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aula4 gestao de custos industriais

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MODULO – B FASE 2 – G.P.I.
(Gestão da Produção Industrial)
Matéria: Gestão de custos industriais.
(uta projetos e produção de produtos – B 2016 – Fase 2 [91480])
Resumo aula teórica 4:
Tema1: Custeio variável: aplicações avançadas.
O Grau de Comprometimento da Receita (GCR) apresenta 
qual é a posição do ponto de equilíbrio em relação à capacidade 
máxima de produção da entidade ou ainda, pode ser utilizada 
considerando a quantidade de venda atual. Sendo assim, quanto 
maior for seu valor maior é o risco da entidade em suas operações.
O motivo? Pense bem, quanto maior for a parcela das vendas 
que precisa ser usada para apenas atingir o Ponto de equilíbrio, 
temos que, logicamente, maior é o nosso risco em caso de retração
econômica.
Veja a fórmula (01):
GCR = RE / RCM
Onde:
GCR: Grau de comprometimento da receita
RE: Receita de equilíbrio
RCM: Receita da capacidade máxima
Pela fórmula demonstrada pela Equação 01, fica claro que o 
GCR é uma razão que informa quantos reais (R$) da receita de 
equilíbrio estão presentes em cada um real (R$1,00) de receita da 
capacidade máxima.
Por exemplo, se a GCR for igual ao valor um, nesse caso, 
toda a capacidade da empresa é apenas para honrar gastos, nada 
sobra de lucro.
Contudo, se o GCR é um valor de 10 centavos, então temos 
que 10% da RCM é para o PE e os 90% é para geração de lucro. 
 Como demonstra a Equação 02, o valor obtido para MS% é a 
demonstração de quanto cada 100 unidades de venda (Qt) 
apresentam de saldo em relação ao ponto de equilíbrio (Qt - PE). 
Nesse sentido, quanto maior seu valor melhor para a empresa, pois
caso ocorra uma queda das vendas, se esta não for maior que MS
%, não teremos um cenário de prejuízo.
Reflita comigo, se a empresa tem uma MS% de 25%, isso 
significa que para 100 unidades de venda (QT) temos 25 unidades 
de segurança, sendo assim, uma queda de 10% em relação ao 
volume QT, consome apenas 10 unidades de venda e, assim, 
reduz apenas nossa MS% para 15 unidades, ou seja, sem arrastar 
a empresa para uma zona de prejuízo.
Tema 2 – Custeio baseado em atividade (A, B, C).
Bem, agora vamos falar do Custeio Baseado em Atividade –
Activity-Based Costing (ABC) –, que é um método pelo qual os 
custos indiretos são apropriados aos objetos de custeio por meio 
das atividades consumidas durante o processo de produção.
 Esse tipo de custeio surgiu como sendo uma resposta à 
subjetividade presente nos critérios utilizados para o rateio no 
custeio por absorção.
 O ABC busca reduzir as distorções provocadas pelos 
rateios dos custos indiretos, mediante uma estrutura mais densa de
apropriação dos custos indiretos.
Apesar de a lógica apresentada ser bastante interessante, o 
ABC apresenta dois problemas práticos para a sua implantação: (I) 
nível de complexidade e (II) valor de implantação.
Para aplicarmos o ABC, antes de tudo temos que realizar a 
identificação das atividades relevantes na produção, o que significa
dizer que mapearemos a industrialização conforme as atividades 
que são executadas para produzir um bem ou serviço.
Uma atividade, para o ABC, é a representação de um conjunto
de tarefas realizado para que um objetivo seja alcançado.
 Ou seja, uma operação para o ABC é a menor unidade de 
uma atividade, onde um conjunto de operações forma uma tarefa e 
um conjunto de tarefas forma uma atividade.
Conhecidas e detalhadas as atividades, o segundo passo que 
devemos realizar é atribuir a estas os custos dos recursos 
produtivos (tangíveis e intangíveis) que são inerentes para sua 
realização.
 
