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Ação penal

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Ação Penal 
 
Processo Penal: Prof. Gladson Miranda 
 
www.gladsonmiranda.jur.adv.br 
 
Legendas: 
 - Já cobrado de 01 a 04 vezes em provas; 
 
 - Já cobrado de 05 a 09 vezes em provas; 
 
 - Já cobrado de 10 a mais vezes em provas; 
 
 
AÇÃO PENAL (ARTS. 24 AO 68 DO CPP) 
 CONCEITO DA AÇÃO PENAL 
 
 CLASSIFICAÇÃO DA AÇÃO PENAL 
 
 
 Nomenclaturas especiais 
Ação penal de iniciativa pública subsidiária da 
pública 
Exemplos: § 2º do art. 2º do Decreto-lei n. 
201/67. Do MPE para o PGR. Recepção pela CF? 
Art. 357, § 4º do Código Eleitoral (Lei nº 
4.737/65) . Do MPE para o Procurador Regional 
Eleitoral (MPU) 
Art. 109, § 5º , da CF 
Ação penal popular 
Art. 14 da Lei 1.079/50 
 
 
AÇÃO PENAL PÚBLICA 
Fundamento Normativo (art. 129, I, da CF/1988) 
 
 Titularidade da ação penal pública (art. 24 do 
CPP e 129, I, da CF) 
 
 E se o crime for de ação penal pública 
condicionada a representação? 
 
 Que interpretação deve ser dada ao art. 26 do 
CPP? 
 Peça 
 Prazo para o oferecimento da denúncia (46 do 
CPP) 
De quando conta o prazo na hipótese de o Ministério 
Público dispensar o inquérito policial? 
(§ 1º do art. 46 do CPP) 
 
E como conta-se o prazo na hipótese de existirem 
vários denunciados em situação diversa, uns presos e 
outros não, o prazo deve ser contado como se todos 
estivessem presos? 
 
Prazos diferenciados na legislação penal extravagante: 
 
Art. 13 da Lei nº 4.898/1965 – 48 horas 
 
 
Crimes contra a economia popular (art. 10, § 2º, 
da Lei nº 1.521/1951) - 2 dias 
 
 Crimes eleitorais (art. 357 da Lei 
nº 4.737/1965) - 10 dias. 
Lei de Tóxicos (art. 54 da Lei nº 11.343/1936) - 
10 dias 
 
 Lei nº 11.101/2005 – 15 dias se decidir 
aguardar a apresentação da exposição 
circunstanciada a ser apresentada pelo 
administrador judicial 
 
 
 
 Crimes de ação penal pública de 
competência originária nos Tribunais (art. 1º da 
Lei nº 8.038/1990) – 15 dias 
 
 A denúncia ofertada fora do prazo legal é 
nula? 
 
 Há consequências se o promotor não 
observa o prazo legal? 
 
 Princípios que regem a ação penal pública 
 
 Princípio da oficialidade, autoritariedade ou da 
demanda (art. 129, I, da CF/1988 X art. 26 do CPP) 
 
Princípio da legalidade (art. 129, I, da Constituição 
Federal e art. 24 do CPP) 
 
Princípio da obrigatoriedade ou oficiosidade 
 
 Tal princípio pode ser mitigado? 
 
 O princípio da obrigatoriedade impede que se fale em 
decadência processual para o Ministério Público? 
 
 É o princípio da obrigatoriedade da ação penal 
pública que torna inaplicáveis, no Brasil, os institutos 
do plea bargaining e do pentitismo, em toda a 
plenitude que têm eles nos Estados Unidos e na Itália, 
respectivamente? 
 
 Princípio da indisponibilidade (art. 42 do CPP) 
 Pode o MP pedir absolvição em sede de 
alegações finais? 
(art. 385 do CPP). 
Pode o MP desistir de eventual recurso interposto? 
(CPP, art. 576). 
 
 Considera-se perempta a ação penal pública 
condicionada quando, após seu início, o MP deixa de 
promover o andamento do processo durante trinta dias 
seguidos? 
 
