esteja em posição de fazer uma estimativa razoável dessa taxa.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Quanto menor for a distorção tolerável aceita pelo auditor, maior deverá ser o
tamanho da amostra.
 Quanto mais alta for a avaliação do risco de distorção relevante, maior deve ser o
tamanho da amostra.
 Quanto mais o auditor confia em outros procedimentos substantivos para reduzir a
um nível aceitável o risco de detecção relacionado com uma população em particular,
menos segurança precisa da amostragem e, portanto, menor pode ser o tamanho da
amostra.
 São métodos de seleção da amostra: a) aleatória; b) sistemática; c) unidade monetária;
d) ao acaso; e e) bloco.
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ESTIMATIVAS CONTÁBEIS
RESUMÃO
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 Estimativa contábil é a aproximação de um valor monetário na ausência de
um meio de mensuração preciso.
 Tendenciosidade da administração é a falta de neutralidade da administração
na elaboração e apresentação de informações.
 Uma diferença entre o desfecho da estimativa contábil e o valor originalmente
divulgado nas demonstrações contábeis não representa necessariamente uma
distorção nas demonstrações.
RESUMÃO
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 O objetivo do auditor é obter evidência de auditoria apropriada e suficiente
sobre se as estimativas contábeis registradas ou divulgadas nas demonstrações
contábeis são razoáveis e se as respectivas divulgações são adequadas, no
contexto da estrutura de relatório financeiro aplicável.
 Indicadores de possível tendenciosidade da administração não constituem, por
si só, distorções para concluir sobre a razoabilidade de estimativas contábeis
individuais.
 A responsabilidade pela estimativa contábil é da Administração. O auditor
avalia a razoabilidade dessa estimativa.
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PARTES RELACIONADAS
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Transação em condições normais de mercado é a transação conduzida em
termos e condições como aqueles entre um comprador voluntário e um
vendedor voluntário, que não são relacionados e estão agindo de maneira
mutuamente independente e buscando os seus melhores interesses.
 A natureza do relacionamento e transações com partes relacionadas em
algumas circunstâncias pode dar origem a riscos de distorção relevante nas
demonstrações contábeis maiores do que os de transações com partes não
relacionadas.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 O entendimento dos relacionamentos e das transações com partes
relacionadas é relevante para que o auditor avalie se estão presentes um ou
mais fatores de risco de fraude, pois a fraude pode ser cometida mais
facilmente por meio das partes relacionadas.
 Quando a estrutura de relatório financeiro estabelece exigências para partes
relacionadas, o auditor deve obter representações formais da administração
no sentido de que eles divulgaram e identificaram para o auditor as partes
relacionadas de que tinham conhecimento e que eles contabilizaram e
divulgaram tais relacionamentos e transações em conformidade com as
exigências da estrutura de relatório financeiro que seja aplicável.
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EVENTOS SUBSEQUENTES
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Término do 
Exercício Social
Emissão do 
Relatório de 
Auditoria
Divulgação das 
Demonstrações
21 3
Eventos Subsequentes
RESUMÃO
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 Eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das demonstrações
contábeis e a data do relatório do auditor independente e fatos que chegaram
ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório.
 O auditor independente deve executar procedimentos de auditoria
desenhados para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente de que
todos os eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do
relatório do auditor independente que precisam ser ajustados ou divulgados nas
demonstrações foram identificados.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 O auditor independente não tem obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria
em relação às demonstrações contábeis após a data do seu relatório. Entretanto, após a
conclusão do seu relatório, mas antes da publicação das demonstrações, se tomar conhecimento
de fato que poderia tê-lo levado a alterar sua opinião, deve discutir o assunto com a
administração e caso as demonstrações sejam alteradas, executar novos procedimentos de
auditoria nos pontos modificados.
 Nesse caso o auditor deve alterar o relatório para incluir data adicional restrita a essa alteração
que indique que os procedimentos do auditor independente sobre os eventos subsequentes estão
restritos unicamente às alterações descritas na nota explicativa.
 Se esses fatos chegarem ao conhecimento do auditor após a publicação das demonstrações,
além dos procedimentos adotados nos itens anteriores, o auditor deve verificar quais as ações
implementadas pela empresa para que todos que tiveram acesso às demonstrações
retificadas sejam informados dessa nova situação.
