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Centro de Ciências Sociais e Educação Universidade do Estado do Pará Campus-XI Docente: Sérvulo Augusto Disciplina: Sociologia Resumo: Educar para a Vida ou para o Trabalho? São Miguel do Guamá 2017 Introdução: A educação é uma ferramenta utilizada para promover e consolidar conhecimento admitindo suas congruências fazendo uma relação em que estas adversidades devem ser organizadas para que assim consolidem entendimento e compreensão que possam servir em favor dos homens, de suas atitudes e ações seja em escala subjetiva ou objetiva. A Saber, Sobre O Agir Educacional Do “Ser”: A educação garante vida emancipada? A educação é como uma fração do modo de vida do ser humano, porque ela está presente nos diferentes caracteres que constituem a existência, ação e fatores da vivencia dos indivíduos. Educar para a vida ou para o trabalho, é uma vertente de um processo que cabe aos seres desenvolver e isto se dá em escala maior ou menor, sendo assim, a educação passou por diversas transformações no decorrer de seu desenvolvimento a partir de ações e métodos de intervenção e reformulação. Por conseguinte, a partir de uma digressão sintetizada é possível notar que desde a sua consolidação ainda na Grécia antiga, a educação do ser humano vem sendo modelada com normas, métodos e ideologias diversas. Dentro desta perspectiva de promover e consolidar o saber entende-se que na realidade para algumas pessoas trata-se na verdade de um pesadelo pela falta do amor ao conhecimento essencial o que os priva de ser feliz; prevalecendo assim uma cisão à prudência adquirindo por finalidade as necessidades que permeiam a pratica e a inserção das mentes em uma diretriz de competitividade. Constituindo assim, uma ruptura com os caracteres associativos virtuosos e de correlação com os demais indivíduos e com o mundo, descomprometendo o homem animal político de suas ações em comunidade essencial para a boa vivencia e afastando-o de uma conquista da felicidade. Portanto, é certo que a educação carece de fatores como comunicação, atribuições culturais e desenvolvimento políticos, éticos e sociais. Neste sentido, contudo este bem que é a educação tem como principal caos a ignorância isso se caracteriza na sociedade contemporânea pela má formação dos indivíduos no sentido de que as relações sócias e interpessoais voltadas para um ideal organizador em um sistema educativo que tem como objetivo formar cidadãos aptos a um mercado de trabalho causa com isto a exuberância de uma crença não realista e fanática que causa insurreição no âmbito social e que só pode ser destituída por meios revolucionários que permitam ao homem esclarecimento boa vontade e virtude honrosa, pois, e correto que “todos criam as coisas que temem (...)”. (Os Vingadores – A Era de Ultron, 2015). Formas de Apresentação do Conhecer Humano: Em escala atual de formulações e reformulações de conceitos e conhecimentos certas palavras e funções ganharam características divergentes e conotações, estranhas e negativas como, por exemplo: “educação” e “trabalho”, tal como, “educador” e “pedagogo”. Pois bem, em certos lugares é comum ver jovens falando sobre como se sentem reféns da educação e expondo a ideia de trabalho como algo libertador, ou seja, há um risco para si educar na sociedade contemporânea que perpassa pelas ações e métodos tomados por professores que em certos casos agem de forma equivocada desenvolvendo ferramentas de cerceamento intelectual caracterizando a função notória de meros disseminadores pedagógicos que não estão preocupados em cultivar a racionalidade crítica dos indivíduos demonstrando que “a ignorância trás o caos não o conhecimento (...)”. (Filme – Lucy, 2014). Em contra partida a isto, os educadores transformam vidas e norteiam pessoas a trilhar um caminho benevolente quando os auxiliam com seus conhecimentos acertando ao estimular os saberes dos indivíduos demonstrando que são aptos e que tem em si o “dom” de transmitir e buscar o saber, ou seja, deixam claros que os homens que bebem de uma boa educação não voltada para prazeres, e individualidades mostram que os indivíduos devem nascer para constituir vidas, não para matar outras. A Transição Educacional: Nesta, transição educacional ocorreram às práticas norteadoras do conhecimento, ainda na antiguidade as práxis educacionais tinham um caráter virtuoso, algo