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DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli CONSTITUCIONAL ORGANIZAÇÃO DO ESTADO COMPETÊNCIAS POLÍTICAS CONCENTRADAS NA UNIÃO Delegabilidade e Indelgabilidade Competência LEGISLATIVA é chamada de PRIVATIVA e pode ser DELEGADA aos Estados mediante LEI COMPLEMENTAR para que legisle em assuntos específicos. Competências ADMINISTRATIVA é chamada de EXCLUSIVAS e são INDELEGÁVEIS – arts. 21 e 22 CFRB/88. ***NÃO ESQUECE!!! consoante com consoante / vogal com vogal COMPETENCIA LEGISLATIVAS CONCORRENTES ENTRE UNIAO, ESTADOS E DF E OS RAMOS DO DIREITO. DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli REGRA DO QUINTO CONSTITUCIONAL A REGRA DO QUINTO CONSTITUCIONAL PREVISTA nos arts. 94, 111-A (TST),115 trt, determina que 20% das vagas dos julgadores do tribunal não devem ser ocupadas por juízes de carreiras (os quais ocupam 4/5 das vagas – metade com juízes promovidos por antiguidade e a outra metade com juízes promovidos por merecimento). Essa regra se aplica aos TJ’S, TRF’S, TRT’S e ao TST. A OAB isoladamente considerada tem direito a 1/10 das vagas e o MP mais 1/10 (juntos possuem 1/5); Devem indicar lista com 6 nomes ao tribunal (profissionais com 10 anos de experiência, notório saber e reputação ilibada) para o tribunal que reduzira a lista para 3 nomes e cabendo ao Chefe de Governo a livre escolha de um dos 3 nomes para ocupar o cargo. OBS.: A ESCOLHA É DISCRICIONÁRIA COMPETENCIA ORIGINÁRIA NO STF - ART. 102, CF/88 MANDADO DE SEGURANÇA E HD CONTRA: NÃO ESQUECE!!! PRESIDENTE DA REPUBLICA, PGR, STF, TCU e MESA DIRETORA DA CAMARA OU SENADO CONFLITOS INTRAFEDERATIVOS No termos art. 102, I, F, CRFB/88 – Conflitos entre União, Estados, bem como as respectivas entidades das (autarquia, fundação publica e Empresa Publica, Sociedade de Economia Mista). A regra não se aplica caso o litigio seja com município ou entidade municipal. CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA Natureza jurídica – órgão do poder judiciário não jurisdicional (art. 92, I, CF) Não se ajuíza ação no CNJ DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli Exerce controle financeiro, orçamentário, administrativo de eficiência e ético moral dos magistrados Fiscalização dos juízes e tribunais , exceto STF CNJ – NÃO E ÚNICO ORGAO E TEMOS CJF – CSJT Art. 102, I, “r”, CF/88 – STF JULGA ATO IMPUTAVEL AO CNJ COMPOSIÇÃO CNJ – COMPOSIÇÃO MISTA (HIBRIDA) 3/5 –9 DOS 15 – JUIZES DE CARREIRAS, 6 DOS 15 NÃO – 2 ADV 2 MP 2 CIDADAO POVO CNJ é presidido pelo PRESIDENTE DO SUPREMO NA SUA FALTA E O VICE-PRESIDENTE STF assume– QUE NÃO É CONSELHEIRO ATUANDO COMO CONSELHIERO CNJ E COMETE CRIME RESPONSABILIDADE É JULGADO PELO SENADO - ART 52, II, ATENÇÃO PRG e PRESIDENTE CONSELHO FEDERAL DA OAB, não são Conselheiros do CNJ, apenas fazem a indicação. MAS PODEM OFICIAR LIVREMENTE NO CNJ EM QUALQUER SEÇÃO E QUALQUER MOMENTO. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE ADI, ADC, ADO E ADPF ADI - GENERICA OU INTERVENTIVA (SOMENTE O PGR PODE COM AUTORIZAÇÃO DO SUPREMO QUE AUTORIZA O PRESIDENTE) LEGITIMADOS UNIVERSAIS E LEGITIMADOS ESPECIAIS NECESSÁRIO COMPROVAR PERTINENCIA TEMATICA MACETE: LEGITIMADOS – 3 CHEFES – 3 CASAS – COMPACOM PRESIDENTE REPUBLICA GOVERNADOR – COMPROVAR PERTINENECIA TEMÁTICA PROCURADOR GERAL DA REPUBLICA – PRG MESA DIRETORA SENADO DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli MESA DIRETORA CAMARA DE DEPUTADOS E DF MESA DOS PARLAMENTOS DO ESTADO OU CAMARA LEGISLATIVA DO DF COMPROVAR PERTINENCIA TEMÁTICA CONSELHO