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Gerenciamento de Riscos Ambientais Aline Yendo Freitas Aula 7 Ao final da aula 7, você será capaz de: Entender a Metodologia de Análise Preliminar de Perigos e suas Etapas. Compreender a Metodologia da Técnica HAZOP e seus benefícios na Identificação de Riscos. Aprender construir uma Matriz de Risco e Planilhas APP e a Elaborar Planilha do Método HAZOP. 2 Conteúdo e objetivo da aula 2 Avaliação de Riscos Conceitos de risco têm um elemento em comum: A distinção entre: Realidade Possibilidade 3 A partir dessa afirmação, temos o compromisso de propor metodologias e análises de perigo, ainda não pensadas, para um melhor gerenciamento de riscos ambientais. E quais metodologias para estudos de riscos já existem? Como podem ser aplicadas no contexto dos riscos ambientais? 3 Metodologias e análises de perigo E quais metodologias para estudos de riscos já existem? Como podem ser aplicadas no contexto dos riscos ambientais? 4 Análise Preliminar de Perigos (APP, PHA ou APR) Indutiva, estruturada para identificação precoce de situações indesejadas, isto é, dos potenciais perigos, nas etapas de planejamento de projetos Órgãos ambientais CETESB e FEPAM para fazer parte do EIA/RIMA. 5 A Análise Preliminar de Perigos (APP), também conhecida como Preliminary Hazard Analysis (PHA), muitas vezes é chamada também de Análise Preliminar de Riscos (APR). Foi desenvolvida para o programa de segurança militar do Departamento de Defesa dos EUA. Contudo, a APP também pode ser usada em unidades que já estejam em operação, permitindo, nesse caso, a realização de uma revisão dos aspectos de segurança existentes. 5 Resultados e Controles Falhas intrínsecas de equipamentos, de instrumentos e de materiais. Erros humanos são estudados sob as ópticas de causa e efeito Categorias de severidade nas quais se enquadram. 6 Os resultados são apresentados em planilhas onde para cada perigo identificado são levantadas as possíveis causas, seus efeitos potenciais, as categorias de frequência e severidade, bem como as recomendações básicas de controle aplicáveis (preventivas ou corretivas). A APP pode ser usada apenas como uma etapa preliminar, seguida de outras ferramentas de análise em um mesmo estudo de riscos ambientais. 6 Equipe de Elaboração da APP Especialista em análise de riscos. Membro da gerência da planta. Engenheiro de projeto. Engenheiro ou técnico ligado à produção. Engenheiro de instrumentação. Técnico envolvido nas rotinas operacionais do setor avaliado. Secretário. 7 Equipe multidisciplinar,Equipe responsável pela elaboração da APP 7 Etapas da APP : Objetivos e escopo da análise. Realização da APP com o preenchimento da planilha com os dados levantados. Elaboração das estatísticas dos cenários identificados por categorias de risco. Análise dos resultados. 8 Definição dos objetivos ... Definição das fronteiras... Objetivos e escopo da análise. Fronteiras do processo (instalação). Coleta de informações sobre: a região, a instalação e os perigos envolvidos. Subdivisão do processo (instalação) em módulos. Realização da APP com o preenchimento da planilha com os dados levantados. Elaboração das estatísticas dos cenários identificados por categorias de risco, utilizando as tabelas de frequência e severidade. Análise dos resultados. 8 Análise Preliminar de Perigos Região Dadosdemográficos Dadosclimatológicos Instalação Premissasdo projeto Especificaçõestécnicas deprojeto Especificaçõesde equipamentos Layoutda instalação Descriçãodos principais sistemas de proteçãoesegurança Substâncias Propriedadesfísico-químicas Característicasde periculosidade(inflamabilidade, toxicidade etc.) 9 T Dados de Entrada – Análise Preliminar de Perigos 9 Modelo de planilha – Elaboração de uma APP Perigo Causa Efeito Categoria de severidade Observações e recomendações 10 Modelo de planilha – Apresentação final da APP ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS (APP) Companhia: Subsistema: Referência: Data: Perigo Causa Modo de detecção Efeito Frequência Severidade Risco Recomendações e observações Identificador do cenário 11 Mas como preencher esta última planilha com os resultados da APP? Planilha APP 1ª coluna (Perigo): eventos como a liberação de material perigoso. 2ª coluna (Causa): falhas intrínsecas de equipamentos quanto erros humanos e manutenção. 3ª coluna (Modo de detecção): instrumentação quanto através de percepção humana. 12 4ª coluna (Efeito): principais efeitos do acidente envolvendo substâncias perigosas. 5ª coluna (Categoria de frequência do cenário): frequência esperada de ocorrência. 6ª coluna (Categoria de severidade): indicação qualitativa, grau de severidade de consequências dos cenários identificados. 13 Planilha APP 7ª coluna (Categoria de risco): fornece uma indicação qualitativa do nível de risco. 8ª coluna (Medidas/observações): diminuir a frequência ou severidade do acidente. 9ª coluna (Identificador do cenário de acidente): número sequencial de identificação do cenário de acidente. 