O instituto da suspensão condicional do processo 
configura exceção ao princípio da indisponibilidade da 
ação penal pública? 
 (art. 89 da Lei nº 9.099/1995) 
 
 Princípio da (in)divisibilidade 
Qual é o entendimento do STF? 
STF; HC nº 88.165/RJ; Rel. Min. Celso de Mello, Segunda 
Turma, Julgamento: 18/4/2006. 
 
 Princípio da intranscendência (5º, XLV, da 
CF/1988) 
 Espécies de ação penal pública 
 Ação penal pública incondicionada 
(art. 100 CP) 
• Titularidade 
• Peça 
• Prazo 
• Condição 
• Crimes (art. 100 do CP). No artigo, no capítulo 
(Art. 182 do CP), na Lei. 
Exemplos: arts. 121 a 128 do CP; 155, 157, 159, etc. 
 
 Qual é o tipo de ação penal nos crimes previstos 
no Estatuto do Idoso? 
 (art. 95 da Lei nº 10.741/2003) 
 
Qual é o tipo de ação penal nas contravenções penais? 
 art. 17 da Lei de Contravenções Penais (Decreto-Lei nº 
3.688, de 3 de outubro de 1941) 
 
E se a contravenção praticada for a de vias de fato? 
STF; HC nº 86.058/RJ; Rel. Min. Sepúlveda Pertence, 
Primeira Turma, Julgamento: 25/10/2005 X STJ HC 
136732 / MS; DJe 12/08/2011 
 
Que tipo de ação há nos crimes praticados em 
detrimento do patrimônio ou interesse da União, 
Estados e Municípios? 
Art. 24, parágrafo segundo do CPP. 
E se a vítima for o DF, a ação é pública 
incondicionada? STJ; HC 154051 / DF; 6ª Turma; DJe 
27/05/2013 
 
Que tipo de ações inicia a persecução nos crimes 
eleitorais? 
Art. 355 da Lei n 4.737/65 
 
Ação penal pública condicionada a representação 
 Titularidade 
 Na ação pública condicionada, o Estado delega 
ao ofendido o direito de ação? 
 Peça 
 A ação penal pública condicionada é iniciada por 
meio de representação do ofendido ou seu 
representante legal, ou requisição do Ministro da 
Justiça? 
Prazo 
 Condição 
 
 
• Qual é o prazo decadencial para a 
representação? 
 
• O prazo é material ou processual? 
 
A denúncia rejeitada pelo juiz por falta de 
representação faz coisa julgada formal ou 
material? 
 
Exemplos: 
 crime de perigo de contágio venéreo 
(art. 130, § 2º, do CP); 
Continua... 
Crime contra a honra praticado contra 
funcionário público no exercício de suas funções 
(art. 141, II, c/c 145, parágrafo único, do CP) – 
 Súmula nº 714 do STF. 
 
Se o funcionário público representar e o órgão 
ministerial, ao invés de ofertar a denúncia, 
promover o arquivamento, seria possível ao 
funcionário contratar advogado para promoção 
da ação privada? 
 
STF; AGRINQ nº 726/RJ; Rel. Min. Sepúlveda 
Pertence, Plenário, DJU 29/4/1994. 
 
Crime de ameaça (art. 147, parágrafo único, do CP); 
 
Crime de violação de correspondência (art. 151, 
§ 4º, do CP); 
 
Crime de furto de coisa comum (art. 156, § 1º, do 
CP); 
 
Crime de tomar refeição em restaurante, alojar-se 
em hotel ou utilizar-se de meio de transporte sem 
dispor de recursos para efetuar o pagamento 
(art. 176, parágrafo único, do CP); 
 
Crimes de lesões corporais leves e lesões corporais 
culposas (art. 88 da Lei nº 9.099/1995); 
 
Crimes contra o patrimônio cometidos contra cônjuge 
separado judicialmente, irmãos e tio ou sobrinho, com 
quem o agente coabita, quando não forem os crimes 
praticados com violência ou grave ameaça ou, ainda, que 
não praticados com violência ou grave ameaça ou que 
tenham como vítimas pessoas com idade igual ou 
superior a 60 anos (arts. 182 e 183 do CP); e 
 
 Crimes contra a liberdade sexual (art. 225 do Código 
Penal, com a redação dada pela Lei nº 12.015/2009), 
desde que a vítima não seja menor de 18 anos, pessoa 
vulnerável ou tenha o crime sido praticado com violência 
real. Súmula 608/STF 
 
• A expressão violência real da Súmula 608/STF 
alcança a denominada violência moral (grave 
ameaça com emprego de arma)? (STJ; REsp-
479.679/PR, Relator Ministro Felix Fischer, DJ 
de 15.9.03) 
 A falta de representação constitui-se em vício 
que inviabiliza o início do processo penal? 
 
