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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL Profª Lorena Saavedra Siqueira Graduada em Enfermagem pela UEPA Pós-graduada em Enfermagem Obstétrica pela UFPA Professora de Enfermagem Obstétrica, Ginecológica e Neonatal Supervisora de estágios de Enfermagem da UNAMA REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 REPRESENTA A ÚNICA OPORTUNIDADE PARA AS MULHERES SEREM ATENDIDAS EM CONSULTA MÉDICA PRÉ - NATAL PAÍSES “POBRES” DE ASSISTÊNCIA MÉDICA REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; NEME, 2000 DEFINIÇÃO Atendimento multidisciplinar que objetiva alcançar e manter a integridade das condições de saúde materna e fetal, cujos resultados devem ser avaliados a longo prazo, com a formação de pessoas física e intelectualmente úteis à comunidade e produtivas para o país. 3 REGULAMENTAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL Baseado na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem, do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, o qual regulamenta a Lei nº 7.498, e da resolução COFEN nº 271/2002 que a reafirma, diz: “ O pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente acompanhado pela enfermeira (MS, Brasília 2000).” Importância do pré-natal Pré-natal inadequado é espelho dos altos índices de morbimortalidade. 90% das causas de morte materna diretas são evitáveis no pré-natal 10% morrem de causas indiretas. OBJETIVOS ORIENTAR HÁBITOS DE VIDA: - Dieta, atividade física e sexual, vestuário, tabagismo,alcoolismo, drogas ilícitas, etc ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA: - Resolver problemas e conflitos PREPARO PARA O PARTO e NOÇÕES DE PUERICULTURA DIAGNÓSTICO e TRATAMENTO DE DOENÇAS PRÉ-EXISTENTES PROFILAXIA, DIAGNÓSTICO e TRATAMENTO DAS DOENÇAS GRAVÍDICAS REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 6 O principal objetivo da atenção pré-natal e puerperal é acolher a mulher desde o início da gravidez, assegurando, no fim da gestação, o nascimento de uma criança saudável e a garantia do bem-estar materno e neonatal (BRASIL, 2006). A assistência ao pré-natal é o primeiro passo para o parto e nascimento humanizados. Adesão ao pré-natal Qualidade de assistência prestada pelo serviços Profissionais de saúde CONSULTAS 9 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 INTERVALO ENTRE AS CONSULTAS ATÉ A 32a SEMANA: MENSAIS 32a a 35a SEMANA: QUINZENAIS 36a a 42a SEMANA: SEMANAIS QUEIXA PRINCIPAL/EXAME OBSTÉTRICO/CONDUTAS/ORIENTAÇÕES 10 Importância da consulta pré-natal Realizar a escuta da gestante e conhecê-la Avaliação de exames Exame físico e obstétrico 1ª consulta Acolhimento e escuta da mulher Confirmação de diagnóstico; Identificação e classificação de riscos; Preenchimento das fichas do pré-natal e carteira da gestante. Confirmação do diagnóstico BHCG Ultrassonografia REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 1a CONSULTA - ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO: - Idade - Grupo Racial - Naturalidade - Procedência/Endereço atual DADOS SÓCIO- ECONÔMICOS: - Grau de instrução - Profissão/ocupação - Situação conjugal - Número e idade de dependentes - Renda familiar per capita - Condições da moradia tipo, no cômodos - Condições de saneamento água, esgoto, coleta de lixo 14 14 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 1a CONSULTA - ANAMNESE MOTIVO DA CONSULTA: - Queixa principal ANTECEDENTES FAMILIARES: - Hipertensão - Diabetes - Doenças congênitas - Gemelaridade - Câncer de mama - Hanseníase - Tuberculose e outros contatos familiares 15 15 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 1a CONSULTA - ANAMNESE ANTECEDENTES PESSOAIS: - Hipertensão - Diabetes - Cardiopatias - Doenças renais crônicas - Anemia - Transfusões de sangue - Doenças neuropsíquicas - Viroses (rubéola/herpes) - Cirurgias - Alergias - Hanseníase - Tuberculose SEXUALIDADE: - Idade da 1a relação - Libido - Orgasmo - Dispareunia - Prática sexual na gestação atual e em anteriores - Número de parceiros/Coito protegido 16 16 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 1a CONSULTA - ANAMNESE ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: - Ciclos menstruais duração, intervalo e quantidade - Uso de métodos contraceptivos - Quais - Tempo de uso - Motivo do abandono - Infertilidade e esterilidade (tratamento) - DSTs tratamentos, incluindo o parceiro - Cirurgias ginecológicas - Mamas alteração, tratamento - Data do último exame colpocitológico 17 17 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 1a CONSULTA - ANAMNESE ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS: - Número de gestações incluir aborto, ectópica, mola hidatiforme - Número de partos domiciliares, hospitalares, espontâneos, fórceps, cesárea (indicação) - Número de abortos espontâneos, provocados, complicados por infecções, curetagens - Número de filhos vivos - Idade na primeira gestação - Intervalo entre as gestações (meses) - Número de recém-nascidos - Pré-termo (< 37 semanas) - Pós-termo ( 42 semanas) - Número de recém-nascidos de baixo peso (<2.500g) e com mais de 4.000g 18 18 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 1a CONSULTA - ANAMNESE ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS: - Mortes neonatais precoces até 7 dias (no e motivo) - Mortes neonatais tardias 7 - 28 dias (no e motivo) - Natimortos (idade gestacional) - Recém-nascidos com icterícia neonatal, transfusão, hipoglicemia, exosangüíneotransfusão - Intercorrências ou complicações em gestações anteriores - Complicações puerperais - Aleitamentos anteriores duração,motivo do desmame - Intervalo entre a última gestação e a atual 19 19 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 1a CONSULTA - ANAMNESE GESTAÇÃO ATUAL: - Data da última menstruação (DUM) - Data provável do parto (DPP) - Data da percepção dos primeiro movimentos fetais - Sinais e sintomas - Medicações - Gestação desejada ou não - Hábitos fumo (quantidade/dia), álcool, drogas ilícitas - Ocupação esforço físico intenso, exposição a agentes químicos e físicos, estresse 20 20 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 EXAME FÍSICO GERAL: - Peso e avaliação do estado nutricional - Medida e estatura - Freqüência cardíaca - Temperatura axilar - Pressão arterial - Inspeção de pele e mucosas - Palpação da tireóide - Ausculta cardiopulmonar - Abdome - Palpação de gânglios inguinais - Membros superiores e inferiores - Pesquisa de edema face, tronco e membros 21 21 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 EXAME OBSTÉTRICO - PESO calcular o ganho do peso - anotar no gráfico e avaliar estado nutricional - PRESSÃO ARTERIAL - PELE E MUCOSAS - MAMAS - PALPAÇÃO OBSTÉTRICA E ALTURA UTERINA - ANOTAR NO GRÁFICO - ASCULTA BATIMENTO CARDIOFETAL - PESQUISA DE EDEMA 22 22 Preenchimento das fichas do pré-natal e carteira da gestante Prontuário Cadastro no Sisprenatal Ficha perinatal Caderneta da gestante Ficha de avaliação de risco gestacional Prontuário sisprenatal Para que seja possível o monitoramento da atenção pré-natal e puerperal, de forma organizada e estruturada, foi disponibilizado pelo DATASUS um sistema informatizado, SISPRENATAL – Sistema de Informação sobre o Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento – de uso obrigatório nas unidades de saúde e que possibilita a avaliação da atenção a partir do acompanhamento de cada gestante. Ficha perinatal Caderneta da gestante Solicitação de exames Exames complementares – Hemograma completo – Tipagem sanguínea – VDRL – Glicemia em jejum – Urina rotina – Anti-HIV – Sorologia para hepatite B (HBsAg) – Anti HCV – Citomegalovirus –Toxoplasmose –Rubéola –Urocultura –Chlamydia – Colpocitologia oncótica – Bacterioscopia da secreção vaginal – Eletroforese de hemoglobina: quando houver suspeita clínica de anemia falciforme – Ultra-sonografia