FEDERAL DA OAB PARTIDOS POLITICOS COM REPRESENTAÇÃO CONGRESSO NACIONAL **** (OU POR DEPUTADO OU SENADOR) CONFEDERAÇÃO DE SINDICAL OU ENTIDADE DE CLASSE DE AMBITO NACIONAL COMPROVAR PERTINENECIA TEMÁTICA *** NÃO A PERDA SUPERVENIENTE *****ATENÇÃO A MESA DO CONGRESSO NAOOOOOOOOOOO ADIN ESTADUAL – PODE SER PROPOSTA PELA MESA DA CAMARA MUNICIPAL NO TJ NÃO CABE NAS AÇÕES DE CONTROLE MACETE: DITRAR (DESISTENCIA – INTERVENÇÃO DE TERCEIROS (EXCEÇÃO AMICUS CURIE), RECURSO – AÇÃO RECISÓRIA) EXCEÇÃO NA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS – AMICUS CURIE – COLABORADOR ***RECURSO NÃO CABE COM EXCEÇÃO*** -EMBARGOS DE DECLARAÇÃO e AGRAVO INTERNO NO INDEFERIMENTO DE PETIÇÃO. QUORUM JULGAMENTO AÇOES DE CONTROLE 2/3 ABRIR CESSÃO 2/3 MAIORIA ABSOLUTA – DECIDIR ADI IMPROCEDENTE – ADC PROCEDENTE - INCONSTITUCIONAL ERGA OMNES – EX-TUNC - REGRA 2/3 PARA MODULAR EFEITOS DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli ADI – QUEM FALA PRIMEIRO? AGU 15 DIAS PRIMEIRO – PRG – 15DIAS NUNCA PODE VIR O PARECER DO PGR ANTES DO AGU, PORQUE SENAO SERÁ ANULADO. AÇAO DE CONTROLE QUE TEM CAUTELAR – ADC – 180 DIAS QUAL ÚNICA AÇÃO QUE PODE ATACAR ATO NORMATIVO MUNICIPAL ADPF LEI ANTERIOR A 88 SEMPRE ADPF APÓS 88 ADI (REGRA) E ADPF ( SE O PARAMETRO CRIADO ANTES DA EMENDA) DICAS DOS PROFESSORES CONSUMIDOR – RENATO PORTO ART. 49, CDC – DIREITO ARREPENDIMENTO O Consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou do serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer FORA DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL, especialmente por telefone ou a domicílio. Os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados. **IMPORTANTE LEMBRAR:** NAS VENDAS DE CATALOGO TAMBEM PODE SER APLICADA O DIREITO AO ARREPENDIMENTO DOS 7 DIAS. DIREITO PENAL – CLAUDIA SERPA ART. 225, PARAGRAFO ÚNICO – Não mais existe a regra da ação penal privada nos crimes sexuais. A regra agora passa a ser, nos termos do artigo 225, “caput”, CP, a ação penal pública condicionada à representação. Em nenhuma hipótese a ação será privada exclusiva, somente subsistindo, por força de norma constitucional e de regras ordinárias gerais a possibilidade de ação penal privada subsidiária da pública em casos de inércia do Ministério Público (artigo 5º, LIX, CF c/c artigo 100, § 3º, CP c/c artigo 29, CPP). Também estabelece o Parágrafo Único do artigo 225, CP, as exceções em que a ação penal será pública incondicionada. Isso ocorrerá quando: DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli a) A vítima for menor de 18 anos; b) A vítima for “pessoa vulnerável”. O primeiro caso é de fácil constatação e comprovação nos autos, satisfazendo-se com a prova da idade da vítima mediante juntada de documento hábil (v.g. Certidão de Nascimento). Já com relação à segunda hipótese, a lei faz referência ao termo indefinido “pessoa vulnerável”. Em outro trabalho foi abordado o problema da falta de uma definição legal segura da expressão em estudo, o que produz certa insegurança jurídica. [1] O conceito do que seja “pessoa vulnerável” deve ser inferido da análise conjunta dos dispositivos que compõem o Capítulo II, denominado “Dos crimes sexuais contra vulnerável”. Observando-se os dispositivos e especialmente o artigo 217 – A e seu § 1º, CP, chega- se à conclusão de que o termo “pessoa vulnerável” corresponde aos antigos casos de “presunção de violência” outrora previstos no revogado artigo 224, “a”, “b” e “c”, CP. Portanto, são “pessoas vulneráveis”: a) Os menores de 14 anos; b) Aqueles que por enfermidade ou deficiência