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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CAMPUS BURITIS
ANA CAROLINA CUNHA REIS
CAPITULO III DO MANUAL TECNICO DE EDIFICAÇÕES
BELO HORIZONTE
NOVEMBRO 2016
ANA CAROLINA CUNHA REIS
CAPITULO III DO MANUAL TECNICO DE EDIFICAÇÕES
Trabalho extra-apresentado ao curso de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências Exatas do Centro Universitário Newton Paiva, para aprovação parcial para o segundo semestre de 2016 na disciplina Urbanismo e Arquitetura. 
Orientador: Regina Andrea Martins
BELO HORIZONTE
NOVEMBRO 2016
INTRODUÇÃO:
Os instrumentos urbanísticos podem ser considerados interventores no sentido que podem corresponder a maior poder ao Estado para disciplinar os processos de produção ou reprodução individuais que são desenvolvidos na cidade. Entretanto o grau com eles acabam ou não conseguindo esse objetivo depende de questões mais amplas e complexas do que a simples eficácia técnica do instrumento determinado no Manual técnico de edificações.
SEÇÃO I – DO DIREITO DE PREEMPÇÃO:
É o Instrumento de Política Urbana, instituído pela Lei Federal 10.257/01 - Estatuto das Cidades -, que confere ao Poder Público Municipal, o direito de preferência em adquirir imóvel urbano, que seja colocado à venda por seu proprietário. 
O conceito de direito de preempção é o direito de preferência que tem o vendedor de um bem no caso de comprador querer vendê-lo após sua aquisição, isto é quando após vender uma casa para José, Maria terá a garantia de aquisição caso José for vender a casa. O direito de preempção pode ser aplicado pelo poder público. 
Em Belo Horizonte, existe algumas áreas determinadas de acordo com a Lei 7.166 de 1996. Que da direito ao município de ter a prioridade de comprar o imóvel daquela região. Isso é realizado através de uma notificação do proprietário que deseja vender o imóvel à prefeitura, a mesma tem 30 dias para manifestar interesse. De acordo com o Manual de Edificações:
“À notificação deverá ser anexada a Proposta de Compra assinada por terceiro interessado na aquisição do imóvel, da qual constarão o preço, as condições de pagamento e o prazo de validade. Transcorrido o prazo de 30 dias, sem manifestação do Poder Público, fica o proprietário autorizado a vender o referido imóvel a terceiros nas condições constantes da proposta apresentada ao Executivo.”
O direito de preempção é realizado com objetivo de bem público, ou seja, deve ter beneficio para a região e deverá ser comunitário. 
Um exemplo é a nova rodoviária de Belo Horizonte, que está sendo construída no bairro São Gabriel, houve desapropriação de 287 construções no local para implantação do projeto.
Depois de sucessivos atrasos causados por questionamentos na Justiça, o terreno da nova rodoviária de Belo Horizonte, no Bairro São Gabriel, Região Nordeste de Belo Horizonte, começa a dar indícios de que ali será erguido um terminal de passageiros para até 80 mil pessoas por dia. Porém, os usuários que precisam da atual rodoviária, no Centro da capital, ainda terão que esperar por pelo menos mais um ano de obras para usufruir de um espaço com mais conforto, já que esse é o prazo final estipulado em contrato. Os três lotes que serão unidos com a remoção de uma parte da Rua Jacuí já estão com movimento grande de máquinas, que retiram a terra para nivelar a área e iniciar a construção da estrutura. Ontem, o prefeito Marcio Lacerda visitou o canteiro de obras e acompanhou a explicação dos engenheiros sobre os detalhes da construção. Ele ressaltou que a prefeitura enfrentou muitas dificuldades com a desapropriação de 287 construções no local, por conta dos processos movidos pelos donos dos imóveis na Justiça, mas destacou que está confiante na conclusão da obra no segundo semestre de 2017, conforme prevê o documento assinado com o consórcio responsável.
“O contrato prevê um prazo de 18 meses depois da entrega do terreno. A prefeitura investiu mais de R$ 40 milhões em desapropriações e remoções, com 287 construções, e isso levou muito mais tempo do que nós esperávamos. Inclusive, nós temos três ainda na Justiça após a liberação do terreno”, disse Lacerda, ressaltando que as pendências judiciais não representam obstáculos físicos no caminho da obra, mas sim questionamentos de moradores que já tiveram seus imóveis demolidos.