 Suponha que a autoridade policial tome 
conhecimento da prática de crime de lesão corporal 
de natureza leve praticado dolosamente por José, 
imputável, contra Marcos, seu vizinho. A notícia foi 
apresentada por uma testemunha do fato, não tendo 
a vítima comparecido à delegacia de polícia. Nessa 
situação, a autoridade policial deverá aguardar a 
representação da vítima, sem a qual não poderá dar 
início à persecução penal? 
 Imagine que uma autoridade policial instaurouinquérito policial em face de crime que se apura 
mediante ação pública condicionada, tendo 
concluído o procedimento investigatório, 
encaminhando-o em seguida à apreciação do 
representante do Ministério Público. Ao compulsar 
o feito, o promotor de justiça constatou a falta de 
representação do ofendido. Nessa situação, 
o processo não pode ter início, pois a representação 
é condição específica de procedibilidade? 
 
Qual é a diferença entre condição específica de 
procedibilidade e de prosseguibilidade? 
 
 REPRESENTAÇÃO E LESÃO CORPORAL CONTRA A 
MULHER EM CASO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 
 
E se o crime for o de Lesão Corporal Leve? 
STF; ADI 4.424/DF 
 
Titularidade do direito de representação 
O direito de representação poderá ser exercido por 
procurador com poderes especiais, mediante 
declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do 
Ministério Público, ou à autoridade policial? 
 art. 39 do CPP 
 
 
 No caso de morte do ofendido ou quando 
declarado ausente por decisão judicial, o direito 
de representação passará ao cônjuge, 
aos ascendentes, descendentes ou irmãos? 
 (§ 1º do art. 24 do CPP) 
 
Trata-se de caso de substituição processual? 
Se um deles exerce o direito de representação, 
nada pode ser feito pelos demais? 
Art. 36 do CPP, por analogia com adaptações 
 
A contagem começa a fluir da data que uma das 
pessoas enumeradas no § 1º, art. 24, do CPP, vem a 
saber quem é o autor do fato? 
 
O rol contido no § 1º do art. 24 do CPP é taxativo? 
 Abrange o companheiro da vítima falecida (LIMA, 
2008, p. 242). 
 
 A representação poderá ser exercida por curador 
nomeado quando for menor o ofendido, e seus 
interesses estiverem em conflito com o de seus 
genitores/responsáveis? 
 Art. 33 do CPP 
 
O curador está obrigado a representar? 
• A companheira que vive em união estável 
com o ofendido possui legitimidade para 
oferecer queixa ou prosseguir na ação penal 
privada em curso, bem como oferecer 
representação, no caso de morte do ofendido 
ou de ter sido declarado ausente por decisão 
judicial? (DPU - Agente Administrativo - Cespe 
- 2010) 
 Prazo para a apresentação da 
representação (art. 38 do CPP) 
 
 Sendo a vítima menor de idade ou se, ainda que 
maior, não gozar de suas faculdades mentais em sua 
plenitude, a representação pode ser feita por seu 
representante legal? 
Súmula nº 594 do STF 
 
 E como fica a contagem do prazo decadencial em 
relação ao representante e representado? 
STF; Primeira Turma; RHC nº 49.052/GO; Rel. Min. 
Barros Monteiro, Julgamento: 14/9/1971. 
 
E se o ofendido for menor ou falecer e não tiver 
representante legal? 
O caso será de nomeação, pelo juiz, de curador 
especial? 
art. 33 do CPP 
 
Em se tratando de representação legal, é possível 
oferecer representação os tios, avós, irmãos, pais 
de criação, e pessoas que tenham a guarda do 
menor, mesmo que de fato? 
 
E se o menor for emancipado, poderá representar? 
 
 
 O prazo de decadência para o exercício do 
direito de representação deve ser suspenso pela 
instauração de inquérito policial? 
 