mental não têm o necessário discernimento para a prática do ato sexual; c)A queles que, por qualquer outra causa (diversa da etária ou mental), não podem oferecer resistência. Deste caso são exemplos pessoas com incapacidades físicas de mobilidade e fala, embora maiores e mentalmente sãs; pessoasidosas fisicamente incapacitadas e dependentes de terceiros, embora mentalmente sadias etc. É de se observar que o caso dos menores de 14 anos gera certa redundância legal já que a lei já estabelece a exceção para todos os menores de 18 anos, obviamente abrangendo os menores de 14 anos. No entanto, isso não prejudica nem dificulta a interpretação e aplicação da legislação. Pode-se concluir, portanto, que a ação penal nos crimes sexuais previstos no Título VI (Dos crimes contra a Dignidade Sexual), Capítulos I e II (Dos crimes contra a Liberdade Sexual e Dos Crimes Sexuais contra Vulnerável), do Código Penal Brasileiro, será em regra pública condicionada e excepcionalmente pública incondicionada, somente quando a vítima for menor de 18 anos ou vulnerável. Jamais a ação penal será privada exclusiva, somente se admitindo, em excepcional caso de inércia do Ministério Público, a ação penal privada subsidiária. Fonte:http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6808 DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli DIREITO CIVIL – SANDRO AMARAL MULTIPARENTABILIDADE O voto do Min. Luiz Fux é firme no sentido do reconhecimento da pluriparentalidade, com um amplo estudo a partir do direito comparado. Em um dado momento, afirma: "Da mesma forma, nos tempos atuais, descabe pretender decidir entre a filiação afetiva e a biológica quando o melhor interesse do descendente é o reconhecimento jurídico de ambos os vínculos.(...) Por isso, é de rigor o reconhecimento da dupla parentalidade9". Essas situações de manutenção de dois pais ou duas mães já vinham sendo objeto de algumas decisões judiciais e estavam figurando com intensidade na doutrina. Há inclusive um enunciado do IBDFAM aprovado sobre o assunto: enunciado 9 – "A multiparentalidade gera efeitos jurídicos", do X Congresso Brasileiro de Direito de Família. O acolhimento da possibilidade dessa multiplicidade de vínculos familiares, exclusivamente pela via de uma decisão da nossa Corte Constitucional, coloca – mais uma vez – o STF na vanguarda do direito de família. A decisão do STF acolhe a equiparação dentre as modalidades de vínculos, o que merece elogios6. A manifestação do ministro relator, ao julgar o caso concreto que balizou a repercussão geral, não deixa dúvidas quanto a essa igualação: "Se o conceito de família não pode ser reduzido a modelos padronizados, nem é lícita a hierarquização entre as diversas formas de filiação, afigura-se necessário contemplar sob o âmbito jurídico todas as formas pelas quais a parentalidade pode se manifestar, a saber: (i) pela presunção decorrente do casamento ou outras hipóteses legais (como a fecundação artificial homóloga ou a inseminação artificial heteróloga – art. 1.597, III a V do CC de 2002); (ii) pela descendência biológica; ou (iii) pela afetividade."7 Com isso, resta consolidado o status da parentalidade socioafetiva como suficiente vínculo parental, categoria edificada pelo professor Guilherme de Oliveira, em Portugal, e, no Brasil, corroborada pelos professores João Baptista Vilella, Zeno Veloso, Luiz Edson Fachin e Paulo Lôbo, dentre outros. Esta equiparação prestigia o princípio da igualdade entre os filhos, previsto no art.227, parágrafo 6º, CF, e reiterado no art. 1.596 