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CONTINUIDADE OPERACIONAL
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 A responsabilidade do auditor é obter evidência de auditoria suficiente sobre a
adequação do uso, pela administração, do pressuposto de continuidade operacional
na elaboração e apresentação das demonstrações contábeis e expressar uma
conclusão sobre se existe incerteza significativa sobre a capacidade de continuidade
operacional.
 A ausência de qualquer referência à incerteza de continuidade operacional, no
relatório do auditor independente, não significa garantia da capacidade de
continuidade operacional.
 O auditor deve revisar a avaliação da administração sobre a capacidade de
continuidade operacional, cobrindo o mesmo período utilizado pela administração,
que deve ser de, no mínimo, doze meses.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Se as demonstrações contábeis foram elaboradas com base na continuidade
operacional, mas no julgamento do auditor, o uso do pressuposto de
continuidade utilizado pela administração é inapropriado, o auditor deve
expressar uma opinião adversa.
 Quando o auditor independente conclui que o uso do pressuposto de
continuidade operacional é apropriado, porém existe incerteza significativa,
ele deve: a) expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um parágrafo de
ênfase, caso entenda que foi feita divulgação adequada nas demonstrações
contábeis; b) expressar uma opinião com ressalva ou adversa, se não foi feita
divulgação adequada nas demonstrações contábeis.
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Pressuposto 
Inapropriado
Opinião Adversa
Pressuposto 
Apropriado
Divulgado: sem 
ressalva e 
parágrafo de 
ênfase
Não divulgado: 
com ressalva ou 
adverso
Continuidade Operacional
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REPRESENTAÇÕES FORMAIS
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A administração se 
recusaa fornecer as 
Representações 
Formais. Qual é a fase 
da auditoria?
Contratação do 
Auditor
Auditor deve 
recusar o trabalho, 
a menos que seja 
exigido por lei ou 
regulamento
Ao final da 
auditoria
O auditor deverá 
emitir um relatório 
de auditoria com 
abstenção de 
opinião
Representações Formais
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Representação formal é uma declaração escrita pela administração, fornecida ao
auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar outra evidência de auditoria.
 Quem elabora as representações formais é a própria administração, para
entregar ao auditor, a fim de que se possa confirmar assuntos de relevância.
 O auditor deve comunicar aos responsáveis pela governança as representações
formais solicitadas da Administração.
 O auditor deve solicitar à administração que forneça representação formal no
sentido de que forneceu ao auditor todas as informações e permitiu os acessos
necessários, conforme termos do trabalho de auditoria e que todas as transações
foram registradas e estão refletidas nas demonstrações contábeis.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Podemos considerar as representações formais como evidências de auditoria.
Entretanto, as representações formais, sozinhas, não fornecem evidência de
auditoria apropriada e suficiente a respeito dos assuntos por elas tratados.
 A data das representações formais deve ser tão próxima quanto praticável,
mas não posterior à data do relatório do auditor sobre as demonstrações
contábeis.
 Se o auditor concluir que as representações formais não são confiáveis, deve
tomar ações apropriadas, inclusive determinar o possível efeito na sua opinião
no relatório de auditoria.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 A não apresentação de uma representação formal exigida leva à emissão de
uma opinião modificada no relatório do auditor independente, no caso, uma
abstenção de opinião.
 O auditor pode considerar necessário solicitar outras representações
formais sobre as demonstrações contábeis, que podem suplementar, mas não
fazer parte da representação formal principal.
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
CONTINGÊNCIAS
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Passivo contingente é: a) uma obrigação possível que resulta de eventos
passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de
um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da
entidade; ou b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados,
mas que não é reconhecida porque: (i) não é provável que uma saída de
recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a
obrigação; ou (ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado com
suficiente confiabilidade.
 Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja
existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais
eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Ativo Contingente
Tipo
Entrada de 
benefícios 
econômicos é 
praticamente 
certa
Entrada de 
benefícios 
econômicos é 
provável, mas 
não 
praticamente
certa
Entrada de 
benefícios 
econômicos é 
possível (não 
provável)
Ação
O ativo não é 
contingente. 
Deve ser 
reconhecido
Apenas divulga
Nem 
reconhece nem 
divulga
Contingências
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Passivo Contingente
Tipo
Obrigação 
presente com 
saída provável 
de recursos
Obrigação
presente com 
saída possível 
(não provável) 
de recursos
Obrigação com 
probabilidade
remota de 
saída de 
recursos.