 Quando o ofendido for declarado ausente por 
decisão judicial, haverá caducidade do direito de 
representação? 
 
 O que ocorre nos crimes de ação penal 
pública condicionada à representação, quando, 
tendo a vítima ou seu representante legal oferecido 
a representação dentro do prazo decadencial, o 
órgão do Ministério apresena a denúncia após os 
seis meses fatais? 
 
 Forma da representação (§1º do art. 39 do 
CPP) 
Embora seja peça informal, a representação conterá 
todas as informações que possam servir à apuração 
do fato e da autoria? 
(§ 2º do art. 39 do CPP) 
 
 Se for apresentada por procurador, 
a procuração tem de conferir poderes especiais ao 
representante? 
 
Destinatário 
 
Não vinculação do representante do Ministério 
Público à representação (§ 5º do art. 39 do CPP) 
 
 O que ocorre se o promotor, mesmo 
recebendo a representação, ficar inerte, sem 
tomar quaisquer das providências? 
 
 Eficácia objetiva e subjetiva da 
representação 
 
 Possibilidade de retratação da 
representação (art. 25 do CPP) 
 
 No caso da ação penal pública condicionada à 
representação, é juridicamente possível que ocorra 
retratação da retratação? 
Em caso positivo, qual é o prazo? 
 
Retratação violência doméstica e familiar contra a 
mulher 
 
Pode haver retratação nos crimes que decorram de 
violência doméstica e familiar contra a mulher? 
Qual é o momento? 
Art. 16 da Lei nº 11.340/2006. 
 
Pode a retratação ser na AIJ? 
STF; HC 109176 / MG; 21-11-2011 
 Representação e inquérito policial 
 
 Em crime de ação penal pública 
condicionada à representação, pode ser 
instaurado inquérito por auto de prisão em 
flagrante ou portaria, sem a necessária 
representação da vítima? 
(§ 3º do art. 39 do CPP) 
 
 Pode o delegado de polícia prender o 
autor do crime em flagrante, mesmo sem a 
referida representação? 
 
 
A quem pode ser dirigida a representação? 
(§ 4º do art. 39 do CPP) 
 
O que deve ser feito quando, em autos ou papéis de 
que conhecerem, os juízes ou tribunais verificarem 
a existência de crime de ação pública? 
(art. 40 do CPP) 
 
Ação penal pública condicionada e Juizado 
Especial 
 
 No Juizado Especial Criminal, a composição 
civil, em ação penal pública condicionada, acarreta 
a extinção da punibilidade? 
 
 
 
 Ação penal pública condicionada à requisição do 
Ministro da Justiça 
 
Titular 
Peça 
Condição 
Ex: crime cometido por estrangeiro contra brasileiro 
fora do Brasil (art. 7º, § 3º, b, do CP) e crimes contra 
a honra do Presidente da República ou contra chefe 
de governo estrangeiro (art. 145, parágrafo único, 
do CP). 
 
 Qual é o prazo para o oferecimento da 
requisição? 
 
 Uma vez feita a requisição, pode o Ministro 
da Justiça se retratar da requisição apresentada? 
 
Há posições contra (José Frederico Marques, 
Hélio Tornagui, Fernando da Costa Tourinho 
Filho e Júlio Fabbrini Mirabete) e a favor da 
retratabilidade da requisição (Damásio 
Evangelista de Jesus, Fernando A. Pedroso e José 
Alberto Romeiro). 
 
 A requisição vincula o MP? 
 
Ação penal privada 
 
 Titularidade (art. 30 do CPP). Vontade do 
Estado 
 
De quem é a titularidade da ação? 
Vítima 
 
Representante legal. Amigo da vítima pode? 
 Mulher casada 
 
 O que ocorre se o ofendido for menor de 18 
anos, mentalmente enfermo ou retardado mental 
e não tiver representante legal, ou colidirem os 
interesses deste com os daquele? 
 art. 33 do CPP 
 Pode o menor apresentar 
independentemente de seu representante? 
 