do CC e art. 20 do ECA, mostrando-se adequada e merecedora de elogios. GUARDA COMPARTILHADA A guarda compartilhada é considerada a situação ideal para quando mãe e pai de uma criança não vivem juntos. Desde o final de 2014 ela é considerada a divisão padrão em DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli casos de pai e mãe que não morem na mesma casa, a não ser que um dos dois não possa ou não queira ter a guarda. A lei define guarda compartilhada como "a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns". A lei é uma tentativa de garantir que mães e pais continuem a ser mães e pais, independentemente de haver ou não relacionamento conjugal. O objetivo é também que o filho saiba que pai e mãe têm o mesmo peso de responsabilidade na vida dele. Guarda compartilhada não precisa ser revezamento de casa Mesmo quando a guarda é compartilhada, a criança pode continuar morando em um só lugar. Isso é até recomendado, para que a criança não viva sendo transferida de uma casa para a outra. O que é igualmente dividido no regime de guarda compartilhada é a responsabilidade sobre a vida da criança, não o local de residência. Há uma frequência maior de visitas à casa do outro pai, e mais flexibilidade também, mas em geral a criança tem uma residência fixa. Quando há revezamento, o regime é denominado "convivência alternada". É quando a criança mora um período com o pai e outro com a mãe. Essa até é uma opção possível dentro da guarda compartilhada. Mas, na prática, pode ser difícil manter esse sistema alternado no longo prazo, até para as próprias referências da criança. Para Giselle Groeninga, psicanalista e doutora em Direito Civil pela Universidade de São Paulo, é um risco grande confundir guarda compartilhada com convivência alternada. "Não se deve colocar ênfase na divisão do tempo. O espírito da guarda compartilhada é a colaboração entre os pais", afirma. A maior convivência com ambos os lados é extremamente benéfica à criança, e isso é unanimidade entre os especialistas. Pela guarda compartilhada, a parte que não mora com a criança tem direito a finais de semana alternados, a buscar a criança na escola uma ou duas vezes na semana e até dormir com ela nesses dias. "A criança continua tendo uma casa em que vive, e outra que ela frequenta assiduamente. E isso é ótimo. Escuto muito no consultório que, quando a guarda é só de um, o filho vê o outro, normalmente o pai, apenas a cada 15 dias. E as crianças se queixam disso", conta a psicóloga paulista Olga Tessari. Guarda compartilhada não influencia a pensão alimentícia Nada muda em relação à pensão alimentícia (que, como se sabe, abrange mais do que os alimentos -- inclui escola e outras despesas da criança), mesmo com a guarda DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli compartilhada. "Os alimentos são proporcionais às despesas de cada um dos pais – de quem paga o que", explica a advogada Adriana Aranha Habner, presidente da FONTE: http://brasil.babycenter.com/a25011903/guarda-compartilhada-entenda-como- funciona#ixzz4cxssHpwY O CÔNJUGE: HERDEIRO OU MEEIRO? Gisele Martorelli* O novo Código Civil, que entrou em vigor em janeiro de 2003, incluiu, em seu artigo 1.829, o cônjuge sobrevivente como herdeiro necessário do outro, concorrendo, assim, com os descendentes, desde que não seja titular de meação. O legislador do novo Código teve a intenção de conferir condição de herdeiro apenas aos cônjuges (viúvos) que, por força do regime de bens adotado no casamento, não tenham direito à meação, o que ocorre quando o