Atualmente, a população ainda percebe no local a presença de três áreas cercadas distintas, divididas pela Rua Jacuí e pela alça de ligação da Via 240 com o Bairro São Gabriel. Segundo o Consórcio SPE Terminal BH, essa perna da Rua Jacuí será removida do local e colocada do outro lado da rodoviária. Dessa forma, será possível fazer a conexão dos três terrenos em uma única área. A obra prevê 70 mil metros quadrados de estrutura, incluindo o sistema viário a ser implantado para a nova realidade da região. Só o terminal terá 27,9 mil metros quadrados de construção e será distribuído em dois pavimentos. Serão 41 plataformas para embarque e desembarque, com possibilidade de expansão para 56.
Segundo o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, a configuração das plataformas é um diferencial em relação ao atual terminal rodoviário, porque vai permitir a flexibilização das áreas conforme a demanda. “Nós teremos condição de aumentar no embarque no momento das saídas de Belo Horizonte e aumentar no desembarque na hora da chegada. Hoje, isso não é possível no Centro”, afirma.
O diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, disse que a previsão de início do funcionamento do terminal leva em consideração a atual configuração do Anel Rodoviário, que ainda não tem perspectiva de uma revitalização esperada há anos em BH. Segundo a BHTrans, a área da construção da nova rodoviária foi entregue ao consórcio em 29 de janeiro. Isso significa que a obra tem que ser inaugurada até o fim de agosto de 2017.
FONTE:http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/08/25/interna_gerais,797233/nova-rodoviaria-de-belo-horizonte-atendera-ate-80-mil-pessoas-por-dia.shtml
 Acessado em 27/11/2016
SEÇÃO II – DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR – ODC 
É o Instrumento por meio do qual o Município permite ao proprietário de um imóvel, mediante contrapartida, edificar acima do limite estabelecido pelo Coeficiente de Aproveitamento Básico adotado no zoneamento em que o terreno se encontra. (art. 74-J, da Lei 7.165/96).
A ODC como é chamada refere-se à concessão emitida pelo Município para que o proprietário de um imóvel edifique acima do limite estabelecido pelo coeficiente de aproveitamento básico, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.
Para aplicar a ODC deve se observar a relação entre a densidade máxima prevista, os aspectos ambientais, culturais e paisagísticos e a capacidade da infraestrutura existente nas diversas áreas do Município, não podendo exceder o Coeficiente de Aproveitamento máximo. Há algumas exceções como, por exemplo:
“Nos terrenos localizados nas Áreas de Diretrizes Especiais - ADEs de Santa Tereza, da Cidade Jardim, do Buritis, para as quais são definidos Coeficientes de Aproveitamentos específicos e preponderantes sobre os do zoneamento e onde não constam a definição de Coeficiente de Aproveitamento Máximo – CAm -; (art. 74-J, § 7º, da Lei 7.166/96) “
A aplicação do Potencial Construtivo Adicional está condicionada à elaboração de Estudo de Estoque de Potencial Construtivo Adicional e será limitada como, por exemplo, pelo Coeficiente de Aproveitamento Máximo – Cam que é definido por cada Zonas em que o lote está localizado. 
O exemplo é um empreendimento da Construtora Patrimar, no bairro Luxemburgo Na reportagem não é citado, mas de acordo com o Manual de Edificações uma construção deste porte não seria permitida sem antes o investidor se comprometer a uma contrapartida, neste caso foi aumentar a área do parque Tom Jobim o dobro. A ODCé concedida pelo poder público através de medidas de compensação. 
Parque Tom Jobim, no Luxemburgo, pode dobrar de área e ganhar nova entrada
19 de Outubro de 2016 | Notícias
Acordo entre a PBH e a construtora Patrimar pretende fazer uma compensação ambiental pelas três torres que serão construídas em área verde da região; moradores estão apreensivos
Por Rafaela Matias
Um abaixo-assinado, que circula na Internet desde segunda-feira (17), ganhou força nesta quarta (19), especialmente entre os moradores do bairro Luxemburgo, localizado na região centro-sul da capital. O documento, que contava com 2.156 assinaturas até as 17h desta quarta-feira, afirma que a mata do Luxemburgo e o Parque Mosteiro Tom Jobim, ambos no coração do bairro, seriam entregues pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) à Patrimar Engenharia para a construção de três torres de edifício. O projeto, contudo, é bem diferente do que diz o texto.