Ação
Reconhece a 
provisão e 
divulga
Apenas divulga
Nem 
reconhece nem 
divulga
Contingências
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
UTILIZAÇÃO DO TRABALHO DE 
OUTROS PROFISSIONAIS
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Pode ser útil ao auditor independente envolver outros auditores na auditoria de
demonstrações contábeis, mas esse envolvimento não modifica a responsabilidade do
auditor em relação aos trabalhos desenvolvidos e não deve ser mencionado no relatório
de auditoria.
 O auditor independente pode utilizar o trabalho de auditoria interna na obtenção de
evidência de auditoria, bem como os próprios auditores internos para prestar assistência
direta ao auditor independente, fazendo parte da equipe e trabalhando sob a direção,
supervisão e revisão do auditor independente.
 O auditor independente tem total responsabilidade pela opinião expressa em seu
relatório de auditoria e essa responsabilidade não é reduzida pela utilização de trabalhos
da função de auditoria interna ou pela obtenção de assistência direta de auditores internos
pelo auditor independente no seu trabalho.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 O auditor independente deve avaliar a posição hierárquica da auditoria interna
na organização, bem como sua competência e adoção de abordagem sistemática
e disciplinada.
 O auditor independente deve executar procedimentos de auditoria suficientes
sobre o conjunto do trabalho da auditoria interna que ele planeja utilizar para
determinar a sua adequação para fins da sua auditoria.
 Antes de utilizar os auditores internos para prestar assistência direta para fins de
auditoria, o auditor independente deve obter concordância formal do
representante autorizado da entidade auditada, bem com obter a concordância,
também formal, dos auditores internos de que eles vão manter confidencialidade
sobre os assuntos específicos.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 O auditor é o único responsável por expressar opinião de auditoria e essa
responsabilidade não é reduzida pela utilização do trabalho de especialista
contratado pelo auditor.
 Se o auditor concluir que o trabalho desse especialista é adequado para fins da
auditoria, o auditor pode aceitar que as constatações ou conclusões desse
especialista em sua área de especialização constituem evidência de auditoria
apropriada.
 O especialista do auditor pode ser interno (um sócio, ou equivalente no setor
público, ou uma pessoa que faz parte da equipe), ou externo.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 O auditor não deve fazer referência ao trabalho do especialista do auditor
em seu relatório que contenha opinião não modificada.
 Se o auditor fizer referência ao trabalho de especialista do auditor em seu
relatório porque essa referência é relevante para o entendimento de ressalva ou
outra modificação na sua opinião, o auditor deve indicar no relatório que
essa referência não reduz a sua responsabilidade por essa opinião.
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
RELATÓRIO DE AUDITORIA
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
Auditor conseguiu obter 
evidência de auditoria?
NÃO.
Se existirem distorções relevantes 
elas podem ser generalizadas?
NÃO.
Emite opinião com 
ressalvas.
SIM.
Se abstém de 
opiniar.
SIM.
Há distorções 
relevantes?
NÃO.
Emite opinião sem 
ressalvas
SIM.
Estão 
generalizadas?
NÃO.
Emite opinião 
com ressalvas.
SIM.
Emite opinião 
adversa.
Opinião do Auditor
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 São formas de opinião do auditor: sem ressalvas, com ressalvas, adversa ou
abstenção de opinião.
 Quando o auditor modificar sua opinião ele deve, antes do parágrafo da opinião,
incluir um parágrafo para fornecer uma descrição do assunto que deu origem à
modificação. Esse parágrafo deve ter a denominação de “base para opinião com
ressalva”; “base para opinião adversa” ou “base para abstenção de opinião”.
 Parágrafo de Ênfase refere-se a um assunto apropriadamente apresentado nas
DC que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância para o
entendimento do usuário, quejustifica que se chame a atenção para o assunto.
Deve ser inserido imediatamente após o parágrafo de opinião, com o título
“Ênfase”.
RESUMÃO
Prof. Me. Rodrigo Fontenelle
 Estrutura de um relatório de auditoria independente: 1) Introdução; 2)
Parágrafo de Responsabilidade da Administração; 3) Parágrafo de
Responsabilidade do Auditor; 4) Base para a modificação da opinião do auditor
(não tem em relatório sem ressalvas); 5) Opinião do Auditor; 6) Parágrafo de
Ênfase (a critério do auditor); e 7) Parágrafo de Outros Assuntos (a critério do
auditor).
 O relatório do auditor independente não pode ter data anterior à data em
que ele obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente para
fundamentar a sua opinião.
CONTATOS
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