regime pactuado pelos nubentes é o da voluntária separação total de bens. Neste regime, o cônjuge não tem direito à meação, face a inexistência de patrimônio comum, uma vez que os bens, imóveis ou móveis, adquiridos antes ou na constância do casamento, não se comunicam, pois pertencem, exclusivamente, ao cônjuge que detenha o título aquisitivo de tais bens; por isso, ante a ausência de meação, o novo Código, para que o (a) viúvo(a) não ficasse em total desamparo, lhe conferiu direito de concorrer com os descendentes, em partes iguais, à herança deixada pelo(a) falecido(a). Tal não ocorre, porém, quando o regime da separação, ao invés de pactuado pelos nubentes, tenha sido imposto pela lei (regime de separação obrigatória, Código Civil, artigo 1.641). Quantoao casamento sob o regime da comunhão universal, não há exceção: o cônjuge, na sucessão legítima, jamais concorrerá à herança com os descendentes do outro, pois, por força do regime, já tem direito à metade de todos os bens do casal, não importando se tais bens foram adquiridos antes ou depois do casamento. Em relação ao casamento sob o regime da comunhão parcial, mister observar se, do acervo hereditário, há bens particulares deixados pelo(a) falecido(a). Sob o regime da comunhão parcial, o cônjuge sobrevivente terá direito à meação dos bens adquiridos de forma onerosa na constância do casamento, portanto não concorrerá à herança com os descendentes, no que tange a esses bens. Todavia, há casos em que, sob a égide do regime da comunhão parcial, o autor da herança deixa bens particulares: bens que foram adquiridos anteriormente ao casamento ou bens adquiridos por herança ou doação, assim como bens adquiridos com o produto da venda de tais bens particulares; esses bens não se comunicam, no regime da DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli comunhão parcial, razão pela qual, em relação a eles, não havendo (como não há) meação, o cônjuge herdará, concorrendo com os descendentes do cônjuge falecido. Este é o entendimento que se coaduna com a interpretação lógico-sistêmica da norma, a revelar, como ratio legis, o sentido normativo de contemplar o cônjuge com a condição de herdeiro em relação ao acervo sobre o qual não seja titular de meação. Contudo, quanto à abrangência do quinhão hereditário do cônjuge sobre o acervo patrimonial, em sede de regime de comunhão parcial, há controvérsias. Alguns articulistas, adotando uma interpretação extremamente literal da norma, entendem que o direito de herança do cônjuge alcançaria não só os bens particulares (sobre os quais não há meação), mas sim, a totalidade dos bens da herança. Alguns juízes têm adotado esse posicionamento, não havendo, ainda, jurisprudência a respeito. Necessário – diante da norma recém-introduzida, sobre a qual se assentam, ainda, significativas controvérsias – que as pessoas casadas, buscando prevenir litígios futuros no seio da família (sobretudo no conturbado momento em que se instaura a sucessão do ente falecido) procurem planejar, em vida, os rumos de sua sucessão, atentando para as peculiaridades de seu vínculo conjugal e respectivo regime de bens. *Advogada do escritório Martorelli Advogados PROCESSO CIVIL – GUERRA Tutela Provisória. O novo CPC modificou todo o sistema de tutela judicial fundada em cognição sumária. Isto é, a tutela antecipada e a tutela cautelar passaram a respeitar o mesmo regime legal, diferentemente do Código de 1973. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência: • Tutela de Urgência - será concedida quando forem demonstrados elementos que indiquem a probabilidade do direito, bem como o perigo na demora da prestação da tutela jurisdicional; • Tutela da Evidência - dispensa a demonstração do perigo da demora, nos seguintes casos: ficar caracterizado abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte; as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas mediante prova documental e houver tese firmada em demandas repetitivas ou em súmula vinculante; se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito; a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável. A tutela de urgência é subdivida em cautelar e antecipada, com ambas podendo ser concedidas em caráter antecedente ou incidental. A tutela de evidência só ocorre em caráter incidental. Resumo: Tutela Provisória: • Tutela de Urgência: 1. Tutela de Urgência Cautelar DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli 2. Tutela de Urgência Antecipada • Tutela de Evidência Com isso, a Tutela de Urgência e a de Evidência são espécies de Tutelas Provisórias. Por sua vez, a Tutela de Urgência subdivide-se em Tutela Cautelar e Antecipada, que serão estudadas linhas à frente. Quanto ao momento em que são requeridas, a tutela de urgência pode ser pleiteada em caráter antecedente ou incidente. Por sua vez, a tutela de evidência só pode ser requerida incidentalmente. É plenamente possível pleitear a tutela de urgência em caráter preparatório (antecedente) ou no curso de um processo que já esteja em andamento (incidente). A tutela de urgência antecipada assegura a efetividade do direito material. O autor deve demonstrar para o juiz que, além da urgência, o meu direito material estará em risco se eu obtiver a concessão da medida. O autor, ao receber a concessão da medida, precisará apenas de sua confirmação posteriormente, pois a tutela antecipada já o satisfaz (e garante o direito material). Ex: necessidade de urgente internação. A concessão da tutela de urgência antecipada garante o direito à internação. Já a tutela de urgência cautelar assegura o direito processual, pois está em risco a efetividade do processo futuro e não o direito material em si. A parte precisa demonstrar, além da emergência, que a efetividade do futuro processo estará em risco se eu obtiver a medida de imediato. Ex: autor que descobre que o réu está dilapidando o patrimônio para não pagar as dúvidas; deve apresentar uma tutela de urgência cautelar para indisponibilidade do patrimônio, com vistas a garantir o processo de cobrança da dívida. Se a urgência ocorra no curso de algum processo, o autor deve informar ao juízo a emergência surgida, pleiteando, em caráter incidente, a tutela cautelar. A tutela de evidência só ocorre em caráter incidente (no curso de um processo que já esteja em andamento), porque, pela sua própria natureza, a pretensão está relacionada com a antecipação da sentença. Até porque, desde o início do processo, a pretensão já foi elaborada com fins à obtenção de uma sentença de mérito e sem urgência. DIREITO AMBIENTAL – RODRIGO MESQUITA Licenciamento ambiental é um procedimento adotado pelo órgão ambiental para licenciar uma atividade considerada efetivamente ou potencialmente poluidora ou ainda que possa causar degradação ambiental. O licenciamento ambiental, portanto, licencia a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos. Após a regularização de todas as etapas do licenciamento ambiental o empreendimento recebe a licença ambiental. Antes de entrar com um processo no órgão ambiental para inicio do processo de licenciamento