Dos quase 12 mil metros quadrados que constituem o terreno em que poderá ser construído o condomínio, 5.600 m² serão doados ao poder público para serem incorporados ao Parque Tom Jobim. Atualmente, o parque conta com uma área de 6.400m². Ou seja: o espaço vai praticamente dobrar de tamanho.
Esta seria a compensação ambiental proposta pela PBH e pela construtora Patrimar como contrapartida para a obra da edificação residencial multifamiliar de 21 pavimentos, com 106 unidades e 17,7 mil metros quadrados de área construída. O empreendimento deve ser erguido onde hoje existe uma mata, em terreno privado, ao lado do parque. Vale lembrar que o parque foi construído em 2001, também como uma medida de compensação ambiental.
Veja o local onde pode ser feito o empreendimento: 
Mas tudo isso ainda está no papel e não deve acontecer em um futuro próximo, nem há qualquer prazo definido. Segundo a PBH, ainda não há autorização para a construção do edifício, já que a operação urbana está em fase de planejamento e poderá, inclusive, sofrer alterações na proposta até então trabalhada com base nas sugestões dos moradores do bairro. Com a proposta fechada, será elaborado um projeto de lei e encaminhado à Câmara Municipal de BH. Somente após a aprovação, o empreendedor poderá dar entrada com o projeto para o licenciamento e obtenção do alvará de construção.
NOVA ENTRADA
Outras contrapartidas foram propostas na operação urbana, como melhorias na Rua Gentios, com tratamento de passeios, travessias para pedestres e implantação de um mirante, além de arborização e iluminação do entorno, implantação de uma via de ligação  entre os bairros São Bento e Luxemburgo e restauração da antiga Casa de Fazenda, localizada no aglomerado Santa Lucia. Outra novidade é que o parque ganharia mais uma entrada, pela Rua Luiz Soares da Rocha, com infraestrutura de apoio aos usuários, guarita, instalações sanitárias e receptivo coberto, implantação de lixeiras, bebedouros, playground e aparelhos de ginástica, trilhas ecológicas com piso permeável, substituição do cercamento da área atual por gradil metálico revestido com poliéster e novos pontos de irrigação.
A apreensão dos moradores se deve à falta de esclarecimento por parte dos envolvidos e, provavelmente pela sondagem realizada pela Patrimar nos últimos dias, que passou em algumas casas fazendo perguntas sobre o novo empreendimento. Um dos moradores, que não quis se identificar, disse que representantes da empresa questionaram sobre o que achavam da construção de um grande edifício no bairro. O burburinho se espalhou pelas redes sociais e despertou a hipótese de que o parque estaria em risco.
Para esclarecer essas questões e abrir espaço para que os moradores deem sugestões e tirem dúvidas, uma audiência pública está marcada para a próxima segunda-feira (24), às 19h, no Hotel Ramada Encore Virginia Luxemburgo (Rua Gentios, nº 274, Luxemburgo). 
Procurada pela Canguru, a Patrimar não quis se posicionar sobre o assunto e disse que todos os esclarecimentos serão dados por meio da prefeitura e também por representantes da empresa apenas durante a audiência pública. 