14 Planilha APP Categoria de frequência Denominação Descrição A Muito improvável Cenários que dependem de falhas múltiplas dos sistemas de proteção e/ou de danos físicos nos equipamentos e estruturas, portanto são extremamente improváveis de acontecerem duranteavida útil do processo/instalação. B Improvável Cenários que dependem de falhas múltiplasdosequipamentos e/ou erros humanos, mas sua ocorrência não é esperada dentro da vida útil do processo/instalação. C Ocasional Cenários que dependem de uma única falha(ou dos equipamentos, ou erros humanos). D Provável Cenários com pelo menos uma ocorrência esperada ao longo da vida útil do processo/instalação. E Frequente Cenários com várias ocorrências esperadas ao longo da vida útil do processo/instalação. Classificação das Categorias - APP 15 Classificação das Categorias de Severidade APP Categoria de severidade Denominação Descrição I Desprezível Nenhum dano ou danos não mensuráveis. II Marginal Danos irrelevantes ao meio ambienteeà comunidade externa. III Crítica Possíveis danos ao meio em razãodaliberação de substâncias químicas tóxicas ou inflamáveis. IV Catastrófica A liberação de substâncias perigosas que leva a morte ou lesões graves à população exposta e impactos ao meio ambiente com tempo de recuperação elevado. 16 Matriz de riscos MATRIZ DE RISCOS SEVERIDADE I II III IV FREQUÊNCIA E 3 4 5 5 D 2 3 4 5 C 1 2 3 4 B 1 1 2 3 A 1 1 1 2 LEGENDA Categorias de frequência A: muito improvável B: improvável C: ocasional D: provável E: frequente Categorias de severidade I: desprezível II: marginal III: crítica IV: catastrófica Categorias de risco 1: desprezível 2: menor 3: moderado 4: sério 5: crítico 17 O resultado final de uma avaliação ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS (APP) Causa Modo detecção Efeito Frequência Severidade Risco Recomendações e observações Identificador Vazamento no cilindro Não existe ainda Possíveis mortes D III 4 Instalarsistema de alarme; Minimizararmazenamento no local; Projetarsistema coletor de sobras. Cenário 1 18 O resultado final de um exemplo da avaliação do primeiro cenário 18 Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=bObQiv8VUI0 19 Técnica HAZOP É uma das técnicas mais realizadas na identificação de riscos. Identificar desvios. Identificar perigos potenciais e problemas de operabilidade. É capaz de identificar as mais sutis combinações que levam a eventos pouco esperados. 20 é uma técnica que realiza uma revisão da instalação para identificar perigos potenciais e problemas de operabilidade. Os perigos levantados são aqueles que podem gerar acidentes nas diferentes áreas de instalação e os problemas de operabilidade estão relacionados a anomalias ou a descontinuidade dos processos que afetam a qualidade de operação e/ou do produto. 20 Modelo de Planilha para a Elaboração de HAZOP Palavra-guia Parâmetro Desvio Causas Efeitos Observações e recomendações 21 Reuniões equipe pode ser composta de 5 a 7 membros Ressalta-se que uma equipe com um número maior de integrantes pode diminuir o rendimento dos estudos. 21 O líder da equipe HAZOP Desenvolvimento do estudo. Verificar os procedimentos operacionais e de segurança. Considerar perda da planta ou de equipamentos. Ponderar perdas de produção. Segurança pública. Impactos ambientais. 22 Equipe de Projeto HAZOP Engenheiro de projeto. Engenheiro de processo. Engenheiro de automação. Engenheiro eletricista. líder da equipe. Desenvolvimento do estudo. Averiguar a segurança do projeto. Verificar os procedimentos operacionais e de segurança. Melhorar a segurança de uma instalação existente. Certificar-se de que a instrumentação de segurança está reagindo da melhor forma possível. Constatar a segurança dos empregados. Considerar perda da planta ou de equipamentos. Ponderar perdas de produção. Segurança pública. Impactos ambientais. O líder da equipe deve ter experiência na condução de estudos de HAZOP 22 Palavras-guia em HAZOP Palavra-guia Significado Não Negação da intenção de projeto Menor Diminuição quantitativa Maior Aumento quantitativo Parte de Diminuição qualitativa Bom como Aumento qualitativo Reverso Oposto lógico da intenção de projeto Outro que Substituição completa 23 utilizadas 23 A Equipe procura Identificar Causas de cada desvio. Sistemas de proteção são avaliados. Escritas as respectivas recomendações. A técnica é então repetida. A principal vantagem dessa discussão é que ela estimula a criatividade e gera ideias. 24 Benefícios – Análise HAZOP Revisão sistemática e completa; Prognóstico de eventos. Avaliação das consequências dos erros operacionais. Melhoria da eficiência da planta. Melhor compreensão dos engenheiros e operadores. 25 Deficiências do HAZOP Pouco conhecimento dos procedimentos de aplicação. Inexperiência da equipe e do líder. Falha em se estabelecer um ambiente “seguro”. Medidas de proteção desnecessárias. Atualização deficiente dos P&Ids. Aplicação inadequada do HAZOP. Extensas sessões do HAZOP. 25 Gerenciamento de Riscos Ambientais Aline Yendo Freitas Atividade 7 Considere um processo que utilizará H2S líquido bombeado. O analista de APR só dispõe da informação de que este produto será usado no processo e nenhum outro detalhe do projeto. 27 Atividade da aula 7 O analista sabe que o H2S é tóxico e identifica sua liberação como um perigo. Estuda então as causas para esta liberação: 27 Apresentação dos Resultados da APP 28
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