obstétrica – Coombs indireto Solicitação de exames Prescrição de medicamentos Ácido fólico 5mg Sulfato ferroso 300 mg Imunização Dt : 0, 2 e 6 meses DTPA : 20ª semana Influenza Hepatite B: 0,1 e 6 meses PADRONIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS E CONDUTAS 33 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 PADRONIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS E CONDUTAS 1. Cálculo da Idade Gestacional 2. Cálculo da Data Provável do Parto 3. Peso 4. Pressão Arterial 5. Edema 6. Altura Uterina & Acompanhamento do Crescimento Fetal 7. Batimento Cardiofetal 8. Movimentação Fetal 9. Exames Complementares de Rotina 10. Vacinação 11. Nutrição 12. Orientações: Vestuário/Esportes/ Viagens 13. Queixas mais Freqüentes na Gestação e Condutas 34 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 PESO - Até o final da gestação: 6 a 16 Kg IDADE GESTACIONAL GANHO PONDERAL(g) Até 10 semanas Até 20 semanas Até 30 semanas Até 40 semanas 650 4.000 8.500 12.500 - 9.000g:- Feto - Líqüido amniótico - Placenta - Mama - Útero - Volume sangüíneo - 3.500g: mãe (reserva lactação) 35 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 PESO E IDADE GESTACIONAL NORMAL: O valor do aumento do peso estiver entre o percentil 25 e o 90 36 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 PESO E IDADE GESTACIONAL ACHADOS CONDUTAS - Ponto entre as 2 curvas - Seguir calendário habitual - Explicar que o peso está adequado para a idade gestacional - Dar orientação alimentar 37 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 PESO E IDADE GESTACIONAL ACHADOS CONDUTAS - Ponto abaixo da curva do p 25 Gestante de risco. Peso insuficiente para a idade gestacional. Investigar: - História alimentar - Hiperêmese gravídica - Infecções - Parasitoses - Anemias - Doenças debilitantes Remarcar consulta médica em intervalo menor que o fixado em calendário habitual 38 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 PESO E IDADE GESTACIONAL ACHADOS CONDUTAS - Ponto acima da curva do p 90 Gestante de risco. Peso superior ao aceito para idade gestacional. Investigar: - Obesidade - Polidrâmnio - Macrossomia fetal - Edema - Prenhez múltipla Remarcar consulta médica em intervalo menor que o fixado em calendário habitual O ganho durante toda a gestação não deve ultrapassar a faixa de 16 Kg 39 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 PESO E IDADE GESTACIONAL ACHADOS CONDUTAS - Traçado com inclinação ascendente entre as curvas Bom estado nutricional (ganho de peso adequado): - Seguir calendário habitual - Orientação alimentar para que a gestante mantenha dentro da faixa de normalidade 40 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 PRESSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTAÇÃO AUMENTO: 30 mmHg NA PRESSÃO SISTÓLICA e/ou 15 mmHg PRESSÃO NA DIASTÓLICA PRESSÃO: 140 X 90 mmHg 41 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 PRESSÃO ARTERIAL NÍVEIS DE PA CONHECIDOS E NORMAIS ANTES DA GESTAÇÃO NÍVEIS DE PA DESCONHECIDOS ANTES DA GESTAÇÃO - Manutenção dos mesmos níveis ou - Elevação da pressão sistólica < 30 mmHg e < 15 mmHg da diastólica - PA 140 x 90 mmHg NÍVEIS TENSIONAIS NORMAIS MANTER CALENDÁRIO HABITUAL DE CONSULTA 42 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 PRESSÃO ARTERIAL NÍVEIS DE PA CONHECIDOS E NORMAIS ANTES DA GESTAÇÃO NÍVEIS DE PA DESCONHECIDOS ANTES DA GESTAÇÃO - PA 140 x 90 mmHg - Elevação da pressão sistólica 30 mmHg e 15 mmHg da diastólica PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO - SHEG - HIPERTENSÃO ARTERIAL ANTES DA GRAVIDEZ 43 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 EDEMA - AUSENTE - Acompanhar a gestação - TORNOZELO, SEM HIPERTENSÃO OU - AUMENTO SÚBITO DE PESO - Postural - Final do dia - Tipo de calçado - MEMBROS INFERIORES, COM HIPERTENSÃO OU - AUMENTO DE PESO - Aumentar repouso em DL - Avaliada pelo médico - Hipertensão alto risco - GENERALIZADO OU MANIFESTA