 
Reportagem atualizada às 21h10
FONTE:
http://cangurubh.com.br/noticia/noticias/parque-tom-jobim-no-luxemburgo-pode-dobrar-de-area-e-ganhar-nova-entrada 
Acessado em 27/11/201
SEÇÃO III – DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Instrumento de Política Urbana instituído, no Município, pela Lei Orgânica de Belo Horizonte, em 1.990, pelo qual o Poder Público Municipal autoriza o proprietário de imóvel urbano, considerado de interesse de preservação cultural ou ambiental ou de atendimento a programas habitacionais de interesse social, a exercer em outro terreno de sua propriedade ou a vender o Direito de Construir a proprietários de outros terrenos do Município de Belo Horizonte. (art. 60, da Lei 7.165/96)’
A transferência do direito de construir ocorre quando em certa região da cidade o potencial construtivo de uma proposta de um empreendimento ultrapassa o estabelecido pela Lei. Ocorrendo então a probabilidade de compra de aproveitamento de outro imóvel que não aproveitou todo seu potencial construtivo na mesma região. Esta possibilidade é realizada através de uma votação em Reunião do Conselho Municipal de Política Urbana – COMPUR. O Exemplo foi retirado da ata de Reunião da COMPUR, isto é autorizada pelo Poder Público.
ITEM 4.2 Matéria: Recurso em Processo Administrativo, subitem 4.2.1 Processo nº 01-086.818/16-14 Matéria: Recurso Administrativo referente à interpretação do cálculo das áreas a descontar no processo de aprovação de projeto arquitetônico Interessado: Oscar Ferreira Arquitetura Relatora: Maria Auxiliadora Afonso Alvarenga, o Gerente Executivo do COMPUR, Isaac Medeiros explicou que o empreendimento encontra-se no bairro de Lourdes, pertencente a Regional Centro-Sul, que o lote do empreendimento está inserido ADE Residencial Central; Zoneamento ZCBH; Conjunto Urbano Protegido Praça Raul Soares – Avenida Olegário Maciel. A solicitação do interessado é de descontar a área ocupada pelo 2° nível da casa em processo de tombamento, considerando-a como mezanino, para efeito de cálculo do potencial construtivo do empreendimento. O requerente informou que solicitou previamente à DIPC a remoção de parte da laje interna da edificação para aumentar a integração entres os níveis internos do salão de festas, porém, como se trata de imóvel com indicação para tombamento, tal solicitação não foi acatada. Justificou ainda seu pedido mencionando a viabilidade financeira do empreendimento, que necessitará do pagamento de contrapartida através da compra de Unidades de Transferência do Direito de Construir – UTDC por exigência do CDPCM-BH, além de gastos com a restauração do imóvel. O Gerente Isaac Medeiros informou que o assunto já havia sido objeto de discussão na Comissão Técnica de Legislação Urbanística – CTLU e, segundo entendimento dos participantes da mesma, o assunto deveria ser remetido ao COMPUR, visto que há omissão na legislação com relação à definição do termo mezanino. Após a análise técnica da solicitação, verificou-se que não existe integração entre o segundo pavimento da casa e o primeiro o que somente se daria caso a projeção do piso do segundo pavimento contasse com área menor que a do térreo, de forma a configurar, ao menos em algum ponto, uma área de pé-direito duplo, portanto, mezanino. Diante do exposto, a Gerência Executiva do COMPUR entendeu que o segundo nível da casa, em processo de tombamento, não deveria ser considerado como mezanino e consequentemente não poderia ter sua área descontada para efeito de cálculo do potencial construtivo. Após a apresentação, foi passada a palavra à Conselheira Maria Auxiliadora Alvarenga, relatora do processo em análise, que ratificou o entendimento do parecer técnico da GCPU/SMAPU, pois conforme análise feita por ela se configura um segundo andar independente do primeiro, sem a devida integração que existe no caso de sobreloja ou mezanino. O Presidente do Conselho, LeonardoCastro, em seguida abriu para as manifestações. Luiz Gazzi, representante da Oscar Ferreira Arquitetura, solicitou a palavra manifestando que a proposta do empreendimento em análise, está inserida em ADE Residencial, onde não é permitida atividade não residencial em edificação vertical. Sua argumentação