 No caso de sucessor, a ordem é preferencial? 
 (arts. 31e 36 do CPP) 
 
 As pessoas jurídicas têm legitimidade para 
propor ação penal privada? 
(art. 37 do CPP) 
 
 
Hipótese de legitimação extraordinária 
 
 Instrumento ou Peça. Procurador com 
poderes especiais (art. 44 do CPP). Se o 
querelante assinar a queixa juntamente com seu 
advogado, dispensa-se procuração com poderes 
especiais? 
 
 Se não tiver dinheiro para contratar 
advogado? 
(art. 32 do CPP) 
Exemplos: 
arts. 138 a 145; 161, § 3º; 163, IV; 164; 179, 
parágrafo único; 184 c/c o 186, I; e 345, 
parágrafo único, todos do Código Penal. 
 
 
Prazo para o oferecimento da queixa 
(art. 38 do CPP). 
 
Referido prazo também tem incidência em relação 
aos sucessores do ofendido que vier a óbito ou for 
declarado ausente? 
Art. 31 do CPP. 
Em caso de crime continuado, o prazo da queixa é 
contado isoladamente em relação a cada delito? 
 
Se o crime forpermanente, o início do prazo é de 
quando a vítima toma conhecimento da autoria do 
fato, não importando a data da cessação da 
atividade delitiva? 
Mesmo que a queixa-crime tenha sido apresentada 
perante Juízo incompetente, o seu 
simples ajuizamento é suficiente para obstar a 
decadência, interrompendo o seu curso? (STJ, RHC 
25.611/RJ, 09.08.2011) 
 
 O prazo de decadência para o exercício do 
direito de queixa deve ser suspenso pela 
instauração de inquérito policial? 
 Autonomia do representante e do menor - 
art. 50, parágrafo único, do CPP 
 
Atuação do MP 
 Fiscal da Lei 
 Aditamento pelo Ministério Público - 
art. 45 do CPP. Há ação penal adesiva por parte 
do Ministério Público como no direito alemão? 
 Qual é o prazo para o aditamento? 
(art. 46, § 2º, do CPP) 
 Pode o Ministério público repudiar todos os 
tipos de queixa? (art. 29 do CPP) 
 
 Princípios que regem a ação penal privada 
(ODII) 
 Princípio da oportunidade ou conveniência 
 Princípio da disponibilidade 
 Princípio da indivisibilidade (art. 49, CPP) 
 
 
 Quem vela por tal princípio? 
art. 48 do CPP. Pode o Ministério Público incluir 
co-autor ou partícipe? 
 
 Princípio da intranscendência - art. 5º, 
XLV, da CF/1988 
Referido princípio tem aplicação à ação penal 
pública? 
 
 
 Espécies de ação penal privada 
 
Ação penal privada genérica (exclusivamente 
privada, comum, principal ou propriamente 
dita) 
 
Titularidade 
 O que ocorre em caso de morte ou 
ausência do ofendido? 
(art. 31 do CPP). 
 
 Ação penal privada personalíssima 
 
 Exemplo: crime de induzimento a erro 
essencial e ocultação de impedimento, previsto 
no art. 236 do Código Penal 
 
O trânsito em julgado da sentença é condição de 
procedibilidade da ação penal? 
 
A morte ou ausência da vítima é causa extintiva 
da punibilidade? 
 
 Ação privada subsidiária da pública 
(ou supletiva ou secundária) 
 
 
 O direito de ação penal privada subsidiária 
da publica está previsto na Constituição bem 
como no Código de Processo Penal? 
art. 5º, LIX, da CF/1988 e art. 29 do CPP 
 
 Prazo (art. 38 do CPP) 
 Quando o Ministério Público pede 
arquivamento da representação, cabe o 
ajuizamento de ação penal privada subsidiária 
da ação penal pública? 
 
 Poderes do Ministério Público - art. 29 do 
CPP 
 
 E, uma vez oferecida a queixa, 
a negligência do querelante causa a perempção? 
 
 Admite-se o perdão na ação penal privada 
subsidiária da pública? 
 
 
Institutos específicos de ação penal privada 
 
 Renúncia 
 Renúncia expressa ou tácita (art. 50 do 
CPP) 
 Fenômeno processual ou pré-processual? 
 
 O recebimento de indenização, de acordo com 
o Código Penal, não caracteriza renúncia tácita, 
diversamente do que ocorre nos delitos aos quais 
se aplique a Lei nº 9.099/1995 (Lei dos Juizados 
Especiais Criminais)? 
Art. 104, parágrafo único do CP. 
 