AO ACORDAR ACOMPANHADO OU NÃO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL - Pré-eclâmpsia ou outra situação patológica ALTO RISCO ACHADOS CONDUTA 44 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 ALTURA UTERINA E ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO FETAL ALTURA UTERINA MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000 EXTREMIDADE DA FITA FIXADA NA MARGEM SUPERIOR DO PUBE COM UMA MÃO. DESLIZAR A FITA ENTRE OS DEDOS INDICADOR E MÉDIO DA OUTRA MÃO, ATÉ ALCANÇAR O FUNDO DO ÚTERO COM A MARGEM CUBITAL DA MÃO (CLAP) 45 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 ALTURA UTERINA E ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO FETAL LIMTES DA NORMALIDADE: percentil 10 e 90 46 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 ALTURA UTERINA E ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO FETAL ACHADOS CONDUTAS - Ponto entre as 2 curvas - Seguir calendário de atendimento de rotina 47 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 ALTURA UTERINA E ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO FETAL ACHADOS CONDUTAS - Acima da curva superior - Erro de data da idade gestacional - Avaliar a possibilidade de: - Polidrâmnio - Macrossomia fetal - Gemelaridade - Mola hidatiforme - Obesidade Dúvida retorno em 15 dias para reavaliação e se possível, encaminhar para serviço de alto risco 48 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 ALTURA UTERINA E ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO FETAL ACHADOS CONDUTAS - Abaixo da curva inferior - Erro de data da idade gestacional - Avaliar a possibilidade de: - Feto morto - Oligodrâmnio - Retardo de crescimento intra-uterino Dúvida retorno em 15 dias para reavaliação e se possível, encaminhar para serviço de alto risco 49 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 ALTURA UTERINA E ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO FETAL ACHADOS CONDUTAS - Evoluindo entre as curvas superiores e inferiores - Seguir calendário básico de consultas 50 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 BATIMENTO CARDIOFETAL (BCF) ULTRASSOM: ESTETOSCÓPIO DE PINARD: - A partir de 16 a 20 semanas de gestação - A partir de 10 semanas de gestação SONAR DOPPLER: - A partir de 7 a 8 semanas de gestação MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000 ESTETOSCÓPIO DE PINARD SONAR DOPPLER 51 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 BATIMENTO CARDIOFETAL (BCF) - Normal 110 a 160 bpm - Ausculta antes e após: - Contração uterina - Movimentação fetal - Estímulo mecânico sobre o útero AUMENTO TRANSITÓRIO DA FCF - SINAL DE BOA VITALIDADE NÃO ALTERAÇÃO DA FCF - SINAL DE ALERTA 52 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 MOVIMENTAÇÃO FETAL MULTÍPARAS: 16a a 18a semana PRIMIGESTAS: 18a - 20a semana PERCEPÇÃO MOVIMENTOS FETAIS 53 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 MOVIMENTAÇÃO FETAL REGISTRO DIÁRIO DA MOVIMENTAÇÃO FETAL METODOLOGIA GESTANTE EM REPOUSO DECÚBITO LATERAL ESQUERDO CONTAGEM DOS MOVIMENTOS FETAIS: INTERVALOS DE 1 HORA DE DURAÇÃO, DISTRIBUÍDOS PELOS 3 PERÍODOS DO DIA ALARME: < 10 MOVIMENTOS EM 12 HORAS ÓBITO FETAL IMINENTE: - DIMINUIÇÃO ABRUPTA OU - PARADA DE MOVIMENTAÇÃO FETAL 54 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA GRUPO SANGÜÍNEO E FATOR Rh MÃE Rh (-) / PAI Rh (+) POSITIVO DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL COOMBS INDIRETO QUALITATIVO NEGATIVO REPETIR: 28a, 32a E 36a SEMANAS DE GESTAÇÃO 15 DIAS ANTES DO PARTO COOMBS INDIRETO QUANTITATIVO 1:18 55 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 HEMOGRAMA 11g/dl < 11g/dl - 8g/dl < 8g/dl AUSÊNCIA ANEMIA SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO A PARTIR 20a SEMANA Sulfato ferroso: 1 drágea (300mg)/dia 30 min antes refeição ANEMIA LEVE A MODERADA ANEMIA GRAVE PRÉ-NATAL - ALTO RISCO (ETIOLOGIA/CONDUTA) - PROCTOPARASITOLÓGICO - SULFATO FERROSO (VO) 3 