é de que sobreloja não pode ser ocupada, visto que conforme projeto atual seria destinada a abrigar o salão de festas do empreendimento residencial, e a exigência é de que a circulação seja interna. Ele acredita que a Prefeitura está entendendo que o caso de mezanino é diferente de sobreloja e para uma interpretação muito técnica da lei não faz sentido ser computado e eles entende que o segundo nível da casa é totalmente integrado. O Presidente Leonardo Castro solicitou esclarecimento, pois em alguns casos no Conselho do Patrimônio tem ocorrido que quando o imóvel tem uso cultural não se computa a área para cálculo de coeficiente de aproveitamento. Luiz Gazzi, representante do interessado, questionou se este procedimento se aplicaria na ADE Residencial. A Conselheira Ana Paula Lemos, representante do Setor Executivo, esclareceu que ela entende que é válido para uso não residencial de até dois pavimentos, mas não para uso misto. Após algumas discussões e esclarecimentos, o Presidente do Conselho, Leonardo Castro, sugeriu como encaminhamento a proposta de aprovar o parecer da relatora interpretando que o segundo nível da casa não poderia ser caracterizado como mezanino e, portanto, não poderia ser considerado no desconto de áreas para efeito de cálculo do potencial construtivo. Além disso, caso a edificação em processo de tombamento seja efetivamente tombada pelo Município, que o empreendedor possa estudar uma nova proposta de uso para esta edificação, que abarque o uso comercial de forma que um maior número de pessoas possa usufruir e conhecer este bem e, neste caso, o segundo pavimento poderá ter sua área descontada no cálculo de coeficiente de aproveitamento, podendo inclusive ser requerida a flexibilização do número de vagas de estacionamento, a ser analisada pela BHTRANS e SMAPU. Adicionalmente, deverá ser atendido como condicionante de projeto o recuo do fechamento da parte ajardinada da edificação residencial de forma a criar um espaço de maior fruição pública e uma entrada lateral de acesso público para a edificação tombada. Em seguida o Presidente colocou o encaminhamento em votação, sendo o mesmo aprovado por unanimidade. 
FONTE: ATA DA 225ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO DIA 22/09/2016 
Disponível em:
http://portal6.pbh.gov.br/dom/iniciaEdicao.do?method=DetalheArtigo&pk=1170992
Acessado em: 01/12/2016
SEÇÃO IV – DAS OPERAÇÕES URBANAS 
Operação Urbana é o conjunto integrado de intervenções e medidas, com prazo determinado, coordenadas pelo Poder Executivo Municipal, com a participação de agentes públicos ou privados, com o objetivo de viabilizar projetos urbanos especiais de interesse público em qualquer área do Município. (art. 65, da Lei 7.165/96).
A Operação urbana pode ser proposta pelo Executivo Municipal ou a este, por qualquer cidadão ou entidade que nela tenha interesse, e será aprovada por lei específica, avaliada previamente pelo Conselho Municipal de Política Urbana – COMPUR -. (art. 65, § 1º, da Lei 7.165/96). A operação urbana é dividida em operação consolidada e simplificada.
 
A Operação urbana Consorciada é visando o benefício da população ampliando a implantação de equipamentos estratégicos para o desenvolvimento urbano; otimização de áreas envolvidas em intervenções urbanísticas de porte e reciclagem de áreas consideradas subutilizadas; implantação de Programas de Habitação de Interesse Social; ampliação e melhoria da Rede Estrutural de Transporte Público Coletivo; implantação de espaços públicos; valorização e criação de patrimônio ambiental, histórico, arquitetônico, cultural e paisagístico; melhoria e ampliação da infraestrutura e da Rede Viária Estrutural; 
A Operação Urbana Simplificada, sempre motivada por interesse pública, destina-se a viabilizar intervenções, tais como: tratamento urbanístico de áreas públicas; abertura de vias ou melhorias no sistema viário; implantação de Programa Habitacional de Interesse Social; implantação de equipamentos públicos; recuperação do patrimônio cultural; proteção ambiental; reurbanização; amenização dos efeitos negativos das ilhas de calor sobre a qualidade de vida; regularização de edificações e usos; requalificação de áreas públicas. 