 
 A renúncia concedida a um dos autores se estende aos 
demais? 
 art. 49 do CPP 
 
A renúncia é ato unilateral ou bilateral? 
 
 A renúncia nos crimes de ação penal privada admite 
retratação? 
 
 Perdão 
 
 O perdão é fenômeno processual ou pré-
processual? 
 
 
 O perdão pode ser dado nos autos do 
processo e de forma extraprocessual? 
arts. 56 e 59 do CPP 
 
 O perdão judicial pode ser expresso ou 
tácito? 
(art. 57 e parágrafo único do art. 58 do CPP) 
 
 O perdão concedido a um dos querelados 
será aproveitado para todos? 
(art. 51 do CPP) 
 
 O perdão é ato unilateral ou bilateral? 
 
 O perdão produz efeitos ipso jure? 
 
 O fato de o perdão, para produzir seus 
efeitos, imprescindir da aceitação do réu, retira 
a potestatividade do direito de exercê-lo, por 
parte da vítima? 
 
 Prazo para aceitação do perdão - art. 58 do 
CPP 
 
 A lei processual penal exige que o advogado 
ou mesmo o procurador tenham poderes especiais 
para aceitar o perdão do ofendido? 
 art. 55 do CPP 
 
 Se o querelado for mentalmente enfermo e 
não tiver representante legal, a aceitação do perdão 
caberá ao curador especial? 
art. 53 do CPP 
 
 Cabe perdão pelo ofendido em caso de ação 
penal privada subsidiária da pública? 
 
O perdão pode ocorrer mesmo após proferida a 
sentença condenatória? 
(art. 106, § 2º, do Código Penal) 
 
 Perempção 
 Fenômeno processual ou pré-processual? 
 
 Quais são as hipóteses de perempção? 
art. 60 do CPP 
 
 A perempção é causa de extinção da 
punibilidade? 
 
 É admissível a perempção quando se tratar de 
ação penal privada subsidiária da pública? 
 
 Há se falar em perempção nas ações penais 
públicas? 
 
A perempção só pode ocorrer antes da sentença 
penal condenatória? 
• Sendo a ação penal de titularidade do 
Ministério Público, têm aplicação os institutos 
da renúncia, do perdão e da perempção? (STJ; 
RHC 18780 / SC; 5ª Turma; DJ 01/08/2006) 
• Aplica-se na ação penal privada o disposto no 
art. 20 do Código de Processo Civil, devendo o 
vencido arcar com o ônus da sucumbência? 
Art. 3º do Código de Processo Penal (STJ; REsp 
620177 / SP; 5ª Turma; DJ 29/11/2004) 
 AÇÃO CIVIL EX DELICTO 
 
 O art. 63 do CPP determina que, “transitada 
em julgado a sentença condenatória, poderão 
promover-lhe a execução, no juízo cível, para o 
efeito da reparação do dano, o ofendido, seu 
representante legal ou seus herdeiros.” 
 
 Parágrafo único - transitada em julgado a 
sentença condenatória, a execução poderá ser 
efetuada pelo valor mínimo fixado pelo juiz na 
sentença condenatória, para reparação dos danos 
causados pela infração, considerando os prejuízos 
sofridos pelo ofendido, sem prejuízo da liquidação 
para a apuração do dano efetivamente sofrido. 
 
 
A ação civil poderá ser proposta ainda nas 
seguintes hipóteses: 
 
1) quando, não obstante a sentença absolutória 
no juízo criminal, não tiver sido, 
categoricamente, reconhecida a inexistência 
material do fato; 
 
2) quando houver sido proferido despacho 
de arquivamento do inquérito ou das peças de 
informação; 
 
3) quando houver sido prolatada decisão que 
julgar extinta a punibilidade; 
 
 
4) quando houver sido prolatada sentença 
absolutória que decidir que o fato imputado não 
constitui crime (arts. 66 e 67 do CPP). 
 
 Faz coisa julgada no cível a sentença 
absolutória quando reconhecida categoricamente a 
inexistência material do fato, não podendo, nessa 
hipótese, ser proposta ação civil para o 
reconhecimento do fato objeto da sentença penal? 
 