DRÁGEAS/DIA - REPETIR EXAME EM 30 OU 60 DIAS: Hb manter tratamento até Hb chegar a 11 g/dl, após, iniciar dose de manutenção (1 drágea/dia) e repetir Hb no 3o trimestre Hb ou estacionária pré-natal alto risco EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA 56 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 GLICEMIA DE JEJUM - TRIMESTRAL - NORMAL 90 mg% - ALTERADO OU GRUPO DE RISCO teste oral de tolerância à glicose EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA 57 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 TESTE ANTI-HIV ANTI-HIV: POSITIVO AZT: - 14a SEMANA DE GESTAÇÃO - TRABALHO DE PARTO - PARTO - RECÉM-NASCIDO EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA 59 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 SOROLOGIA PARA LUES VDRL POSITIVO VDRL NEGATIVO REPETIR TRIMESTRALMENTE SÍFILIS 1a (< 1 ANO) SÍFILIS RECENTE (ATÉ 1 ANO) SÍFILIS TARDIA ( 1 ANO OU DESCONHECIDA) Penicilina Benzatina - 2.400.000 UI (1.200.000 UI em cada nádega) Penicilina Benzatina - 4.800.000 UI (2.4000.000 UI/semana -1.200.000 UI em cada nádega) Penicilina Benzatina - 7.200.000 UI (2.4000.000 UI/semana -1.200.000 UI em cada nádega) TRATAR O PARCEIRO EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA 60 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 SOROLOGIA PARA HEPATITE - Hepatite C anti-HCV - Hepatite B HBsAg e anti-HBc 1 dos dois + solicitar anti-Hbe (replicação viral) - solicitar vacina para o RN até 12 horas pós-parto EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA 61 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 SOROLOGIA PARA TOXOPLASMOSE IgG (+) / IgM (-) IMUNE IgG (-) / IgM (-) SUSCETÍVEL IgG (-) / IgM (+) INFECÇÃO AGUDA IgG (+) / IgM (+) INFECÇÃO RECENTE OU AGUDA PROFILAXIA EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA 62 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 SOROLOGIA PARA RUBÉOLA IDEAL FAZER SOROLOGIA PRÉ-CONCEPÇÃO VACINA 3 MESES ANTES DA GESTAÇÃO IgG NEGATIVA EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA 63 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 CITOLOGIA ONCÓTICA (PAPANICOLAOU) EXAME ANUAL EXAME A CADA 3 ANOS DOIS EXAMES ANUAIS SEGUIDOS APRESENTAREM RESULTADO NEGATIVO PARA DISPLASIA OU NEOPLASIA EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA 64 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 URINA TIPO I - RESULTADOS: SOLICITAR TRIMESTRALMENTE PROTEINÚRIA: Traços repetir em 15 dias Traços + hipertensão e/ou edema pré- natal alto risco Maciça pré-natal alto risco PIÚRIA OU BACTERIÚRIA: Urocultura com antibiograma HEMATÚRIA: + Piúria urocultura Isolada excluir sangramento genital Consulta especializada CILINDRÚRIA: Pré-natal de alto risco EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA 65 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 PROCTOPARASITOLÓGICO A PARTIR DA 20a SEMANA SE NECESSÁRIO TERAPIA EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA 66 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 ULTRASSOM - Entre a 11ª e 13ª semana: - Idade gestacional - Medir a translucência nucal (identificar fetos com risco de aneuploidias) - Entre a 20ª e 24ª semana: - Avaliar o crescimento fetal - Análise morfológica do feto - Entre a 34ª e 37ª semana: - Avaliar o crescimento fetal - Morfologia fetal (algumas malformações se manifestam em fases posteriores da gestação (microcefalia, rins policísticos, atresias intestinais baixas.) EXAMES COMPLEMENTARES DE ROTINA 67 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 VACINAÇÃO - Tuberculose (BCG) não usar, exceto se contágio for muito importante - Hepatite B pode ser administrada durante a gestação - Gripe imunodeprimidas - RUBÉOLA CONTRA-INDICAÇÃO ABSOLUTA - Ideal: vacina 3 meses antes da gestação - Febre amarela após o 1o trimestre (área endêmica: qualquer fase da gestação) 68 QUEIXAS MAIS FREQÜENTES E CONDUTAS 69 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 