ITEM 4.1 Matéria: Apreciação de proposta de redefinição de contrapartida da Operação Urbana Simplificada – Lei Municipal nº 10.954, de 10 de agosto de 2016 – Institui a Operação Urbana Simplificada da Avenida Francisco Deslandes e Adjacências e dá outras providências, lembrando que o assunto já havia sido apresentado na reunião do mês de agosto e definido que seria trazido novamente para uma nova discussão. Para maiores esclarecimentos referente ao assunto, o Presidente convidou Eveline Trevisan, representante da BHTRANS e Coordenadora do Programa Pedala BH que explicou todo o funcionamento do programa e suas metas e que após a rejeição da implantação da ciclovia na Avenida Francisco Deslandes, foi realizado um estudo da malha e foi identificado que a Avenida Barbacena era a uma boa opção para implantação da ciclovia. Ela explicou também que foram feitas vistorias no local juntamente com a Diretoria de Patrimônio Cultural do Município para elaboração deste estudo e que o projeto já está pronto, com as interfaces com a proteção de patrimônio cultural equacionadas, neste que um dos trajetos mais estratégicos da cidade. O Presidente do COMPUR, Leonardo Castro, informou que se aprovada no Conselho, a ciclovia poderá estar implantada até o final do ano. Em seguida ele colocou o assunto em discussão, tendo o Conselheiro André Gontijo, representante do Setor Popular solicitado a palavra e informado que foi consultada a comunidade a qual ele representa e que são favoráveis à implantação da ciclovia na Avenida Barbacena. Quanto à preocupação referente aos canteiros centrais da Avenida Barbacena, que são tombados. Eveline Trevisan, representante da BHTRANS, explicou que a ciclovia será implantada no canteiro central mas sem interferir no tombamento tão pouco em seu traçado. Em seguida a Conselheira Maria Auxiliadora Alvarenga questionou o porquê da utilização da contrapartida tão distante da área da operação urbana. O Presidente Leonardo Castro esclareceu que no caso das Operações Urbanas Simplificadas é possível e permitido que se faça isso em outras áreas ou programas do município. Após as devidas explicações, Leonardo Castro colocou a proposta de redefinição da aplicação do valor que seria investido na implantação da ciclovia da Rua Francisco Deslandes, sendo o mesmo aplicado na implantação de ciclovia na Av. Barbacena. Encerrada a votação, a proposta fora aprovada por unanimidade.
 
FONTE: ATA DA 225ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO DIA 22/09/2016
Disponível em: 
http://portal6.pbh.gov.br/dom/iniciaEdicao.do?method=DetalheArtigo&pk=1170992
Acessado em 01/12/2016
Exemplo de Operação Urbana Consorciada:
	Nova BH promove requalificação urbana e o crescimento ordenado da cidade 
	Publicado em 19/11/2013 19:26:10
	
O prefeito Marcio Lacerda apresentou nesta terça-feira, dia 19, na Assembleia Legislativa, no bairro Santo Agostinho, o projeto Nova BH, um dos maiores planos de requalificação urbana do país, que promoverá o crescimento ordenado e sustentável da capital mineira. A reunião teve por objetivo detalhar, aos parlamentares, as intervenções que serão realizadas no entorno das avenidas Antônio Carlos/Pedro I e Tereza Cristina/Andradas. Em cerca de 25 quilômetros quadrados que abrangem 58 bairros da capital, serão construídos centros empresariais, áreas de lazer, praças, parques, calçadões e ciclovias, além de melhorias como urbanização de vilas, requalificação de imóveis históricos e implantação de equipamentos comunitários. O projeto está em fasede debate e, quando for concluído, será enviado para o Conselho Municipal de Política Urbana (Compur), seguindo, posteriormente, para a Câmara Municipal. A expectativa é que a Prefeitura arrecade cerca de R$ 4 bilhões com a venda dos Certificados de Potencial Adicional de Construção, os chamados Cepacs, que financiarão as intervenções.
Esta operação urbana é semelhante ao trabalho que metrópoles como Rio de Janeiro, São Paulo, Barcelona e Buenos Aires já realizaram com sucesso. O prefeito explicou os três grandes objetivos do projeto: “O primeiro deles é direcionar o crescimento das cidades para áreas com infraestrutura viária e transporte público coletivo de alta capacidade (BRT e metrô). O segundo é investir na requalificação urbana (parques, praças, passarelas, viadutos, ciclovias, arborização, recuperação de passeios) e equipamentos sociais (escolas e postos de saúde) do território da operação. O terceiro é a criação de serviços e comércio ao longo desses corredores viários, reduzindo os deslocamentos e desafogando o trânsito na capital”, disse.