 
 A prolação de sentença penal absolutória 
fundada na atipicidade do fato impede a apuração 
da responsabilidade civil do réu? 
 
 A absolvição por insuficiência de provas para 
a condenação impossibilita a propositura da ação 
civil de reparação de danos? 
 
 Faz coisa julgada no cível a sentença penal 
que reconhecer ter sido o ato praticado em estado 
de necessidade, em legítima defesa, em estrito 
cumprimento de dever legal ou no exercício regular 
de direito? 
art. 65 do CPP 
 
 O MP detém legitimidade para promover 
ação civil indenizatória ex delicto em favor de 
necessitado, se a sua intervenção decorre da 
inexistência de defensoria pública no Estado? 
 
Para que seja fixado na sentença o valor mínimo 
para reparação dos danos causados à vítima, com 
base no art. 387, inciso IV, do Código Penal, deve 
haver pedido formal nesse sentido pelo ofendido? 
 (STJ; EDcl no REsp 1286810 / RS; DJe 26/04/2013) 
 
A executoriedade da sentença penal condenatória 
(CPP, art. 63) ou seu aproveitamento em ação civil 
ex delicto(CPP, art. 64; CPC, arts. 110 e 265, IV) 
depende da definitividade da condenação? 
(CF, art. 5º, LVII) (STJ; REsp 678143 / MG; 4ª Turma; 
DJe 30/04/2013) 
REJEIÇÃO E RECEBIMENTO DA AÇÃO PENAL 
 
Requisitos da denúncia e da queixa (art. 395 do 
CPP) 
 Inépcia da ação penal (Art. 41 do CPP) 
 
 O não arrolamento de testemunhas torna a 
ação penal inepta? 
 
É possível a rejeição parcial de parte da 
denúncia? Paulo Rangel, Távora e Alencar 
 
 
 
• A denúncia deve primar pela concisão, 
limitando-se a apontar os fatos cometidos 
pelo autor, sem juízo de valoração? 
 
• Não é inepta “denuncia concisa, mas que 
descreve, adequadamente, o fato delituoso, 
permitindo o uso da ampla defesa” (STJ, RHC 
6.193/SP). 
Condições da ação penal 
 
 Possibilidade jurídica do pedido 
 
 Legitimidade das partes 
 
Legitimidade no pólo ativo 
 
Pessoa jurídica pode figurar no pólo ativo? 
 
 
Legitimidade no pólo passivo 
 
 Pessoa jurídica pode figurar no pólo 
passivo? 
 
“Para a validade da tramitação de feito criminal em que 
se apura o cometimento de delito ambiental, na peça 
exordial devem ser denunciados tanto a pessoa jurídica 
como a pessoa física (sistema ou teoria da dupla 
imputação). Isso porque a responsabilização penal da 
pessoa jurídica não pode ser desassociada da pessoa 
física – quem pratica a conduta com elemento 
subjetivo próprio”. (STJ; RMS 37293 / SP; 5a Turma, 
Ministra LAURITA VAZ, DJe 09/05/2013) 
Interesse de Agir 
Não há Interesse de agir quando ocorre (art. 107 
do CP): 
I – pela morte do agente (Certidão de óbito – 62 
do CPP); 
II – pela anistia, graça ou indulto; 
III – pela retroatividade de lei que não mais 
considera o fato como criminoso; 
IV – pela prescrição, decadência ou perempção; 
V – pela renúncia do direito de queixa ou pelo 
perdão aceito, nos crimes de ação privada; 
VI – pela retratação do agente, nos casos em 
que a lei a admite; e 
VII – pelo perdão judicial, nos casos previstos 
em lei. 
 
 
 
 
 
 
• Justa causa 
• Segundo o entendimento doutrinário 
dominante, a justa causa tanto pode referir-se 
a questões tipicamente processuais, como 
ausência de lastro probatório mínimo para a 
denúncia, quanto a questões pertinentes ao 
próprio mérito da ação penal, como a 
atipicidade manifesta? 
• Há confusão doutrinária e jurisprudencial sobre a 
conceituação da justa causa? 
 
