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Postagem - Dir Civil II - Semana 7

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Aluna: Edilene Araújo dos Santos – 3º Período Direito – Manhã – Unidade Menezes Cortes 
DIREITO CIVIL II - MODALIDADES DE OBRIGAÇÕES V - Semana 7
CASO CONCRETO 1 
Quatro amigos fazem planos para passar as férias de 20 dias num resort paradisíaco localizado numa praia particular no Caribe, mas como nenhum dos quatro tem dinheiro suficiente para tornar o sonho realiadade, resolvem fazer um empréstimo como o Dr. Eugenio, famoso empresário local. Assim, lá se vão Antonio, Bruno, Carlos e Daniel passear, depois de os quatro terem assinado a nota promissória de 40 mil reais a favor de Dr. Eugenio, que irá vencer em 90 dias. Findo este prazo e preocupado em honrar o compromisso, Antonio procura Dr. Eugenio e salda a totalidade da dívida. Pergunta-se: 
a) Como a dívida foi assumida pelos quatro amigos, pode o credor aceitar o pagamento total realizado somente por um dos devedores? Sim, art. 275º 
A obrigação é solidária como indicado pela pergunta feita na letra B. Neste caso, qualquer um dos devedores poderia ser cobrado pela dívida toda, e da mesma forma, qualquer um destes devedores pode se antecipar e efetuar o pagamento integral, o que é ótima para o credor, a quem interessa receber. Art. 264.
b) Antonio poderá cobrar dos amigos co-devedores a cota de cada um deles exigindo a mesma solidariedade existente em relação à dívida com o Dr. Eugenio? Não, conf, art. 283 Antonio poderá exigir a quota do codevedores divindo-se igualmente por todos a quota do inadimplente se houver. 
Na relação interna, entre os devedores não há solidariedade já que ela não se presume. Isso significa que o devedor que pagou tudo pode exigir dos demais o reembolso do que gastou, mas só pode cobrar de cada um a sua cota. Art. 283 e Art. 265
CASO CONCRETO 2 
Quando souberam da dífícil situação financeira de Haroldinho, seus melhores amigos Ricardo e Carlito resolveram juntar uma grana e emprestaram 10 mil reais a Haroldinho optando por uma obrigação solidária ativa. Na data aprazada Haroldinho procurou Carlito e devolveu a ele o dinheiro emprestado sem que Ricardo tomasse conhecimento de nada e sem sua autorização para que fosse Carlito a receber o pagamento. Até porque Ricardo e Haroldinho sabem que Carlito nunca foi muito responsável quando o negócio é dinheiro Ocorre que Carlito sumiu com todo o dinheiro. Duas semanas depois, Ricardo procura Haroldinho exigindo que ele pague sua cota-parte da dívida, alegando ter sido lesando por Carlito e que a dívida era contra os dois e por isso deveria obrigatoriamente ter sido paga aos dois e não a um só. Após a leitura do caso acima, responda: 
a) Ricardo está com razão? Porquê? 
Não. Pois o crédito é solidário e qualquer um dos credores pode recebê-lo todo. Art. 264, 267.
b) Ricardo pode cobrar Haroldinho por ter pago a Carlito toda a dívida sabendo de sua irresponsabilidade nos negócios? 
Não, porque sendo um crédito solidário o devedor pode pagar tudo a um devedor só, e a escolha a qual dos credores se efetuará o pagamento é do devedor, a princípio, art. 268.
c) Imagine que Haroldinho não pagou o empréstimo e Ricardo o está executando judicialmente, poderia Haroldinho ainda pagar tudo a Carlito? Não mais, art. 268. Se o devedor não tivesse pago e o Ricardo tivesse ingressado na justiça, ocorreria a prevenção judicial e o devedor só ppoderia pagar ao devedor prevento. 
d) Por que a solidariedade ativa é rara ? 
Por que gera um incoveniente os credores dependem da boa-fé um dos outros.
QUESTÃO OBJETIVA 
No Direito das Obrigações:
(A) a solidariedade, de acordo com a lei, nunca será presumida, pois dependerá exclusivamente da vontade das partes. 
(B) se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for divisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores. 
(C) enquanto o julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais, o favorável, como regra geral, aproveita-lhes. Art. 274
(D) o credor não pode renunciar à solidariedade em favor de um ou de alguns dos devedores, em razão do princípio da indivisibilidade da obrigação solidária. Art. 282
(E) impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente, mais perdas e danos. Art. 279

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