equivalente às capacidades instituídas nos homens quando estes se despiam da ignorância acerca das coisas e que podiam melhorar tanto o corpo, quanto o espírito onde as condutas de tais indivíduos tendem a serem reflexos de distinção de dever denotando um exemplo a ser seguido, ou seja, um ideal de assentimento à honradez e o que disso se dissociar não dignifica homem algum. Pois bem, que decair no modo antigo grego de ver, é não alcançar tais façanhas que eram possíveis através dos seus princípios formativos onde a educação é um processo de formação consciente do ser, dos indivíduos acerca dos fenômenos e do mundo onde estes tais homens habitam e coexistem. Individualismo e Subjetivismo: O individualismo em si é algo que causa afastamento dos homens e de suas relações em sociedade isto pode acarretar problemas onde alguns indivíduos preferem ensinar primeiro ao invés de promover libertação a seus iguais, pois a praticidade buscada pendia para um lado onde as relações envolveriam a partir daí a busca através de experimentações individualistas solidificaram-se, ou seja, o conhecimento por meio de outrem deve ser refutado para que se instaurem conhecimentos adversos assim à subjetividade era um caminho para que o homem difundisse o seu saber e se relacionasse com o mundo conquistando uma maior providencia no mesmo quebrando o dogmatismo e a doxa que os influenciam criticando e investigando de onde surgiram tais bases para que assim ocorressem reformulações nos moldes predispostos a estes seres. Sendo assim, é notório que foi necessária uma disciplinarização em busca de entendimento e não apenas da percepção, das coisas, dos fenômenos, mas buscar suas causas. Educação e suas Contribuições: O fracasso não é o contrário do sucesso, mas sim parte do sucesso. Ou seja, como bem disse o poeta Mario Quintana “é preciso libertar primeiro e ensinar depois”. Sendo assim as práticas, atitudes e ações que os homens tendem a realizar são marcadores de desenvolvimento de conhecimento e deve ser norteado para o bem estar de si e dos seus iguais, então aprender e ensinar trata-se da troca de conhecimentos e factualmente os indivíduos o fazem naturalmente. No entanto, há uma grande parcela da sociedade que promove o aprendizado de coisas e ações mal vistas e improprias para um bom convívio social, e isto afeta a questão educacional seja na família, na escola ou na comunidade onde estão inseridos estes sujeitos, por conseguinte buscar solidificar relações de solidariedade, focando nas responsabilidades e interesses dos jovens é uma boa alternativa que a sociedade contemporânea tem para melhorar os seus processos de aprendizado e transmissão de saberes. Considerações Finais: Em suma, é concreto que a socialização dos seres com aspectos educacionais qualitativos é eficiente para promover a transição de conhecimentos e também para desenvolver as questões acerca da ética, moral, politica, relações interpessoais e sociais as quais todos os indivíduos estarão sujeitos durante a sua vida. E que através de uma boa formação o homem podedesenvolver ações interessantes e instigantes nos seus projetos pessoais e em comunidade. Referências Bibliográficas: Adir, José Lins Machado, Educar para a Vida ou para o Trabalho. Professor de Filosofia da UNOPA-EAD, 2015. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 12 ed. São Paulo; Editora Ática, 2001. ARANHA, M. L. A e MARTINS, M.H. P. Filosofando. Introdução à Filosofia. São Paulo: Ed. Moderna, 2007. GUIZZO, João. Introdução à Sociologia. São Paulo: Companhia Ed. Nacional, 2009. MARTINS, Carlos Brandão. O que é sociologia? 38 ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. (Coleção Primeiros Passos, n. 57). Strang, Bernadete de Lourdes Steisky, S897f, Fundamentos do Processo Educativo no Contexto Histórico – Filosófico/Bernadete de Lourdes Steisky Strang, Marcia Bastos de Almeida – Londrina: UNOPAR, 2014. p.200. Vida e Trabalho: o Risco de Educar - Volume I; coleção: Juventude e Educação e Trabalho - Itinerário para Educadores; Neófita Oliveira e Giorgio Capitanio, organizadores; Belo Horizonte: AVSI, 2008. Yazbek, André Constantino. 10 Lições sobre Foucault / André Constantino Yazbek. 4. Ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. Site - http://www.avsi.org/wp-content/uploads/2011/09/VidaETrabalho.pdf. Acessado em 10/03/2017 as 10:00 am.
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