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Orçamento Empresarial Aula 8- Montagem do Orçamento Operacional Orçamento de Investimentos Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial Conteúdo Programático desta aula Continuar a elaboração da montagem do Orçamento operacional composta pelo: Elaborar a montagem do Orçamento de Investimentos, contendo a: Ampliação da capacidade instalada; A aquisição de bens do ativo imobilizado; e Os planos de aquisições, baixas e depreciações Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial Investimento – Conceito: O comprometimento atual de recursos, por um período, na expectativa de receber recursos futuros que compensarão o investidor: pelo tempo durante o qual os recursos são comprometidos; pela taxa esperada de inflação e; pelo risco. Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial Investimento – Conceito: Existe uma grande variedade de tipos de investimentos a serem consideradas e é necessário agrupá-los em planificações específicas para cada área de investimentos. O orçamento de investimentos é estratégico para a empresa. Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial Investimento – Conceito: É nele onde são alocados os recursos que subsidiarão os investimentos. Entre suas informações deverão constar as fontes selecionadas, sendo necessário ter em mãos as seguintes informações: Tipo de financiamento e respectivas garantias; Indexadores; Taxas de juros e demais despesas financeiras; Impostos (IOF, IOC, IRRF, etc.) Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial Investimento – Conceito: COMPOSTO EM GRANDE PARTE DAS SITUAÇÕES DE GASTOS IRRECUPERÁVEIS E FIXOS QUE DIFICILMENTE PODEM SER REPOSTOS OU CORRIGIDOS UMA VEZ TOMADA A DECISÃO. Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial Principais características do orçamento de Investimentos: COMPOSTO PELOS IMÓVEIS, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS ETC. HORIZONTE NÃO RESTRITO A PLANIFICAÇÃO ANUAL IMPLICA EM GRANDE VOLUME DE RECURSOS PODE AFETAR O NÍVEL DA PRODUÇÃO IMPACTA A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial Motivos Principais para fazer Dispêndios de Capital a) Expansão – aquisição de novos ativos imobilizados. b) Substituição – substituir ou renovar ativos obsoletos ou gastos. c) Modernização – reconstrução, recondicionamento ou a adaptação de uma máquina ou das instalações existentes. d)Melhoria da qualidade; e)Melhoria do bem estar ( funcionários ou comunidade) f) Outras finalidades – comprometimento de recursos a longo prazo, na expectativa de um retorno futuro (propaganda, pesquisa e desenvolvimento, serviços de consultoria). Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial ETAPAS DA ANÁLISE DO PROJETO DE INVESTIMENTO: GERAÇÃO DE PROPOSTAS (BRAIN STORMING, CARÊNCIAS, POLÍTICAS ETC.); LEVANTAMENTO DE DADOS RELATIVOS A CADA PROJETO VANTAGENS E DESVANTAGENS VALOR DO INVESTIMENTO E SEU DESEMBOLSO ESPECIFICAÇÃO DE ITENS E SEU CRONOGRAMA AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS E ESCOLHA DENTRE VÁRIAS ALTERNATIVAS URGÊNCIA, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E MANUTENÇÃO ETC. DISPONIBILIDADE DE RECURSOS RETORNO OBTIDO (PAY-BACK, VAL, TIR OU TMR) CONTROLE DOS DESEMBOLSOS ANÁLISES DE CENÁRIOS Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial As empresas dispõem de uma quantia limitada e cara de capital para fins de dispêndio de investimentos e que inúmeros projetos irão competir por essa quantia limitada. A empresa deve, então, racionar seus fundos, alocando-os aos projetos que irão maximizar o valor das suas ações.. Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial O custo de capital é um conceito dinâmico afetado por uma variedade de fatores econômicos e empresariais. Para isolar a estrutura básica do custo de capital, foram elaboradas algumas premissas=chaves relativas ao risco e taxas: a) risco do negócio/risco operacional – é o risco que a empresa corre de ser incapaz de cobrir os custos operacionais – supõe-se que não se altere. Essa premissa significa que a aceitação de um determinado projeto pela empresa mantém sua capacidade em saldar os custos operacionais inalterada. b) risco financeiro – é o risco que a empresa corre de ser incapaz de cumprir com os compromissos financeiros exigidos (juros, pagamento de empréstimos, dividendos de ações preferenciais) – supõe-se que não se altere. c) custos depois dos impostos são considerados relevantes – em outras palavras, o custo de capital é medido após o imposto de renda. Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial - Método do “pay-back” O número de anos necessários para recuperar o investimento inicial é chamado de período de recuperação do investimento. Assim, quando o período de pay-back encontrado representa um período de tempo aceitável para a empresa, o projeto tende a ser selecionado. Este método possui vantagens e desvantagens: As principais vantagens são a facilidade de usar e a facilidade de entender; a principal desvantagem é que ele ignora completamente o valor do dinheiro no tempo. Além disso, o método não leva em consideração as entradas de caixa produzidas após o período em que o investimento inicial foi recuperado. Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial - Método do “pay-back” Exemplo: A fábrica de papel higiênico ERC S/A planeja investir numa nova planta de produção, onde o projeto elaborado possui um desembolso inicial de R$ 3.700.000,00. Ela estimou que o projeto proporcionará entradas de caixa regulares de R$ 1.000.000,00 no ano 1, de R$ 2.000.000,00 no ano 2, de R$ 1.500.000,00 no ano 3 e de R$ 1.000.000,00 no ano 4. Se a empresa tem como meta um período de pay-back de 3 anos, você recomendaria que esse projeto fosse aceito? Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial - Método do “pay-back” Exemplo: Você pode ver por essa informação que após 2 anos a empresa terá recuperado R$ 3.000.000,00 dos seus R$ 3.700.000,00 investidos. Então, calculando a proporção do terceiro ano, em que a empresa terá que recuperar os R$ 700.000,00 restante do seu investimento inicial, teremos que dividir os R$ 700.000,00 pela entrada de caixa do terceiro ano: 700.000,00/ 1.500.000,00 = 0,47 Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial - Método do “pay-back” Exemplo: Em termos redondos, 0,47 de um ano é, aproximadamente, 24 semanas (0,47 x 52 semanas), perfazendo um total de 2 anos e 24 semanas, antes de o investimento ser recuperado. A seguir, deve-se comparar esse período com o período-meta para ver se a empresa deve prosseguir com o investimento. Nesse caso, o período de recuperação efetivo é menor do que o período-meta de 3 anos. Portanto, o projeto é aceitável. Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial Método da taxa média de retorno O cálculo da taxa média de retorno envolve uma simples técnica contábil que determina a lucratividade de um projeto. A idéia básica é: comparar os lucros contábeis líquidos com os custos iniciais de um projeto pela adição de todos os lucros líquidos futuros e dividi-los pelo investimento médio. Exemplo: Supondo que os lucros líquidos previstos para os próximos 4 anos sejam, R$ 10.000,00, R$ 15.000,00, R$ 20.000,00 e R$ 30.000,00, respectivamente. Sendo o investimento inicial de R$ 100.000,00, qual será a taxa média de retorno? Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial Método da taxa média de retorno A taxa média de retorno pode ser calculada da seguinte maneira: a) lucro líquido médio = 10.000,00 + 15.000,00 + 20.000,00 + 30.000,00 / 4 anos = 75.000,00 / 4 = 18.750,00 b) investimento médio = 100.000,00 / 2 = 50.000,00 c) dividindo o lucro líquido médio de R$ 18.750,00 pelo investimento médio de R$ 50.000,00, obtém-se, aproximadamente, 38%. Assim, a fórmula usada para calcular a taxa média de retorno: Taxa Média de Retorno (TMR) = Lucros líquidos anuais futuros médios Metade do investimento inicial Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial Método da taxa média de retorno Este método não é recomendado para a análise financeira, pelos seguintes motivos: a) a TMR não considera o valor do dinheiro no tempo. b) a TMR usa o lucro contábil em vez do fluxo de caixa. c) o valor presente do valor residual do equipamento não é computado na taxa média de retorno. Observa-se que o valor residual pode reduzir o investimento inicial ou aumentar a entrada de caixa futura. Portanto, a taxa de retorno efetiva fica subestimada quando o valor residual é ignorado no cálculo. d) a TMR desconsidera a seqüência cronológica dos lucros líquidos. Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial Método do valor presente líquido Se o valor presente de um fluxo de caixa futuro de um projeto é maior do que o custo inicial, o projeto é implantado. Por outro lado, se o valor presente é menor do que o custo inicial, o projeto deve ser rejeitado porque os investidores perderiam dinheiro. O ideal é que o valor presente líquido seja zero ou positivo, para o projeto ser aceito. O valor presente líquido (VPL) de um projeto pode ser calculado com a seguinte fórmula: Valor Presente Líquido (VPL) = Valor Presente - Investimento inicial Valor Presente Líquido é a soma de todos os valores presentes do fluxo de caixa considerando todas as entradas e saídas de caixa associadas a um projeto. Deve-se observar que esse é o primeiro método que incorpora o valor do dinheiro no tempo. Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial Método do valor presente líquido O mais complexo é definir qual a taxa de desconto a ser utilizada no cálculo do VPL. A taxa de desconto sofre influência: do risco do investimento; das taxas de juros e da inflação; duração dos projetos, pois projetos de longo prazo são descontados a taxas maiores do que os de curta duração, devido a maior incerteza na sua conclusão Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial Método da taxa interna de retorno. A taxa interna de retorno é uma medida popular usada no orçamento de investimentos. Pode ser definida como: Uma taxa de rentabilidade, sendo uma taxa de desconto que torna o VPL igual a zero. A taxa abaixo da qual os projetos são rejeitados chama-se taxa de corte, a taxa-meta, a taxa mínima de retorno, ou taxa desejada de retorno. Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial Método da taxa interna de retorno. Vantagens: a TIR é fácil e entendível, pois não possui as restrições da TMR e do período de payback, que ignoram o valor do dinheiro no tempo. Desvantagens: apresentam-se a possibilidade de fornecer taxas de retorno não-realistas, e que podem existir diferentes taxas de retorno que tornem o valor presente igual ao valor inicial, gerando a dúvida de qual a taxa adequada Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial O orçamento de investimentos é montado de acordo com as informações coletadas. De uma forma comum, exemplificativa, mas não exaustiva encontramos as seguintes segmentações neste orçamento: a) Bens imóveis - construção; b) Bens imóveis – modernização e reparo; c) Equipamentos industriais - modernização e reparo d) Veículo e equipamentos de movimentação de carga e) Tecnologia da Informação e conectividade; f) Bens Móveis g) Capacitação e transferência de tecnologia h) outros Até onde segmentar? É uma decisão que depende da área e dimensão da organização. Podemos ter inclusive uma organização que agrupe todos os segmentos em um mesmo orçamento. O cuidado maior é manter uma percepção da relação volume de recursos versus dinâmica temporal do investimento. Tema da Apresentação AULA 8 Orçamento Empresarial Tema da Apresentação
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