Algo que, diferente do que parece, não é tão simples de ser 
feito, pois exige tanto o detalhamento causal da atividade como, 
também, o envolvimento de uma equipe multidisciplinar para a 
criação dos direcionadores de primeiro estágio (aqueles que 
direcionam o custo incorrido para a atividade) confiáveis.
Afinal de contas a força do método repousa no nível de 
confiança da empresa para com esses direcionadores de custos.
Por fim, durante a produção de um bem ou serviço, 
conhecendo-se as atividades executadas e os custos que estas 
apresentam, chegamos à fase de transferir esse custo ao produto 
gerado.
E, para tanto, novamente precisamos estabelecer critérios 
para essa transferência, nesse caso, precisamos definir os 
direcionadores de segundo estágio.
Esses direcionadores são os elementos funcionais que nos 
permite identificar e quantificar as atividades consumidas para 
realizar um produto.
Sendo assim, no ABC, o critério de transferência dos custos 
indiretos aos produtos se faz mediante o uso de um procedimento 
intermediário que consiste na apropriação desses custos às 
atividades da produção e destas ao produto segundo o uso das 
atividades.
Tema 3 – Determinação do custo dos bens vendidos.
Seja por custeio por absorção ou ABC, a questão chave é que
os princípios fundamentais da contabilidade impõem que o 
confronto entre a receita e o custo do produto considerem tanto os 
gastos indiretos como os diretos.
Antes de prosseguirmos, se faz necessário esclarecer que o 
custo do produto vendido (CPV) é um termo que somente deve ser 
usado para a empresa do setor industrial, uma vez que as 
mercadorias transacionadas por outros setores terem suas próprias
denominações.
 No comércio, por exemplo, que apenas adquire e revende 
produtos, o termo é CMV (Custo da Mercadoria Vendida); nas 
prestadoras de serviços, aquelas que produzem um produto 
intangível e, portanto, sem possibilidade de estocagem, o termo 
correto é o CSP (Custo do Serviço Prestado).
O custo do produto vendido representa o valor que foi 
precificado para um bem tendo como referência os sacrifícios que 
foram incorridos para gerá-lo. Ou seja, neste momento, assume-se 
que seu valor para a empresa equivale ao total gasto para produzi-
lo, sendo esse o critério para defini-lo como um bem e ativá-lo 
como patrimônio.
O numerário utilizado para precificar o produto no estoque não
é o valor real desse ativo; o valor de um bem depende da utilidade 
que ele tem para aquele que o adquire.
Sendo assim, a empresa busca produzir produtos que para 
ela representem um sacrifício menor do que a utilidade que os 
clientes encontraram para seu uso.
Tema 4 – Métodos para precificação do estoque.
Quanto às diferentes metodologias, vamos abordá-las usando 
como exemplo uma tabela adaptada de Martins (2003, cap. 10).
a)
Preço Médio Ponderado Móvel
O valor dos itens do estoque é ponderado pelo movimento de 
entrada e saída dos materiais. Nesse sentido, a ordem de entrada 
e saída interfere no valor da precificação. Vamos analisar a tabela: 
acima.
Nós tivemos duas entradas antes da saída do dia 03. A primeira 
entrada foi de 1 mil quantidades a um custo de R$ 10/unidade, já a 
segunda entrada foi de 2 mil quantidades a um custo de R$ 11,65. 
Os valores das entradas geraram um estoque com 3 mil 
quantidades a um custo total de R$ 33 mil (R$ 10,0 mil + R$ 23,3 
mil), sendo assim, a média de cada unidade do estoque é R$ 11,10
(R$ 33 mil/ 3 mil). Dessa forma, o valor da saída do dia 03 foi 
calculado em cima desse preço unitário de R$11,1. A consequência
foi uma baixa no estoque de R$ 24,24 mil (2.200 x $11,1) e um 
saldo de R$ 8,88 mil (R$ 33,3 mil – R$ 24,24 mil).
b) Preço Médio Ponderado Fixo
Esse método é mais simples, pois o valor médio dos itens é 
calculado somente no final do período considerado. Ou seja, nesse
critério o preço médio do material é um valor único no período 
considerado; como demonstra a tabela a seguir.
Nessa tabela temos os mesmos valores de entrada do item “a”, 
todavia, agora o valor da saída é diferente. Para encontrarmos o 
valor de saída nesse procedimento, primeiro precisamos somar 
todos os valores totais das entradas do mês (R$ 10 mil + R$23,3 
mil +… = R$ 48,9 mil e 1 mil + 2 mil+ ... = 4,2 mil) edepois, com 
esses dados, calcular o preço médio do período (R$ 48,9 mil/ 4,2 
mil = R$ 11,64). Conhecido o valor da média do período, todas as 
saídas são calculadas com base nela. Esse é o único dos quatro 
métodos onde todas as saídas apresentam o mesmo valor unitário.
c) PEPS/ FIFO
PEPS (Primeiro que Entra Primeiro que Sai) – ou FIFO (First-
In/ First-Out) – é uma forma de cálculo que considera o custo mais 
antigo. Dessa forma, a saída expurga os valores antigos e o que 
sobra no estoque são os preços mais recentes.
 
Perceba que a tabela apresenta a saída do estoque de 2.200 
unidades de produto e foi precificada considerando a entrada do 
dia 01 e do dia 02 (as duas mais antigas). Primeiro tentou-se 
atender à saída apenas com o dia 01 (R$ 10 mil e 1 mil quant.), 
como faltaram 1.200 unidades, estas foram supridas com parte do 
volume do dia 02 (1.200 x 11,65 = R$ 13.98 mil). O resultado foi um
preço médio por unidade de R$ 10,9 (= [R$ 10 mil + R$13,98 mil] / 
2).
d) UEPS/ LIFO
UEPS (Último que Entra Primeiro que Sai) – ou LIFO (Last-in/ 
First-out) – é um método no qual o valor de custo mais recente é 
base do cálculo. Assim, o estoque é contabilizado pelos preços 
mais antigos e as saídas pelos valores mais recentes.
Agora a tabela apresenta que a saída do estoque de 2.200 
unidades de produto no dia 03 foi precificada considerando a 
entrada do dia 02 e do dia 01 (as duas mais recentes). Primeiro 
tentou-se atender à saída apenas com o dia 02 (R$ 23,3 mil e 2 mil
quant.), como faltaram 200 unidades, estas foram supridas com 
parte do volume do dia 01 (200 x R$10 = R$ 2 mil). O resultado foi 
um preço médio por unidade de R$ 11,5 (= [R$ 23,3 mil + R$ 2 
mil] / 2).

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