• A verificação da existência de justa causa para a 
ação penal, vale dizer, da possibilidade jurídica do 
pedido, do interesse de agir e da legitimidade 
para agir, é feita a partir do que contido na peça 
inaugural, que não pode ser corrigida ou 
modificada pelo magistrado quando do seu 
recebimento (STJ; RHC 27628 / GO; 5ª Turma; DJe 
03/12/2012) 
 
• Condições objetivas específicas de 
procedibilidade (condições de 
perseguibilidade) 
 
 Pressupostos Processuais 
 
- Competência (princípio do juiz natural) 
 
- Ausência de suspeição e impedimento do 
magistrado (princípio da imparcialidade do 
processo acusatório) 
- Inexistência de Litispendência ou Coisa Julgada 
 
- Capacidade processual (capacidade de estar em 
juízo por si próprio ou por meio de 
representante) 
 
- Capacidade postulatória, devendo a parte a 
ajuizar a queixa ser habilitada na Ordem dos 
Advogados do Brasil ou ser representada por outro 
advogado 
 
 
Rejeição da Ação Penal 
Natureza jurídica 
Fundamentação 
Recurso cabível (58I, I) 
Há coisa julgada formal ou material na rejeição 
ou não recebimento da ação penal? 
O ajuizamento da ação penal pública fora do 
prazo impede o recebimento pelo magistrado? 
 
 
 
 
 
Recebimento da Ação Penal 
Natureza jurídica 
O despacho de recebimento tem conteúdo 
decisório? 
 STF; HC nº 72.286/PR; Rel. Min. Maurício 
Corrêa, Segunda Turma, Julgamento: 
28/11/1995 
 
 
 
O recebimento da ação penal tem que ser 
fundamentado? 
STF; HC nº 75.846/BA; Min. Maurício Corrêa, 
Segunda Turma, Julgamento: 25/11/1997, DJ 
20/2/1998 
 
Segundo o STJ, praticamente, o despacho seria o 
seguinte: partes legítimas, denúncia formal e 
materialmente idônea, inocorrência de extinção da 
punibilidade (STJ; RHC 5242 / SP; 6ª Turma; DJ 
24/06/1996). 
 
 
 Cabe recurso do recebimento da ação 
penal? 
 
O réu deve ser intimado para a apresentação de 
contrarrazões ao recurso? Súmula nº 707 do STF. 
 
 O provimento do recurso equivale a que? 
Súmula 709/STF 
 
 
 
 
 
 O magistrado pode sanar a ausência das 
condições a ação penal, dos pressupostos 
processuais e da inépcia da ação penal quando faz o 
juízo de admissibildiade para o recebimento ou 
rejeição da ação penal? (STJ; RHC 27628 / GO; 5ª 
Turma; DJe 03/12/2012) 
 
 Após o recebimento da ação penal, o juiz pode, 
em qualquer momento do processo, julgar extinta a 
punibilidade, podendo, ainda, determinar que se 
supra algum vício para o regular prosseguimento do 
feito? Art. 61 do CPP 
 
• É válida a decisão judicial que, ao receber a 
ação penal, altera a capitulação jurídica dos 
fatos dada pelo Ministério Público? (STJ; RHC 
27628 / GO; 5ª Turma; DJe 03/12/2012) 
O recebimento da ação penal tem o efeito de 
interromper a prescrição? 
art. 117, I, do Código Penal 
 
E se o recebimento da queixa-crime for feito por 
juízo incompetente e for considerado nulo, 
ainda assim o recebimento se constitui em 
marco interruptivo do prazo prescricional? 
Não. Na hipótese não se interrompe a 
prescrição. STJ; HC nº 88.210/RO; Min. 
Napoleão Nunes Maia Filho, 
Quinta Turma, DJe 28/10/2008 
 
 
Se o juiz receber a ação penal, determinará a 
citação do acusado para este apresentar a defesa 
preliminar escrita. Apresentada esta, o juiz pode 
absolver sumariamente o acusado, nos termos do 
art. 397 do CPP, quando verificar: 
 
I – a existência manifesta de causa excludente da 
ilicitude do fato; 
II – a existência manifesta de causa excludente da 
culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; 
III – que o fato narrado evidentemente não 
constitui crime; ou 
IV – extinta a punibilidade do agente. 
 
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