As áreas em questão foram escolhidas porque já possuem infraestrutura capaz de suportar um maior adensamento, especialmente quando comparadas a outras regiões da cidade. Estão previstas dez principais intervenções. Entre as melhorias, o pedestre terá mais conforto e segurança para caminhar pela cidade com a construção de três esplanadas, sendo que uma delas fará a conexão entre o Centro e a Lagoinha. Serão construídas ainda 15 novas passarelas de grande porte e outras seis serão requalificadas - assim mais de 100 quilômetros de calçadas serão recuperadas. O Centro também passará por mudanças. Entre os locais beneficiados pela revitalização estão o entorno do Elevado Castelo Branco, a rua dos Guaicurus e a avenida dos Andradas, próximo ao Parque Municipal. O entorno das estações de metrô também receberão melhorias, como a estação Vilarinho, que ganhará um novo corredor verde na trincheira da avenida Cristiano Machado. A estação Calafate receberá a estação de metrô Nova Suíça no Parque da Bacia do Calafate, com várias opções de lazer para a população.
Especialistas se posicionaram sobre o assunto e apoiaram a iniciativa. “Esse processo de revitalização cria novas áreas de interesse para a cidade, e isso é importante. Podem ser criadas áreas de interesses regionais, como ocorre na avenida Cristiano Machado, diminuindo a necessidade das pessoas de fazer viagens longas. É feita, assim, uma integração maior entre a cidade e seus habitantes”, afirmou Silvestre de Andrade Puty Filho, engenheiro de transportes. “É a primeira vez que eu vejo Belo Horizonte discutindo seu futuro de maneira sustentável”, declarou Hiram Firmino, ambientalista.
As principais intervenções 
Mais qualidade
Habitação e equipamentos sociais
· Unidades de habitação de interesse social para as poucas famílias de baixa renda que serão reassentadas por conta de intervenções da operação.
· Equipamentos de saúde e educação para atender o maior adensamento da área da operação.
· Incentivos para investimentos em habitações de interesse social.
Meio ambiente
· Praças e parques: melhoria nos existentes e implantação de novos.
· Áreas livres de uso público nos grandes empreendimentos da operação.
· Caminhos Verdes: arborização e conexões ambientais das vias nos novos centros de serviço e comércio.
Mobilidade
· Melhorias nas condições de circulação de pedestres, com novas calçadas e passarelas.
· Ampla rede cicloviária na área da operação. Melhorias no acesso às estações de metrô e de BRT Move.
· Novos trechos viários, alargamentos, viadutos e trincheiras.
Nova BH em números
• 9 novos parques
• 2 parques requalificados
• 26 novas praças
• 36 praças requalificadas
• 4 novos viadutos
• 1 viaduto requalificado
• 3 novas esplanadas
• 15 novas passarelas
• 6 passarelas requalificadas
• 7 novos eixos de circulação para pedestres
• 116 km de calçadas requalificadas
• 4 km de vias requalificadas
• 4 km de novas vias implantadas
• 140 km de novas ciclovias implantadas
• Melhorias urbanísticas em 29 vilas e aglomerados (no padrão Vila Viva)
• 66 imóveis do patrimônio histórico requalificados
• 6 Umeis, 2 escolas e 6 centros de saúde.
Fonte: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/noticia.do?evento=portlet&pAc=not&idConteudo=134298&pIdPlc=&app=salanoticias#
Acessado em 28/11/2016
Referência Bibliográfica 
http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/08/25/interna_gerais,797233/nova-rodoviaria-de-belo-horizonte-atendera-ate-80-mil-pessoas-por-dia.shtml
 Acessado em 27/11/2016
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/noticia.do?evento=portlet&pAc=not&idConteudo=134298&pIdPlc=&app=salanoticias#
Acessado em 28/11/2016
ATA DA 225ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO DIA 22/09/2016
Disponível em: 
http://portal6.pbh.gov.br/dom/iniciaEdicao.do?method=DetalheArtigo&pk=1170992
Acessado em 01/12/2016
http://cangurubh.com.br/noticia/noticias/parque-tom-jobim-no-luxemburgo-pode-dobrar-de-area-e-ganhar-nova-entrada 
Acessado em 27/11/201
Manual Técnico de Edificações de Belo Horizonte.

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