QUEIXAS MAIS FREQÜENTES E CONDUTAS NÁUSEAS E VÔMITOS - Explicar que são sintomas comuns no início da gestação - ORIENTAR: Dieta fracionada (6 refeições leves/dia) Evitar frituras, gorduras, alimentos com odores fortes, líqüidos durante as refeições (usar nos intervalos) Ingerir alimentos sólidos pela manhã (antes de levantar) Consulta médica necessidade de uso de medicamentos Pré-natal de alto risco vômitos freqüentes 70 70 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 PIROSE - ORIENTAR: Dieta fracionada (6 refeições leves/dia) Ingerir leite frio Evitar frituras, café, chá preto, mates, doces, álcool, fumo Em alguns casos, à critério médico antiácidos QUEIXAS MAIS FREQÜENTES E CONDUTAS 71 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL II SIALORRÉIA - ORIENTAR: Dieta igual à para náuseas e vômitos Deglutir saliva e tomar líqüidos em abundância QUEIXAS MAIS FREQÜENTES E CONDUTAS 72 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 FRAQUEZAS E DESMAIOS - ORIENTAR: Não fazer mudanças bruscas de posição e evitar a inatividade Dieta fracionada Chá ou café com açúcar, como estimulantes Melhora a sensação de desmaio e fraqueza: - Sentar com a cabeça abaixada ou deitar-se em decúbito lateral, respirando profundamente QUEIXAS MAIS FREQÜENTES E CONDUTAS 73 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 DOR ABDOMINAL, CÓLICAS, FLATULÊNCIAS E OBSTIPAÇÃO INTESTINAL - Excluir contrações uterinas - Flacidez da parede abdominal: Uso de cinta (não a elástica) e exercícios - Flatulência ou Obstipação: Dieta rica em resíduos frutas cítricas, verduras, mamão, ameixa e cereais integrais Aumentar a ingesta de líqüidos Evitar alimentos de alta fermentação repolho, couve, ovo,feijão, leite e açúcar Caminhadas - Se necessário: Dimeticona (gases) Supositório de glicerina (obstipação) Hioscina (2/dia - cólica) Proctoparisotológico QUEIXAS MAIS FREQÜENTES E CONDUTAS 74 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 HEMORRÓIDAS - Dieta para evitar obstipação - Se necessário, supositório de glicerina - Não usar papel higiênico áspero (molhar) - Higiene perianal com água e sabão neutro, após defecar - Banhos de vapor ou compressas mornas - Reavaliar se necessita cirurgia dor ou sangramento anal persistente QUEIXAS MAIS FREQÜENTES E CONDUTAS 75 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 LEUCORRÉIA - Explicar que existe aumento do fluxo vaginal na gestação - Tratamento: Secreções de cor amarelada ou esverdeada Odor fétido Prurido QUEIXAS MAIS FREQÜENTES E CONDUTAS 76 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 QUEIXAS URINÁRIAS - Explicar que existe aumento do número de micções no início e no final da gestação (aumento útero e compressão da bexiga) - Solicitar URINA TIPO I e UROCULTURA em caso de disúria ou hematúria, com ou sem febre QUEIXAS MAIS FREQÜENTES E CONDUTAS 77 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 FALTA DE AR / DIFICULDADE PARA RESPIRAR - Ocorrem devido ao aumento do útero - Orientar para decúbito lateral - Ouvir sobre as angustias - Descartar doenças pulmonares e/ou cardíacas QUEIXAS MAIS FREQÜENTES E CONDUTAS 78 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 DOR NAS MAMAS - Descartar patologias mamárias - Recomendar o uso constante de sutiã QUEIXAS MAIS FREQÜENTES E CONDUTAS 79 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 CEFALÉIA - Descartar: - Patologias neurológicas - DHEG - Hipertensão arterial sistêmica QUEIXAS MAIS FREQÜENTES E CONDUTAS 80 REZENDE, 1998; FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000 VARIZES - ORIENTAR: Repousar 20 minutos várias vezes ao dia, com as pernas elevadas Não usar roupas justas e, se possível usar meia-calça elástica para gestante QUEIXAS MAIS FREQÜENTES E CONDUTAS 81 Atendimento nutricional Orientações Orientações Exercícios físicos Orientações Atividade sexual Obrigada...
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