é preciso elaborar alguns estudos ambientais que são definidos baseados em regras qualificativas e quantitativas. Entre os estudos estão o Relatório Ambiental Simplificado, EAS, Relatório Ambiental Preliminar, o RAP, o Estudo de Impacto Ambiental, EIA, e finalmente o Relatório de Impacto Ambiental, RIMA. Um processo de licenciamento ambiental pode envolver um ou mais órgãos ambientais integrantes do SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente, podendo ser estes, simultaneamente, federais, estaduais e municipais, dependendo do objetivo estabelecido. DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli Para atividades, degradadoras do ambiente, pontuais, dentro de uma área licenciada ou não, é necessária a obtenção das respectivas Autorizações Ambientais. Quando um empreendimento objetiva também utilizar ou comercializar um recurso natural, além do licenciamento e ou autorização da atividade é necessária a obtenção da outorga de uso do recurso. A licença ambiental é simplesmente um conjunto de regras que o empreendimento deve seguir para funcionar plenamente. O órgão ambiental responsável determina as condições, restrições e medidas de controleambiental para a localização, instalação, ampliação e operação do empreendimento que utilizam recursos naturais. A licença ambiental é expedida pelo órgão público de três formas: a licença prévia ambiental, a licença de instalação e a licença de operação. DIREITO PROCESSO PENAL – MARCELO PRAZOS APELAÇÃO APELAÇÃO JUIZADOS (9099/95) CRIMINAL APELAÇÃO EM 10 DIAS JUNTAMENTE COM RAZÕES. 5 DIAS PARA INTERPOSIÇÃO 8 DIAS PARA APRESENTAR RAZOES PRERROGATIVAS DE FORO STF, STJ, TRF Atenção Caso alguém seja preso e a policia verificar o whatssap e encontrar algo que possa ser prova, essa não poderá ser usada, por ser uma prova ilícita. DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli DICAS PERISCOPE RESPONSABILIZAÇÃO TRIBUTARIA DOS ADMINISTRADORES DE PESSOAS JURIDICAS o fisco pode cobrar do administrador quando ele pratica gestão fraudulenta, dolo ou culpa art.135, iii , CTN EXCEÇÃO – SUMULA 430, STJ Não configura ato ilícito – quando a pessoa jurídica está apenas em um ato de mora, ou seja, não esta com os pagamentos em dia. 2- RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA TRESPASSE – VENDA DE FUNDO DE COMERCIO ADQUIRENTE RESPONDE DEPENDE DO COMPORTAMENTE DO ALIENANTE NOS PRIMEIROS 6 MESES A CONTAR DA VENDA: A) ALIENTE NÃO CONTINUAR A EXPLORAR ATIVIDADE EMPRESARIAL O ALIENANTE RESPONDERA INTEGRALMENTE. B) ALIENANTE CONTINUOU A EXPLORAR A ATIVIDADE EMPRESARIAL INDEPENDENTE EXPLORANDO ATIVIDADE O ADQUIRENTE TERÁ RESPONSABILIDADE SUBSIDIARIA. EXCEÇÃO - NÃO TERÁ RESPONSABILIDADE O ADQUIRENTE FOR PESSOA ESTRANHA E ADQUIRIU EM FALENCIA OU RECUPERAÇÃO JUDICIAL. 3) CAUSAS DE EXCLUSAO DO CREDITO TRIBUTÁRIO ANISTIA - DISPENSA DE PENALIDADE ISENÇÃO - DISPENSA ANTECIPADA DE OBRIGAÇÃO PRINCIPAL DE PAGAR TRIBUTO FUTURO E PODERA SER PARCIAL OU TOTAL DEVERÁ SER LEI ESPECIFICA – ART. 175, CTN 4) COMO SE CONCEDE ISENÇÕES DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli TODOS OS TRIBUTOS DEVERÁ SER FEITA POR LEI ESPECIFICA – LEI ORDINÁRIA – ART. 150, § 6, CF/88 ICMS – NÃO PODEM SER POR LEI - SOMENTE ATRAVÉS DE ACORDOS COLETIVOS – CONVENIOS DO CONFAZ - INTERNACIONAL – TRATADOS INTERNACIONAIS. 