ANTROPOLOGIA 1

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ANTROPOLOGIA
GAMALIEL- ENFERMAGEM 
PROF: ARLETE ALMEIDA MONTEIRO DOS SANTOS
letemsantos@hotmail.com
Relações sociais e convivência humana
Há cerca de 10.000 anos, o homem deixou de ser um caçador itinerante em busca de presas que garantissem a sua sobrevivência para constituir, com outros semelhantes, aglomerados humanos que facilitassem a sua vida. 
Desde então, todo ser humano normal vive em aglomerados, isto é: o ser humano nasce, se desenvolve e morre em meio a outros seres humanos no que chamamos hoje de sociedade.
Sociedade?
É um agrupamento de homens cujos modos de ser, sentir, pensar e de reagir refletem formas relativamente homogêneas de viver.
 Assim, quando falamos em sociedade, temos em mente a ideia de seres humanos em interdependência e em inter-relações.
Códigos de sobrevivência
Ao longo da história do homem, sempre houve a preocupação de estabelecer códigos de como deveriam ser as relações que estivessem vinculadas à convivência humana.
Código de Hamurabi (1792-1750 a.C.)
Este é o código mais antigo que conhecemos,
Fundador do 1º Império da Babilônia, promulgou um conjunto de 282 leis conhecidas como Código de Hamurabi.
 Definia os procedimentos do homem em relação: família, trabalho, propriedade, vida humana e as punições aplicadas em caso de violação de cada uma dessas lei.
Relações Sociais
O que é “Relação”?
Seu significado etimológica (origem e evolução das palavras)
relação vem do verbo referre, que significa trazer de volta, retornar, voltar, reconduzir, recompor.
Em suma, tem o sentido de trazer de volta, de retomada, de ir e voltar.
“Relação”?
Quando estabelecemos uma relação, construímos sempre o significado de um vaivém. 
Assim, em relações de amizade, comerciais, de produção sempre se atribui ao termo uma via de duplo sentido.
“Relação”?
Relação é toda e qualquer troca que o indivíduo realiza com o meio que o cerca, no sentido de suprir suas necessidades. 
Necessidade?
Necessidade é tudo aquilo que, de um modo ou de outro, verdadeira ou falsamente, objetiva ou subjetivamente, faz falta, não existe, precisa ser preenchido, completado, suprido ou seja Falta de alguma coisa, seja de forma consciente ou inconsciente.
 
Dessa forma quando o homem supre sua necessidade desenvolve um sentimento de satisfação/ saciedade ou de insatisfação/carência.
Relação social
Assim, os indivíduos relacionam-se com quem ou com o quê, em seu entendimento e sua percepção, pode suprir suas necessidades.
Retomando o conceito de relação, chamaremos de “relação social” os modelos de interação adotados comumente pelo conjunto de indivíduos que convivem entre si.
Relação social
RELAÇÃO SOCIAL se caracteriza por ser um ir e vir que é comum a todo conjunto de indivíduos que vivem em um mesmo ambiente, expressando, portanto, suas necessidades e satisfações sob formas e modos comuns a todos, 
Paradigma
E o nome dado a esses comportamentos que se repetem sistematicamente nas relação social 
Podemos dizer que paradigma é um modelo de relação que deu certo ou que não deu certo.
Paradigma
E cercado de sentimentos e valores de tal ordem que provoca, nos membros do grupo, sinais de confiança ou desconfiança, aprovação ou rejeição e, até mesmo, de atribuição de sucesso ou de fracasso.
Ex: No Brasil o ato de tomar banho todos os dias –, que não necessariamente está presente na cultura de todos os povos, mesmo os povos considerados mais desenvolvidos.
Em suma o paradigma, facilita a sobrevivência do indivíduo: funciona como se fosse um manual para esta ou aquela situação.
Paradigma
E cercado de sentimentos e valores de tal ordem que provoca, nos membros do grupo, sinais de confiança ou desconfiança, aprovação ou rejeição e, até mesmo, de atribuição de sucesso ou de fracasso.
Ex: No Brasil o ato de tomar banho todos os dias –, que não necessariamente está presente na cultura de todos os povos, mesmo os povos considerados mais desenvolvidos.
Em suma o paradigma, facilita a sobrevivência do indivíduo: funciona como se fosse um manual para esta ou aquela situação.
Resistência ao diferente
Se, por um lado, o paradigma facilita a vida, por outro lado, podemos inferir, daí a razão pela qual tudo o que é novo encontra resistência para ser implantado.
Essa afirmação vale tanto para as circunstâncias do cotidiano ex: casa, escola, trabalho, igreja etc.
Quanto, sobretudo, para os processos administrativos.
Por fim: Paradigma de sobrevivência
Quando o ser humano une-se a outros seres humanos, formando aglomerados sociais, ele cria e desenvolve sistemas de troca. 
Assim, são constituídos modelos de satisfação das necessidades comuns a todos, pois a adoção de tais modelos facilita a convivência do indivíduo.
 Desse modo, o conceito de convivência está estreitamente vinculado ao conceito de sobrevivência e vice-versa.