5) REVOGAÇÃO DE ISENÇÃO ISENÇÕES SÃO REVOGAVEIS E NÃO GERA DIREITOS ADQUIRIDOS EXECETO : AS ISENÇÕES CONCEDIDAS A PRAZO CERTO E SOB CONDIÇÃO, 6) CAUSAS DE SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CREDITO – ART. 151, CTN MACETE - MODERECOCOCPA Moratória Depósito do montante integral em dinheiro Reclamação e Recurso no processo administrativo Concessão de liminar em MS Concessão de Tutela Antecipada em ação ordinária Parcelamento 7) DOIS EFETOS PRINCIPAIS QUE DECORREM DA SUSPENSAO DO CREDITO - IMPEDIMENTO DA EXECUÇÃO FISCAL - OBTER CERTIDOES DE REGULARIDADE FICAL: A) NEGATIVAS DE DEBITOS B) POSITIVAS COM EFEITOS DE NEGATIVAS 8) RECURSOS NO PROCESSO ADMINISTRATIVO DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli SUMULA VINCULANTE 21, STF. PARA RECORRER NO PROCESSO ADMINISTRATIVO NÃO É OBRIGATÓRIA NENHUMA GARANTIA. 9) EFEITOS DO PARCELAMENTO CAUSA DE SUSPENSAO DO CREDITO IMPEDE A EXECUÇÃO INTERROMPE A PRESCRIÇÃO 10) CAUSAS DE EXTINÇÃO DO CREDITO TRIBUTÁRIO – ART. 156, CTN PAGAMENTO, DECADENCIA E 10ZÃO COMPENSAÇÃO TRANSAÇÃO REMISSÃO PRESCRIÇÃO 11) DECADENCIA TRIBUTARIA PERDA DO DIREITO POTESTATIVO SO DIREITO DE TRIBUTARIO NÃO FAZ O LANÇAMENTO EM 5 ANOS. EXTINÇÃO DO CREDITO DECADENCIA EM REGRA COMEÇA CORRER UM ANO APÓS EXERCICIO FINANCEIRO SEGUINTE (ART 173, I, CTN). EXECEÇÃO: E DE CINCO ANOS DO FATO GERADOR TRIBUTO LANÇADO POR HOMOLOGAÇÃO SONEGAÇÃO PARCIAL SEM DOLO, FRAUDE OU SIMULAÇÃO. 12) DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli 13) PRESCRIÇÃO NA EXECUÇÃO FISCAL INERCIA DE NÃO SE COBRAR JUDICIALMENTE - PRESCREVE EM 5 ANOS O DIREITO DA FAZENDA EXECUTAR,PERDENDO A PRETENSÃO. O PRAZO COMEÇA A CORRER DA CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA DO CRÉDITO. (ART. 174, CTN). O QUE INTERROMPE A PRESCRIÇÃO É O DESPACHO CITATÓRIO, MAS RETROAGE AO DIA DO AJUIZAMENTO. EXTINGUE O CRÉDITO TRIBUTÁRIO 14) PENHORA DO BEM DE FAMILIA NA EXECUÇÃO FISCAL - REGRA QUE BEM E FAMILIA É IMPENHORÁVEL – LEI 8009/90 – ART. 3º, IV EXCEÇÃO: EXECUÇÃO FISCAL ESTÁ SE COBRANDO DIVIDA LIGADA AO BEM IMOVEL (TAXA, IMPOSTOS, CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA), MESMO SENDO BEM DE FAMILIA PODERA SER PENHORADO. 2015 – FOI REVOGADO PELA LEI COMPLEMENTAR 150/2015. ART. 3º, I – QUANDO EMPREGADOR DESCONTAVA OU NÃO O INSS E NÃO REPARASSAVA, SONEGAVA O PAGAMENTO DE DIREITOS PREVIDENCIARIOS, E PODERIA SER PENHORADO BEM DE FAMILIA... MAS NÃO PODE MAIS. 15) FRAUDE A EXECUÇÃO FISCAL (ART. 185, CTN) A fraude a execução ocorre quando o contribuinte esta escrito em dívida ativa e após escrito alienou os bens, para ficar insolvente terá configurada a FRAUDE. - já esteja escrito em divida ativa (tempo) - alienar os bens, Insolvência ou agrava insolvência (patrimônio) Atenção: deve estar insolvente, PORQUE SE VENDER BENS E MESMO ASSIM ESSE VALOR NÃO DILAPIDA O PATRIMONIO. Presunção absoluta. DICAS PB – ULTIMO ROUND – 31/03/2017 Por @ana_pazeli CONSEQUENCIA DA FRAUDE – é causa de ineficácia em relação à FAZENDA. Pode a Fazendo penhorar o BEM. Não é caso de anulabilidade ou nulidade. 16) TRIBUTAÇÃO DE MENORES INCAPAZES CAPACIDADE TRIBUTARIA INDEPENDE DA CAPACIDADE CIVIL ART 126, I, CTN SE O MENOR NÃO TIVER BENS, PODERA SE INSOLVENTE O MENOS SOLIDARIAMENTE TRIBUTAR OS PAIS, MAS NÃO SE LIBERAM OS MENORES. ART. 134, I, CTN. 17) PRINCIPIO DA INOPONIBILIDADE DAS CONVENÇOES PARTICULARES A FAZENDA PUBLICA, (ART. 123, CTN) - As convenções feitas entre os particulares não é oponível ao fisco. - Se convencionarem que um pagara algum tributo que o outro tem responsabilidade, isso não faz com que ele deixe de pagar a dívida perante o fisco. Guarda compartilhada não precisa ser revezamento de casa Guarda compartilhada não influencia a pensão alimentícia
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